A TAVERNA BLACKALBUCK
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A TAVERNA BLACKALBUCK
Neste cenário ocorrerão as interações entre as aventuras. Normalmente ele será usado somente para roleplay, mas nada impede que alguma missão acabe envolvendo-o. Quando isso acontecer, o jogo acontecerá no tópico da aventura, não aqui. Este cenário é quase uma zona neutra... QUASE...
Ublyn Blackalbuck
Jenn
Exterior
Interior
Ublyn Blackalbuck
Jenn
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
Idade : 38
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
A PRIMEIRA AVENTURA
Vocês ainda não se conhecem, mas tudo bem... pois os deuses e o destino possuem um plano para tudo e para todos, o que inclui cada um de vocês...
Essa era uma noite fria de outono, o que era comum, pois mesmo o verão no Mar da Lua não era dos mais quentes. Uma neblina muito fraca era presente em toda a cidade de Melvaunt, mas nada que impedisse a visão de vocês. Ela apenas causava um ar mais fantasmagórico num local tão nocivo quanto aquela cidade corrupta. Se vocês não fossem heróis experientes, o frio e a atmosfera macabra da cidade os faria ficar extremamente temerosos por suas vidas, mas este não é o caso. Ninguém que não está preparado anda pelas ruas de Melvaunt quando a Lua já está no alto. Sendo assim, ou você era alguém perigoso, ou você era alguém muito tolo...
O caminho até a taverna Blackalbuck era guiado por ruas estreitas e escuras. A atmosfera era perigosa, mas felizmente ninguém perturbou os personagens enquanto fizeram o seu caminho até o centro da cidade, onde a taverna ficava.
O local era conhecido por ser um posto para aventureiros. Era comum ver cartazes solicitando a ajuda de aventureiros, assim como era comum vê-los hospedados na Taverna ou então no balcão trocando ou comprando coisas. Ublyn era um rosto um tanto conhecido por aventureiros que passavam pela cidade.
Os heróis foram atraídos por um cartaz um tanto quanto peculiar. Nele dizia:
Quando os heróis chegaram, a porta estava trancada. Era comum as estalagens manterem as portas trancadas após certo horário, mas após uma batida, uma jovem moça abriu. Ela devia ter uns 15 anos e era uma humana de beleza considerável, porém com um semblante meio agressivo, o que era comum... garotinhas inocentes não sobrevivem muito tempo num lugar como este.
Jenn: Entre. O senhor Ublyn está sentado na mesa do canto, no patamar mais elevado.
Os heróis então serão conduzidos por ela que, após trancar a porta, mostrará o caminho até o Halfling que os convocou. A mesa estava servida com uma espécie de banquete e haviam 6 cadeiras no lugar. Na mesa haviam pães, queijos, frutas, um javali assado, duas jarras de vinho e duas jarras de cerveja, além de um bolo de frutas e de uma bacia de sopa se batatas. Pratos, talheres e copos também estavam dispostos ali, mas o halfling ainda não comia nada.
Ao ver os heróis, ele sorria e convidava que se sentasse. A garota servia o convidado colocando o que ele quisesse no copo e depois ia até a porta, pois mais uma pessoa havia batido. O processo era o mesmo com todos, sempre trancando a porta ao final. Então, Ublyn começou (assumam que ele explicará a tarefa para todos).
Ublyn: Seja bem-vindo ao meu palácio! Eu sou Ublyn Blackalbuck, estalajadeiro, artesão, mestre cervejeiro, mestre de vinhos, aventureiro aposentado e tocador de alaúde. Você deve estar com fome... por favor, pode se servir. Não se acanhe... eu já jantei, mas... diabos, ainda estou com fome!
Então ele se servia de algumas coisas.
Ublyn: Acredito que você veio aqui pela minha missão suicida, não é? Bem... o que a ganância não faz com as pessoas, não é? Eu bem que sei... juntei uma boa fortuna em meu tempo de aventureiro, que por sinal não durou muito, visto que feri o pé e acabei ficando meio manco. Não tem problema... eu gosto da vida que levo aqui. Bem, talvez vocês queiram falar um pouco sobre vocês, não é? Um grupo precisa conhecer suas habilidades e limitações, senão... essa realmente será uma missão suicida!
Se os heróis quiserem se apresentar, ele esperará educadamente e prestará atenção em tudo o que eles disserem. Ublyn tinha a curiosidade natural dos Halflings... sempre falava olhando nos olhos e prestava atenção no que os outros diziam com certo interesse que o fazia coçar as costeletas. Quando todos tivessem terminado, ele falaria sobre a missão...
