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Missão 1: O rapto do garoto de ouro

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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  Leo Rocha Seg Dez 11, 2017 9:36 pm

Jean olhava com atenção as fichas apresentadas por Ezequiel. Aqueles eram bons nomes para o caso que eles precisavam resolver... Eles teriam que bastar...

Ele então diz:


 Arrow Acredito que iremos precisar de mais um nome para compor esse caso, mas a princípio iremos trabalhar com estes aqui.


Ele mostra na tela os dossiês de Matt Ryan, Carrie Simmons, Leonid Romanenko, Lara Gard, Bob Smith, Louis Kanouté e Adam Currie-Watts. 


 Arrow Preciso que eles estejam em Paris o mais rápido possível. Eu os encontrarei lá e darei as orientações básicas. 


 Arrow Certo, Jean.


 Arrow E Ezequiel, me envie mais algumas fichas pra avaliar. Mas, por favor, procure com maior enfase em especialistas operacionais.


Ezequiel coça a cabeça um pouco e sai da sala para continuar o trabalho. Aquele era um grupo de consultores relativamente novos na agência. Eles já tinham sido bem sucedidos em algumas missões, mas será que dariam conta dessa? Ele esperava que sim, uma vez que cada grupo que passava por seu crivo era de sua responsabilidade. Pensando nisso, ele enviava a mensagem para os agentes coletores, responsáveis pelo contato com os consultores, para que eles abordassem os escolhidos e os levassem para a nova missão, caso eles concordem.


*****

Em questão de horas os Consultores são conduzidos até um salão de um casarão antigo, localizado no centro de Paris. Cada um chega em um determinado momento e se acomoda, enquanto aguarda. Ao fundo toca um pop rock francês.

Depois de algum tempo, Jean entra no salão e diz:


 Arrow Bonjour. Vocês foram recrutados porque mais uma vez a agência precisa de sua consultoria numa situação complexa. Na verdade, vocês precisam solucionar um caso de sequestro.


Ele espera para analisar as reações de cada um deles. E continua:


 Arrow Mas, como podem deduzir, este não é um sequestro comum. O sequestrado é Eric Cavalieri, 23 anos, tido como uma das revelações em termos de pesquisas envolvendo novas formas de geração de energia. Suas descobertas lhe valeram o apelido de garoto de ouro. Alguns governos e organizações andavam de olho nele, tentando convencer o garoto a usar a tecnologia dele para fabricação de armas. Ele declinou da ideia e firmou um acordo com a ONU.

Ele entrega a eles um tablet. Na tela a foto de Eric abraçado a uma jovem mulher. Ele fala:

Arrow Essa é Giselle Dumont. É a namorada e assistente dele nas pesquisas. Também desaparecida...

Ele encosta na mesa localizada próxima à janela e diz:

Arrow Como de praxe, vocês terão autonomia em suas ações, mas precisamos de resultados rápido. Vocês terão acesso ao apartamento dele, o dela e o laboratório. Agora, eu gostaria de ouvir as impressões de vocês sobre o caso.

nota do narrador: O post de cada um de vocês deve começar mostrando onde seu personagem estava quando foi convocado. No mais, interajam.


Última edição por Leo Rocha em Seg Mar 12, 2018 5:43 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Renata C. Seg Dez 11, 2017 10:35 pm


Ei, não me julgue! É meu dia de folga. As vezes tudo que você precisa é um pouco de drama adolescente e um pote de sorvete. Porque eu meio que já "vejo" drama demais na minha vida todos os dias. Então para hoje, tudo que eu quero é passar o dia de pijama e pantufas e acompanhando a história do Ryan Atwood.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Cool-s10

Sei que este lugar está um pouco mais bagunçado que o normal, mas eu não pretendo receber visitas. Eu não sou a pessoa mais popular no trabalho, e realmente não sobra muito tempo para fazer amigos quando se trabalha na polícia. Quem eu estou querendo enganar? Eu prefiro me isolar, mesmo.

Eu achava que nada de estranho poderia acontecer hoje, até que meu telefone notificou uma mensagem. Daquele número, até mesmo o toque do celular era diferente. Bem, o que dizer? Precisam de mim. Hora de deixar o pijama de lado e me arrumar. Vou sentir saudades, pantufas.

E em minha defesa, digo que estou ansiosa para conhecer Paris.

---

Logo eu estou caminhando rápido pelos corredores do aeroporto, até o ponto de táxi. Eu tenho plena consciência que nem de longe pareço alguém que trabalha para a polícia, mas neste caso, para o lugar onde estou prestes a ir, isso é uma vantagem. Logo estou no endereço indicado, pago ao motorista  e desço do carro.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Alina-10

O casarão antigo chama minha atenção. Paris era realmente um lugar mágico, me dá vontade de querer passar férias aqui algum dia. Mas, hoje não estou aqui para fazer turismo.

Eu caminho no salão observando a decoração. Caso alguém me cumprimente, responderei de forma educada. Por motivos óbvios não correspondendo caso alguém queira apertar minha mão.

Me sinto um tanto deslocada de pensar que com certeza as outras pessoas que estarão aqui são fodas, enquanto eu somente vejo coisas. Ou melhor, eu ÀS VEZES vejo coisas.

Logo Jean, que é teoricamente o chefe do meu segundo emprego chega e nos passa o briefing da missão.

Minha sobrancelha arqueia involuntariamente quando ele diz se tratar de um sequestro. Se tem uma coisa que eu não consigo disfarçar é o quanto eu fico curiosa com cada caso que pego. Eu puxo da bolsa um moleskine de capa preta e anoto as informações principais, nome, idade, o que ele faz. Além disso, ao ver a foto dele com a namorada, anoto alguma característica física que tenha me chamado a atenção. É um hábito meu fazer isso. Eu acho mais fácil para colocar os pensamentos em ordem.

O acesso ao apartamento deles seria o ponto de partida para que eu pudesse fazer qualquer teorização sobre o caso, mas Jean pede nossa opinião sobre o caso.

Carrie: É difícil dar uma opinião somente embasada na descrição do caso, quando eu tiver acesso aos apartamentos e ao laboratório, acredito que vou conseguir maiores informações. Aliás, este caso está descrito como sequestro, porém que informações comprovam isso? Foi pedido um resgate? Existe algo que comprove que Eric ainda está vivo?
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Mensagem  Ricardo Sato Seg Dez 11, 2017 11:40 pm

Já era meio tarde no escritório da Watts e Genevie,Adam se debruçava sobre um manuscrito selado por um plástico protetor,as suas costas um documento já com 2 anos reconhecendo seu domínio sobre mais de 80 línguas,uma média maior que três línguas por ano,mesmo contando que ele havia começado com as mais básicas aos 8 anos.Aquilo não importava muito para ele,mas o relações públicas insistiu em emoldurar e deixar na parede...o número já estava ultrapassado,além do que,na época ele ainda se sentia mal por não poder contar "Klingon" e "Élfico"...Tolkien era um gênio em muitos sentidos.O texto atual era em Aramaico escrevinhado sobre papiro,enviado por um museu egípcio.Aquilo já o fazia se esforçar por 3 dias....era bom,ao final seu parecer foi simples,uma palavra tirava todo o sentido do texto,mas ninguém,nem ele a princípio,tinha pensado em divergências regionais,dialetos...droga se hoje em dia a mesma língua pode ser quase incompreensível dentro de um mesmo PAÍS,porque seria diferente no passado,após grande pesquisa ele achava ter encontrado a tradução regional da palavra e finalizado o texto.Ele então se espreguiça joga o casaco nos ombros e sai de sua sala,cumprimentando alguns poucos tradutores e diagramadores que faziam hora extra,se dirigia a porta quando algo atingiu sua nuca,se abaixando ele pega o objeto,um pedaço de borracha e se vira.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Katheryn-winnick-photoshoot-for-real-style-magazine-summer-2017-1

*....O que foi Genevie?

-you god danmit woman spawn of satan...

*Que que foi essa segunda parte ai?

As mãos de Adam se movem com enorme velocidade.

*....Isso não são palavras Adam...são selos de Naruto.

*"O que foi Genevie....maldita mulher cria de satanás".

*Ah sim,obrigada...você esqueceu as chaves do seu carro,não esqueceu?

*Claro que não...

Adam discretamente apalpa os bolsos.

*Não que você tenha qualquer direito de se meter mais na minha vida,mas...como você sabia?

*Você deixou elas aqui quando almoçamos mais cedo....Dumb Ass.

(*=Sinais )
------------------------------------------------------
A conversa continua por mais algum tempo e um pouco afastado um novo estagiário olhava embasbacado,ao lado de um editor veterano da empresa.

Ei Arthur...o que que tá rolando,os chefes tão brigando?

Não Jaimie,papai e mamãe só estão discutindo relação.

Para de brincar....e como eles conseguem falar tão rápido,quer dizer,sem palavras.

Aquilo são palavras garoto,e me diz sinceramente....é muito diferente de todo mundo praticamente só falar com a maioria das pessoas que conhece via mensagem de texto?

Ahhh tá,falando assim.....

Mas agora garoto,respondendo de verdade a sua pergunta....olha pra cara deles,eles parecem estar fazendo cara de bravos...ou segurando sorrisos?E quando diabos você viu o "Sr Watts" sorrir,eu mesmo só vi com a senhora Genevie e com a senhorita Anne.Muita água passou por aquela ponte,eles chegaram num ponto em que não tem nada pra esconder,não deve ser mais amor...mas por mais estranho que pareça é tão"íntimo" quanto.Resumindo,não mete o bedelho.

