Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
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Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
A viagem tinha sido relativamente tranquila e Carrie mais uma vez se via pensando no quanto esse trabalho com os Consultores havia lhe feito circular mais do que gostaria... Estar nas cenas durante os eventos era algo que ela não estava tão acostumada, mas que por conta de seu "segundo emprego" estava se tornando algo não tão fora de seu escopo.
O fato do último convite de Jean envolver um trabalho interno a deixara animada, porém a missão em si pareceu tão pavorosa quanto enfrentar dois mercenários em um apartamento de Paris...
Ela entra na delegacia e o policial que a recebeu a leva atá uma sala. Lá ela vê dois homens conhecidos: Adam Currie-Watts e Christopher J. Maclister. Junto a eles, um homem que parecia ser a autoridade máxima do local. Ele se aproxima e estende a mão em cumprimento, dizendo:
Sou o chefe de polícia O'Riley. Agradeço a vinda de vocês até a Irlanda para auxiliar nesse caso. Como eu ia começar a explicar, o homem na sala de interrogatório é um serial killer. Um criminoso insano, que acreditamos ser responsável por cerca de 30 assassinatos. Ele foi pego quando estava prestes a fazer mais uma vítima. O que sabemos por enquanto é que ele não possui um método claro, uma assinatura, a ser reconhecida. Temos aqui enforcamentos, mortes por armas brancas, vítimas queimadas afogadas... O homem é um demônio! O que nos leva a identificar que ele possa ser o autor dos crimes é que ele revelou detalhes de alguns deles que só a polícia saberia... Depois disso, ele se calou e nem os nossos melhores investigadores conseguiram arrancar mais nada dele. Ele parece estar se divertindo com isso!
O homem passa a mão na testa, tirando alguns gotas de suor que escorriam dela.
Eu preciso que vocês façam ele confessar os assassinatos e também dizer quantos mais ele vitimou. Me disseram que vocês são bons nisso. Então o que me dizem?
O fato do último convite de Jean envolver um trabalho interno a deixara animada, porém a missão em si pareceu tão pavorosa quanto enfrentar dois mercenários em um apartamento de Paris...
Ela entra na delegacia e o policial que a recebeu a leva atá uma sala. Lá ela vê dois homens conhecidos: Adam Currie-Watts e Christopher J. Maclister. Junto a eles, um homem que parecia ser a autoridade máxima do local. Ele se aproxima e estende a mão em cumprimento, dizendo:
Sou o chefe de polícia O'Riley. Agradeço a vinda de vocês até a Irlanda para auxiliar nesse caso. Como eu ia começar a explicar, o homem na sala de interrogatório é um serial killer. Um criminoso insano, que acreditamos ser responsável por cerca de 30 assassinatos. Ele foi pego quando estava prestes a fazer mais uma vítima. O que sabemos por enquanto é que ele não possui um método claro, uma assinatura, a ser reconhecida. Temos aqui enforcamentos, mortes por armas brancas, vítimas queimadas afogadas... O homem é um demônio! O que nos leva a identificar que ele possa ser o autor dos crimes é que ele revelou detalhes de alguns deles que só a polícia saberia... Depois disso, ele se calou e nem os nossos melhores investigadores conseguiram arrancar mais nada dele. Ele parece estar se divertindo com isso!
O homem passa a mão na testa, tirando alguns gotas de suor que escorriam dela.
Eu preciso que vocês façam ele confessar os assassinatos e também dizer quantos mais ele vitimou. Me disseram que vocês são bons nisso. Então o que me dizem?
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
Idade : 45
Data de inscrição : 14/10/2007
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Haviam dito que o trabalho com os consultores era...Divertido.
E até agora perseguições em alta velocidade e disparos para todos os lados eram a assinatura do serviço.
Agora estavam na Irlanda. Nada mal para uma semana de trabalho.
Olhava destraidamente para papéis variados de anuncios da delegacia, cartazes de procurado e outros enquanto dividia a sala com Adam no momento que Carrie entrava. Ah sim, como não lembrar dela..."Carrie a Estranha" segundo os desocupados da Scotland Yard. Nada que eu achasse não serem apenas rumores exagerados.
Mas apresentações teriam que esperar. O chefe O'Riley explicava a situação. Tirava uma das mãos do sobretudo e apertava a mão do investigador:
- Demonios não existem Sr. O'Riley. Da mesma forma que fantasmas ou bruxas. - E sorria de uma forma simpatica, olhando os colegas por alguns instantes - Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
Sim Carrie. Eu sei que sim. Você também sabe que sim.
Extendia a mão e via a maneira que a garota olhava, e exitava sem tocar sua mão.
Ele entretanto apenas alargava o sorriso, mantendo a mão estendida enquanto se virava para Adam.
- Da mesma forma Senhor Currie-Watts, é um privilégio conhecer o nome que esta em boa parte dos livros na minha estante. - E "aproveitava" a mão estendida para cumprimenta-lo, respirando fundo e olhando para os lados em sequência.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Porque essa é a minha especialidade. Talvez não só a minha.
Advinhações...Qual é.
"E agora respeitavam público..."
E até agora perseguições em alta velocidade e disparos para todos os lados eram a assinatura do serviço.
Agora estavam na Irlanda. Nada mal para uma semana de trabalho.
Olhava destraidamente para papéis variados de anuncios da delegacia, cartazes de procurado e outros enquanto dividia a sala com Adam no momento que Carrie entrava. Ah sim, como não lembrar dela..."Carrie a Estranha" segundo os desocupados da Scotland Yard. Nada que eu achasse não serem apenas rumores exagerados.
Mas apresentações teriam que esperar. O chefe O'Riley explicava a situação. Tirava uma das mãos do sobretudo e apertava a mão do investigador:
- Demonios não existem Sr. O'Riley. Da mesma forma que fantasmas ou bruxas. - E sorria de uma forma simpatica, olhando os colegas por alguns instantes - Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
Sim Carrie. Eu sei que sim. Você também sabe que sim.
Extendia a mão e via a maneira que a garota olhava, e exitava sem tocar sua mão.
Ele entretanto apenas alargava o sorriso, mantendo a mão estendida enquanto se virava para Adam.
- Da mesma forma Senhor Currie-Watts, é um privilégio conhecer o nome que esta em boa parte dos livros na minha estante. - E "aproveitava" a mão estendida para cumprimenta-lo, respirando fundo e olhando para os lados em sequência.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Porque essa é a minha especialidade. Talvez não só a minha.
Advinhações...Qual é.
"E agora respeitavam público..."
Wesker- Número de Mensagens : 69
Idade : 40
Data de inscrição : 08/02/2018
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
"Sem tanta ação desta vez", foi o que Jean prometeu antes que ela aceitasse mais um trabalho dele. Afinal, da última vez, Carrie acabou ficando em meio ao fogo cruzado em um apartamento de Paris. E, além desse tipo de emoção e adrenalina não serem algo que ela tivesse aptidão em lidar, ela simplesmente não tinha tanto treinamento para isso. Ela estava mais acostumada a agir debaixo dos panos. Bem longe das ameaças.
Mas, ao menos não tinha sido tão desastroso assim. Ainda estava viva, não sofrera nenhuma arranhão.. E foi por isso, com a promessa de um serviço mais "interno", que ela aceitara, e agora estava ali, a caminho da Irlanda.
Carrie vestia um suéter cinza e calças sociais, além de sapatilhas. Ela entrava na delegacia e era conduzida até o homem que comandava o local. Detestava apresentações pelo simples fato que não gostava de tocar em outras pessoas, para que não visse algo que não queria ver, simplesmente. Em 100% das vezes, Carrie se passava como antipática. E isso era péssimo. Cumprimentou o oficial com um leve menear de cabeça, enquanto viu dois rostos conhecidos que já estavam ali.
Ah, a Scotland Yard estava dominando o mundo?
- Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
Sim, eu me lembro de você, e você se lembra que eu lembro, e ainda assim, insiste em estender a mão na minha direção. Sabendo que eu não vou retribuir o cumprimento. Adorável. Carrie apenas olha alguns segundos para a mão dele, antes de falar.
- É.... meu habitat natural é em meio a papelada, Christopher. Mas as vezes até as vezes até as ratas de escritório precisam se aventurar por aí. De qualquer forma, é bom ver um rosto conhecido da Yard. - termina retribuindo com um leve sorriso.
Cumprimentava também Adam, não tivera a oportunidade de trabalhar com ele na última missão, mas já se conheciam.
Carrie pede ao oficial da delegacia a ficha criminal do sujeito. Informações como nome, idade, se tinha registro de alguns parentes. Eram informações importantes. E, quando o oficial começava a listar todos os crimes que ele havia cometido, obviamente um calafrio percorria sua espinha. Ela não tentava demonstrar nervoso enquanto folheava o arquivo. Por mais horríveis que fossem as fotos das vítimas.
Claro que ela já teve contato com crimes tão horríveis quanto esse, afinal ela também trabalhava na polícia. Mas um homem seria capaz de fazer tudo aquilo? Normalmente assassinos em série tem a vaidade de deixar uma "assinatura" em suas vítimas para serem atribuídas as mortes à mesma pessoa, mas esse sujeito parecia não seguir um padrão. Mas Carrie também não acreditava em demônios.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Carrie se levantou. Já interrogara outras pessoas antes, do modo normal e do "seu modo". Sabia o que estava fazendo. Por isso olhou para os outros dois, antes de entrar na sala de interrogatório. Seria interessante para eles fazer a leitura de como aquele homem reagiria ao ver que ao invés de um policial brutamontes, uma jovem entrava na sala para interrogá-lo.
- Vou tentar conseguir alguma informação. Acho que se vocês dois ficarem observando neste primeiro momento, poderão fazer uma leitura dele.
Então Carrie lentamente abria a maçaneta e entrava pela porta da sala de interrogatório, a pasta com a ficha dele e as fotos das vítimas em suas mãos. Sem dizer uma palavra ela se senta na cadeira bem em frente ao criminoso. Não era nem de longe uma figura que aparentasse ser ameaçadora, mas nem por um segundo ela desviou os olhos dos olhos dele.
[ Léo, vou esperar você me dizer o nome, a descrição do cara e como ele reagiu a entrada dela na sala, daí continuo o post ]
Mas, ao menos não tinha sido tão desastroso assim. Ainda estava viva, não sofrera nenhuma arranhão.. E foi por isso, com a promessa de um serviço mais "interno", que ela aceitara, e agora estava ali, a caminho da Irlanda.
Carrie vestia um suéter cinza e calças sociais, além de sapatilhas. Ela entrava na delegacia e era conduzida até o homem que comandava o local. Detestava apresentações pelo simples fato que não gostava de tocar em outras pessoas, para que não visse algo que não queria ver, simplesmente. Em 100% das vezes, Carrie se passava como antipática. E isso era péssimo. Cumprimentou o oficial com um leve menear de cabeça, enquanto viu dois rostos conhecidos que já estavam ali.
Ah, a Scotland Yard estava dominando o mundo?
- Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
Sim, eu me lembro de você, e você se lembra que eu lembro, e ainda assim, insiste em estender a mão na minha direção. Sabendo que eu não vou retribuir o cumprimento. Adorável. Carrie apenas olha alguns segundos para a mão dele, antes de falar.