Ublyn: Bem, antes de tudo, eu preciso da palavra de vocês de que, mesmo que não aceitem esta missão, ela deve permanecer em segredo. Vejam bem... como vocês bem sabem, a cidade é governada por um conselho, o Conselho dos Dezessete. Porém, só um estúpido acharia que este conselho manda em algo. A cidade está nas mãos de três famílias principais, os Nanthers, os Leiyraghons e os Bruils... todos os três extremamente influentes, apesar de que eu calculo que falei na ordem decrescente das mais influentes. Bem... o que acontece é o seguinte... Vocês devem já ter ouvido falar no "Lugar Onde o Chicote Descansa", certo? [QUALQUER PERSONAGEM QUE SOME 5 OU MAIS EM "CONHECIMENTO RELIGIÃO" OU "MANHA" PODE TER INFORMAÇÕES EXTRAS QUE POSSO ENVIAR POR MP. EU NÃO VOU CONTROLAR ISSO NA FICHA... SE VOCÊ TEM, ME PEÇA QUE EU ENVIO.] Bem... deixe eu dizer o que vocês precisam saber... O lugar é um Templo de Loviatar, a Deusa da Dor e da Punição. Ele funciona como uma casa da dor, onde as pessoas mais doentias pagam enormes fortunas para fornicarem e serem torturadas. Os clérigos de Loviatar são extremamente capazes na arte da tortura e muitos dos clientes saem de lá bem satisfeitos... Mais do que isso! As pessoas mais ricas pagam para torturarem outras pessoas ali... escravos, indigentes, pessoas sequestradas, you name it. Eu não tenho nada contra estas pessoas, apesar de achar extremamente doentio dar meu suado ouro para uma mulher com roupa de couro me chicotear as nádegas, mas cada louco com a sua loucura. Onde eu quero chegar é... há poucos dias, Dundeld Nanther, o filho mais velho da família Nanther entrou nO Lugar onde o Chicote Descansa e não saiu de lá. A família Nanther está desesperada e procurou a minha ajuda. Eles poderiam ter mandado a guarda lá, mas invadir um templo de um Deus, especialmente um Deus adorado pelos Zentharim é algo que pode fazer com que eles percam muito da sua influência aqui em Melvaunt. O que eles querem é que vocês entrem no templo de Loviatar e resgatem o filho deles... ou ao menos descubram o que se sucedeu com ele. A família está disposta a pagar uma boa quantia de dinheiro. Me foi autorizado pagar mil peças de ouro se vocês me trouxerem alguma prova do que aconteceu com ele e quinhentas peças adicionais se o acharem vivo e o tirarem de lá. Acreditem... não será uma missão fácil, mas ela pode abrir muitas portas para vocês... e então, vocês aceitam?
[PESSOAL, O JOGO COMEÇOU. ASSUMAM QUE QUEM FOR POSTANDO OUVIU TUDO ISSO E FORAM CHEGANDO NA ORDEM QUE POSTARAM. A MISSÃO SÓ COMEÇARÁ REALMENTE QUANDO TIVERMOS TODAS AS FICHAS POSTADAS. SE JÁ TIVER 4 FICHAS ATÉ O FIM DE SEMANA, EU COMEÇAREI E AÍ OS OUTROS VÃO ENTRANDO DEPOIS]
Vocês ainda não se conhecem, mas tudo bem... pois os deuses e o destino possuem um plano para tudo e para todos, o que inclui cada um de vocês...
Essa era uma noite fria de outono, o que era comum, pois mesmo o verão no Mar da Lua não era dos mais quentes. Uma neblina muito fraca era presente em toda a cidade de Melvaunt, mas nada que impedisse a visão de vocês. Ela apenas causava um ar mais fantasmagórico num local tão nocivo quanto aquela cidade corrupta. Se vocês não fossem heróis experientes, o frio e a atmosfera macabra da cidade os faria ficar extremamente temerosos por suas vidas, mas este não é o caso. Ninguém que não está preparado anda pelas ruas de Melvaunt quando a Lua já está no alto. Sendo assim, ou você era alguém perigoso, ou você era alguém muito tolo...
O caminho até a taverna Blackalbuck era guiado por ruas estreitas e escuras. A atmosfera era perigosa, mas felizmente ninguém perturbou os personagens enquanto fizeram o seu caminho até o centro da cidade, onde a taverna ficava.
O local era conhecido por ser um posto para aventureiros. Era comum ver cartazes solicitando a ajuda de aventureiros, assim como era comum vê-los hospedados na Taverna ou então no balcão trocando ou comprando coisas. Ublyn era um rosto um tanto conhecido por aventureiros que passavam pela cidade.
Os heróis foram atraídos por um cartaz um tanto quanto peculiar. Nele dizia:
"PROCURAM-SE HERÓIS PARA UMA TAREFA QUASE SUICIDA.
PAGA-SE BEM.
PROCURAR O SENHOR BLACKALBUCK EM SEU ESTABELECIMENTO, NO QUARTO DIA DO MÊS COM A LUA A PINO."
PAGA-SE BEM.
PROCURAR O SENHOR BLACKALBUCK EM SEU ESTABELECIMENTO, NO QUARTO DIA DO MÊS COM A LUA A PINO."
Quando os heróis chegaram, a porta estava trancada. Era comum as estalagens manterem as portas trancadas após certo horário, mas após uma batida, uma jovem moça abriu. Ela devia ter uns 15 anos e era uma humana de beleza considerável, porém com um semblante meio agressivo, o que era comum... garotinhas inocentes não sobrevivem muito tempo num lugar como este.
Jenn: Entre. O senhor Ublyn está sentado na mesa do canto, no patamar mais elevado.
Os heróis então serão conduzidos por ela que, após trancar a porta, mostrará o caminho até o Halfling que os convocou. A mesa estava servida com uma espécie de banquete e haviam 6 cadeiras no lugar. Na mesa haviam pães, queijos, frutas, um javali assado, duas jarras de vinho e duas jarras de cerveja, além de um bolo de frutas e de uma bacia de sopa se batatas. Pratos, talheres e copos também estavam dispostos ali, mas o halfling ainda não comia nada.
Ao ver os heróis, ele sorria e convidava que se sentasse. A garota servia o convidado colocando o que ele quisesse no copo e depois ia até a porta, pois mais uma pessoa havia batido. O processo era o mesmo com todos, sempre trancando a porta ao final. Então, Ublyn começou (assumam que ele explicará a tarefa para todos).
Ublyn: Seja bem-vindo ao meu palácio! Eu sou Ublyn Blackalbuck, estalajadeiro, artesão, mestre cervejeiro, mestre de vinhos, aventureiro aposentado e tocador de alaúde. Você deve estar com fome... por favor, pode se servir. Não se acanhe... eu já jantei, mas... diabos, ainda estou com fome!