---------------------------

Adam guardava as chaves no bolso e abria a porta....mas teve uma surpresa.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Eiza+Gonzalez+2017+Vanity+Fair+Oscar+Party+D9OywuqDW-Gl

Bonjour,Sr Watts.

Senhorita Desmond....bom dia,isso tem algo a ver com aquela consultoria novamente?

Devo dizer que sim?

Terei de pegar meu passaporte?

Devo dizer que sim...me acompanhe por favor,vou lhe passar os detalhes e se tudo estiver de acordo,você poderá partir imediatamente.

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Em poucas horas de vôo já estávamos em Paris,um de meus lugares favoritos,uma de minhas línguas favoritas,assim que chego cumprimento os demais consultores e o senhor Jean,não sei se alguém com quem já trabalhei estará aqui mas encaro a situação como uma nova experiência.

Mas a situação não parecia bem,não sabia muitos detalhes sobre o tal "garoto dourado",mas já havia ouvido falar do nome com certeza.

Bem,por agora não tenho muito a dizer,gostaria de acesso as mensagens dos dois se possível,creio que o devemos procurar também por possíveis mensagens de interessados na pesquisa de Cavalier que pareçam insistentes demais,quem recebia as mensagens profissionais dele?E só mais  uma pergunta,segundo as pistas devemos encarar a namorada como pessoa vítima,cúmplice ou algo indefinido?

Esperava não estar dizendo bobagens,mas os livros e filmes de aventura falaram mais alto em sua pergunta final,mas quem podia culpá-lo... o apelido do cara era "garoto dourado" um clássico.
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Mensagem  Scorpion Seg Dez 11, 2017 11:54 pm

Então é isso que estou fazendo agora? Dando uma força pro meu antigo sargento, enquanto ele me exibe para um bando de recrutas novos da SWAT L.A....

Cadete: É verdade que o senhor não usar armas?

Matt: Não, é mentira. Como todo policial eu sou bem treinado no uso de armas de fogo. Eu só nunca disparei ela para matar ninguém.

Outro Cadete: Mas o senhor então nunca disparou contra ninguém?

Matt: Outra mentira. Eu já disparei, mas mirei na perna e já mirei no braço também. Uma arma é muito útil em muitas situações, mas eu prefiro não usá-la se puder usar as mãos.

Cadete: Quantas artes marciais o senhor luta?

Matt: Esta pergunta não é relev...

Pipipipi.... pipipipi!

Matt: Com licença... Ryan falando. Hmm... Hmm... Sei... Paris? A que horas? Hmmm... Estou a caminho.

Ele se vira para a classe.

Matt: Classe dispensada.

-------------------------------------------------------------------------------------

Algumas horas depois estou em Paris. Eu já vim aqui uma vez, mas era muito mais novo. A cidade não mudou muito. Os mesmos doces que eu adorava comer, as mesmas ruas que eu odiava perambular.

Tomo o transporte até o casarão onde fomos indicados e chego. Trajando óculos escuros e um terno preto, eu estou a cara dos guarda-costas clássicos... ao menos não estou com um ponto no ouvido. Tiro os óculos quando chego e vejo que há somente uma bela ruiva na sala.

Cumprimento ela com a cabeça.

Matt: Senhorita...

Tomo meu lugar ao lado dela. Não sei quantos virão, mas se formos só nós dois, bem... tomara que ela não seja O Trabalho.

Logo fica claro quando outros chegam e que a apresentação começa, que trata-se de um resgate. Diabos, participei de vários com a SWAT e o problema é que nem sempre acaba bem. Presto atenção em tudo e no fim, faço a minha pergunta.

Matt: Alguma organização ou governo assumiu o sequestro?
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Mensagem  El Cabron Ter Dez 12, 2017 1:25 am

Marselha, França. Três anos atrás.

~ A bebida não desce mais rasgando minha garganta. Ela desce suave, como se estivesse acariciando e acalentando o meu ser. Quase sinto como se estivesse nos braços de alguma amante dos bordeis de luxo da cidade baixa, em Lens ou Nice. Dou uma risada, alta o suficiente para que apenas a minha pessoa escute, enquanto uma das minhas mãos vai ao rosto, deixando-o quase tapado, como um menino encabulado. Tento conter mais uma risada e não consigo.
Então as lágrimas caem. ~


- Perdi...eu perdi tudo... – sussurro para mim mesmo, de forma tão inaudível que tenho dúvidas se de fato as palavras foram proferidas ou foram delírios embriagados.

~ Meu corpo cai na poltrona reclinável, estrategicamente posicionada para a sacada aberta do apartamento. Consigo ver a lua. Consigo sentir sua luz. A leve brisa que dança na cálida noite da rua toca meus pés descalços, beijando-os como numa reverência ao seu rei. Escuto a estática da TV ligada, sintonizada em qualquer canal cujo sinal tenha caído ou sido desligado após as três horas da manhã. Sinto uma leve queda na minha pressão.
Não tenho mais certeza se estou acordado. Apenas vejo os rostos que me encaram. Minha recém falecida equipe...
Nem felizes, nem tristes. De semblante sério. Eles apontam para mim.
Não.
Apontam para quem está atrás de mim.
Viro meu corpo e vejo pessoas que conheci apenas por fotos.
São os familiares daqueles que já se foram.
Eu viro. Quero pedir desculpas. Quero pedir perdão.
Mas tudo que vejo são corpos crivados por balas, degolados ou carbonizados.
Fico de joelhos e coloco as duas mãos na cabeça. ~


- NÃÃÃÃO!!!

---

Paris, França. Hoje

~ Mais um cigarro. “É o último”, digo para mim mesmo. Eu sei que não é. Baixo os olhos e, por fim, concluo a leitura de alguns documentos burocráticos quando recebo a ligação.
Não tinha certeza se queria estar presente nessa convocação. Estava há duas noites em claro, sendo mantido acordado através de psicotrópicos e bebida. Sabia que se não fosse à reunião, não descansaria; pelo contrário. Procuraria mais trabalho, iria até a sede da agência e passaria o dia bebendo café, relendo declarações e analisando os levantamentos da equipe de operações.
Precisava espairecer. Precisava colocar a cabeça em outro lugar. Confirmei minha presença e comuniquei Maxine Beaumont, a segunda chefe de operações, de minha ausência.
Tomei um longo e demorado banho. Queria tirar aquele cheiro de cigarro e bebida de mim. Em seguida, me dirigi até o local combinado. ~


- ...

~ Estaciono o carro em uma parte reservada da casa, localizada no centro de Paris. O local era antigo, porém histórico, como tudo no Velho Continente. Eu ainda não havia conhecido aquele lugar, embora tivesse participado de outras reuniões.
Observo o local sem demonstrar qualquer interesse. Noto que outros já estão no local. Esboço meio sorriso apenas por educação. Meu lado social/simpático nunca foi muito forte ou desenvolvido. Permaneço de pé e acendo mais um cigarro, mantendo a compostura e perfil sério enquanto um breve detalhamento do motivo de estarmos ali presente nos era passado.
Após a fala de alguns colegas, pronuncio-me. ~


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- O nome não me é estranho... – trago o cigarro, pausando minha fala – mas não o conheço. Tenho alguns contatos... se o garoto for francês, ou se "perdeu" por aqui, podemos ter acesso às ligações que ele realizou ou recebeu, bem como os sites que ele acessou. Com um pouco mais de tempo, ou um bom hacker, a gente pega até os e-mails dele. – Minha voz rouca e forte é novamente pausada por mais um trago no cigarro antes de apaga-lo na terra de uma planta próxima e jogar a bituca pela janela – Se tiver algum dossiê sobre o garoto, e eu sei que vocês têm, distribua logo. Ninguém tem tempo a perder aqui.

~Eu sabia que não seria o último cigarro.~
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Mensagem  Guima Ter Dez 12, 2017 8:47 pm


Stand de tiro do Spetsnaz. Ontem.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Manu-_Bennett-_Deathstroke-e1491888684783

Fale o que quiser mas o barulho da pólvora explodindo e o clique das capsulas caindo no chão após os tiros serem disparados é musica para os meus ouvidos. Cresci ouvindo esse barulho, meu pai era um oficial do Exercito Russo a serviço do Kremlim. Ele sempre me dizia que um homem só deveria confiar em duas coisas nessa vida. No que ele vê e na morte. Todo o resto poderia mudar... E ele tinha razão, meu olho esquerdo que o diga. O outro perdi por duvidar dessa sua teoria.

Eu vejo esses garotos passando por diversos testes para se ingressarem no Spetsnaz. Por mim eu reprovaria todos, mas não posso. Não cabe a mim... mas cabe a mim dificultar a vida deles dando notas baixas a esses testes de tiros. Muitos acham que sabem empunhar uma arma aqui, mas na verdade não sabem. Hoje em dia as armas de fogo em geral melhoram muito. Elas fazem praticamente todo o serviço, daqui alguns anos, terão mira automática e até uma pessoa maneta poderá atirar...

Eu nasci no auge da guerra fria. 1972. Quando completei 18 anos, a guerra fria já rumava para seu fim. Mas eu ja tinha recebido um treinamento no exercito vermelho digno de me tornar um supersoldado. Antigamente as coisas não eram faceis. EUA e União Sovietica viviam num estado onde o amanhã não podia amanhecer. Então os dois lados produziam as melhores armas, os melhores soldados, os melhores equipamentos. Tudo o que era necessario para vencer a guerra, as duas superpotencias criavam. Mas ai veio o colapso da União Sovietica. E com o fim disso muita coisa ficou para trás. Eu gostava do mundo como ele era antes. Bipolar, sem nuances. Ou você era Vermelho, o você era listras e estrelas. As coisas pareciam mais simples.