- É.... meu habitat natural é em meio a papelada, Christopher. Mas as vezes até as vezes até as ratas de escritório precisam se aventurar por aí. De qualquer forma, é bom ver um rosto conhecido da Yard. - termina retribuindo com um leve sorriso.
Cumprimentava também Adam, não tivera a oportunidade de trabalhar com ele na última missão, mas já se conheciam.
Carrie pede ao oficial da delegacia a ficha criminal do sujeito. Informações como nome, idade, se tinha registro de alguns parentes. Eram informações importantes. E, quando o oficial começava a listar todos os crimes que ele havia cometido, obviamente um calafrio percorria sua espinha. Ela não tentava demonstrar nervoso enquanto folheava o arquivo. Por mais horríveis que fossem as fotos das vítimas.
Claro que ela já teve contato com crimes tão horríveis quanto esse, afinal ela também trabalhava na polícia. Mas um homem seria capaz de fazer tudo aquilo? Normalmente assassinos em série tem a vaidade de deixar uma "assinatura" em suas vítimas para serem atribuídas as mortes à mesma pessoa, mas esse sujeito parecia não seguir um padrão. Mas Carrie também não acreditava em demônios.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Carrie se levantou. Já interrogara outras pessoas antes, do modo normal e do "seu modo". Sabia o que estava fazendo. Por isso olhou para os outros dois, antes de entrar na sala de interrogatório. Seria interessante para eles fazer a leitura de como aquele homem reagiria ao ver que ao invés de um policial brutamontes, uma jovem entrava na sala para interrogá-lo.
- Vou tentar conseguir alguma informação. Acho que se vocês dois ficarem observando neste primeiro momento, poderão fazer uma leitura dele.
Então Carrie lentamente abria a maçaneta e entrava pela porta da sala de interrogatório, a pasta com a ficha dele e as fotos das vítimas em suas mãos. Sem dizer uma palavra ela se senta na cadeira bem em frente ao criminoso. Não era nem de longe uma figura que aparentasse ser ameaçadora, mas nem por um segundo ela desviou os olhos dos olhos dele.
[ Léo, vou esperar você me dizer o nome, a descrição do cara e como ele reagiu a entrada dela na sala, daí continuo o post ]
Renata C.- Número de Mensagens : 595
Idade : 38
Data de inscrição : 27/08/2014
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Uma nova missão.....sim,missão era como Adam passou a chamar o que antes eram "consultorias",Genevie parecia desconfiar da mudança de atitude mas se mantinha calada.Adam dava a impressão de estar se arriscando a meter-se em alguma bobagem impensada (como aquelas aulas surpresa de salto com paraquedas e rafting durante a lua de mel....nas quais ela se mostrou muito melhor do que ele),mas ela não conseguia entender em que bagunça ele poderia estar se metendo em uma consultoria de línguas para a ONU....com certeza não era um caso amoroso,esses sinais ela conhecia bem.
Adam ficara preso entre a animação e a ansiedade....foi uma aventura emocionante,mas também perigosa demais para suas habilidades,ele chegou a pensar em não ir,mas a animação acabou vencendo e assim lá estava ele na Irlanda de fronte a um caso complicado.Estava na sala com um rapaz que não conhecia bem e o chefe O'Riley,que sequer lhes dera tempo de apresentarem-se....logo chegaria também a jovem Simmons,que também estava em Paris com ele, mas com quem pouco havia interagido.Não deixava porém de admirar a graça e beleza de sua entrada,assim como percebeu também duas coisas...A-a jovem como da última vez parecia indisposta a contato físico...nada demais,Adam estava mais do que disposto a respeitá-la,afinal estava acostumado a pessoas com dificuldades de interação embora sua experiência fosse mais com aqueles que não tinham condições físicas para tal...e B-ele estava diante de dois agentes da Scotland Yard,o que levantava a questão do porque ele estaria ali.
- Demonios não existem Sr. O'Riley. Da mesma forma que fantasmas ou bruxas.
Ele próprio era meio cético, mas lembrando de todos os antigos tomos sobre o oculto que já havia lido, deixa um sorriso escapar e fala baixo sem pensar direito.
...no creo en brujas... pero que existen, existen(não acredito em bruxas,mas que elas existem existem)Uma frase que havia pegado em algum lugar e se afeiçoado,para ele era uma confirmação do modo como pensava,acreditar apenas no que observasse...mas manter a mente aberta para o que poderia ver.
- Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
- É.... meu habitat natural é em meio a papelada, Christopher. Mas as vezes até as ratas de escritório precisam se aventurar por aí. De qualquer forma, é bom ver um rosto conhecido da Yard.
-Da mesma forma Senhor Currie-Watts, é um privilégio conhecer o nome que esta em boa parte dos livros na minha estante.
Adam faz um leve cumprimento com a cabeça e sorri para Carrie enquanto aceita o aperto de mão do senhor Maclister.
É um prazer rever uma colega de habitat natural senhorita Simmons, quisera fossem melhores circunstâncias, também é um prazer finalmente conhecê-lo direito senhor Maclister...após a confusão de Paris.Espero poder ajudá-los....embora ainda não entenda como minhas habilidades se encaixam no caso.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Se me permitem...creio que deixarei passar,a menos que queiram ir juntos ou em duplas,minha intenção é analisar as fotos das cenas dos crimes em busca de algum sinal oculto...também gostaria de fotos de qualquer marca ou tatugem das vítimas e do acusado,assim como uma lista dos objetos encontrados em seu endereço...especialmente livros e ensaios.Se possível também gostaria de saber se algo do histórico dele foi descoberto...onde nasceu,cresceu,estudou etc....muitas vezes nossas experiencias definem símbolos importantes para nós.
- Vou tentar conseguir alguma informação. Acho que se vocês dois ficarem observando neste primeiro momento, poderão fazer uma leitura dele.
....Vou tentar, mas será uma opinião leiga,vocês são os profissionais.
Adam tentava parecer frio, mas deixava escapar um olhar entristecido....como alguém era capaz de tais atrocidades....talvez demônios existissem.
Adam ficara preso entre a animação e a ansiedade....foi uma aventura emocionante,mas também perigosa demais para suas habilidades,ele chegou a pensar em não ir,mas a animação acabou vencendo e assim lá estava ele na Irlanda de fronte a um caso complicado.Estava na sala com um rapaz que não conhecia bem e o chefe O'Riley,que sequer lhes dera tempo de apresentarem-se....logo chegaria também a jovem Simmons,que também estava em Paris com ele, mas com quem pouco havia interagido.Não deixava porém de admirar a graça e beleza de sua entrada,assim como percebeu também duas coisas...A-a jovem como da última vez parecia indisposta a contato físico...nada demais,Adam estava mais do que disposto a respeitá-la,afinal estava acostumado a pessoas com dificuldades de interação embora sua experiência fosse mais com aqueles que não tinham condições físicas para tal...e B-ele estava diante de dois agentes da Scotland Yard,o que levantava a questão do porque ele estaria ali.
- Demonios não existem Sr. O'Riley. Da mesma forma que fantasmas ou bruxas.
Ele próprio era meio cético, mas lembrando de todos os antigos tomos sobre o oculto que já havia lido, deixa um sorriso escapar e fala baixo sem pensar direito.
...no creo en brujas... pero que existen, existen(não acredito em bruxas,mas que elas existem existem)Uma frase que havia pegado em algum lugar e se afeiçoado,para ele era uma confirmação do modo como pensava,acreditar apenas no que observasse...mas manter a mente aberta para o que poderia ver.
- Srta. Carrie Simmons, é bom ve-la se aventurando fora de sua mesa...Espero que se recorde de mim.
- É.... meu habitat natural é em meio a papelada, Christopher. Mas as vezes até as ratas de escritório precisam se aventurar por aí. De qualquer forma, é bom ver um rosto conhecido da Yard.
-Da mesma forma Senhor Currie-Watts, é um privilégio conhecer o nome que esta em boa parte dos livros na minha estante.
Adam faz um leve cumprimento com a cabeça e sorri para Carrie enquanto aceita o aperto de mão do senhor Maclister.
É um prazer rever uma colega de habitat natural senhorita Simmons, quisera fossem melhores circunstâncias, também é um prazer finalmente conhecê-lo direito senhor Maclister...após a confusão de Paris.Espero poder ajudá-los....embora ainda não entenda como minhas habilidades se encaixam no caso.
- Como preferem fazer isso? Alguém quer ir primeiro? Eu gostaria de...Observar por um instante ou dois.
Se me permitem...creio que deixarei passar,a menos que queiram ir juntos ou em duplas,minha intenção é analisar as fotos das cenas dos crimes em busca de algum sinal oculto...também gostaria de fotos de qualquer marca ou tatugem das vítimas e do acusado,assim como uma lista dos objetos encontrados em seu endereço...especialmente livros e ensaios.Se possível também gostaria de saber se algo do histórico dele foi descoberto...onde nasceu,cresceu,estudou etc....muitas vezes nossas experiencias definem símbolos importantes para nós.
- Vou tentar conseguir alguma informação. Acho que se vocês dois ficarem observando neste primeiro momento, poderão fazer uma leitura dele.
....Vou tentar, mas será uma opinião leiga,vocês são os profissionais.
Adam tentava parecer frio, mas deixava escapar um olhar entristecido....como alguém era capaz de tais atrocidades....talvez demônios existissem.
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
Idade : 40
Data de inscrição : 06/03/2013
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Ah sim...A atenção aos detalhes.
Porque convenhamos. Christopher não é um eximio atirador, um mestre dos disfarces, nem ao menos um motorista de fuga.
Ele observa e analiza. Como poucos.
- Você...Não quis dizer isso. - Comentava com Carrie, que lhe chamava pelo primeiro nome. Ótimo, amigavel. Sem erguer um muro ao redor da "Ruiva que rouba sua alma com um toque" como haviam dito. - Seria uma pena, sei que podem encontrar outra "Moneypenny" enquanto fazemos nosso melhor, pela Inglaterra?
Deixava um novo sorriso. Poderia dar uma longa explicação, de como ela havia deixado o escritório porque queria algo mais, mas claramente não gostaria de se meter em meio a um fogo cruzado.
Tinha um tom um tanto "provocador", bem humorado. Mas aquilo não soava como uma afronta.
"Seria uma pena".
Porque?
Tire suas conclusões, eu tiro as minhas. Com base nas de vocês
Sorria com a frase de Adam, ja voltado para ele:
- Ah, o tão popular ditado Espanhol...Do Galego "Eu non creo nas meigas, mais habelas hainas"? Curioso como um país tão cristão o tenha popularizado - Devagava rapidamente, ouvindo o que Adam dizia - Não diga isso, tenho certeza que todos nós estamos aqui por uma razão.
Dizem que você se acostuma com mortes, com psicopatas e crimes. Christopher não acreditava naquilo.
Talvez fosse ao contrário, era sempre mais dificil.
Espiava, quase que por "cima do ombro" de Carrie a ficha criminal, em uma atitude...Curiosa uma vez que provalvemente podia apenas pedir a mesma e analiar, mas mesmo que oferecesse, recusava com uma negação de cabeça silenciosa apenas causando reações de estranhesa dos ali presentes.
E quem não adora reações?
Carrie tinha um plano. Excelente. Eu não tinha, nunca tinha. Apenas...Agia.