Então ele se servia de algumas coisas.
Ublyn: Acredito que você veio aqui pela minha missão suicida, não é? Bem... o que a ganância não faz com as pessoas, não é? Eu bem que sei... juntei uma boa fortuna em meu tempo de aventureiro, que por sinal não durou muito, visto que feri o pé e acabei ficando meio manco. Não tem problema... eu gosto da vida que levo aqui. Bem, talvez vocês queiram falar um pouco sobre vocês, não é? Um grupo precisa conhecer suas habilidades e limitações, senão... essa realmente será uma missão suicida!
Se os heróis quiserem se apresentar, ele esperará educadamente e prestará atenção em tudo o que eles disserem. Ublyn tinha a curiosidade natural dos Halflings... sempre falava olhando nos olhos e prestava atenção no que os outros diziam com certo interesse que o fazia coçar as costeletas. Quando todos tivessem terminado, ele falaria sobre a missão...
Ublyn: Bem, antes de tudo, eu preciso da palavra de vocês de que, mesmo que não aceitem esta missão, ela deve permanecer em segredo. Vejam bem... como vocês bem sabem, a cidade é governada por um conselho, o Conselho dos Dezessete. Porém, só um estúpido acharia que este conselho manda em algo. A cidade está nas mãos de três famílias principais, os Nanthers, os Leiyraghons e os Bruils... todos os três extremamente influentes, apesar de que eu calculo que falei na ordem decrescente das mais influentes. Bem... o que acontece é o seguinte... Vocês devem já ter ouvido falar no "Lugar Onde o Chicote Descansa", certo? [QUALQUER PERSONAGEM QUE SOME 5 OU MAIS EM "CONHECIMENTO RELIGIÃO" OU "MANHA" PODE TER INFORMAÇÕES EXTRAS QUE POSSO ENVIAR POR MP. EU NÃO VOU CONTROLAR ISSO NA FICHA... SE VOCÊ TEM, ME PEÇA QUE EU ENVIO.] Bem... deixe eu dizer o que vocês precisam saber... O lugar é um Templo de Loviatar, a Deusa da Dor e da Punição. Ele funciona como uma casa da dor, onde as pessoas mais doentias pagam enormes fortunas para fornicarem e serem torturadas. Os clérigos de Loviatar são extremamente capazes na arte da tortura e muitos dos clientes saem de lá bem satisfeitos... Mais do que isso! As pessoas mais ricas pagam para torturarem outras pessoas ali... escravos, indigentes, pessoas sequestradas, you name it. Eu não tenho nada contra estas pessoas, apesar de achar extremamente doentio dar meu suado ouro para uma mulher com roupa de couro me chicotear as nádegas, mas cada louco com a sua loucura. Onde eu quero chegar é... há poucos dias, Dundeld Nanther, o filho mais velho da família Nanther entrou nO Lugar onde o Chicote Descansa e não saiu de lá. A família Nanther está desesperada e procurou a minha ajuda. Eles poderiam ter mandado a guarda lá, mas invadir um templo de um Deus, especialmente um Deus adorado pelos Zentharim é algo que pode fazer com que eles percam muito da sua influência aqui em Melvaunt. O que eles querem é que vocês entrem no templo de Loviatar e resgatem o filho deles... ou ao menos descubram o que se sucedeu com ele. A família está disposta a pagar uma boa quantia de dinheiro. Me foi autorizado pagar mil peças de ouro se vocês me trouxerem alguma prova do que aconteceu com ele e quinhentas peças adicionais se o acharem vivo e o tirarem de lá. Acreditem... não será uma missão fácil, mas ela pode abrir muitas portas para vocês... e então, vocês aceitam?
[PESSOAL, O JOGO COMEÇOU. ASSUMAM QUE QUEM FOR POSTANDO OUVIU TUDO ISSO E FORAM CHEGANDO NA ORDEM QUE POSTARAM. A MISSÃO SÓ COMEÇARÁ REALMENTE QUANDO TIVERMOS TODAS AS FICHAS POSTADAS. SE JÁ TIVER 4 FICHAS ATÉ O FIM DE SEMANA, EU COMEÇAREI E AÍ OS OUTROS VÃO ENTRANDO DEPOIS]
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
Idade : 38
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
~ Ele já estivera uma vez em Melvaunt, em uma curta passagem de alguns dias. Trabalhara em uma das oficinas de ferro, executando todo o tipo de função relacionada à forja. Eram doze horas ininterruptas de trabalho braçal para apenas algumas moedas. Os talhos e queimaduras em mãos e braços estavam ali para confirmar tudo. ~
- ...
~ A noite era agradável, embora as ruas trouxessem um cheiro misto de mijo, sangue e suor. Os mais fracos do estômago facilmente botariam o almoço para fora diante da nada convidativa situação de alguns pontos da portuária cidade.
Sua caminhada sem qualquer rumo havia o levado diante de um mural de avisos e recados, que constantemente buscava por bons ferreiros ou estivadores para trabalharem no porto. Era impossível para ele ignorar o chamativo cartaz em letras grandes e vermelhas ~
~ Blackabuck era uma das figuras mais conhecidas de Melvaunt e sua taverna tinha a melhor cerveja preta, pelo menos da cidade. Não seria uma árdua missão encontra-lo e saber mais sobre a tal missão suicida. Talvez aquilo fosse de fato o que merecesse para ter o seu “final digno”, uma missão suicida. Morrer em prol de si mesmo.