Para não desprezar meu talento entrei na KGB e trabalhei para o serviço secreto russo como franco atirador por dez anos. Sabe-se lá quantas vitimas eu fiz. Eu até perdi a conta. De politicos importantes a pessoas inocentes, muitos tombaram com um único disparo meu. Pode parecer frio ou sem sentido da minha parte mas a hora errada e o lugar errado te fazem uma vitima em potencial. Como eu disse... antigamente o mundo era mais facil, hoje existe o cinza entre o preto e o branco e uma vez que você trilha esse caminho, fica difícil voltar atrás.

O alto comando do Spetnaz sempre me convida para aplicar a prova final para os novatos que vão subir de posto. O alto comando conhece minha fama e já me convidou diveresas vezes para eu ser um de seus generais. Sempre neguei. Minha guerra ficou no passado. Prefiro usar minhas habilidades de uma maneira mais pessoal agora.

Anos atrás fui convidado pra participar de um grupo de operações especiais de abrangência mundial. Algo parecido com uma INTERPOL, porem de cunho secreto. Eles contratam diversas pessoas ao redor do mundo que possui capacidades bastante especificas. De alguma maneira fiz fama, afinal fui chamado para ser o especialista em armas de fogo. Eu não acho ruim. Muito pelo contrario. Tenho certeza de que eles chamaram o melhor.

Paris, França. Hoje.

Chego em Paris pela manhã. Um dos pombos correio da Agencia entrou em contato comigo ontem em Moscou dizendo que Jean precisava de meus serviços para uma missão. Concordei com o convite e cá estou.

Detesto Paris. Essa cidade fede. As pessoas são mesquinhas e cretinas. Sua comida então, nem se fala. E o que dizer do mijo espumante que eles chamam de champanhe...Enfim.

Chego no casarão antigo no endereço marcado. Jean aguardava os "consultores" mas vejo que ja haviam chegado outros antes de mim. Dóbraie útra digo bom dia a todos com um aceno seco.

Procuro uma poltrona mais ao fundo. Não sou de me misturar... E ouço com atenção as palavras de Jean. Alguem ou alguma organização raptou um desses prodigios millenials. Ele e a namoradinha dele. Que tragico. Digo a mim mesmo com ironia. Quem sente falta desse tipo de gente, eu é que não. Enfim... parece que esta á uma missão mais investigativa, o que faz minha presença aqui ser um tanto redundante. Só para não parecer desinteressado pergunto a Jean.

- Jean, você teria alguma informação sobre algum grupo ou industria belica que tinha interesse no garoto?

Aguardo a resposta do mesmo enquanto destampo uma garrafinha de vidro de Vodka que trazia dentro da jaqueta.

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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Re: Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  Nasinbene Qua Dez 13, 2017 3:38 pm

Ceasar's Palace, Las Vegas, Nevada - 02:30 AM

O plano tinha sido executado com perfeição, como de costume. George havia entrado no casino Ceasar's Palace como um velho apostador inglês, ostentando uma acentuada corcunda e uma barriga considerável. Num determinado momentos, o velho parece sofrer um ataque cardiorespiratório, um tipo de ataque de pânico por perder uma pequena fortuna na roleta. Imediatamente, os funcionários do casino o levam a uma sala reservada, pra que o velho pudesse se recompor. Deitado num sofá muito confortável, o velho trêmulo balbucia para a jovem próxima a ele, que havia sido deixada ali pra auxiliar no que o velho precisasse:

- Mocinha... mocinha...

- Pois não, meu senhor... sente-se melhor?

- Na verdade, não... acho que, não sei ao certo... me parece que deixei minha pochete na mesa de 21... ou seria na roleta? É tão dificil me lembrar...

- Não se preocupe, eu irei verificar para o senhor.

- Você é um anjo, minha querida... me lembra minha neta...

A moça sorri e responde:

- Volto num instante.

Assim que a porta se fecha, George aciona o aplicativo em seu celular que faria com que todas as câmeras entrassem em loop por cerca de 10 minutos. Era todo o tempo que ele precisava. A corcunda e a barriga logo se revelam um boneco dobrável com as feições de George adormecido. Não demora e logo George consegue chegar incógnito ao cofre do Casino.
Com todas as paredes cobertas de estantes repletas de fichas e de dinheiro, parecia impossível sair dali com aquela quantidade absurda de dinheiro. No entanto, não era isso que George tinha vindo buscar. Havia sido por um bilionário saudita para buscar uma jóia de valor inestimável, que dado seu imenso valor, nunca ficava muito tempo num mesmo cofre. Rápida e profissionalmente, George localiza a jóia e a substitui por uma cópia quase perfeita... feita de vidro.
Ele sai do cofre, e deixa o casino, deixando suas roupas de trabalho para trás. Como ele usava um caríssimo smoking por baixo do uniforme, não foi difícil deixar o local calmamente, sem ser notado. Quando percebessem o roubo, já seria tarde demais...
Ele volta para o hotel num táxi e, de um celular descartável, ele faz uma ligação para um certo saudita:

- Está feito, estou com ela. Assim que o valor estiver na conta que combinamos, deixo no local combinado. - Um aviso eletrônico do celular confirma o depósito... 5 milhões de euros - - Sim, está aqui... recebi sim. Correto, deixarei no hotel conforme combinamos. Foi um prazer negociar com o senhor... Assalamu alaikum, Sheik Abdlla

*****

Treasure Island Hotel, Las Vegas Nevada - 03:20 AM

Já no hotel, George já havia tomado banho e, de roupão, tomava um vinho sul africano. Havia deixado a jóia no cofre do hotel, devidamente disfarçada como uma bola de baseball autografada por Babe Ruth. O gerente não o questionou nem por um momento quando George afirmou ter comprada a peça de Rick Harrison, na Gold & Silver Pawn Shop. Tinha dado instruções específicas sobre quem a retiraria, instruções essas devidamente lubrificadas com quatro notas de cem.
Agora, sentado na varanda com seu vinho, ouve o telefone tocar. Ele pousa a taça na mesinha ao seu lado, e tira o fone do gancho... era o gerente:

- Senhor Richards, desculpe incomodar a essa hora... disseram que era urgente.

- Sem problemas, Raul. A pessoa está na linha ou deixou recado?

- Deixaram um recado, Senhor... disseram que precisam da sua consultoria em Paris, amanhã...

- Entendo. Obrigado, Raul

- Senhor, se posso perguntar...

- Não, Raul... Não pode. Feche minha conta, por favor, estou de saída. Boa noite

- Sim, senhor, desculpe. Boa noite.

Cerca de uma hora depois, um voo fretado levava George à capital francesa...

*****

Paris, França - Horas depois

Já em Paris, num belo casarão os consultores são colocados a par da situação, um caso de sequestro. Jean os informa de que deverão tratar de um caso de sequestro. Enquanto os demais fazem suas perguntas, George se dirige ao bar próximo e se serve de uma boa dose de Scoth. Puro, sem gelo... como deve ser. Calmamente ele sorve o líquido, deixa correr garganta abaixo... Ele então se dirige a Jean e aos demais:

- Bem, devo supor que, se estamos envolvido num caso de sequestro e não homicídio, vocês têm alguma noção de que o rapaz está vivo. Talvez o palpite do nosso bom amigo russo seja acertado... Seria interessante investigar a tal industria bélica...
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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Re: Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  Lib Sáb Dez 16, 2017 12:33 pm

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Lara10

"Acabei de pousar aqui no Círculo Polar e eu já não posso sentir os meus dedos. O frio é seu maior inimigo. A paisagem não ajuda. Existem poucos pontos de referência, fazendo desse lugar um grande deserto branco. Manter-se aquecido é a sua prioridade para sobreviver num cenário tão hostil."

Eu observo o soprar do vento, acompanhando o balançar do meu cabelo.  Depois volto a encarar a câmera, minha única companheira nessa imensidão congelada.

"Ficar contra o vento diminui sua mobilidade e a sensação térmica vai cair ainda mais. Por isso, é importante seguir na direção certa."

Algo atraí minha atenção no meio da neve. Corro até o local.

"Veja! Fezes!" Acho que sou a pessoa mais feliz do mundo ao achar cocô que você possa imaginar. "É fácil esquecer que, mesmo em lugares assim, animais conseguem viver. Achar fezes é um indício de que existe vida por aqui, o que faz desse lugar um lugar bom para espalharmos algumas armadilhas".

Faço algumas armadilhas com as cordas que recuperei do meu para-quedas.

"Agora nós--"

É quando escuto o barulho de um helicóptero...

***

Eu ainda sinto meu corpo fora de fase ao entrar na sala e puxar uma cadeira para me sentar. Minhas roupas estão encardidas, e o mesmo poderia ser dito de mim. Vir direto do círculo polar até a França não é uma viagem rápida, e não ter tido tempo nem para um banho antes de vir pra cá não ajuda no humor.