Provavelmente o chefe podeira fornecer algumas informações correspondente ao que Adam precisava. Talvez algumas fotos e demais evidencias que Carrie não estivesse utilizando.
Eu contudo, preferia observar a medida que um psicopata reagia a uma bela garota ruiva entrando na sala.
Isso vai ser um prato cheio.
Observar, analizar. Compreender.
É o que eu faço. "Penso logo analizo?"
Porque convenhamos. Christopher não é um eximio atirador, um mestre dos disfarces, nem ao menos um motorista de fuga.
Ele observa e analiza. Como poucos.
- Você...Não quis dizer isso. - Comentava com Carrie, que lhe chamava pelo primeiro nome. Ótimo, amigavel. Sem erguer um muro ao redor da "Ruiva que rouba sua alma com um toque" como haviam dito. - Seria uma pena, sei que podem encontrar outra "Moneypenny" enquanto fazemos nosso melhor, pela Inglaterra?
Deixava um novo sorriso. Poderia dar uma longa explicação, de como ela havia deixado o escritório porque queria algo mais, mas claramente não gostaria de se meter em meio a um fogo cruzado.
Tinha um tom um tanto "provocador", bem humorado. Mas aquilo não soava como uma afronta.
"Seria uma pena".
Porque?
Tire suas conclusões, eu tiro as minhas. Com base nas de vocês
Sorria com a frase de Adam, ja voltado para ele:
- Ah, o tão popular ditado Espanhol...Do Galego "Eu non creo nas meigas, mais habelas hainas"? Curioso como um país tão cristão o tenha popularizado - Devagava rapidamente, ouvindo o que Adam dizia - Não diga isso, tenho certeza que todos nós estamos aqui por uma razão.
Dizem que você se acostuma com mortes, com psicopatas e crimes. Christopher não acreditava naquilo.
Talvez fosse ao contrário, era sempre mais dificil.
Espiava, quase que por "cima do ombro" de Carrie a ficha criminal, em uma atitude...Curiosa uma vez que provalvemente podia apenas pedir a mesma e analiar, mas mesmo que oferecesse, recusava com uma negação de cabeça silenciosa apenas causando reações de estranhesa dos ali presentes.
E quem não adora reações?
Carrie tinha um plano. Excelente. Eu não tinha, nunca tinha. Apenas...Agia.
Provavelmente o chefe podeira fornecer algumas informações correspondente ao que Adam precisava. Talvez algumas fotos e demais evidencias que Carrie não estivesse utilizando.
Eu contudo, preferia observar a medida que um psicopata reagia a uma bela garota ruiva entrando na sala.
Isso vai ser um prato cheio.
Observar, analizar. Compreender.
É o que eu faço. "Penso logo analizo?"
Wesker- Número de Mensagens : 69
Idade : 40
Data de inscrição : 08/02/2018
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
O'Riley observa a interação entre os presentes, pensando no quanto aquele grupo era diferente do que ele esperava. Após os cumprimentos e falas emitidas pelo trio, ele apenas deixa escapar sem pretensão de ofensa:
Quando a Scotland Yard se ofereceu para nos auxiliar nesse interrogatório eu fiquei bastante surpreso, mas não tanto quanto ao ver o grupo de agentes que ela mandou. Me perdoem a franqueza, mas eu esperava um espertalhão como o Sr. Maclister e não vocês dois. Mas não sou do tipo que julga livros pela capa, então vamos ao trabalho.
Ele entrega o dossiê nas mãos de Carrie e diz:
Espero que ajude.
Ao abrir o arquivo, os três podem ver na primeira folha da pasta a ficha com os dados do suporto serial killer:
Na sequência, fotos da vítima da tentativa de homicídio: uma jovem bancária de cabelos castanhos, magra, com um tipo bem comum. Depois, as fotos dos outros possíveis crimes cometidos por Cletus.
O'Riley observa o grupo olhar o dossiê e, quando percebe que eles viram o suficiente para emitir uma opinião, diz:
As fotos dos crimes, como o Sr. Currie-Watts pediu, estão logo na sequência. Fiquem a vontade para examinar, mas nem todas parecem ter algo muito claro... Bom, já que vocês decidiram como agir, acho que é hora de levar a Sra. Simmons até aquele traste.
O homem a leva até a sala de interrogatório, depois de posicionar os dois Adam e Christopher, e entra na sala com Carrie, dizendo:
Esse é Cletus Kasady.
O suspeito a olha com certo ar de interesse e diz:
Olá.
Em seguida, ele se vira para O'Riley e diz:
Você deve estar desesperado... Mas vamos ver até onde vai seu desespero...
Ele então abre um sorriso e fala para Carrie:
Você tem 30 segundos.
Nota do narrador: Sato, jogue dois D20 para testar sua observação das fotos se essa for sua próxima ação. Caso seja observar o interrogatório, desconsidere essa indicação por enquanto.
Quando a Scotland Yard se ofereceu para nos auxiliar nesse interrogatório eu fiquei bastante surpreso, mas não tanto quanto ao ver o grupo de agentes que ela mandou. Me perdoem a franqueza, mas eu esperava um espertalhão como o Sr. Maclister e não vocês dois. Mas não sou do tipo que julga livros pela capa, então vamos ao trabalho.
Ele entrega o dossiê nas mãos de Carrie e diz:
Espero que ajude.
Ao abrir o arquivo, os três podem ver na primeira folha da pasta a ficha com os dados do suporto serial killer:
- Ficha:
Nome: Cletus Kasady
Idade: 38 anos
Data de Nascimento: 25/10/1980
Ocupação: Engenheiro civil
Formação: Mestrado Em Engenharia De Ciência Em Engenharia Estrutural (University College Dublin)
Graduação em Engenharia Civil (University College Dublin)
Ensino médio e fundamental (Escola Católica Saint. Patrick)
Pais: Meredith Kasady e Donald Kasady (mortos - acidente de carro há 20 anos)
Outros parentes: Andrea Kasady (esposa - morta - Parada cardíaca)
Ficha criminal: nenhum incidente anterior relatado
Motivo da prisão: tentativa de homicídio usando uma pistola de pregos. A vítima recebeu quatro disparos nas pernas, oito nos braços e três nas bochechas.
Pertences apreendidos: pistola de pregos, carteira com cartões de crédito e dinheiro, foto da esposa morta, foto de pintura "Guernica" de Pablo Picasso, chaves, caneta, revista de palavras cruzadas.
Na sequência, fotos da vítima da tentativa de homicídio: uma jovem bancária de cabelos castanhos, magra, com um tipo bem comum. Depois, as fotos dos outros possíveis crimes cometidos por Cletus.
O'Riley observa o grupo olhar o dossiê e, quando percebe que eles viram o suficiente para emitir uma opinião, diz:
As fotos dos crimes, como o Sr. Currie-Watts pediu, estão logo na sequência. Fiquem a vontade para examinar, mas nem todas parecem ter algo muito claro... Bom, já que vocês decidiram como agir, acho que é hora de levar a Sra. Simmons até aquele traste.
O homem a leva até a sala de interrogatório, depois de posicionar os dois Adam e Christopher, e entra na sala com Carrie, dizendo:
Esse é Cletus Kasady.
O suspeito a olha com certo ar de interesse e diz:
Olá.
Em seguida, ele se vira para O'Riley e diz:
Você deve estar desesperado... Mas vamos ver até onde vai seu desespero...
Ele então abre um sorriso e fala para Carrie:
Você tem 30 segundos.
Nota do narrador: Sato, jogue dois D20 para testar sua observação das fotos se essa for sua próxima ação. Caso seja observar o interrogatório, desconsidere essa indicação por enquanto.
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
Idade : 45
Data de inscrição : 14/10/2007
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
"Você deve estar desesperado"
A expressão de Carrie se alterava um pouco quando ele fazia aquela afirmação. Um leve arquear de sobrancelhas, que era de um significado quase desafiador.
Nem parecia que Carrie estava diante de um suposto serial killer psicopata.
- Olá, Sr Kasady.
Ele dizia para a garota com um sorriso "Você tem trinta segundos." Numa tentativa óbvia de pressioná-la. O que ele não sabia era que Carrie tinha outras formas de descobrir coisas sobre ele além de perguntando. Mas não usaria essa forma agora. Porque algo em seus pertences havia chamado a sua atenção...
Ao ouvir que tinha trinta segundos, a ruiva puxa o telefone da bolsa, ligando o cronometro do celular e mostrando para o suspeito. Como quem diz "ok, nos seus termos". Ao apertar o botão que iniciava a contagem do tempo, ela começava a falar.
- Os horrores da Guerra Civil Espanhola e o bombardeiro à cidade de Guernica foram magistralmente representados por Pablo Picasso. A técnica utilizada por ele foi a collage, onde várias partes que não fazem sentido separadamente, formam um quadro. Que tipo de quadro o Sr está tentando montar, Sr Kasady?
Finalizava o contador do cronômetro do celular, mostrando para ele que não havia falado mais que os 30 segundos, e aguardava a resposta e a reação dele ao que havia falado.
Sabia que escolher aquela optativa em História da Arte seria útil algum dia.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
Idade : 38
Data de inscrição : 27/08/2014
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Christofer escutava o que O'Riley dizia, e não disfarçava nem um pouco o largo sorriso:
- Viram só? "Espertalhão". Foi a coisa mais gentil que me disseram hoje.
Ou em toda ultima semana.
Como "espiava" por cima do ombro de Carrie (mesmo que tivesse uma opção diferente, fazia isso) lia superficialmente a ficha. Pais mortos, esposa mortas...
Um engenheiro cívil com mestrado?
- A quanto tempo a esposa dele morreu chefe O'Riley? Imagino que tenham...Levantado isso. - Falava enquanto pegava o celular, fazendo uma pesquisa rapida no google. - "Guer...nica". Ah, claro. Ja ouvi falar. Sei la, parece que se eu virar de lado, faz tanto sentido quanto, olhem só.
Parava entre os dois e mostrava a imagem no celular com uma expressão confusa, "virando" o celular para provar seu ponto.
- Ah outra pergunta, sabe me dizer se ele é fumante?
Dava de ombros e pegava o celular enquanto lia algo sobre o quadro, aguardando a resposta do chefe de policia.
Contudo, uma vez observando o interrogatório ele permanecia observando
(estou imaginando que os dois estão em algo como uma sala de observação, por tras de um "falso espelho" olhando para a cena, se estiver errado eu altero depois.)
Ouvia a pergunta comentando com o colega, que parecia mais interessado na pasta.
- Ela é boa...
E sorria observando as reações de Cassady e o que diria.
- Viram só? "Espertalhão". Foi a coisa mais gentil que me disseram hoje.
Ou em toda ultima semana.
Como "espiava" por cima do ombro de Carrie (mesmo que tivesse uma opção diferente, fazia isso) lia superficialmente a ficha. Pais mortos, esposa mortas...
Um engenheiro cívil com mestrado?
- A quanto tempo a esposa dele morreu chefe O'Riley? Imagino que tenham...Levantado isso. - Falava enquanto pegava o celular, fazendo uma pesquisa rapida no google. - "Guer...nica". Ah, claro. Ja ouvi falar. Sei la, parece que se eu virar de lado, faz tanto sentido quanto, olhem só.