Sua chegada fora anunciada com duas batidas na grande porta de carvalho, que não foram ignoradas, sendo convidado a entrar quase de forma intimista. Não conhecia, ou se recordava, da garota, mas ela tinha o espírito certo para viver ali.
Os passos firmes o direcionaram para uma larga e farta mesa, onde Ublyn parecia ansioso por ter seu chamado atendido. Com um leve e breve aceno de cabeça, aceitara o convite para sentar-se à mesa e se servir. Os pés estavam ligeiramente cansados após uma longa jornada, saindo de um vilarejo que ficava a milhas dali, também na costa do Mar da Lua. Ainda que a fome e a sede não o incomodassem, não hesitou em servir uma caneca de cerveja e cortar as orelhas do javali, sua parte favorita, enquanto o anfitrião falava.~
- ...
~ Enquanto Ublyn falava, Jaarus apenas acenava, concordando com tudo que fora dito e perguntado pelo pequeno ser, enquanto entornava a 3ª cerveja. A carne do javali trouxera a ele a suculência e sabor que ele desejava encontrar, mas seriam os pães que dariam a ele a sustância para a sua próxima refeição, fosse ela a hora que fosse.
Após o longo discurso de Blackabuck, Jaarus limpou a boca com a manga de sua camisa e pronunciou-se. ~
- Sou Jaarus Anmhar, fui ferreiro em uma vila muito ao norte daqui. O seu dinheiro, ou o de quem quer que seja, me basta. Temos um acordo.
~ A voz era rouca, quase como se falasse com uma lança atravessada em sua traqueia, e o tom era sério. Qualquer um tomaria sua postura como bem diferente de um ferreiro, mas Jaarus não tinha a mínima intenção de dar mais detalhes sobre si mesmo. Estava ali pelo dinheiro e havia, definitivamente, firmado o acordo ao terminar a 5ª caneca de cerveja e olhar seriamente para Ublyn. ~
- ...
~ A noite era agradável, embora as ruas trouxessem um cheiro misto de mijo, sangue e suor. Os mais fracos do estômago facilmente botariam o almoço para fora diante da nada convidativa situação de alguns pontos da portuária cidade.
Sua caminhada sem qualquer rumo havia o levado diante de um mural de avisos e recados, que constantemente buscava por bons ferreiros ou estivadores para trabalharem no porto. Era impossível para ele ignorar o chamativo cartaz em letras grandes e vermelhas ~
"PROCURAM-SE HERÓIS PARA UMA TAREFA QUASE SUICIDA.
PAGA-SE BEM.
PROCURAR O SENHOR BLACKALBUCK EM SEU ESTABELECIMENTO, NO QUARTO DIA DO MÊS COM A LUA A PINO."
PAGA-SE BEM.
PROCURAR O SENHOR BLACKALBUCK EM SEU ESTABELECIMENTO, NO QUARTO DIA DO MÊS COM A LUA A PINO."
~ Blackabuck era uma das figuras mais conhecidas de Melvaunt e sua taverna tinha a melhor cerveja preta, pelo menos da cidade. Não seria uma árdua missão encontra-lo e saber mais sobre a tal missão suicida. Talvez aquilo fosse de fato o que merecesse para ter o seu “final digno”, uma missão suicida. Morrer em prol de si mesmo.
Sua chegada fora anunciada com duas batidas na grande porta de carvalho, que não foram ignoradas, sendo convidado a entrar quase de forma intimista. Não conhecia, ou se recordava, da garota, mas ela tinha o espírito certo para viver ali.
Os passos firmes o direcionaram para uma larga e farta mesa, onde Ublyn parecia ansioso por ter seu chamado atendido. Com um leve e breve aceno de cabeça, aceitara o convite para sentar-se à mesa e se servir. Os pés estavam ligeiramente cansados após uma longa jornada, saindo de um vilarejo que ficava a milhas dali, também na costa do Mar da Lua. Ainda que a fome e a sede não o incomodassem, não hesitou em servir uma caneca de cerveja e cortar as orelhas do javali, sua parte favorita, enquanto o anfitrião falava.~
- ...
~ Enquanto Ublyn falava, Jaarus apenas acenava, concordando com tudo que fora dito e perguntado pelo pequeno ser, enquanto entornava a 3ª cerveja. A carne do javali trouxera a ele a suculência e sabor que ele desejava encontrar, mas seriam os pães que dariam a ele a sustância para a sua próxima refeição, fosse ela a hora que fosse.
Após o longo discurso de Blackabuck, Jaarus limpou a boca com a manga de sua camisa e pronunciou-se. ~
- Sou Jaarus Anmhar, fui ferreiro em uma vila muito ao norte daqui. O seu dinheiro, ou o de quem quer que seja, me basta. Temos um acordo.
~ A voz era rouca, quase como se falasse com uma lança atravessada em sua traqueia, e o tom era sério. Qualquer um tomaria sua postura como bem diferente de um ferreiro, mas Jaarus não tinha a mínima intenção de dar mais detalhes sobre si mesmo. Estava ali pelo dinheiro e havia, definitivamente, firmado o acordo ao terminar a 5ª caneca de cerveja e olhar seriamente para Ublyn. ~
El Cabron- Número de Mensagens : 206
Idade : 34
Data de inscrição : 05/02/2015
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
A cidade trás sentimentos distintos,o cheiro do mar e da forja acendem lembranças em meu peito,mas a pobreza e o tratamento que algumas pessoas recebiam era deplorável,conflito era o que sempre passava por minha cabeça ao andar por Meuvaunt,ando com confiança por becos escuros e frios...ambas coisas que não podem me incomodar muito,enquanto sigo em direção ao meu objetivo.A taverna Blackalbuck era um lugar que já havia visitado a muito tempo,boa comida e acolhida numa cidade que não parecia oferecer isso,um trabalho era oferecido com uma propaganda exagerada...provavelmente pra afastar os amadores,o que era algo bom,bato na porta seca e fortemente duas vezes e aguardo até que a porta se abra.Uma bela jovem abre a pesada porta com uma expressão feroz e decidida...respeito isso,mas ela não precisa saber.