Lara: Se foi mesmo um sequestro, alguém deve entrar em contato exigindo algum resgate. - Eu coço um pouco o pescoço. - Mas se ninguém pedir um resgate ou algo de valor, então só dá pra concluir que ELE é o "algo de valor" que seja-lá-quem tenha pego ele estava atrás. Acho que alguém assim deva ter inimigos grandes. Ninguém vira um "Garoto de Ouro" sem derrubar outros garotos de prata ou bronze no caminho. E, se não for isso, ainda não dá pra descartar espionagem industrial, ou terroristas interessados na tecnologia dele. - Ela levantou da cadeira. - O que eu quero dizer com isso é que eu realmente, REALMENTE, preciso de um banho e um café... Antes de começar a pensar direito.
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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Re: Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  Drako Sáb Dez 16, 2017 1:54 pm

Silent: Estou em posição.
Jay: Finalmente! Agora vai rápido, não vou conseguir segurar a onda aqui por muito tempo!
Silent: Não se apressa a arte, Jay! Estou dando o melhor de mim para finalizar logo isso!
Jay: Não se apressa a arte—Silent, tá rolando chumbo grosso aqui! Anda logo com essa merda!
Silent: Se você parar de falar, talvez eu consiga ser mais rápido, mas você não cala a boca!
Jay: SOU EU QUE ESTOU TOMANDO TIRO AQUI, IDIOTA! TEM COMO ANDAR LOGO COM ISSO?
Silent: Estou quase lá, Jay! Só mais um pouco!
Jay: NÃO VOU AGUENTAR MUITO TEMPO, TROUXERAM REFORÇOS!
Silent: Cadê o resto do time?
Jay: SEI LÁ! MORRERAM, QUE SE FODA, ANDA LOGO!
Silent: Aguenta, Jay!
Jay: NÃO VAI DAR!
Silent: JAY, FALTA POUCO!
Jay: DROGA, SILENT!! DROGAAA!!
Silent: Jay!
Silent: JAY!
...

Spoiler:

...

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Ks_warlock

Bob: Que bosta! Segunda derrota seguida numa partida rankeada, Jay. E que porra de time inútil, só tem noob nessa bosta! Se eu estou usando a Widowmaker, pra que ele vai usar também?! Não tem lógica! Sem falar do maldito do Genji pulando de um lado pro outro sozinho. Isso é um jogo de equipe! Peraí-- recebi um Whatsapp aqui... Não, não é minha mãe, idiota! Eu tenho 35 anos, não moro mais no porão dela. E se eu vivesse com ela, pra que ela iria me mandar um Whatsapp?... Ela não é gorda, imbecil! Só tem ossos largos... enfim, cala a boca! É do outro job que eu to pegando, os caras pagam muito bem... Eu sei que eu tenho a minha própria empresa, mas grana extra nunca é demais. Até porque lançaram aquele novo busto do Superman que eu quero comprar, tá foda... Pois é, tá a cara do Henry Cavill em BvS... Ha ha! Toda vez que eu falo desse filme você grita "Martha!", já perdeu até a graça... Jay, cala a boca! Eu vou desligar, preciso tomar banho pra sair pro Job... Claro que eu tomo banho, imbecil!-- Aquilo foi só uma vez e eu nem tava cheirando tão mal assim!... Ok, eu tava fedendo mais que camelo, mas a gente tinha saído da GeekCon, tu quer o que? Enfim, tô saindo fora! Já é! Bjunda!

Desligo o Skype e coloco o pc em modo espera. Levanto da cadeira, coço a bunda e vou tomar banho. Tenho um avião para pegar e ir para Paris. Esses caras tem umas exigências fodas, para que eu tenho que ir para lá? Eu sou um Hacker, posso fazer qualquer merda aqui de casa enquanto como um pacote gigante de Cheetos com Coca-Cola. Mas não, eles querem que eu tire o meu traseiro gordo do sofá e vá até aquela terra de gentinha metida e me encontrar com um monte de gente de nariz empinado. Ok, eu vou, mas eles vão pagar as passagens. Termino o banho e coloco minha camisa de Hockey favorita e meu jeans.

Algumas horas depois eu estou no aeroporto, escutando a trilha sonora do Senhor dos Anéis. Finalmente embarco para o avião com destino a França.

Chego no lugar marcado e sou muito bem recebido. Pelo menos isso. Eles me colocam numa sala cheia de gente, pelo visto fui o último a chegar. Olho para as pessoas em volta, a maioria aqui parece que faria bullying comigo no jardim da infância se tivesse a chance. Bem, pelos menos não tem só cuecas, tem mulher--

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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Trashed-smith

I love you "Every breath you take... Every move you make...Every bond you break...Every step you take...I'll be watching you."I love you

Fico parado por alguns segundos, olhando para ela. Perdido em meus pensamentos. Sem perceber me aproximo, estendendo minha mão até ela.

Bob: Ah... Bem... É... meu nome é R-robert! Mas meus amigos me chamam de Bob! N-Não que e-eu tenha muitos amigos, m-mas os poucos me chamam assim!

Quando finalmente consigo tirar os olhos dela eu olho para o lado e--

Missão 1: O rapto do garoto de ouro 2016229175831440_sbig



Missão 1: O rapto do garoto de ouro Trashed-smith

I love you "Every breath you take... Every move you make...Every bond you break...Every step you take...I'll be watching you."I love you

Fico parado por alguns segundos, olhando para ela. Perdido em meus pensamentos. Sem perceber me aproximo, estendendo minha mão até ela.

Bob: Ah... Bem... É... meu nome é R-robert! Mas meus amigos me chamam de Bob! N-Não que e-eu tenha muitos amigos, m-mas os poucos me chamam assim! S-Sou muito fã do seu trabalho!

Sento na cadeira. O tal do Jean entra e fala o briefing. Não escuto uma palavra do que ele ou outros caras falaram. Fico apenas embasbacado, com as mãos apoiando o queixo enquanto olho para as deusas que estão no mesmo recinto que eu. Quando elas olham de volta para mim eu rapidamente finjo que não as estou admirando, meio envergonhado.

Não consigo tirar essa música do The Police da cabeça!


Última edição por Drako em Sáb Dez 16, 2017 2:32 pm, editado 1 vez(es)
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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Re: Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  Leo Rocha Sáb Dez 16, 2017 2:20 pm

Jean estava no salão falando com os consultores indicados por Ezequiel para aquela missão. Ele contara sobre a importância do garoto de ouro e sobre as circunstâncias que envolviam seu desaparecimento. Ele repara que, dos presentes, Carrie é a que mais se interessa pela foto do casal.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro First-love-happy-young-couple-teenager-together-summertime-french-picture-id518043873

Ele então fala com ela, em voz audível para todos:

Arrow Alguma percepção? Você conseguiu alguma pista?

Carrie: É difícil dar uma opinião somente embasada na descrição do caso, quando eu tiver acesso aos apartamentos e ao laboratório, acredito que vou conseguir maiores informações. Aliás, este caso está descrito como sequestro, porém que informações comprovam isso? Foi pedido um resgate? Existe algo que comprove que Eric ainda está vivo?


Lara: Se foi mesmo um sequestro, alguém deve entrar em contato exigindo algum resgate. Mas se ninguém pedir um resgate ou algo de valor, então só dá pra concluir que ELE é o "algo de valor" que seja-lá-quem tenha pego ele estava atrás. Acho que alguém assim deva ter inimigos grandes. Ninguém vira um "Garoto de Ouro" sem derrubar outros garotos de prata ou bronze no caminho. E, se não for isso, ainda não dá pra descartar espionagem industrial, ou terroristas interessados na tecnologia dele. O que eu quero dizer com isso é que eu realmente, REALMENTE, preciso de um banho e um café... Antes de começar a pensar direito.

Ele então responde às duas:

Arrow Esse não é o tipo de sequestro por dinheiro, mon Cherrie. Quem fez isso não tem a pretensão de devolver nossa dupla de gênios. E sobre como configuramos isso como um sequestro? Desde o acordo com a ONU, o Garoto de Ouro tem uma rotina bem documentada e encontros ocasionais para discussão de suas propostas. Ele tinha que se encontrar com seu contato na ONU ontem por volta das 14h. Os relatos são que ele saiu do laboratório com sua namorada pro almoço e não foi mais visto.

Vendo que Lara estava bastante desconfortável, ele diz:

Arrow Entendo seu desconforto. Já solicitei a um dos agentes que trouxesse roupas para você. Sobre o café, acho que faria bem a todos nós, não é?

Diz isso olhando para os dois que já haviam se servido da bebida.

Arrow Obviamente, sei que cada um de vocês consegue dar conta de suas tarefas então não considerem a minha fala como uma reprovação...

Enquanto fala isso, ele se aproxima e se serve também de um conhaque.

Adam: Bem,por agora não tenho muito a dizer,gostaria de acesso as mensagens dos dois se possível,creio que o devemos procurar também por possíveis mensagens de interessados na pesquisa de Cavalier que pareçam insistentes demais,quem recebia as mensagens profissionais dele?E só mais uma pergunta,segundo as pistas devemos encarar a namorada como pessoa vítima,cúmplice ou algo indefinido?


Arrow Ainda não sabemos sobre qual o papel da namorada nessa história. Então, não podemos descartar nenhuma das opções. E sobre acessar as mensagens, você comporá uma equipe que será encarregada dessa parte.

Matt: Alguma organização ou governo assumiu o sequestro?

Arrow Nada ainda, o que me faz descartar os grupos terroristas mais óbvios.

Leonid: Jean, você teria alguma informação sobre algum grupo ou industria belica que tinha interesse no garoto?

Smith: Bem, devo supor que, se estamos envolvido num caso de sequestro e não homicídio, vocês têm alguma noção de que o rapaz está vivo. Talvez o palpite do nosso bom amigo russo seja acertado... Seria interessante investigar a tal industria bélica...

Arrow Ele é muito mais importante vivo do que morto. Nossa aposta é nesse sentido. E a indústria bélica realmente não deve ser descartada..

Louis: O nome não me é estranho... mas não o conheço. Tenho alguns contatos... se o garoto for francês, ou se "perdeu" por aqui, podemos ter acesso às ligações que ele realizou ou recebeu, bem como os sites que ele acessou. Com um pouco mais de tempo, ou um bom hacker, a gente pega até os e-mails dele. Se tiver algum dossiê sobre o garoto, e eu sei que vocês têm, distribua logo. Ninguém tem tempo a perder aqui.