Parava entre os dois e mostrava a imagem no celular com uma expressão confusa, "virando" o celular para provar seu ponto.
- Spoiler:
- Ah outra pergunta, sabe me dizer se ele é fumante?
Dava de ombros e pegava o celular enquanto lia algo sobre o quadro, aguardando a resposta do chefe de policia.
Contudo, uma vez observando o interrogatório ele permanecia observando
(estou imaginando que os dois estão em algo como uma sala de observação, por tras de um "falso espelho" olhando para a cena, se estiver errado eu altero depois.)
Ouvia a pergunta comentando com o colega, que parecia mais interessado na pasta.
- Ela é boa...
E sorria observando as reações de Cassady e o que diria.
Wesker- Número de Mensagens : 69
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Tento prestar atenção,juro que tento...mas meus olhos insistem em vagar sobre as fotos e acabo me focando nisso ...
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Carrie se encontrava na jaula do leão e encarava aquele que poderia ser um serial killer. O homem a desafiara a se mostrar relevante em 30 segundos e ela havia aceitado o desafio. Sua estratégia: iniciar com a referência ao quadro reproduzido na carteira do homem...
Quando ela cita Guernica, o homem dá uma discreta passada de língua no lábio inferior. Em seguida, quando ela mostra o cronômetro do celular marcando 28 segundos, ele diz:
Nada mal... Você pode ficar mais um pouco. Seus amigos atrás do vidro, também. São quantos? 2 ou 3? Já o nosso amigo aqui, pode voltar a suas dezenas de crimes não apurados....
O chefe O'Riley faz menção de responder dando uma bela surra nele, mas se detém ao lembrar que os tempos agora são outros e que os especialistas da Yard pareciam estar avançando no pouco tempo de contato. Ele então se vira para Carrie e diz:
Se ele piscar errado eu volto aqui e...
...Acaba com a minha raça, não é? Você pode ficar com os outros assistindo a nossa conversa, mas você não tem as condições mínimas para participar dela.
O'Riley sai da sala com uma expressão que remetia claramente a um nível alto de desgosto. Quando entrou na sala secreta, encontro Christopher e Adam envolvidos em suas ações. Christopher então pergunta sobre a morte da esposa do suspeito, recebendo a informação de que ela falecera há cerca de 6 anos e que Kasady não tinha histórico de fumo.
Enquanto os dois homens conversam, Adam se mantém analisando as fotos. Ele não conseguia encontrar qual era o padrão, o ponto que faria sentido naquele caos... Até que ele surgiu num estalo! A questão não estava nas cenas de crime. A questão estava na vitimologia... As vítimas tinham profissões com um ponto em comum, eram médicos, bombeiros, advogados, professores, um curador de museu... Todas as profissões voltadas para o controle e o ordenamento. Kasady não estava apenas matando. Ele estava aplicando uma lição na humanidade e em cada uma daquelas pessoas....
***
Na sala de interrogatório, Kasady olha para Carrie enquanto diz:
O fato de conhecer história da arte te torna culta e não inteligente. Não fique se achando demais.
Ele a olha diretamente nos olhos, mantendo o máximo de contato visual possível. Parecia a estudar como se ele fosse o responsável pelo interrogatório. Ele então diz:
Essa é a parte em que você tenta me fazer criar alguma empatia por você ou a que você simplesmente começa a me ameaçar? Porque já tentaram essas coisas antes e foi muito entediante.
Ele respira pausadamente, com tranquilidade. Após dois segundos de silêncio ele diz:
Que tal soltar essas algemas? Eu quero um pouco mais de conforto, já que vamos passar um bom tempo aqui. Em troca, respondo a uma pergunta sua. O que acha?
A sobrancelha arqueia ao terminar de fazer a pergunta. A língua passa mais uma vez no lábio inferior e ele se mantém a encarando.
Quando ela cita Guernica, o homem dá uma discreta passada de língua no lábio inferior. Em seguida, quando ela mostra o cronômetro do celular marcando 28 segundos, ele diz:
Nada mal... Você pode ficar mais um pouco. Seus amigos atrás do vidro, também. São quantos? 2 ou 3? Já o nosso amigo aqui, pode voltar a suas dezenas de crimes não apurados....
O chefe O'Riley faz menção de responder dando uma bela surra nele, mas se detém ao lembrar que os tempos agora são outros e que os especialistas da Yard pareciam estar avançando no pouco tempo de contato. Ele então se vira para Carrie e diz:
Se ele piscar errado eu volto aqui e...
...Acaba com a minha raça, não é? Você pode ficar com os outros assistindo a nossa conversa, mas você não tem as condições mínimas para participar dela.
O'Riley sai da sala com uma expressão que remetia claramente a um nível alto de desgosto. Quando entrou na sala secreta, encontro Christopher e Adam envolvidos em suas ações. Christopher então pergunta sobre a morte da esposa do suspeito, recebendo a informação de que ela falecera há cerca de 6 anos e que Kasady não tinha histórico de fumo.
Enquanto os dois homens conversam, Adam se mantém analisando as fotos. Ele não conseguia encontrar qual era o padrão, o ponto que faria sentido naquele caos... Até que ele surgiu num estalo! A questão não estava nas cenas de crime. A questão estava na vitimologia... As vítimas tinham profissões com um ponto em comum, eram médicos, bombeiros, advogados, professores, um curador de museu... Todas as profissões voltadas para o controle e o ordenamento. Kasady não estava apenas matando. Ele estava aplicando uma lição na humanidade e em cada uma daquelas pessoas....
***
Na sala de interrogatório, Kasady olha para Carrie enquanto diz:
O fato de conhecer história da arte te torna culta e não inteligente. Não fique se achando demais.
Ele a olha diretamente nos olhos, mantendo o máximo de contato visual possível. Parecia a estudar como se ele fosse o responsável pelo interrogatório. Ele então diz:
Essa é a parte em que você tenta me fazer criar alguma empatia por você ou a que você simplesmente começa a me ameaçar? Porque já tentaram essas coisas antes e foi muito entediante.
Ele respira pausadamente, com tranquilidade. Após dois segundos de silêncio ele diz:
Que tal soltar essas algemas? Eu quero um pouco mais de conforto, já que vamos passar um bom tempo aqui. Em troca, respondo a uma pergunta sua. O que acha?
A sobrancelha arqueia ao terminar de fazer a pergunta. A língua passa mais uma vez no lábio inferior e ele se mantém a encarando.
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Era desconfortável estar no mesmo ambiente que aquele homem. A tensão do ar quase era palpável. Mas Carrie não hesitou conforme ele falava. Nem sequer quebrava o contato visual que tanto a estava incomodando.
Sobre o comentário que conhecer a história da arte a tornava culta, e não inteligente, ela respondia a seguir, com um sorriso.
- Eu não afirmei ser uma coisa nem outra. Foi apenas uma optativa na faculdade que me proporcionou conhecer a história da obra de Pablo Picasso.
Era como se o olhar dele pudesse ler os seus pensamentos. Estava muito incomodada, mas tentava não demonstrar.
O fato de suas mãos estarem levemente trêmulas podia indicar isso? Talvez os olhos mais atentos perceberiam, de qualquer modo ela apoiava as mãos sobre a mesa enquanto ouvia Kasady falar. Ele mencionava as formas de interrogatório que os outros agentes haviam tentado.
- Eu poderia usar esses métodos, claro. Mas não é muito... meu estilo.
Ele dizia então que gostaria de tirar as algemas, e se ela fizesse isso, poderia responder a mais uma pergunta.
Mas não parecia uma ideia muito boa. Afinal de contas, Carrie estava sozinha ali com um suposto psicopata. E como passava a maior parte do tempo em volta dos papéis do escritório da Scotland Yard, não saberia muito como se defender caso ele fizesse algo.
A forma como ele a olhava estava deixando Carrie com vontade de sair correndo dali. Mas não podia demonstrar isso.
- Exigência um pouco difícil de ser cumprida, Sr Kasady. Talvez eu possa parecer inocente, mas não sou TÃO inocente assim. Podemos soltar as algemas, mas nesse caso, o meu amigo ali, o que tem muitos casos inacabados e uma arma no coldre volta para a sala e acompanha nossa conversa de perto. O que me diz?
Sobre o comentário que conhecer a história da arte a tornava culta, e não inteligente, ela respondia a seguir, com um sorriso.
- Eu não afirmei ser uma coisa nem outra. Foi apenas uma optativa na faculdade que me proporcionou conhecer a história da obra de Pablo Picasso.
Era como se o olhar dele pudesse ler os seus pensamentos. Estava muito incomodada, mas tentava não demonstrar.
O fato de suas mãos estarem levemente trêmulas podia indicar isso? Talvez os olhos mais atentos perceberiam, de qualquer modo ela apoiava as mãos sobre a mesa enquanto ouvia Kasady falar. Ele mencionava as formas de interrogatório que os outros agentes haviam tentado.
- Eu poderia usar esses métodos, claro. Mas não é muito... meu estilo.
Ele dizia então que gostaria de tirar as algemas, e se ela fizesse isso, poderia responder a mais uma pergunta.
Mas não parecia uma ideia muito boa. Afinal de contas, Carrie estava sozinha ali com um suposto psicopata. E como passava a maior parte do tempo em volta dos papéis do escritório da Scotland Yard, não saberia muito como se defender caso ele fizesse algo.
A forma como ele a olhava estava deixando Carrie com vontade de sair correndo dali. Mas não podia demonstrar isso.
- Exigência um pouco difícil de ser cumprida, Sr Kasady. Talvez eu possa parecer inocente, mas não sou TÃO inocente assim. Podemos soltar as algemas, mas nesse caso, o meu amigo ali, o que tem muitos casos inacabados e uma arma no coldre volta para a sala e acompanha nossa conversa de perto. O que me diz?
Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Data de inscrição : 27/08/2014
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Adam tentava ser multitarefa no momento mas no final tinha de adimitir que sua mente se afundava nas imagens a sua disposição.
Hum...hum...nossa, um caos...isso tudo esta um caos...uhum..
É quando seus olhos começam a flutuar das cenas para as informações sobre as vítimas e algo clica no fundo de sua mente.
Opa,caos....CAOS....É ISSO...caos, o padrão é a falta de padrão...e mais uma coisinha...
Ele passa a colocar lado a lado, fotos e descrições a medida que aponta.
Médicos....Bombeiros....Advogados....Professores...e um Curador de museu !!!
Todas profissões de controle, de ordem, metodologias, procedimentos.....o filho da mãe esta dando uma lição sobre caos e violência sem aparente sentido para pessoas com vidas ordenadas e que gostam de estar no controle da situação.....
A medida que fala sua face iradia e ele começa a falar com mais e mais entusiasmo até levantar-se.
Alguém tem o perfil psicológico das vítimas? Entrevistas com conhecidos sobre suas personalidades? Tenho que verificar se foi apenas algo ligado a profissões ou se foi mais pessoal, se eram pessoas presas a ordenamentos, conhecidades por seguirem protocolos, pessoas que talvez ele conhecesse particularmente,mesmo que não estivessem em seu círculo íntimo.
....Alguém saberia dizer se ele em seu serviço ou a mulher dele quando hospitalizada, poderiam ter sido prejudicados por algum protocolo a ser seguido, uma ordem de transplante, um documento específico????