Olá minha jovem,vejo que mesmo depois de tanto tempo o patife ainda busca por beldades pra atrair os tolos...e vejo que continua eficiente.Onde está o pequeno canalha?
Jenn: Entre. O senhor Ublyn está sentado na mesa do canto, no patamar mais elevado.
Agradecido...
Subo e vejo o halfling bem mais velho do que me lembrava,mas o sorriso é familiar,havia também um outro rapaz mais calado mordiscando alguns pratos,ele insiste que espera por mais pessoas e em esperar para dar explicações,dou de ombros e me sento expansivamente em minha cadeira enquanto encho uma grade caneca(a minha) com cerveja e coloco carne e batatas em uma bandeja.
Boa noite senhores,não deve se lembrar de mim Ublyn,mas já provei dessas iguarias antes e já que temos de esperar me permita fazer novamente......a propósito,já que não pode entrar no tema da conversa porque não desenferruja aquele alaúde um pouco?
Aos poucos várias pessoas entram e se sentam e finalmente podemos seguir em frente,após a apresentação oficial.
Ublyn: Seja bem-vindo ao meu palácio! Eu sou Ublyn Blackalbuck, estalajadeiro, artesão, mestre cervejeiro, mestre de vinhos, aventureiro aposentado e tocador de alaúde. Você deve estar com fome... por favor, pode se servir. Não se acanhe... eu já jantei, mas... diabos, ainda estou com fome!
Ublyn: Acredito que você veio aqui pela minha missão suicida, não é? Bem... o que a ganância não faz com as pessoas, não é? Eu bem que sei... juntei uma boa fortuna em meu tempo de aventureiro, que por sinal não durou muito, visto que feri o pé e acabei ficando meio manco. Não tem problema... eu gosto da vida que levo aqui. Bem, talvez vocês queiram falar um pouco sobre vocês, não é? Um grupo precisa conhecer suas habilidades e limitações, senão... essa realmente será uma missão suicida!
- Sou Jaarus Anmhar, fui ferreiro em uma vila muito ao norte daqui. O seu dinheiro, ou o de quem quer que seja, me basta. Temos um acordo.
Um ferreiro,esplendido,queria ter tido mais tempo em minha vida para aprimorar as técnicas de minha infância....quem sabe no futuro.Mas já que chegamos a esse ponto.
Sou Kevdak filho de Urgoth do clã Drakengard e da tribo do Sopro Gélido,navegante,colecionador de histórias e guerreiro.
Ublyn: Bem, antes de tudo, eu preciso da palavra de vocês de que, mesmo que não aceitem esta missão, ela deve permanecer em segredo. Vejam bem... como vocês bem sabem, a cidade é governada por um conselho, o Conselho dos Dezessete. Porém, só um estúpido acharia que este conselho manda em algo. A cidade está nas mãos de três famílias principais, os Nanthers, os Leiyraghons e os Bruils... todos os três extremamente influentes, apesar de que eu calculo que falei na ordem decrescente das mais influentes. Bem... o que acontece é o seguinte... Vocês devem já ter ouvido falar no "Lugar Onde o Chicote Descansa", certo?Bem... deixe eu dizer o que vocês precisam saber... O lugar é um Templo de Loviatar, a Deusa da Dor e da Punição. Ele funciona como uma casa da dor, onde as pessoas mais doentias pagam enormes fortunas para fornicarem e serem torturadas. Os clérigos de Loviatar são extremamente capazes na arte da tortura e muitos dos clientes saem de lá bem satisfeitos... Mais do que isso! As pessoas mais ricas pagam para torturarem outras pessoas ali... escravos, indigentes, pessoas sequestradas, you name it. Eu não tenho nada contra estas pessoas, apesar de achar extremamente doentio dar meu suado ouro para uma mulher com roupa de couro me chicotear as nádegas, mas cada louco com a sua loucura. Onde eu quero chegar é... há poucos dias, Dundeld Nanther, o filho mais velho da família Nanther entrou nO Lugar onde o Chicote Descansa e não saiu de lá. A família Nanther está desesperada e procurou a minha ajuda. Eles poderiam ter mandado a guarda lá, mas invadir um templo de um Deus, especialmente um Deus adorado pelos Zentharim é algo que pode fazer com que eles percam muito da sua influência aqui em Melvaunt. O que eles querem é que vocês entrem no templo de Loviatar e resgatem o filho deles... ou ao menos descubram o que se sucedeu com ele. A família está disposta a pagar uma boa quantia de dinheiro. Me foi autorizado pagar mil peças de ouro se vocês me trouxerem alguma prova do que aconteceu com ele e quinhentas peças adicionais se o acharem vivo e o tirarem de lá. Acreditem... não será uma missão fácil, mas ela pode abrir muitas portas para vocês... e então, vocês aceitam?
Essas famílias tratam essa cidade como o banheiro de um Otyugh e não me agrada muito ajudá-las,mas Loviatar?Zentharin?Pessoas sequestradas?Talvez seja possível fazer algo de útil ali......só tomem cuidado,dizem que se você bater forte o bastante em um guerreiro treinado nos templos de Loviatar e não derrubá-lo eles podem até gostar....muito estranho.