Arrow Entendo sua impaciência. As informações mais importantes são essas que estou lhes passando. Um dossiê mais detalhado está no tablet que lhes passei, mas acredito que o mais importante seja descoberto no laboratório ou nas casas deles. Por isso trouxemos vocês aqui e por isso vocês precisam agir com rapidez e precisão. Sobre o hacker, assim que ele parar de babar, vocês podem combinar as habilidades dele com as de vocês, correto, Robert?

Ele então se aproxima da janela. Olha um pouco para fora e diz, enquanto se vira para o grupo:

Arrow Matt, Louis e George, vocês acompanharão Carrie ao apartamento de Cavalieri. Busquem qualquer coisa que tenha sido ignorada pela polícia. Robert, Adam, Lara e Loenid, vocês investigarão o laboratório.

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Missão 1: O rapto do garoto de ouro Empty Re: Missão 1: O rapto do garoto de ouro

Mensagem  El Cabron Dom Dez 17, 2017 11:19 am

Nice, França. Dois anos e meio atrás.

- Está dormindo melhor, Louis? A medicação tem ajudado?

- Sim. Tenho conseguido...descansar. – Eu minto. Cada noite tem sido um inferno. Bebo uma garrafa de vinho assim que chego em casa. Os remédios para dormir não surtem efeito e passei a toma-los com uísque. Estou sobrevivendo, funcionando a base de antidepressivos durante o dia e bebida à noite. É um ciclo vicioso em que sou devorado vivo.

- Que bom. Fico feliz com isso. Os pesadelos passaram, então?

- É...não tenho tido mais nenhum pesadelo. – Sou uma casca oca por fora e podre por dentro. Tenho pesadelos diários com as lápides dos meus agentes e sonho com os rostos de seus pais, mães, maridos, esposas e filhos. Eles cospem no meu rosto. Eu sou o lixo que os mandou para o inferno e destruiu suas famílias.

- Sei que você ficou bastante contrariado e não gostou da ideia dessas sessões, Louis, mas vejo que estamos evoluindo. Me ligue se precisar de algo. Assine aqui antes de sair, por favor. Vou mandar o relatório da sessão de hoje pro gabinete do Ministro de Segurança.

- Sem problemas. – Eu assino três vias. Sinto a caneta riscar os papéis como se minha carne estivesse sento açoitada. Esboço uma tentativa de sorriso antes de sair. Quando chego no estacionamento e entro carro, tiro uma pequena garrafa de licor abaixo do banco do passageiro.
Eu encaro ela como o leão encara sua presa.



___

Paris, França. Hoje.


~ Jean geralmente age como um diplomata meticuloso. Quase um burocrata. De certa forma tenho uma predisposição a não gostar dele por lidar diariamente com tipos como o seu, porém, à seu favor, ele foi competente o suficiente para “pôr a mão na massa” e reunir uma equipe de especialistas em diversas áreas, realizando operações de urgência por todo o globo. De um jeito quase irônico, admiro ele por me enxergar um pouco em sua pessoa.
Quando Jean define as equipes, olho para cada um dos que seriam meus “colegas”. O trabalho será árduo.~


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- Bom – pigarreio antes de acender mais um cigarro – creio que no apartamento do garoto teremos mais detalhes. Podemos ir no meu carro... – trago o cigarro enquanto aguardo o posicionamento dos demais colegas.
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Mensagem  Renata C. Dom Dez 17, 2017 7:31 pm

Como fui a primeira a chegar, eu consigo analisar cada um que chega ali na sala após a minha entrada. Alguns eram claramente agentes de campo, como o rapaz de terno que me cumprimenta e senta ao meu lado assim que chega. Eu retribuo o cumprimento com um sorriso. Outros pareciam intelectuais, como o rapaz de óculos. Até mesmo uma estrela de programas de TV estava entre nós, o que reitera meu sentimento de "O que estou fazendo aqui?". Definitivamente, eu sou a mais nova aqui.

Não é a primeira vez que eu faço um serviço para a agência, porém não posso negar que esse trabalho me deixa nervosa sempre.

Logo o último dos consultores entra no local, e após alguns segundos com uma sensação de que estou sendo observada percebo que ele está me olhando de um jeito meio estranho. Ele se aproxima de mim e estende a mão. Droga! Isso é tão embaraçoso. Eu deveria considerar a possibilidade de usar luvas.

Bob: Ah... Bem... É... meu nome é R-robert! Mas meus amigos me chamam de Bob! N-Não que e-eu tenha muitos amigos, m-mas os poucos me chamam assim!

Olho para ele um tanto desconcertada, tentando de toda forma não parecer rude. As mãos arrumando o cabelo atrás da orelha. É involuntário fazer isso quando estou sem jeito.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Tumblr10

Carrie: Prazer, Bob. Meu nome é Carrie. É melhor eu não... Me desculpe. - olho para a mão dele estendida na minha direção e isso me lembra que eu não tenho a menor ideia do que cada um ali é capaz de fazer. E, obviamente ele também não.

Bem, melhor isso que invadir a privacidade de alguém que acabei de conhecer, acidentalmente.

Jean: Alguma percepção? Você conseguiu alguma pista?

Eu balanço a cabeça negativamente, embora na minha mente venham algumas imagens. Nenhuma delas tem absolutamente nada a ver com o caso.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Carrie10

E aquele sorriso. Maldição, estou perdendo o foco.

Respiro profundamente enquanto Jean tira as dúvidas dos outros consultores. Concordo com Lara quanto ao café, eu também definitivamente preciso de um.

Aliás, eu não queria dizer, mas AINDA sinto a sensação de estar sendo observada, e quando olho para Bob ele apenas disfarça. Mal, ainda.

OK, isso é bem estranho.

Jean nos divide em dois grupos, acho que ele é o melhor para fazer isso, afinal conhece o que cada um pode fazer. O rapaz de terno que havia me cumprimentado primeiro também vai com a gente. Bom, ele é tipo um guarda costas, então QUE BOM que ele está no meu grupo.

Louis, que tinha um jeitão de investigador e definitivamente deveria fumar menos, sugere que a gente vá no carro dele até o apartamento. Ele definitivamente deve estar se perguntando o que diabos eu estou fazendo aqui.

Aliás, 90% da sala deve estar se perguntando a mesma coisa. A não ser que pensem que sou uma super assassina ou algo assim.

Enfim, eu apenas concordo com a sugestão de ir no carro dele, afinal eu vim até aqui de táxi, e aguardo que Jean passe as coordenadas. No caminho talvez a gente possa conversar melhor e assim eu saber exatamente no que eles são especialistas.
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Mensagem  Ricardo Sato Dom Dez 17, 2017 8:44 pm

Não tivemos tempo de nos apresentar direito e logo seremos separados,então aproveito a pausa para o café para me dirigir aos outros.

Olá a todos,é um prazer conhecê-los...me chamo Adam Currie-Watts,Vim de Toronto.
E já que iremos trabalhar nisso juntos creio que seria útil sabermos de que habilidades dispomos,sou especialista em línguas e criptografia.
Também gostaria que trocássemos algum tipo de contato...afinal não sabemos quando um grupo pode topar com algo que exija a especialidade de alguém no outro.








(ps-minha ideia a princípio era que o Adam seria meio introvertido e sério...mas sinceramente ao postar com ele percebi que não era bem a vibe do personagem,vou considerar que ele era assim na infância e acabou mudando aos poucos,afinal seu objetivo era aprender a se comunicar com outras pessoas.....resumindo,as vezes o personagem decide algo sobre ele contra a sua vontade,então serei verdadeiro com ele e admitir....ele é um nerd gente boa,não um cara taciturno.)
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Mensagem  Scorpion Seg Dez 18, 2017 1:44 am

Matt ouve todas as respostas de Jean e depois a divisão de equipes. Ficou calado um tempo, com os braços cruzados, até que o negro bigodudo sugere que possamos ir todos no carro dele. Matt dá de ombros.... era um pouco indiferente como iriam, mas aquilo poderia não ser uma ideia tão boa.

Matt: A organização não deveria nos dar um carro? Quer dizer... placa fria, livre de rastreamento? O seu carro pessoal pode ser um problema, amigo.

Então, um outro sugere que nos apresentemos. Aquilo não parecia ser nem um pouco necessário... era quase como ficar medindo quem tinha o maior p** pra colocar na mesa. Afinal, nós fomos escolhidos e chamados por nossas habilidades, mas ele não iria ser o antipático a não fazer isso.

Matt: Matt Ryan, SWAT de Los Angeles.

Não tinha mais muito o que falar. Dava pra ter uma ideia a partir dali...
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Mensagem  Gláucio "Speedy" Gonzales Seg Dez 18, 2017 12:03 pm

Belford Roxo, Rio de Janeiro, Academia Wilson de Chessboxing e MMA.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Training-Kirk
Através de um adiantamento dos irmãos Wilson, financiamento coletivo privado e recursos conquistados do governo estadual não foi difícil para nós montar esse lugar e achar profissionais de várias modalidades esportivas, muitos deles estavam espalhados em escolas públicas da cidade que foram sendo fechadas recentemente. Trouxemos até um pugilista de Cuba pelo programa "Mais Boxe"... Que aliás esta em vista de ser cortado.