É quando Adam percebe sua situação e como falava,ele enrubesce um pouco, ajeita o paleto e se senta educadamente cruzando as pernas como um gentleman, como se esperasse que ninguém tivesse notado sua exaltação.
....HU..HUM....me desculpem...bem quero dizer, algum dos senhores acha que é uma linha válida de questionamento?
Hum...hum...nossa, um caos...isso tudo esta um caos...uhum..
É quando seus olhos começam a flutuar das cenas para as informações sobre as vítimas e algo clica no fundo de sua mente.
Opa,caos....CAOS....É ISSO...caos, o padrão é a falta de padrão...e mais uma coisinha...
Ele passa a colocar lado a lado, fotos e descrições a medida que aponta.
Médicos....Bombeiros....Advogados....Professores...e um Curador de museu !!!
Todas profissões de controle, de ordem, metodologias, procedimentos.....o filho da mãe esta dando uma lição sobre caos e violência sem aparente sentido para pessoas com vidas ordenadas e que gostam de estar no controle da situação.....
A medida que fala sua face iradia e ele começa a falar com mais e mais entusiasmo até levantar-se.
Alguém tem o perfil psicológico das vítimas? Entrevistas com conhecidos sobre suas personalidades? Tenho que verificar se foi apenas algo ligado a profissões ou se foi mais pessoal, se eram pessoas presas a ordenamentos, conhecidades por seguirem protocolos, pessoas que talvez ele conhecesse particularmente,mesmo que não estivessem em seu círculo íntimo.
....Alguém saberia dizer se ele em seu serviço ou a mulher dele quando hospitalizada, poderiam ter sido prejudicados por algum protocolo a ser seguido, uma ordem de transplante, um documento específico????
É quando Adam percebe sua situação e como falava,ele enrubesce um pouco, ajeita o paleto e se senta educadamente cruzando as pernas como um gentleman, como se esperasse que ninguém tivesse notado sua exaltação.
....HU..HUM....me desculpem...bem quero dizer, algum dos senhores acha que é uma linha válida de questionamento?
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
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Data de inscrição : 06/03/2013
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Christopher não esboçava grande reação ao saber que ele não era fumante, ou ao menos com aquela data.
Na verdade ele agia como sequer tivesse sido o autor das perguntas, inclinando o celular em angulos diferentes olhando a pintura.
Uma vez de volta na sala de observação, ele se mantinha atento ao interrogatório, mas acenava alegremente ao chefe ao retornar.
- Ei, de a ele certo crédito...Consegue ver? - Apontava para Kasady - Frieza, controle. Como se estivesse la esperando um café. Ele esta se divertindo, esta seguro de si.
Ouvia os questionamentos de Kasady, e deixava um sorriso escapar:
- Controle. Ele não quer deixar que ela pense que o tem na mão...Realmente fizeram bem em nos chamar.
Ele não "quebraria" fácil. Mas achava que Cassie estava indo bem.
- Ela não deixou ele ter o que queria viu? - Apontava contra o vidro e sorria mais uma vez. -- Uma pena...Queria ver o "truque".
Afinal ela tocaria nele, e provalvemente teriamos um vislumbre do que todos falam.
Virava-se para Adam ao ouvir aquilo:
- "Controle e ordenamento"... - Ponderava olhando novamente para o vidro. -- Talvez ele queira provar algo, por não acreditar nesses valores. Faz sentido quando se perde pessoas próximas em eventos completamente aleatórios. Talvez queira provar que o Caos é realmente o que impera perante a ordem?
Ouvia o resto das constatações de Adam e sorria.
- Toda linha de questionamento é valida... Me diga, algum dos crimes, ao menos os que vocês descobriram é mais antigo do que 6 anos? Isso daria... 5 por ano? Agenda apertada mas parece possivel.
Ele não explicava, imaginava que entenderiam.
Antes de ouvir as respostas, acrescentava.
- Talvez devesse olhar as palavras cruzadas dele senhor Watts...Certamente muitos olharam da mesma forma que olharam essas fotos, mas talvez você consiga de fato "ver" algo.
E sorria mais uma vez, voltando sua atenção para o vidro.
Bem, tinha várias idéias de por onde começar...Quando Carrie tivesse acabado.
Na verdade ele agia como sequer tivesse sido o autor das perguntas, inclinando o celular em angulos diferentes olhando a pintura.
Uma vez de volta na sala de observação, ele se mantinha atento ao interrogatório, mas acenava alegremente ao chefe ao retornar.
- Ei, de a ele certo crédito...Consegue ver? - Apontava para Kasady - Frieza, controle. Como se estivesse la esperando um café. Ele esta se divertindo, esta seguro de si.
Ouvia os questionamentos de Kasady, e deixava um sorriso escapar:
- Controle. Ele não quer deixar que ela pense que o tem na mão...Realmente fizeram bem em nos chamar.
Ele não "quebraria" fácil. Mas achava que Cassie estava indo bem.
- Ela não deixou ele ter o que queria viu? - Apontava contra o vidro e sorria mais uma vez. -- Uma pena...Queria ver o "truque".
Afinal ela tocaria nele, e provalvemente teriamos um vislumbre do que todos falam.
Virava-se para Adam ao ouvir aquilo:
- "Controle e ordenamento"... - Ponderava olhando novamente para o vidro. -- Talvez ele queira provar algo, por não acreditar nesses valores. Faz sentido quando se perde pessoas próximas em eventos completamente aleatórios. Talvez queira provar que o Caos é realmente o que impera perante a ordem?
Ouvia o resto das constatações de Adam e sorria.
- Toda linha de questionamento é valida... Me diga, algum dos crimes, ao menos os que vocês descobriram é mais antigo do que 6 anos? Isso daria... 5 por ano? Agenda apertada mas parece possivel.
Ele não explicava, imaginava que entenderiam.
Antes de ouvir as respostas, acrescentava.
- Talvez devesse olhar as palavras cruzadas dele senhor Watts...Certamente muitos olharam da mesma forma que olharam essas fotos, mas talvez você consiga de fato "ver" algo.
E sorria mais uma vez, voltando sua atenção para o vidro.
Bem, tinha várias idéias de por onde começar...Quando Carrie tivesse acabado.
Wesker- Número de Mensagens : 69
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Data de inscrição : 08/02/2018
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
O'Reily olha para Adam quando ele fala sobre sua teoria e na sequência para Christopher quando ele desenvolve o raciocínio. Por fim diz:
Cacete! Faz sentido o que vocês estão dizendo! Então esse maluco está matando pessoas apenas pra provar que acredita no acaso?
Ele coça a testa, como se tentando fixar melhor a idéia em sua cabeça. Em seguida diz:
Nós fizemos o perfil padrão das vítimas: onde andavam, trabalhavam, com quem se relacionavam... Essas coisas. Mas até esse momento, não tinhamos motivos pra fazer um cruzamento entre as informações obtidas...
Ele se aproxima dos dossiês que estavam com Adam e olha o que o jovem estendera na mesa. Em seguida diz:
Posso ajudar nesse cruzamento. Acho que isso dará bastante trabalho dadas as variáveis que teremos que ver.
Enquanto mexe nas fichas, ele responde sobre a questão envolvendo a morte da esposa de Kasady:
O que aparece na ficha médica é que ela teve um mal súbito. Já teria chegado ao hospital morta. Ainda tentaram reanimação, mas não tinha como salvar a coitada... Pelo menos é o que a ficha diz.
Depois de um tempo mexendo nos dossiês junto com Adam, O'Reiley pega 4 deles e coloca mais próximos deles, dizendo:
Esses parecem ser os primeiros: seis meses depois da morte da mulher dele, esse homem, Jonh Casey, gerente de banco, foi atropelado enquanto atravessava a rua. Um mês depois, foi a vez de Byron Fitzpatrick, curador de museu, que foi espancado até a morte em seu local de trabalho após o expediente, enquanto fazia serão. Mais três meses e o advogado Aidan Murphy foi atingido por um aparelho de ar condicionado que caiu de um apartamento vazio. A quarta vítima da lista é Anabelle O'Connor, morta a facadas em um beco quando voltava pra casa após um dia dando aulas.
Mais uma caçada na testa e O'Reily completa:
E realmente parece que ele andou ocupado nestes anos...
***
Dentro da sala de interrogatório, Kasady dá um sorriso de deboche ao ouvir a resposta de Carrie sobre sua proposta de barganha. Ele então diz:
Certo... Então vamos tentar do seu jeito... Eu realmente não estou disposto a trazer seu amigo pra nossa conversa. Na verdade, eu nem sei se temos muito o que conversar. Mas, que seja.. Suas mãos estão inquietas, certo? Isso pode ser encarado como um sinal de ansiedade ou de medo. Eu provoco esses sentimentos em você?
Ele se inclina pra frente em um tom desafiador. Olhos nos olhos de Carrie. Saboreando a tensão que ele percebia nela:
Eu sou um homem comum. Não tenho delírios de divindade ou coisas do tipo. Posso te matar? Sim. Mas não porque uma voz na minha cabeça disse isso ou porque eu vejo anjos e demônios nos rostos das pessoas. Por favor, não me trate como um louco e eu tentarei lhe tratar com o mesmo respeito enquanto for possível...
Cacete! Faz sentido o que vocês estão dizendo! Então esse maluco está matando pessoas apenas pra provar que acredita no acaso?
Ele coça a testa, como se tentando fixar melhor a idéia em sua cabeça. Em seguida diz:
Nós fizemos o perfil padrão das vítimas: onde andavam, trabalhavam, com quem se relacionavam... Essas coisas. Mas até esse momento, não tinhamos motivos pra fazer um cruzamento entre as informações obtidas...
Ele se aproxima dos dossiês que estavam com Adam e olha o que o jovem estendera na mesa. Em seguida diz:
Posso ajudar nesse cruzamento. Acho que isso dará bastante trabalho dadas as variáveis que teremos que ver.
Enquanto mexe nas fichas, ele responde sobre a questão envolvendo a morte da esposa de Kasady:
O que aparece na ficha médica é que ela teve um mal súbito. Já teria chegado ao hospital morta. Ainda tentaram reanimação, mas não tinha como salvar a coitada... Pelo menos é o que a ficha diz.
Depois de um tempo mexendo nos dossiês junto com Adam, O'Reiley pega 4 deles e coloca mais próximos deles, dizendo:
Esses parecem ser os primeiros: seis meses depois da morte da mulher dele, esse homem, Jonh Casey, gerente de banco, foi atropelado enquanto atravessava a rua. Um mês depois, foi a vez de Byron Fitzpatrick, curador de museu, que foi espancado até a morte em seu local de trabalho após o expediente, enquanto fazia serão. Mais três meses e o advogado Aidan Murphy foi atingido por um aparelho de ar condicionado que caiu de um apartamento vazio. A quarta vítima da lista é Anabelle O'Connor, morta a facadas em um beco quando voltava pra casa após um dia dando aulas.
Mais uma caçada na testa e O'Reily completa:
E realmente parece que ele andou ocupado nestes anos...