Olá minha jovem,vejo que mesmo depois de tanto tempo o patife ainda busca por beldades pra atrair os tolos...e vejo que continua eficiente.Onde está o pequeno canalha?
Jenn: Entre. O senhor Ublyn está sentado na mesa do canto, no patamar mais elevado.
Agradecido...
Subo e vejo o halfling bem mais velho do que me lembrava,mas o sorriso é familiar,havia também um outro rapaz mais calado mordiscando alguns pratos,ele insiste que espera por mais pessoas e em esperar para dar explicações,dou de ombros e me sento expansivamente em minha cadeira enquanto encho uma grade caneca(a minha) com cerveja e coloco carne e batatas em uma bandeja.
Boa noite senhores,não deve se lembrar de mim Ublyn,mas já provei dessas iguarias antes e já que temos de esperar me permita fazer novamente......a propósito,já que não pode entrar no tema da conversa porque não desenferruja aquele alaúde um pouco?
Aos poucos várias pessoas entram e se sentam e finalmente podemos seguir em frente,após a apresentação oficial.
Ublyn: Seja bem-vindo ao meu palácio! Eu sou Ublyn Blackalbuck, estalajadeiro, artesão, mestre cervejeiro, mestre de vinhos, aventureiro aposentado e tocador de alaúde. Você deve estar com fome... por favor, pode se servir. Não se acanhe... eu já jantei, mas... diabos, ainda estou com fome!
Ublyn: Acredito que você veio aqui pela minha missão suicida, não é? Bem... o que a ganância não faz com as pessoas, não é? Eu bem que sei... juntei uma boa fortuna em meu tempo de aventureiro, que por sinal não durou muito, visto que feri o pé e acabei ficando meio manco. Não tem problema... eu gosto da vida que levo aqui. Bem, talvez vocês queiram falar um pouco sobre vocês, não é? Um grupo precisa conhecer suas habilidades e limitações, senão... essa realmente será uma missão suicida!
- Sou Jaarus Anmhar, fui ferreiro em uma vila muito ao norte daqui. O seu dinheiro, ou o de quem quer que seja, me basta. Temos um acordo.
Um ferreiro,esplendido,queria ter tido mais tempo em minha vida para aprimorar as técnicas de minha infância....quem sabe no futuro.Mas já que chegamos a esse ponto.
Sou Kevdak filho de Urgoth do clã Drakengard e da tribo do Sopro Gélido,navegante,colecionador de histórias e guerreiro.
Ublyn: Bem, antes de tudo, eu preciso da palavra de vocês de que, mesmo que não aceitem esta missão, ela deve permanecer em segredo. Vejam bem... como vocês bem sabem, a cidade é governada por um conselho, o Conselho dos Dezessete. Porém, só um estúpido acharia que este conselho manda em algo. A cidade está nas mãos de três famílias principais, os Nanthers, os Leiyraghons e os Bruils... todos os três extremamente influentes, apesar de que eu calculo que falei na ordem decrescente das mais influentes. Bem... o que acontece é o seguinte... Vocês devem já ter ouvido falar no "Lugar Onde o Chicote Descansa", certo?Bem... deixe eu dizer o que vocês precisam saber... O lugar é um Templo de Loviatar, a Deusa da Dor e da Punição. Ele funciona como uma casa da dor, onde as pessoas mais doentias pagam enormes fortunas para fornicarem e serem torturadas. Os clérigos de Loviatar são extremamente capazes na arte da tortura e muitos dos clientes saem de lá bem satisfeitos... Mais do que isso! As pessoas mais ricas pagam para torturarem outras pessoas ali... escravos, indigentes, pessoas sequestradas, you name it. Eu não tenho nada contra estas pessoas, apesar de achar extremamente doentio dar meu suado ouro para uma mulher com roupa de couro me chicotear as nádegas, mas cada louco com a sua loucura. Onde eu quero chegar é... há poucos dias, Dundeld Nanther, o filho mais velho da família Nanther entrou nO Lugar onde o Chicote Descansa e não saiu de lá. A família Nanther está desesperada e procurou a minha ajuda. Eles poderiam ter mandado a guarda lá, mas invadir um templo de um Deus, especialmente um Deus adorado pelos Zentharim é algo que pode fazer com que eles percam muito da sua influência aqui em Melvaunt. O que eles querem é que vocês entrem no templo de Loviatar e resgatem o filho deles... ou ao menos descubram o que se sucedeu com ele. A família está disposta a pagar uma boa quantia de dinheiro. Me foi autorizado pagar mil peças de ouro se vocês me trouxerem alguma prova do que aconteceu com ele e quinhentas peças adicionais se o acharem vivo e o tirarem de lá. Acreditem... não será uma missão fácil, mas ela pode abrir muitas portas para vocês... e então, vocês aceitam?
Essas famílias tratam essa cidade como o banheiro de um Otyugh e não me agrada muito ajudá-las,mas Loviatar?Zentharin?Pessoas sequestradas?Talvez seja possível fazer algo de útil ali......só tomem cuidado,dizem que se você bater forte o bastante em um guerreiro treinado nos templos de Loviatar e não derrubá-lo eles podem até gostar....muito estranho.
Última edição por Ricardo Sato em Sex Set 08, 2017 1:20 am, editado 1 vez(es)
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
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Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
Apesar da "simpatia" do anão, a garota não sorri. Isso era normal nas mulheres do Mar da Lua. Elas eram duras como rochas... preparadas para sobreviver em um ambiente socialmente inóspito. Ela apenas dá uma fungada de nariz, acompanhando o anão até a mesa.