Uma preparação para um futuro incerto para um país em ebulição. Na pausa de uma das minhas séries eu ouço

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Guy-Pearce-body-physique-03
Denis Wilson: -Certo, outra "consultoria"... Acha que esse grupo vale a pena? Quer dizer... Acabei de voltar daquele trabalho na Venezuela e me passaram contatos pra Síria. Tem realmente certeza que vão precisar que eu vá...? Eles tem gente do mundo todo.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro 1792767,Q9dpB8jitxuDkdRiMYAXLdPnWFqRtVXKAO28Io7_jhBbMtSCVai_EnHoxeVgiZb1aX+nfpXBgAMmtjWsCqzvHg==
L. Rocha:-A questão parece urgente, disseram que pode ser do seu interesse o caso. Eu não venho discretamente abandonando meu trabalho para ir avaliando, gerenciado e recrutando pessoas para agências há quase dez anos... Tenho certeza que mais do que eles precisarem de você, nós vamos precisar deles.

Denis Wilson: -Sei. Fluxo de caixa baixo?

 L. Rocha:-Entre outras coisas. Esse mês que passou tivemos de repassar mais dinheiro para conseguir com que mais garotos treinem. Se você for para Síria o dinheiro em armamento será maior e isso é um risco grande... Não pode ir para Síria agora.

Denis Wilson: -Por que não? Eu quero testar as últimas armas do exército brasileiro, se não é na Síria não seria no Haiti, não é? E depois não temos de nos preocupar com dinheiro.

L. Rocha:-Sem piadas sem graça, vai aceitar. Já comprei a sua passagem.

Denis Wilson: -Eu sei. Vi ontem nas despesas e já tinha lido o pedido da Agência, por isso já tinha aceitado o caso deles e posto como prioridade, espalhei a história da Síria só para você se preocupar e pagar a minha passagem.

Volto para minha série sob o olhar recriminador dele.

L. Rocha:-Cretino.
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Mensagem  Guima Ter Dez 19, 2017 2:03 pm

Vejo os demais consultores chegando a reunião. Não sei qual a especialidade deles mas a julgar pela aparência e estilo, Jean convocou um time bastante heterogêneo. Será que um time tão misto dessa maneira obterá sucesso na busca pelo garoto raptado? Não sei... bom vou aguardar mais informações. Por enquanto ficarei aqui, minha especialidade não é investigação.

Um dos consultores me chamam a atenção. O mais velho da equipe provavelmente. Ele não se apresenta, mas eu me recordo dele como Robert MacDougal, um ladrão esperto e muito safo que conseguiu uma aposentadoria milionária ao quebrar um sistema de segurança de um banco internacional na virada do milênio. Lembro que me ofereceram uma grande quantia de dinheiro pela sua cabeça. Mas eu recusei. Achei que seu golpe de mestre fora algo magistral e eu to pouco me fodendo para bancos e seus enriquecimentos ilícitos. Pelo jeito, Mac conseguiu se safar das miras dos outros atiradores....

Ele concorda com minha opinião sobre investigar alguma indústria bélica. Me aproximando dele eu falo - Curtindo a aposentadoria Mac? Sabia que tem um banco louco pela sua cabeça? Dou um sorriso, ríspido, meio sem graça, mas era assim que funcionava o meu humor.

Pego a garrafinha de Vodka e bato no copo de Whisky do mesmo. Saúde!

Por fim, Jean divide o grupo em duas equipes. Vou investigar o laboratorio do garoto de física aplicada do garoto. Vamos ver que segredos ele esconde...

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Mensagem  El Cabron Ter Dez 19, 2017 4:00 pm

~ Detesto esse tipo de apresentação. Acho robótico, para não dizer ridículo. Falando, o homem chamado Adam me faz lembrar um tipo de “nerd”, como alguns que temos na agência. Assisto a cena com o semblante sério, mantendo minha compostura. A indagação dada pelo americano de nome Matt, no entanto, me incomoda um pouco. ~

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- Americanos e suas paranoias - falo sério, sem esboçar qualquer tipo de emoção ou tom dúbio em minha voz, enquanto trago o cigarro mais uma vez antes de jogá-lo pela janela. - Tem um ponto de ônibus a uns 100 metros daqui - da mesma janela, aponto o caminho para o local - quase na esquina dessa rua. Te encontro no apartamento do Cavalieri. - dito isso, após a afirmativa de Carrie, pego as chaves do carro e me dirijo à saída da casa. - Tenho ainda três lugares no carro.

~ Acho curiosa a paranoia existente e disseminada pelo povo norte-americano. A mídia e os políticos os tornaram “doentes” após o onze de setembro. Compreendo seu “medo”, afinal, aqui mesmo na França passamos por situações semelhantes, mas optamos por manter a cabeça no lugar, e dar mais voz à razão do que à devaneios e ao que a mídia muitas vezes espalha.
Eu poderia ser mais flexível e sociável, mas sinceramente, minha maior preocupação no momento é se o carro estaria com alguma bebida que eu tivesse deixado escondida. Fosse como fosse, observava pelo breve dossiê entregue por Jean o endereço do apartamento de Cavalieri. ~


- Espero que não se importe se eu fumar aqui dentro, Carrie. - acendo o cigarro enquanto dou a partida no veículo.
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Mensagem  Leo Rocha Qua Dez 20, 2017 8:09 pm

Após as primeiras instruções e a divisão do grupo, Jean escuta os comentários feitos pelos presentes. Enquanto eles tentam se entender, dois agentes entram na sala trazendo café e roupas para Lara. Assim que as roupas são entregues a ela, ele faz um sinal com a cabeça, apontando um cômodo ligado à sala por uma porta bem adornada.
Quando Louis oferece seu carro para seguirem ao apartamento do Garoto de Ouro, ele apenas observa a discussão entre o inglês e o americano. Por fim, ele dá de ombros e bebe mais um gole de conhaque. Ao término da dose, ele apenas diz:

Arrow O tempo está correndo, senhores...

Adam propõe uma dinâmica de apresentação e isso parece surpreender o grupo. Jean entendia o entusiamo do jovem. Afinal, fora isso que o levara a se especializar em sua área: o desejo por comunicação. Mas isso teria que esperar...

Arrow Como disse antes, o tempo está correndo... Perdoe a minha grosseria, Sr. Currie-Watts, mas essas amenidades terão que esperar. Nossa janela de tempo é curta e acredito que esteja correndo como um supersônico. Como seu grupo está sem carro...

Ele lança uma chave de carro na direção de Leonid, dizendo:

Arrow Carro cinza. Parado na vaga logo em frente à casa.

Nesse momento, Lara sai do aposento anexo já vestida. Ele a olha e diz:

Arrow Já que não há mais pendências, podem partir. Vocês receberam uma mensagem em seus aparelhos celulares. Se precisarem se comunicar conosco, respondam para esse número. Ele estará ativo durante o desenrolar deste caso. Bon voyage.

*********
APARTAMENTO DO GAROTO DE OURO, TARDE DO DIA 1:

O carro parou logo em frente ao apartamento. Seus ocupantes desceram e olharam em volta, mais por hábito do que por algum motivo real. O prédio era bonito mas não algo que ostentasse o dinheiro e o prestígio que Eric Cavalieri tinha. Ao se aproximar da recepção, um vigia de cerca de 40 anos e com um porte físico bem apresentável os aborda. Ele diz em tom sério:

Arrow Pois não?

Após a identificação (caso vocês se identifiquem de forma convincente e/ou aceitável) ele lhes indicará o elevador e dirá:

Arrow A polícia avisou que vocês viriam. O elevador os levará ao apartamento. Ele fica no oitavo andar. Qualquer coisa, interfonem para cá.

O grupo entra no elevador e segue até o elevador. Na mão de Louis, as chaves do apartamento, presas com um chaveiro com o rosto do Patolino.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro CHAVEIRO-PATOLINO

Ao entrar no apartamento, eles percebem que apesar de ser bem aconchegante, o lugar realmente não foi feito para ostentar.

Missão 1: O rapto do garoto de ouro Apartamento-colorido-e-aconchegante-direto-de-Paris

O grupo percebe livros de física, filosofia e ficção científica na estante. As biografias de Einstein e Stephen Hawking também estão lá. Se algum deles olhasse mais atentamente para a estante perceberia a biografia de Oppenheimer, embaixo de dois livros de Julio Verne: vinte mil léguas submarinas e viagem ao centro da Terra.

* Caso o personagem do Raphael tenha decidido ir separado do grupo, ele chegará nesse momento.

A casa não tinha televisão, mas parecia ter um sistema integrado de computação, no entanto, faltava o principal: o computador.

O apartamento possuía no total 5 cômodos: sala (onde vocês estão), cozinha, banheiro e dois quartos.

*********

LABORATÓRIO DE FÍSICA APLICADA, TARDE DO DIA 1:

Robert, Adam, Lara e Loenid chegam ao lugar onde se localizava o laboratório e são recebidos na recepção por dois homens trajando ternos pretos. Os dois se apresentam como serviço de segurança nacional. Um era mais baixo e apresentava um sorriso ácido no rosto, o outro mais alto e sério dizia:

Arrow Vocês devem ser os consultores que a ONU enviou para avaliar se algo foi perdido do trabalho. Pelo acordo feito, nós temos que lhes dar livre acesso e não podemos nos meter nos resultados das pesquisas, já que o laboratório é protegido internacionalmente. Mas vocês entendem que se algo ameaçar a segurança do país, nós teremos que agir, certo?

Assim que passa pelos homens da segurança nacional, o grupo chega ao laboratório em si e é recepcionado por uma mulher que se apresenta como Leslie Albani.

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Arrow Desculpem a demora.. As coisas estão meio bagunçadas desde que a ONU deu o alerta de desaparecimento. Com Eric e Giselle fora, eu acabei tendo que assumir a condução do laboratório. Aquela é a nossa pequena, mas valorosa equipe: Antoine, Anastasia e Chester. O computador com o desenho do patolino é de Eric, mas não estamos conseguindo acessá-lo desde que Eric sumiu. O computador ao lado é de Gabrielle. Fiquem à vontade e se precisarem de qualquer coisa, me avisem.