***
Dentro da sala de interrogatório, Kasady dá um sorriso de deboche ao ouvir a resposta de Carrie sobre sua proposta de barganha. Ele então diz:
Certo... Então vamos tentar do seu jeito... Eu realmente não estou disposto a trazer seu amigo pra nossa conversa. Na verdade, eu nem sei se temos muito o que conversar. Mas, que seja.. Suas mãos estão inquietas, certo? Isso pode ser encarado como um sinal de ansiedade ou de medo. Eu provoco esses sentimentos em você?
Ele se inclina pra frente em um tom desafiador. Olhos nos olhos de Carrie. Saboreando a tensão que ele percebia nela:
Eu sou um homem comum. Não tenho delírios de divindade ou coisas do tipo. Posso te matar? Sim. Mas não porque uma voz na minha cabeça disse isso ou porque eu vejo anjos e demônios nos rostos das pessoas. Por favor, não me trate como um louco e eu tentarei lhe tratar com o mesmo respeito enquanto for possível...
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Adam continua sentado absorvendo as informações do comissário,ele pega a caneta e as palavras cruzadas do suspeito ainda embaladas,sabia que não iria escrever nelas mas apenas analizar e por isso mesmo olhar de perto os pertences de Kasady seria ainda mais imprescindível.Com muito cuidado ele olha os objetos e pergunta ao policial se é possível conseguir o material para folear a revista sem contaminar as provas.
Preciso de luvas,lupas e instrumentos de manuseio para folear a revista e olhar melhor a foto da esposa e a imagem do quadro.
Bem...não sei se ele acredita no acaso....ou se quer acreditar,ele próprio é um engenheiro e da mesma forma que a pintura onde todo o caos no fim tem o propósito de mostrar uma cena coesa, ele também parece querer controle acima de tudo.Achando que pode "permitir" que Carrie fique lá e nós aqui observando que ou se dizendo um homem comum mas deixando inplícito que poderia matá-la ou dando informações sobre os crimes mas apenas as que ele deseja...mesmo porque muitos desses crimes teriam sido investigados não como assassinatos dolosos de um serial killer mas como mortes culposas,como no caso do atropelamento e do ar condicionado.Talvez também haja uma relação na escolha das formas de assassinato que estamos perdendo.....a propósito, e os pais dele?Quem eram e como morreram?
O que mais me deixa surpreso é a insistência dele em dizer que não é um louco, mas ainda sim encarar seus crimes como algo que alguém são cometeria....talvez ele se sinta de alguma forma no direito de fazer isso?
Preciso de luvas,lupas e instrumentos de manuseio para folear a revista e olhar melhor a foto da esposa e a imagem do quadro.
Bem...não sei se ele acredita no acaso....ou se quer acreditar,ele próprio é um engenheiro e da mesma forma que a pintura onde todo o caos no fim tem o propósito de mostrar uma cena coesa, ele também parece querer controle acima de tudo.Achando que pode "permitir" que Carrie fique lá e nós aqui observando que ou se dizendo um homem comum mas deixando inplícito que poderia matá-la ou dando informações sobre os crimes mas apenas as que ele deseja...mesmo porque muitos desses crimes teriam sido investigados não como assassinatos dolosos de um serial killer mas como mortes culposas,como no caso do atropelamento e do ar condicionado.Talvez também haja uma relação na escolha das formas de assassinato que estamos perdendo.....a propósito, e os pais dele?Quem eram e como morreram?
O que mais me deixa surpreso é a insistência dele em dizer que não é um louco, mas ainda sim encarar seus crimes como algo que alguém são cometeria....talvez ele se sinta de alguma forma no direito de fazer isso?
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
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Data de inscrição : 06/03/2013
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Não precisava ser exatamente um expert em leitura corporal para saber que Carrie estava nervosa diante do suposto serial killer que a encarava de uma maneira perturbadora. Mas ele fazia questão de dizer que notara. Carrie apenas respondia a ele.
- Eu não acho que você seja louco. Se achasse isso não estaria aqui conversando com você. Seria perder meu tempo. Não acha?
Fez uma breve pausa, olhando para o espelho. Sabia que os dois colegas estavam ali, observando o 'interrogatório", se bem que achava que nem podia chamar assim. Ele estava tentando demonstrar ali o quanto era bom, enquanto ela estava nervosa. Não deveria ser assim. Mas Carrie não desistiu. Olhou para ele novamente. O olhar dele estava fixado no dela. Era uma sensação desagradável.
- O que eu não consigo entender é... Todas as evidências levam até você. Você sabia detalhes dos crimes que ninguém mais sabia. E.. olhando para você aqui, não parece demonstrar remorso ou algo do tipo. Porque não confessar? Pelo desafio? O que mais você espera conseguir? Ganhar alguma espécie de jogo? Eu realmente queria apenas entender isso.
Aguardava ele responder, mas independentemente da resposta, já havia levado tempo demais. Deixaria com os outros o interrogatório.
Assim que levantava, Carrie estendia a mão para o homem, ainda que ele estivesse algemado.
- Bem.. foi um prazer conversar com você senhor Kassady.
Um aperto de mão.
Um gesto simples.
Sem truques de mágica, Christopher. Apenas um aperto de mão comum.
Mas que para Carrie era capaz de revelar algo que não havia sido dito. Alguma informação, alguma visão, alguma coisa. Tinha que ter alguma coisa que pudesse ser útil.
(Se ele recusar o aperto de mão, Carrie vai aproveitar a oportunidade pra tocar de leve nas mãos dele. O que importa é fazer o contato)
- Eu não acho que você seja louco. Se achasse isso não estaria aqui conversando com você. Seria perder meu tempo. Não acha?
Fez uma breve pausa, olhando para o espelho. Sabia que os dois colegas estavam ali, observando o 'interrogatório", se bem que achava que nem podia chamar assim. Ele estava tentando demonstrar ali o quanto era bom, enquanto ela estava nervosa. Não deveria ser assim. Mas Carrie não desistiu. Olhou para ele novamente. O olhar dele estava fixado no dela. Era uma sensação desagradável.
- O que eu não consigo entender é... Todas as evidências levam até você. Você sabia detalhes dos crimes que ninguém mais sabia. E.. olhando para você aqui, não parece demonstrar remorso ou algo do tipo. Porque não confessar? Pelo desafio? O que mais você espera conseguir? Ganhar alguma espécie de jogo? Eu realmente queria apenas entender isso.
Aguardava ele responder, mas independentemente da resposta, já havia levado tempo demais. Deixaria com os outros o interrogatório.
Assim que levantava, Carrie estendia a mão para o homem, ainda que ele estivesse algemado.
- Bem.. foi um prazer conversar com você senhor Kassady.
Um aperto de mão.
Um gesto simples.
Sem truques de mágica, Christopher. Apenas um aperto de mão comum.
Mas que para Carrie era capaz de revelar algo que não havia sido dito. Alguma informação, alguma visão, alguma coisa. Tinha que ter alguma coisa que pudesse ser útil.
(Se ele recusar o aperto de mão, Carrie vai aproveitar a oportunidade pra tocar de leve nas mãos dele. O que importa é fazer o contato)
Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Christofer voltava a olhar pelo "vidro", aparentemente o interrogatório estava acabando:
- Ele ERA um engenheiro Sr. Watts, mas o que ele é agora?
Não sabiam. Isso respondia boa parte das perguntas. Logo seria a vez dele: Tinha algumas idéias a respeito da abordagem a fazer e como fazer...Mas eram apenas teorias, não necessariamente daria em alguma coisa.
Carrie havia mostrado um caminho mas...Cassady era esperto.
Seria mais que ele? Teria que tentar para saber:
- Bom, acho que logo sera minha vez. Se tem alguma idéia...É o momento.
Aguardaria os que os outros ali diriam, no momento em que Cassie estendia a mão se despedindo.
- Olhem, olhem! Ela vai fazer...O "Truque" dela.
Sorria como uma criança assistindo um espetaculo no circo.
Afinal, era hora do show.
- Ele ERA um engenheiro Sr. Watts, mas o que ele é agora?
Não sabiam. Isso respondia boa parte das perguntas. Logo seria a vez dele: Tinha algumas idéias a respeito da abordagem a fazer e como fazer...Mas eram apenas teorias, não necessariamente daria em alguma coisa.
Carrie havia mostrado um caminho mas...Cassady era esperto.
Seria mais que ele? Teria que tentar para saber:
- Bom, acho que logo sera minha vez. Se tem alguma idéia...É o momento.
Aguardaria os que os outros ali diriam, no momento em que Cassie estendia a mão se despedindo.
- Olhem, olhem! Ela vai fazer...O "Truque" dela.
Sorria como uma criança assistindo um espetaculo no circo.
Afinal, era hora do show.
Wesker- Número de Mensagens : 69
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
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Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Eu não acho que você seja louco. Se achasse isso não estaria aqui conversando com você. Seria perder meu tempo. Não acha?
Ele dá um sorriso para ela e diz:
Gostei de você... É realmente uma pena que nosso encontro ocorra em condições assim..
Ele dá de ombros, como se estivesse resignado frente a constatação. Ele observa atentamente como ela anda, se detém olhando o espelho com fundo falso e retorna.
O que eu não consigo entender é... Todas as evidências levam até você. Você sabia detalhes dos crimes que ninguém mais sabia. E.. olhando para você aqui, não parece demonstrar remorso ou algo do tipo. Porque não confessar? Pelo desafio? O que mais você espera conseguir? Ganhar alguma espécie de jogo? Eu realmente queria apenas entender isso.
Ele coloca a mão na boca, contendo um pequeno semi-arroto. Em seguida diz:
Me desculpe. Algo não caiu muito bem.
Ele então olha para o espelho, em seguida para ela, e pergunta:
Que horas tem?
Após a resposta, ele dirá:
Está vendo porque eu gostei de você? Eu já estou aqui há um bom tempo e você é a primeira que deixa um pouco de lado as perguntas sobre como e quem eu matei pra perguntar porque eu estou aqui. Realmente eu não tenho remorso. Não há porque. Todos morrem. Um dia todos nós vamos morrer e nos momentos finais perceber que não adiantou nada ser o mais ganancioso, o mais bem sucedido, o mais bonzinho ou mesmo o mais saudável. Esse é o motivo de eu estar aqui hoje: explicitar a inevitabilidade da morte e como ela impacta em cada um de nós.
Ele dá um suspiro longo e diz, olhando nos olhos de Carrie:
Você está preparada pra morrer?
Ele percebe que ela se levanta e começa a se despedir. O interrogatório estava sendo encerrado. Quando ela estende a mão, ele a aperta sem saber o que isto provocaria nela...
Ele tosse interrompendo o vínculo. Ao perceber a expressão no rosto de Carrie, ele diz:
Seu tempo acabou. Agora eu preciso que você saia dessa sala e diga a seus superiores que estou pronto para dar mais informações, mas não a você. Quero algum dos grandões aqui em 5 minutos.
***
O'Reily estava junto com os dois consultores na sala de observação.
Adam folheava a revista em busca de alguma pista, mas o que ele percebia era que ela era nova e estava com bastante coisa já feita.
Quando ouve a pergunta sobre os pais de kassidy, o policial apenas lê as informações na ficha e diz que eles não pareciam levantar muita atenção.
Adam então diz:
O que mais me deixa surpreso é a insistência dele em dizer que não é um louco, mas ainda sim encarar seus crimes como algo que alguém são cometeria....talvez ele se sinta de alguma forma no direito de fazer isso?