Lá, Ublyn ouve o que os heróis dizem. Infelizmente, ele não se surpreende com o que Jaarus fala... ele deixa isso bem claro em sua fala, apesar de manter a cordialidade incomum da região.
Ublyn: Bem, Jaarus... eu não sei se você deveria ir nessa missão, meu caro. Veja bem... eu tenho a certeza da certeza de que você deve ser um excelente artífice, sem dúvida. Porém, esta é uma missão arriscada, que pede a habilidade de heróis experientes. Talvez seja melhor você não participar, meu amigo. Porém, a sua visita e sua companhia são agradáveis e eu peço que você aproveite da nossa janta.
Já Kevdar surpreende mais o halfling.
Ublyn: Ah, um guerreiro. Ótimo! Bem, Kevdar... não cometa o erro de tomar os Lovitaristas como simples adoradores da dor. Quando se abraça a dor, isso pode se tornar um trunfo que não deve ser subestimado. Além disso, pelo que eu soube, eles conhecem pontos fatais como poucos outros conhecem. E sobre as famílias... eu não posso discordar. Porém, uma língua quieta permanece na boca, se é que você me entende.
Atendendo o pedido do anão, ele sorri.
Ublyn: Ora, já não era sem tempo! Deixe-me afiná-lo, já que vamos jjantar... que seja com música!
Então ele pega o Alaúde, começa a afinar, mas só toca, não canta.
Lá, Ublyn ouve o que os heróis dizem. Infelizmente, ele não se surpreende com o que Jaarus fala... ele deixa isso bem claro em sua fala, apesar de manter a cordialidade incomum da região.
Ublyn: Bem, Jaarus... eu não sei se você deveria ir nessa missão, meu caro. Veja bem... eu tenho a certeza da certeza de que você deve ser um excelente artífice, sem dúvida. Porém, esta é uma missão arriscada, que pede a habilidade de heróis experientes. Talvez seja melhor você não participar, meu amigo. Porém, a sua visita e sua companhia são agradáveis e eu peço que você aproveite da nossa janta.
Já Kevdar surpreende mais o halfling.
Ublyn: Ah, um guerreiro. Ótimo! Bem, Kevdar... não cometa o erro de tomar os Lovitaristas como simples adoradores da dor. Quando se abraça a dor, isso pode se tornar um trunfo que não deve ser subestimado. Além disso, pelo que eu soube, eles conhecem pontos fatais como poucos outros conhecem. E sobre as famílias... eu não posso discordar. Porém, uma língua quieta permanece na boca, se é que você me entende.
Atendendo o pedido do anão, ele sorri.
Ublyn: Ora, já não era sem tempo! Deixe-me afiná-lo, já que vamos jjantar... que seja com música!
Então ele pega o Alaúde, começa a afinar, mas só toca, não canta.
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
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Data de inscrição : 04/07/2009
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
~ Jaarus ceiou como há muito não fazia. Comeu e bebeu do bom e do melhor, oferecidos de bom grado pelo nobre Blackabuck, o estalajadeiro.
Além de Jaarus, outro “desgarrado” aparecera. Tratava-se do anão que se apresentou como Kevdak, seguido por uma porção de títulos que lhe enfeitavam o nome. Após as breves apresentações, Ublyn não escondeu suas predileções em relação à ambos os viajantes que fartavam-se em sua mesa. ~
-...
~ De fato, para eles Jaarus era apenas “O Ferreiro”, o que ele poderia agregar em uma “missão suicida”, onde a vida de um jovem e inconsequente Nobre, filho de uma das famílias mais poderosas de Melvaunt, estava em risco? Na situação de Ublyn, Jaarus talvez tivesse a mesma postura, de forma que as palavras do halfling não o incomodaram.
Jaarus recostou-se na cadeira, satisfeito pela comida e bebida, e não tardou em replicar o comentário feito pelo anfitrião, enquanto tamborilava os dedos no descanso para braço da cadeira. ~
- Ublyn, você é mais esperto que isso... Sabe que muitas vezes as pessoas têm muito mais a oferecer do que elas dizem.
~ Jaarus realmente parecia ter muito mais a mostrar do que havia dito. Seus trejeitos e a própria postura, um pouco mais disciplinada e excessivamente séria, em quase nada lembravam qualquer ferreiro de Melvaunt ou de qualquer outra região. Além disso, apenas Jaarus e Kevdak haviam respondido o chamado de Ublyn. Quantos outros “suicidas” apareceriam para que o halfling pudesse se dar ao luxo de dispensar um? ~
Além de Jaarus, outro “desgarrado” aparecera. Tratava-se do anão que se apresentou como Kevdak, seguido por uma porção de títulos que lhe enfeitavam o nome. Após as breves apresentações, Ublyn não escondeu suas predileções em relação à ambos os viajantes que fartavam-se em sua mesa. ~
-...
~ De fato, para eles Jaarus era apenas “O Ferreiro”, o que ele poderia agregar em uma “missão suicida”, onde a vida de um jovem e inconsequente Nobre, filho de uma das famílias mais poderosas de Melvaunt, estava em risco? Na situação de Ublyn, Jaarus talvez tivesse a mesma postura, de forma que as palavras do halfling não o incomodaram.
Jaarus recostou-se na cadeira, satisfeito pela comida e bebida, e não tardou em replicar o comentário feito pelo anfitrião, enquanto tamborilava os dedos no descanso para braço da cadeira. ~
- Ublyn, você é mais esperto que isso... Sabe que muitas vezes as pessoas têm muito mais a oferecer do que elas dizem.