O laboratório estava repleto de equipamentos e a equipe parecia ocupada. Mesmo com o sumiço, as coisas andavam.. O mundo andava... Agora era hora de ver o quanto as coisas ali precisavam de seus gênios...

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Mensagem  Drako Qua Dez 20, 2017 10:13 pm

Quando me aproximo da deusa grega de cabelos ruivos ela fica um pouco desconcertada. Entendo perfeitamente, uma relação calcada no amor à primeira vista pode ser um pouco desconfortante a principio. Ambos sentem algo, mas quebrar aquele gelo do primeiro momento pode ser difícil.

OH MEU DEUS! Ela arrumou o cabelo para trás da orelha! É um sinal! Ouvi dizer numa matéria do programa de domingo a noite chamado “Fantastic” de que as mulheres fazem isso quando estão interessadas no homem com quem conversam. É como se todos os planetas se alinhassem em perfeita sintonia nesse momento.

Carrie: Prazer, Bob. Meu nome é Carrie. É melhor eu não... Me desculpe.

Bob: Oh... certo. Sem problemas, não se preocupe, não precisa se desculpar, está tudo bem.

Mente do Bob:

De repente a música do The Police começa a diminuir na minha cabeça. Meu mundo caiu. Minha felicidade está se esvaindo. Sinto que minha força de viver se dissipando. Outra música aumenta em minha mente.



No “Hello darkness, my old friend. I've come to talk with you again. Because a vision softly creeping. Left its seeds while I was sleeping. And the vision that was planted in my brain. Still remains. Within the sound of silence” No

Quando eu finalmente tenho forças para olhar para o lado e ver—

Missão 1: O rapto do garoto de ouro 2016229175831440_sbig



Missão 1: O rapto do garoto de ouro Trashed-smith

I love you "Every breath you take... Every move you make...Every bond you break...Every step you take...I'll be watching you."I love you

Fico parado por alguns segundos, olhando para ela. Perdido em meus pensamentos. Sem perceber me aproximo, estendendo minha mão até ela.

(...)


Finalmente peguei o Briefing, um sequestro de um garoto riquinho. A namorada dele também está desparecida. Algum desses caras perguntam se eu consigo rastrear as ligações do garoto, saber os sites que ele acessou e hackear os e-mails dele.

Bob: Tá de sacanagem, né, Pantera Negra? Se for para isso que me chamaram, era melhor pagar um cara mais barato. Isso ai é trabalho de criança.

Eu invadi os computadores do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e da NASA, aos 15 anos de idade, e ele vem me dizer que com um bom hacker a gente consegue pegar “Até os e-mails dele.” Qualquer calhorda invade o e-mail dos outros, não precisa nem ser entendido do assunto. Se bobear o riquinho usa a data do nascimento dele como senha para tudo.

O Jean dividiu a gente em dois grupos, eu fiquei no grupo da Lara. Graças a Deus não me colocaram com a Fenix Negra, destruidora de corações.  Nossa equipe foi mandada para o Laboratório de física aplicada. Eu, Lara e mais dois caras da qual não me importei em saber quem são. Um deles é um velhote de tapa olho à la Slade Wilson, aka, Exterminador. O outro parece um vampiro de tão branco.

Chego lá comendo uma Maçã. Não pareço do tipo de que come frutas, mas eu gosto de variar meu cardápio de vez em quando. Não posso comer só frituras e salgadinhos 24/7. Não quero morrer tão cedo assim.

Somos recebidos pelo MIB, um baixo e um alto, que diz qual é a da parada. Assim que passamos por eles encontramos Leslie Albani, uma senhora... senhorita?... não sei, ela tem os cabelos grisalhos e é meio rude perguntar a idade dela. Enfim, ela tem uma cara simpática. Ela faz um pequeno tour no lab pra gente. Um tal de Eric sumiu e ninguém consegue entrar no computador dele. O PC do cara tem o desenho do Patolino! Já gostei dele.

Sento na cadeira do computador do Eric e ligo o PC.

Bob: Há quanto tempo esse Eric sumiu? Você falou de uma maneira tão casual que parece que ele faz isso direto.

Ah, ótimo! O bom e velho Windows! Começo a procurar as entradas de segurança do PC, quero fazer minha mágica e abrir logo esse computador, só para aparecer para a Lara mesmo. Olho para ela com um sorriso meio bobo.

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Mensagem  Ricardo Sato Qua Dez 20, 2017 10:47 pm

Pressa é inimiga da perfeição gente....com isso apenas sei mais ou menos o que eu e o policial podemos fazer,não esperava essa,se escolheram o cara ele deve ser um dos melhores do mundo,combate,táticas,armas,demolição...sei lá,mas uma coisa é certeza,eles esperam confronto.Isso não é bom,claro que sei como dar uns socos como qualquer cara e sei mais ou menos como atirar com um revolver,mas eu não seria nem um pouco útil numa situação dessas....vamos torcer para que não aconteçam.

Vamos no carro de nosso contratante até o laboratório,Lara,Leonid,Robert e eu,desses eu só conheço a mulher da televisão e mesmo assim nem muito,o homem mais velho me parece militar e logo descobri que estávamos com o Hacker ao ver a velocidade com que nosso colega mexia no computador.Mas não deixei de notar que não parecemos ser tão bem recebidos,ao menos nosso acesso é garantido.Primeiro checo a mesa por qualquer tipo de lembrete,caderno de notas e documentos que me chamem a atenção(ou a falta deles),também procuro pelos esconderijos mais óbvios de uma mesa de escritório...todo mundo "moca" alguma coisa nessas mesas,assim que tenho uma boa quantidade de papéis para checar me volto a nossa anfitriã enquanto leio vorazmente.

Bem Senhora Albani,enquanto nosso colega trabalha no computador pessoal a senhora poderia me mostrar os contatos comerciais...imagino que tenha acesso a eles não?
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Mensagem  Scorpion Qua Dez 20, 2017 11:34 pm

Matt dá um sorriso leve e debochado, balançando a cabeça para o inglês. Então ele pega o celular e o mostra...

Matt: Eu não te culpo, "gramps"... o meu avô também se recusa a usar esses aparelhinhos mágicos.

Ele aperta alguns botões e faz um olhar esbugalhado.

Matt: "No fuckin' way!!!" Eu não acredito...

Mostra a tela do celular para o negro bigodudo.

Matt: Um Uber! E tá vindo direto pra cá! Que coisa moderna!

Tapou a própria boca de um jeito até meio afeminado, como quem diz "ba-ba-do!" e sorri. Vai saindo pela porta e dá um tapinha no ombro dele.

Matt: Encontro vocês lá, amigo.

Não tinha problema chegar depois dos colegas. Nada iria acontecer a princípio mesmo. Ele tinha tempo para pensar... aproveitou e checou a arma no banco de trás do Uber e também atarrachou o silenciador nela. Chegou depois dos demais...

Entrou no apartamento enquanto os outros ainda estavam olhando as coisas.

Matt: Boa tarde, pessoal. Senhorita... Gramps...

Começou a olhar as coisas junto com a equipe, mas o que chamou a sua atenção foram os livros de ficção não exatamente científicos. Na verdade, os Vernianos eram pessoas muito complexadas. Apesar de saberem que os livros de Julio Verne eram pura ficção, muitos juravam que havia alguma verdade ali. Então ele apanhou os dois livros de Julio Verne e os analisou com cuidado, procurando se havia qualquer marcação, páginas arrancadas, anotações ou mensagens guardadas na lombada.
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Mensagem  El Cabron Qui Dez 21, 2017 6:45 pm

Bordeaux, França. Dois anos atrás.

~ Estou sentado no chão do box do banheiro do hotel em que estou hospedado. Já fazem mais de cinquenta minutos que estou na mesma posição. Posso jurar que sinto cada gota d’água que cai no meu corpo. Estou em Bordeaux para uma Conferência Internacional sobre Segurança Territorial, ministrada por um ex-agente do Mossad. Não tenho conseguido me concentrar no trabalho há pelo menos dois meses, mesmo tomando regularmente todos os antidepressivos que me foram receitados. ~

- ...

~ Minha inutilidade tem se tornado um fardo para mim e a ideia de não servir mais para isso tem me deixado apenas cuidando de tramites burocráticos do DGSE (A Agência Secreta Francesa). Essa Conferência acabou sendo uma espécie de obrigatoriedade empurrada para minha pessoa, uma vez que o nosso Diretor não pôde se fazer presente. Ainda devo fazer um relatório sobre o evento, bem como mapear todos os dados que forem discutidos e triangular com as informações que tratamos dentro da Agência. ~

- Lixo... - balbucio a palavra em um ritmo lento o suficiente para parecer estar sob efeito de drogas. Já passam das três da manhã e ainda não me sinto necessariamente limpo para deitar. Evito minha cama como se ela fosse feita de ferro em brasa, quente o suficiente não apenas para marcar minha pele, mas para execrar minha alma. - Seu lixo...