O'Reily responde:
E não é isso que todo louco diz?
Christopher então anuncia sua intenção de entrar na sala de interrogatório. Porém, se detém ao observar a jogada tentada por Carrie. Quando o "truque acaba", ele ouve o homem dizer que quer dar mais informações, só que não para a garota e sim para um figurão. Os três homens se olham e O'Reily diz:
Ele só pode estar brincando...
Ele dá um sorriso para ela e diz:
Gostei de você... É realmente uma pena que nosso encontro ocorra em condições assim..
Ele dá de ombros, como se estivesse resignado frente a constatação. Ele observa atentamente como ela anda, se detém olhando o espelho com fundo falso e retorna.
O que eu não consigo entender é... Todas as evidências levam até você. Você sabia detalhes dos crimes que ninguém mais sabia. E.. olhando para você aqui, não parece demonstrar remorso ou algo do tipo. Porque não confessar? Pelo desafio? O que mais você espera conseguir? Ganhar alguma espécie de jogo? Eu realmente queria apenas entender isso.
Ele coloca a mão na boca, contendo um pequeno semi-arroto. Em seguida diz:
Me desculpe. Algo não caiu muito bem.
Ele então olha para o espelho, em seguida para ela, e pergunta:
Que horas tem?
Após a resposta, ele dirá:
Está vendo porque eu gostei de você? Eu já estou aqui há um bom tempo e você é a primeira que deixa um pouco de lado as perguntas sobre como e quem eu matei pra perguntar porque eu estou aqui. Realmente eu não tenho remorso. Não há porque. Todos morrem. Um dia todos nós vamos morrer e nos momentos finais perceber que não adiantou nada ser o mais ganancioso, o mais bem sucedido, o mais bonzinho ou mesmo o mais saudável. Esse é o motivo de eu estar aqui hoje: explicitar a inevitabilidade da morte e como ela impacta em cada um de nós.
Ele dá um suspiro longo e diz, olhando nos olhos de Carrie:
Você está preparada pra morrer?
Ele percebe que ela se levanta e começa a se despedir. O interrogatório estava sendo encerrado. Quando ela estende a mão, ele a aperta sem saber o que isto provocaria nela...
- Visões de Carrie:
- Ela sente a pontada na nuca e novamente a sensação de que o mundo estava girando e se tornando outra coisa. É então que a visão começa: ela consegue ver Kassidy feliz ao lado da mulher. Os dois conversavam sobre um curso que ela fazia no museu de arte moderna da cidade. A mulher parecia empolgada e ele parecia um homem que tinha tudo. Em seguida, ela vê Kassidy consolando a mulher, que dizia ter recebido uma nota baixa por um trabalho onde tinha que analisar um quadro. Guernica. Ela parecia chateada, mas não a ponto de morrer... Até que morreu... O idiota no celular havia ofendido uma criança. Ele não pensou, não escolheu, não refletiu. Apenas empurrou o homem na direção do carro e percebeu que não sentia nada. A dor o fez voltar ao museu e lá ele viu o homem que era professor de sua mulher no curso. Mais uma vez, o acaso decidiu por ele... E quando ele deu por si, havia destruído o homem com suas mãos...
Ele tosse interrompendo o vínculo. Ao perceber a expressão no rosto de Carrie, ele diz:
Seu tempo acabou. Agora eu preciso que você saia dessa sala e diga a seus superiores que estou pronto para dar mais informações, mas não a você. Quero algum dos grandões aqui em 5 minutos.
***
O'Reily estava junto com os dois consultores na sala de observação.
Adam folheava a revista em busca de alguma pista, mas o que ele percebia era que ela era nova e estava com bastante coisa já feita.
Quando ouve a pergunta sobre os pais de kassidy, o policial apenas lê as informações na ficha e diz que eles não pareciam levantar muita atenção.
Adam então diz:
O que mais me deixa surpreso é a insistência dele em dizer que não é um louco, mas ainda sim encarar seus crimes como algo que alguém são cometeria....talvez ele se sinta de alguma forma no direito de fazer isso?
O'Reily responde:
E não é isso que todo louco diz?
Christopher então anuncia sua intenção de entrar na sala de interrogatório. Porém, se detém ao observar a jogada tentada por Carrie. Quando o "truque acaba", ele ouve o homem dizer que quer dar mais informações, só que não para a garota e sim para um figurão. Os três homens se olham e O'Reily diz:
Ele só pode estar brincando...
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Uma pena? Carrie estava feliz que o encontro entre os dois acontecia naquelas condições. Com Kassidy algemado, e bem longe dela. Quando mais ele falava, a jovem ia montando um quebra cabeça em sua mente. Alguém obcecado com a morte? Ele falava sobre como o momento da morte ser inevitável, e como estava ali para explicitar isso.
Ele se achava então no direito de decidir quem iria viver e quem iria morrer?
E então ele simplesmente pergunta se ela está preparada para morrer. Pergunta com a naturalidade de quem perguntava se iria chover.
- Isso é uma ameaça, sr Kassidy? - Mas ao dizer isso, ela dava um leve sorriso, e continuava. - Estando preparada ou não, não faz muita diferença, certo?
Quando a ruiva se aproximava e cumprimentava, vinha aquela sensação que já sentira tantas vezes. Era como se fizesse parte de um filme, não, era como se vivesse ali, com Kassidy, tudo que havia acontecido. Podia sentir o que ele sentia. Como ele matou um homem e não sentiu nada. Como ele realmente achava que aquele homem mereceu. Assim como o professor de sua esposa.
Como era ter tudo e, de repente, não ter mais nada a perder?
Quando voltou a si, pálida, percebeu que ele a estava encarando, e dizia que o tempo dela acabou. E que estava pronto para dar mais informações para algum dos superiores dela.
- Entendo. - era tudo que dizia ao sair da sala. Ia até a sala onde os dois colegas aguardavam, observando pelo espelho.
Ainda um pouco tonta, ela puxa uma das cadeiras que estava ali na sala e se senta, para em seguida olhar para o colega da Scotland Yard.
- Parabéns, Christofer, você acaba de ser promovido a meu superior. - falava com um sorriso, e em seguida buscava o seu caderno na bolsa para começar a anotar as informações que conseguiu. - O que? Eu não acho que ele conheça o quadro de funcionários da Scotland Yard, então é a melhor aposta que temos. - Dizia por fim dando de ombros.
Era hora de juntar as informações que possuía, e observar de longe desta vez.
Ele se achava então no direito de decidir quem iria viver e quem iria morrer?
E então ele simplesmente pergunta se ela está preparada para morrer. Pergunta com a naturalidade de quem perguntava se iria chover.
- Isso é uma ameaça, sr Kassidy? - Mas ao dizer isso, ela dava um leve sorriso, e continuava. - Estando preparada ou não, não faz muita diferença, certo?
Quando a ruiva se aproximava e cumprimentava, vinha aquela sensação que já sentira tantas vezes. Era como se fizesse parte de um filme, não, era como se vivesse ali, com Kassidy, tudo que havia acontecido. Podia sentir o que ele sentia. Como ele matou um homem e não sentiu nada. Como ele realmente achava que aquele homem mereceu. Assim como o professor de sua esposa.
Como era ter tudo e, de repente, não ter mais nada a perder?
Quando voltou a si, pálida, percebeu que ele a estava encarando, e dizia que o tempo dela acabou. E que estava pronto para dar mais informações para algum dos superiores dela.
- Entendo. - era tudo que dizia ao sair da sala. Ia até a sala onde os dois colegas aguardavam, observando pelo espelho.
Ainda um pouco tonta, ela puxa uma das cadeiras que estava ali na sala e se senta, para em seguida olhar para o colega da Scotland Yard.
- Parabéns, Christofer, você acaba de ser promovido a meu superior. - falava com um sorriso, e em seguida buscava o seu caderno na bolsa para começar a anotar as informações que conseguiu. - O que? Eu não acho que ele conheça o quadro de funcionários da Scotland Yard, então é a melhor aposta que temos. - Dizia por fim dando de ombros.
Era hora de juntar as informações que possuía, e observar de longe desta vez.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Ouvia os comentários dos daquela sala, mas parecia mais interessado no que se passava do outro lado do vidro.
Seu pequeno espetáculo Carrie.
Interessante...Eu admito.
Mas vou me manter em um mistério de cada vez.
-Bom trabalho, toca aqui. - E extendia a mão para cima.
Sim eu sei que você vai ficar me devendo um "high 5" Cassie.
Tsc...Não se deixa as pessoas no vacuo.
Não parecia tão surpreso com a idéia dela.
- Se o chefe de policia não se opor...Acho que podemos fazer isso, tenho algumas idéias tambem mas nada certo. - Olhava para um isqueiro de metal que tirava do bolso, abrindo e fechando enquanto os outros se pronunciavam.
- Mas..Você não vai nos dizer? - E apontava com a cabeça para a sala. Indicando o que tinha acontecido - Seu "Hocus Pocus"? O que ele mostrou?
Não parecia ironico.
Na verdade mais...Instigado.
Curioso.
Seu pequeno espetáculo Carrie.
Interessante...Eu admito.
Mas vou me manter em um mistério de cada vez.
-Bom trabalho, toca aqui. - E extendia a mão para cima.
Sim eu sei que você vai ficar me devendo um "high 5" Cassie.
Tsc...Não se deixa as pessoas no vacuo.
Não parecia tão surpreso com a idéia dela.
- Se o chefe de policia não se opor...Acho que podemos fazer isso, tenho algumas idéias tambem mas nada certo. - Olhava para um isqueiro de metal que tirava do bolso, abrindo e fechando enquanto os outros se pronunciavam.
- Mas..Você não vai nos dizer? - E apontava com a cabeça para a sala. Indicando o que tinha acontecido - Seu "Hocus Pocus"? O que ele mostrou?
Não parecia ironico.
Na verdade mais...Instigado.
Curioso.
Wesker- Número de Mensagens : 69
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Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
O que mais me deixa surpreso é a insistência dele em dizer que não é um louco, mas ainda sim encarar seus crimes como algo que alguém são cometeria....talvez ele se sinta de alguma forma no direito de fazer isso?
-E não é isso que todo louco diz?
- Ele ERA um engenheiro Sr. Watts, mas o que ele é agora?
Um criminoso...essa é a única certeza....mas com certeza não é toda a verdade.
-Bom, acho que logo sera minha vez. Se tem alguma idéia...É o momento.
Acho melhor esperar todos estarem aqui,precisamos trocar observações.
- Olhem, olhem! Ela vai fazer...O "Truque" dela.
Truque....?
Adam observa toda a ação enquanto tenta colocar tudo mais ou menos em ordem.Assim logo Carrie entra e Maclister imediatamente começa a falar com ela.
- Parabéns, Christofer, você acaba de ser promovido a meu superior.
- O que? Eu não acho que ele conheça o quadro de funcionários da Scotland Yard, então é a melhor aposta que temos.
-Bom trabalho, toca aqui....
- Se o chefe de policia não se opor...Acho que podemos fazer isso, tenho algumas idéias tambem mas nada certo.
Bom trabalho senhorita Simmons....você está bem?
Pareceu ter uma tontura.
- Mas..Você não vai nos dizer?
