Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais

Rolagem

O membro 'Wesker' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D6' : 4

Todo o tempo do trabalho anterior na Scotland Yard, Carrie já havia lidado com inúmeras cenas de crime, que talvez fossem até um pouco mais chocantes do que a cena que os peritos encontrariam no final daquele interrogatório. Mas.. de fato, não havia entrado em contato com a morte assim, tão próxima, o sujeito que havia interrogado há pouco explodia em pedacinhos, e muito destes pedacinhos estavam agora grudados em seu cabelo.

Aos poucos Carrie recobrava sua consciência, acordando a tempo de ver Cristofer tomando sua pulsação. Adam limpando o sangue que estava em seu rosto.

- Eu... - ela queria dizer que, apesar dos ferimentos, estava bem, mas as palavras simplesmente não saíram.

O sangue ensopava os fios que eram de um tom de ruivo levemente dourado, tornando-os, bem... vermelho-sangue.

O cheiro de ferrugem misturado a outras coisas que... bem, era melhor não mencionar.

Antes que terminasse de responder qualquer um que perguntasse se ela estava bem, Carrie se levantava, correndo, um tanto quanto cambaleante, até o banheiro mais próximo. Devolvendo o que quer que tivesse sido seu café da manhã, já que ela não se lembrava.

O choque era tanto que mal conseguia sentir dor nos ferimentos causados pelo vidro. Ela ficou ali no banheiro da delegacia, por um tempo. Enfiou a cabeça debaixo de uma das torneiras.

Mas a verdade é que a cena que presenciara iria atormentar seus pesadelos por um bom tempo.

Carrie olhava para a sala de interrogatório e observava a "dança" feita por Christopher e Kassady no interrogatório. Era quase como se fosse uma coreografia intelectual. Ao seu lado, Adam falava sobre alguma coisa relacionada ao padrão de ação que identificava ali...
Ela sentia que algo estava errado, mas ao mesmo tempo se sentia parte daquilo tudo. Na verdade, ela ainda estava atordoada pelo "passeio" nas memórias daquele homem tão perturbador.

CUIDADO!!!

A voz de Adam ao fundo é totalmente abafada pela explosão.
Ou seriam explosões?
O vidro, o sangue, as visceras... Tudo toca a pele de Carrie e ela sente a tudo de uma forma que jamais sentiu antes....
Em frações de segundos ela vê uma criança ruiva andando de bicicleta ao lado do pai; ela sente o cheiro de cozido; o carinho de uma mãe; o primeiro beijo de uma namorada; o gosto de um café; o impacto dos socos dados em alguém; o medo; o frio; o nada....

Ela abre os olhos com Adam em cima dela perguntando se está tudo bem. Ele limpa seu rosto com um lenço. Em seguida, chegam Christopher e O'Reilly. Enquanto o policial local tenta direcionar o auxílio que chega correndo pelas escadas, seu companheiro de Scotland Yard se aproxima e toca seu pulso para verificar como ela está.

Mais uma visão, desta vez rápida, sobre Christopher.. Ela já não conseguia controlar o que estava acontecendo com seu corpo e mente.

Um paramédico se aproxima e afasta os dois consultores dela e começa os procedimentos de socorro. Ao tocá-la, a imagem de uma aliança aparece em sua mente. Ele pede a ela que não durma, que se mantenha acordada, mas há tanta coisa ali, tantos sentimentos, tantas histórias e tantas emoções que era muito difícil manter-se acordada.

*****

Enquanto Carrie era socorrida, Adam e Christopher falam com os policiais sobre a suspeita de uma segunda explosão. Rapidamente, dois dos policiais se apressam a emitir um alerta prioritário. Mais dois paramédicos se aproximam deles e pedem que eles fiquem parados um pouco para uma avaliação.

O'Reilly se aproxima ainda atônito e diz para os dois:

Ele.. Esse merda quase nos matou!

Nota do narrador: Pessoal, nessa rodada vocês poderão interagir e dar o encerramento da cena. Na próxima rodada vocês estarão no tópico da missão principal. Renata, sua personagem precisará fazer um teste de resistência (1d6 - tirando mais de 2) para saber se ao final do turno você desmaiará. Se o resultados for 1 ou 2, você pode escrever seu turno normalmente e encerrar com o desmaio dela.

Adam ainda evitava olhar para a sala de interrogatório, felizmente sua mente não ficava morbidamente se lembrando do cenário por um simples motivo...ao invés de olhar para lá ele olhava com grande preocupação para a senhoria Simmons.

Ele.. Esse merda quase nos matou!

Essa era a ideia O'Reilly...se bem que ele esperava matar algum chefe, ainda temos que descobrir o que ele usou para fazer isso e onde pode ter conseguido.

Adam andava de um lado para o outro parecendo pensativo mas na verdade pouca coisa que fizesse sentido passava por sua mente.

Quanto tempo até termos notícias da Lanchonete?

O raciocinio rapido do investigador ainda tentava achar uma saida mais lógica, uma explicação ciêntifica para o que deveria ter acontecido.

Contudo, com sua companheira tendo desmaiado e o fato de...Quase terem morrido, tornava as coisas mais lentas.

- Alguma peça esta faltando...Espero não termos desperdiçado a chance de entende-la.

Sorria para o paramédico enquanto aguardava. O estado de Carrie era duvidoso.

O que aconteceria na lanchonete era duvidoso.

Tudo que podiam fazer era aguardar por maiores notícias.