~ Tento me enganar que o trabalho é o meu problema real. Tento, inutilmente, me convencer de que meu ciclo chegou ao fim e que estou saindo derrotado. Que fui fraco e incompetente. Por mais que tente negar que sou um lixo, eu falho. Me sinto como um adolescente em sua primeira vez, que não sabe ao certo como agir e o que dizer.
Me pego em pé, fora do chuveiro, nu, de frente para a janela do quarto do hotel. Do alto do vigésimo sétimo andar, penso em alternativas, penso em saídas.
Do alto do vigésimo sétimo andar, penso em viver, não vivendo. ~





Paris, França. Hoje

~ O trajeto até o apartamento de Cavalieri não é longo, o que de certa forma me deixa tranquilo. Paris é um dos locais em que mais se utilizam meios de transporte alternativo, não sendo incomum ver pessoas indo de bicicleta ao trabalho, por exemplo.  Gostaria que o cigarro tivesse durado mais tempo nessa curta pois, infelizmente, meu maço está chegando ao fim.
Ao descer do carro, dou uma breve olhada pela rua. Não é uma zona nobre, mas está longe de ser definida como um local “pobre”. Tranco o carro, guardo as chaves no bolso e me dirijo com os demais colegas em direção à portaria do prédio. Não tarda para que o porteiro (ou vigia) nos interpele. ~


- Boa tarde. Somos investigadores federais - mostro minha credencial como Oficial do Governo Francês. Após a breve verificação, o homem gentilmente nos indica o apartamento de Cavalier e entrega as chaves do mesmo. - Obrigado. Ah, a propósito, mais um investigador deve chegar. Americano. Do tipo que cresceu vendo filmes de ação demais. Diga-lhe que estamos aguardando-o, por gentileza.

~ Enquanto subimos até o oitavo andar, olhos para as chaves e o ridículo chaveiro com o personagem “Patolino”. Nada anormal até aqui. Embora não seja um prédio propriamente luxuoso, o circuito interno de câmeras pode nos dar alguma noção se ele chegou a sair daqui nervoso antes de ir ao Laboratório.
Abro a porta do apartamento com um certo cuidado. Ossos do ofício. Adentramos todos ao local.  Tudo aparentemente em ordem. O rapaz deve ser do tipo metódico e não um gênio desorganizado, como muitas vezes já vi.
Tento observar algo fora de sintonia, algo desconexo dentro do lugar. Já me vi, muitas vezes, no lado inverso desse tipo de situação, instalando escutas, mini câmeras e até micro sensores de movimento. Precisava trabalhar com a ideia de que nem tudo era exatamente o que parecia ser. Em minha mente, teorias circulavam. Toda e qualquer pista aqui achada poderia ser falsa, um despiste.


- Temos que ficar atentos na possibilidade de haver câmeras, escutas ou gravadores por aqui - Observo alguns locais, quase num ato instintivo após o levantamento de tal hipótese. - Um sequestro, geralmente, é um trabalho de semanas, as vezes até meses. - Me aproximo de um abajur, verificando suas extremidades e a própria lâmpada do mesmo. - É preciso conhecer hábitos, rotinas, necessidades e fragilidades do alvo antes de agir...   - Volto minha atenção para algumas plantas, tentando verificar algo fora do normal. -Não descarto a ideia de alguém próximo ter servido como “informante” para os sequestradores...

~ Vejo Matt entrar. Quase pergunto se o trajeto tinha sido confortável e se ele havia chupado alguma bala pelo caminho, mas prefiro ficar em silêncio. Deixe o homem trabalhar. Acendo um cigarro quando olho para o que, aparentemente, seria um sistema integrado de computação. Seguindo os cabos de tal sistema, noto que não há qualquer “fonte primária”. Nenhum computador, disco rígido, videogame, leitor de cd/dvd/blu-ray... Não me demoro em expor algumas constatações, num tom quase de divagação, como se pensasse alto. ~

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- Curioso... o rapaz parece ter uma “base” instalada aqui na sala mas não há qualquer tipo de computador para operar todo o sistema que ele tem aqui... - dou uma breve pausa na minha fala. Tento observar, ainda que inutilmente, algum maquinário capaz de ligar a “base” do rapaz. Trago o cigarro e baforejo uma espessa fumaça enquanto me dirijo a um dos quartos do apartamento.




OFF: (considerei que o personagem do Nasin foi conosco)
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Mensagem  Nasinbene Sex Dez 22, 2017 3:09 pm

George havia se mantido em silencio durante todo o trajeto até o apartamento do rapaz... tinha muito a pensar, em possíveis locais para um cativeiro em que pudessem extrair aquilo que queriam. Como um gênio renomado, muito provavelmente precisariam de um local como um laboratório para o garoto trabalhar. E um lugar desses não poderia ser pequeno...
Finalmente, chegam ao apartamento. George já pensava em forma de invadir o local, mas acabou não sendo necessário... como muitos costumam dizer, o hábito faz o monge. O chaveiro, entregue a Louis tinha a figura do Patolino... Para muitos, poderia não significar nada, mas para um ladrão treinado qualquer pista contava uma história... e essa história dizia que o dono do apartamento era fã dos Looney Tunes. Ou pelo menos do Patolino. Isso poderia ser útil mais adiante...
Uma vez dentro do apartamento, chama a atenção a sobriedade do local. Nada condizente à condição de alguém com a quantidade de dinheiro que o rapaz tinha... limpo, bem arrumado, aconchegante... mas sem nenhum tipo de ostentação. Na estante, livros sobre ciência (como era de se esperar) bem como os livro 20.000 Léguas Submarinas e Viagem ao Centro da Terra. Era bastante comum que cientistas gostassem de Julio Verne, alguns o consideravam visionário... isso também dizia algumas coisas sobre o rapaz. Além disso havia a biografia de um dos pais do projeto Manhathan, Robert Oppenheimer... Isso era, de fato, preocupante.
Além disso, havia os monitores, todos sem um pc pra transmitir os dados. Enquanto Louis e Matt vasculhavam o apartamento, George aproxima-se de uma das telas presas à parede enquanto expunha seus pensamento aos demais:

- Senhores, acho que temos uma combinação de fatores bem preocupantes aqui. Se levarmos em conta as obras que o rapaz estava lendo, acho que podemos chegar à conclusão de que um de seus projetos era, muito provavelmente, a construção de um submarino nuclear de última geração. Digo isso baseado no livros ali na estante... imagino que todos tenham lido 20.000 léguas e saibam que é Oppenheimer... Isso explicaria o interesse em uma indústria bélica no rapaz... - George diz isso examinando a parede onde as telas estavam presas. Buscava um cofre ou algo assim - - Quanto aos monitores, tenho duas teorias... três, se pensarmos bem... Ele poderia espelhar seu celular nas telas, não necessariamente precisaria de uma cpu... Nesse caso, devemos buscar se algum aparelho desse tipo no apartamento...As telas podem esconder um cofre, o que estou verificando agora... ou elas funcionariam apenas como monitoramento, recebendo sinal de algo que o jovem Eric gostaria de manter sob vigilância...

Caso George encontrasse o tal cofre, tentaria arromba-lo assim que determinasse qual a melhor forma de fazê-lo...
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Mensagem  Guima Sáb Dez 23, 2017 10:22 am

- Vocês devem ser os consultores que a ONU enviou para avaliar se algo foi perdido do trabalho. Pelo acordo feito, nós temos que lhes dar livre acesso e não podemos nos meter nos resultados das pesquisas, já que o laboratório é protegido internacionalmente. Mas vocês entendem que se algo ameaçar a segurança do país, nós teremos que agir, certo?

- Diz isso porque acha que um russo na equipe poderia vazar informações, MIB? Resmungou Leonid - Você deveria temer seus aliados da CIA mais do que qualquer outra coisa. Por favor, me de licença pois preciso arrumar a bagunça que nem seu próprio governo consegue lidar.

Dentro do laboratorio, Leslie Albani se apresenta. Ela diz coisas sobre nosso alvo e onde ficava seu computador. Enquanto ela fala meu olho bom da uma varrida no local procurando algo que olhos comuns não treinados não são capazes de ver. Enquanto o gordão tarado busca algo no computador, que era a especialidade dele eu reviro os lixos próximos as escrivaninhas do computador. Gavetas.... Armários com algum tipo de de aquivo que pudesse folhear e não acessar.

Enquanto remexo em alguns papeis eu falo algo para o Hacker - Quer saber uma curiosidade sobre o Kremlim garoto? Sabe porque lá nunca foi Hackeado? Porque Putin tem um exercito de datilógrafos e uma sala cheia de mapas de papel.

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Mensagem  Renata C. Dom Dez 24, 2017 8:32 am


Assim que entramos no seu carro, Louis diz que espera que eu não me importe que ele fume aqui dentro.

Bom, na verdade eu me importo sim, mas o carro é dele, então minha reação é apenas dar de ombros enquanto abro uma das janelas para não morrer sufocada ali. Meio triste pensar que eu usei um perfume Dior e provavelmente chegarei ao nosso destino cheirando como um cinzeiro.

Tudo bem, ossos do ofício. Logo nós chegamos no apartamento de Cavalieri, que não é lá um lugar muito ostentação. Após Louis se apresentar para o rapaz da portaria, nós subimos e não há nada de diferente no local. Na verdade, lembra até um pouco o meu apartamento. Mesmo que ele seja super rico. Sei lá, talvez seja um cara simples que não curta ostentação.

Enquanto cada um dos presentes parece ter sua atenção chamada para algo na sala, inclusive Matt que chegava um pouco depois, eu não me concentro em nada especificamente.

Eu meio que "desligo" de tudo que acontece a minha volta, porque estou perdida nos detalhes do cenário à minha volta.

Pego as chaves com o chaveiro do patolino que Louis usou para abrir a porta e a seguro por alguns instantes. Fecho os olhos, sentindo o metal frio do chaveiro e das chaves entre meus dedos.

Depois passo levemente as mãos sobre uma mesa. Procuro algo que tenha sido deixado ali e possa me ajudar, como uma caneca deixada na cozinha, por exemplo.

Eu tenho a mais absoluta certeza que nesse momento, todos os presentes acham que eu sou completamente maluca.
Renata C.
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