~ Jaarus realmente parecia ter muito mais a mostrar do que havia dito. Seus trejeitos e a própria postura, um pouco mais disciplinada e excessivamente séria, em quase nada lembravam qualquer ferreiro de Melvaunt ou de qualquer outra região. Além disso, apenas Jaarus e Kevdak haviam respondido o chamado de Ublyn. Quantos outros “suicidas” apareceriam para que o halfling pudesse se dar ao luxo de dispensar um? ~
El Cabron- Número de Mensagens : 206
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Data de inscrição : 05/02/2015
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
A noite estava agradável hoje. Na verdade todas as noites eram agradáveis a Arthan... Talvez fosse sua descendência élfica que o fizera sentir-se bem a noite. Ou talvez sua curiosidade em descobrir as coisas e perseguir o oculto aflorava mais a noite. Uma coisa era certa, Arthan buscaria alguma informação na taberna blackalbuck...lá com certeza é um local onde os boatos corriam e com certeza ele poderia encontrar algo que despertasse a sua curiosidade...
Se aproximando da porta da taverna, Arthan vê um cartaz que convida aventureiros a uma aventura suicida, e ainda pagam por isso. Arthan não era ganancioso porém uma grana a mais não faria mal a ninguém, ainda mais com a situação da vila onde mora estar passando por dificuldades. Tempos difíceis...
Arthan gira a maçaneta e percebe que no local já se encontravam dois aventureiros, além do estalajadeiro e da moça que trabalhava como servente. Eles estavam no fundo jantando enquanto conversavam entre si sobre detalhes da missão.
Devagar Arthan se aproxima da mesa sem se apresentar. Com poucas palavras ele apenas diz:
- Onde consigo mais informações sobre o cartaz colocado do lado de fora desta estalagem? Estou curioso...
Se aproximando da porta da taverna, Arthan vê um cartaz que convida aventureiros a uma aventura suicida, e ainda pagam por isso. Arthan não era ganancioso porém uma grana a mais não faria mal a ninguém, ainda mais com a situação da vila onde mora estar passando por dificuldades. Tempos difíceis...
Arthan gira a maçaneta e percebe que no local já se encontravam dois aventureiros, além do estalajadeiro e da moça que trabalhava como servente. Eles estavam no fundo jantando enquanto conversavam entre si sobre detalhes da missão.
Devagar Arthan se aproxima da mesa sem se apresentar. Com poucas palavras ele apenas diz:
- Onde consigo mais informações sobre o cartaz colocado do lado de fora desta estalagem? Estou curioso...
Re: A TAVERNA BLACKALBUCK
A porta se abre e uma menina de 15 anos que tem uma certa beleza, porém a cara meio dura de um nativo do Mar da Lua se abre.
Jenn: É por aqui.
A frieza dela é como a da noite. As pessoas do Mar da Lua eram assim. Viviam em uma das regiões mais inóspitas de Faêrun, eram cercados por monstros, escravistas, um frio intenso quase o ano todo e explorados por governantes cruéis. Isso criou um povo que sabia se defender muito bem. Uma perfeita explicação para o povo do Mar da Lua, trazendo para o nosso contexto real era... Imagine um povo viking que depende unicamente da sua habilidade de combate e de caça para sobreviver, num ambiente onde os mais fracos não sobrevivem... some isso ao povo russo no meio da Era Stalinista, onde o medo imperava, a comida faltava e a qualquer momento você poderia ser morto... junte tudo isso e troque tribos rivais de vikings e soldados russos por Beholders, Dragões de Gelo e Zentharins... então você terá uma idéia do que é o povo do Mar da Lua. Nesta região, as mulheres aprendiam a se defender desde cedo... a desconfiança imperava e você tinha de batalhar o triplo para conseguir o sorriso, a confiança ou a amizade de alguém...
Jenn era exatamente isso.
Ela levou o meio-elfo até o batente onde estavam jantando Ulblyn e outros dois. O Halfling sorriu quando ele chegou e pediu para Jenn trazer uma caneca de cerveja.
Ulblyn: Ah, mais um! Que ótimo, que ótimo! Venha... eu ia começar a falar sobre a tarefa neste minuto! Mas antes, fale um pouco de você!
Depois disso, ele explicará a missão, como no primeiro post.
Jenn: É por aqui.
A frieza dela é como a da noite. As pessoas do Mar da Lua eram assim. Viviam em uma das regiões mais inóspitas de Faêrun, eram cercados por monstros, escravistas, um frio intenso quase o ano todo e explorados por governantes cruéis. Isso criou um povo que sabia se defender muito bem. Uma perfeita explicação para o povo do Mar da Lua, trazendo para o nosso contexto real era... Imagine um povo viking que depende unicamente da sua habilidade de combate e de caça para sobreviver, num ambiente onde os mais fracos não sobrevivem... some isso ao povo russo no meio da Era Stalinista, onde o medo imperava, a comida faltava e a qualquer momento você poderia ser morto... junte tudo isso e troque tribos rivais de vikings e soldados russos por Beholders, Dragões de Gelo e Zentharins... então você terá uma idéia do que é o povo do Mar da Lua. Nesta região, as mulheres aprendiam a se defender desde cedo... a desconfiança imperava e você tinha de batalhar o triplo para conseguir o sorriso, a confiança ou a amizade de alguém...
Jenn era exatamente isso.
Ela levou o meio-elfo até o batente onde estavam jantando Ulblyn e outros dois. O Halfling sorriu quando ele chegou e pediu para Jenn trazer uma caneca de cerveja.
Ulblyn: Ah, mais um! Que ótimo, que ótimo! Venha... eu ia começar a falar sobre a tarefa neste minuto! Mas antes, fale um pouco de você!
Depois disso, ele explicará a missão, como no primeiro post.
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
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