- Seu "Hocus Pocus"? O que ele mostrou?
Hocus...Pocus...?
...Bem deixando isso de lado,realmente gostaria de ouvir suas impressões,quanto as minhas de certa forma seu interrogatório confirmou um pouco.Creio que seja consciente ou não ele tenta demonstrar a falta de controle para pessoas focadas em vidas ordenadas,estranhamente tentando manter tudo que pode de "controle" ao mesmo tempo em que tenta provar que controle não existe.
Sabia que Kassidy de certa forma havia confirmado isso,mas apresentava a investigadora novamente apontando para as fotos e descrições,simplesmente para mostrar como tinha chegado a conclusões parecidas por um outro meio....o que normalmente ajuda a verificar a autenticidade de afirmações,assim como também enfatisa os pontos que o chefe de polícia e Maclister haviam salientado.
Finalmente pelo que o suspeito falou acredito que ele ainda se ache no controle,inclusive de com quem fale, mas sinceramente apesar de talvez precisarmos de mais detalhes ele praticamente confessou tudo.
Adam então faz uma (péssima) imitação do homem,dando ênfase em certos pontos.
Está vendo porque eu gostei de você? Eu já estou aqui há um bom tempo e você é a primeira que deixa um pouco de lado as perguntas sobre como e quem eu matei pra perguntar porque eu estou aqui. Realmente eu não tenho remorso. Não há porque. Todos morrem. Um dia todos nós vamos morrer e nos momentos finais perceber que não adiantou nada ser o mais ganancioso, o mais bem sucedido, o mais bonzinho ou mesmo o mais saudável. Esse é o motivo de eu estar aqui hoje: explicitar a inevitabilidade da morte e como ela impacta em cada um de nós.
Acredito que já que ele não se sente como um louco e nem parece ter qualquer intenção de parar ou se arrepender,somado ao fato de que ele nem sequer era um suspeito quer dizer que ele está aqui apenas porque quer, apenas porque faz parte de seus planos.Eu checaria novamente suas algemas e se ele não esteve aqui antes ou conhecia alguém aqui que poderia ter escondido algo para ele....porque sinceramente mesmo que seja bem improvável, matar um figurão da polícia dentro de uma sala de interrogatório num distrito de polícia seria o ápse da morte inesperada de uma pessoa que acredita na ordem...se acredita no controle total...e se acredita totalmente a salvo.
Quanto a enganá-lo eu não sei se vai dar certo...se ele estar aqui for planejado talvez ele tenha sim estudado o pessoal...mas não sou o profissional,deixo essa escolha pra vocês.Eu pretendo agora analisar melhor a revista de palavras cruzadas,não sei se vão querer entrar ou se vão esperar eu terminar...pode ser que não dê em nada,mas pode ser que tenha algo importante....mas antes gostaria de ouvir o que senhorita Simmons tem a relatar sobre o interrogatório.
(off-Leo é pra jogar algo pra analizar a revista?)
-E não é isso que todo louco diz?
- Ele ERA um engenheiro Sr. Watts, mas o que ele é agora?
Um criminoso...essa é a única certeza....mas com certeza não é toda a verdade.
-Bom, acho que logo sera minha vez. Se tem alguma idéia...É o momento.
Acho melhor esperar todos estarem aqui,precisamos trocar observações.
- Olhem, olhem! Ela vai fazer...O "Truque" dela.
Truque....?
Adam observa toda a ação enquanto tenta colocar tudo mais ou menos em ordem.Assim logo Carrie entra e Maclister imediatamente começa a falar com ela.
- Parabéns, Christofer, você acaba de ser promovido a meu superior.
- O que? Eu não acho que ele conheça o quadro de funcionários da Scotland Yard, então é a melhor aposta que temos.
-Bom trabalho, toca aqui....
- Se o chefe de policia não se opor...Acho que podemos fazer isso, tenho algumas idéias tambem mas nada certo.
Bom trabalho senhorita Simmons....você está bem?
Pareceu ter uma tontura.
- Mas..Você não vai nos dizer?
- Seu "Hocus Pocus"? O que ele mostrou?
Hocus...Pocus...?
...Bem deixando isso de lado,realmente gostaria de ouvir suas impressões,quanto as minhas de certa forma seu interrogatório confirmou um pouco.Creio que seja consciente ou não ele tenta demonstrar a falta de controle para pessoas focadas em vidas ordenadas,estranhamente tentando manter tudo que pode de "controle" ao mesmo tempo em que tenta provar que controle não existe.
Sabia que Kassidy de certa forma havia confirmado isso,mas apresentava a investigadora novamente apontando para as fotos e descrições,simplesmente para mostrar como tinha chegado a conclusões parecidas por um outro meio....o que normalmente ajuda a verificar a autenticidade de afirmações,assim como também enfatisa os pontos que o chefe de polícia e Maclister haviam salientado.
Finalmente pelo que o suspeito falou acredito que ele ainda se ache no controle,inclusive de com quem fale, mas sinceramente apesar de talvez precisarmos de mais detalhes ele praticamente confessou tudo.
Adam então faz uma (péssima) imitação do homem,dando ênfase em certos pontos.
Está vendo porque eu gostei de você? Eu já estou aqui há um bom tempo e você é a primeira que deixa um pouco de lado as perguntas sobre como e quem eu matei pra perguntar porque eu estou aqui. Realmente eu não tenho remorso. Não há porque. Todos morrem. Um dia todos nós vamos morrer e nos momentos finais perceber que não adiantou nada ser o mais ganancioso, o mais bem sucedido, o mais bonzinho ou mesmo o mais saudável. Esse é o motivo de eu estar aqui hoje: explicitar a inevitabilidade da morte e como ela impacta em cada um de nós.
Acredito que já que ele não se sente como um louco e nem parece ter qualquer intenção de parar ou se arrepender,somado ao fato de que ele nem sequer era um suspeito quer dizer que ele está aqui apenas porque quer, apenas porque faz parte de seus planos.Eu checaria novamente suas algemas e se ele não esteve aqui antes ou conhecia alguém aqui que poderia ter escondido algo para ele....porque sinceramente mesmo que seja bem improvável, matar um figurão da polícia dentro de uma sala de interrogatório num distrito de polícia seria o ápse da morte inesperada de uma pessoa que acredita na ordem...se acredita no controle total...e se acredita totalmente a salvo.
Quanto a enganá-lo eu não sei se vai dar certo...se ele estar aqui for planejado talvez ele tenha sim estudado o pessoal...mas não sou o profissional,deixo essa escolha pra vocês.Eu pretendo agora analisar melhor a revista de palavras cruzadas,não sei se vão querer entrar ou se vão esperar eu terminar...pode ser que não dê em nada,mas pode ser que tenha algo importante....mas antes gostaria de ouvir o que senhorita Simmons tem a relatar sobre o interrogatório.
(off-Leo é pra jogar algo pra analizar a revista?)
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
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Data de inscrição : 06/03/2013
Re: Prelúdio 2.1: Pensamentos mortais
Carrie deixa a sala caminhando sob o olhar de Kassady. Ela ainda pode ouvir ele começar a cantarolar uma melodia conhecida:
Não posso acreditar nas notícias de hoje./ Não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer./ Por quanto tempo, por quanto tempo teremos que cantar esta canção?/ Por quanto tempo, por quanto tempo?
Ela entra na sala de observação, se juntando a O'Reily, Christopher e Adam. Assim que propõe que Christopher se passe por um figurão da polícia, ela recebe a anuência do investigador, seguida da de O'Reily que simplesmente diz:
Falaram pra eu dar carta branca a vocês e parece estar funcionando, então...
Christopher pergunta sobre o "hocus pocus" de Carrie, intrigando Adam e O'Reily que diz:
Essa eu não entendi... É piada interna?
Adam pergunta sobre a tontura sentida por Carrie e emenda na sequencia sua explanação sobre as conclusões que chegou analisando os padrões dos assassinatos e do interrogatório.
Ao fundo, o som da sala de interrogatório permitia aos presentes ouvir Kassidy cantando:
Por quanto tempo,/ por quanto tempo teremos que cantar esta canção?/ Por quanto tempo, por quanto tempo?/ Hoje à noite Nós podemos ser como um, esta noite...
Quando Adam termina de falar sua teoria sobre o motivo que poderia ter levado Kassidy a se entregar, O'Reily se detém olhando para os três consultores à sua frente. Os olhos inquietos, somados a uma leve sudorese que fazia sua testa orvalhar.
Mas... Mas... Isso não é possível! Nós revistamos esse cara totalmente! E eu tenho certeza que vocês sabem que matar um curador de museu com as mãos é bem diferente de matar um policial bem treinado. Se esse era o plano dele, foi por água abaixo assim que entrou aqui!
Kassidy olhava para o espelho falso. Em seus olhos uma chama brilhava solitária em meio a um vazio aterrador. Ele se mantinha calmo, não demonstrava satisfação ou tédio. Apenas se mantinha ali cantando..
E é verdade que somos imunes /Quando o fato é ficção e a TV realidade / E hoje milhões choram / Comemos e bebemos enquanto eles morrem amanhã / A batalha real apenas começou / Para reivindicar a vitória de Jesus/ No/ Domingo, sangrento domingo...
Não posso acreditar nas notícias de hoje./ Não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer./ Por quanto tempo, por quanto tempo teremos que cantar esta canção?/ Por quanto tempo, por quanto tempo?
Ela entra na sala de observação, se juntando a O'Reily, Christopher e Adam. Assim que propõe que Christopher se passe por um figurão da polícia, ela recebe a anuência do investigador, seguida da de O'Reily que simplesmente diz:
Falaram pra eu dar carta branca a vocês e parece estar funcionando, então...
Christopher pergunta sobre o "hocus pocus" de Carrie, intrigando Adam e O'Reily que diz:
Essa eu não entendi... É piada interna?
Adam pergunta sobre a tontura sentida por Carrie e emenda na sequencia sua explanação sobre as conclusões que chegou analisando os padrões dos assassinatos e do interrogatório.
Ao fundo, o som da sala de interrogatório permitia aos presentes ouvir Kassidy cantando:
Por quanto tempo,/ por quanto tempo teremos que cantar esta canção?/ Por quanto tempo, por quanto tempo?/ Hoje à noite Nós podemos ser como um, esta noite...
Quando Adam termina de falar sua teoria sobre o motivo que poderia ter levado Kassidy a se entregar, O'Reily se detém olhando para os três consultores à sua frente. Os olhos inquietos, somados a uma leve sudorese que fazia sua testa orvalhar.
Mas... Mas... Isso não é possível! Nós revistamos esse cara totalmente! E eu tenho certeza que vocês sabem que matar um curador de museu com as mãos é bem diferente de matar um policial bem treinado. Se esse era o plano dele, foi por água abaixo assim que entrou aqui!
Kassidy olhava para o espelho falso. Em seus olhos uma chama brilhava solitária em meio a um vazio aterrador. Ele se mantinha calmo, não demonstrava satisfação ou tédio. Apenas se mantinha ali cantando..
E é verdade que somos imunes /Quando o fato é ficção e a TV realidade / E hoje milhões choram / Comemos e bebemos enquanto eles morrem amanhã / A batalha real apenas começou / Para reivindicar a vitória de Jesus/ No/ Domingo, sangrento domingo...
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
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