CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
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CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
Já haviam vários dias que Katherine Spencer havia sido contatada pela organização que Maxwell Lord trabalhava, a S.T.A.R. Foi um pouco difícil ceder à proposta do Relações Públicas... Como uma vigilante, Kate era constantemente incomodada pela polícia local, estando no fio que separava a lei do crime.
Fotos da Caçadora já haviam sido divulgadas pela Interpol e a polícia londrina não sabia como alguns os equipamentos apreendidos por eles haviam sumido e ido parar nas mãos da vigilante. Isso fez com que uma auditoria fosse instaurada dentro do departamento de polícia de Londres e da Interpol, mas não surtiram efeitos... ainda.
Uma das propostas da S.T.A.R. foi justamente manter a polícia e a Interpol só "fingindo" que procuravam a Caçadora, mas deixando-a livre para fazer o seu trabalho, desde que ela não pisasse na bola.
E era isso que a mulher tentava fazer naquele instante!
Porque naquele exato momento, Kate Spencer estava investigando um caso intrigante. Um jovem, de aproximadamente 19 anos, com um futuro promissor... cursando faculdade, havia acabado de reformar seu primeiro carro, estagiando em um escritório de contabilidade... havia atropelado e matado 4 pessoas há menos de 2 horas. De acordo com o arquivo do rapaz, todos os atropelados tinham ou tiveram algum tipo de relação com ele. Dois haviam estudado no mesmo colégio que ele, mas em uma série acima, outro trabalhava com ele e a última era uma garota que trabalhava na cafeteria que ele sempre frequentava de manhã.
O carro do crime estava lá... na garagem, como se nada tivesse acontecido. Mas não havia um amassado sequer... muito estranho, tendo em vista a velocidade dos atropelamentos. O garoto era rápido para tentar apagar as pistas... mas não tão preciso, afinal, a luz negra revelou que sangue foi limpo do pára-choque.
Kate invadiu com facilidade a casa do garoto e ele parecia ser um sujeito levemente desorganizado... e para sua surpresa, o garoto estava ali, dormindo o sono dos justos no sofá, com a tv ligada no canal do tempo e roncando como se não tivesse acabado de matar 4 pessoas há poucas horas.
Fotos da Caçadora já haviam sido divulgadas pela Interpol e a polícia londrina não sabia como alguns os equipamentos apreendidos por eles haviam sumido e ido parar nas mãos da vigilante. Isso fez com que uma auditoria fosse instaurada dentro do departamento de polícia de Londres e da Interpol, mas não surtiram efeitos... ainda.
Uma das propostas da S.T.A.R. foi justamente manter a polícia e a Interpol só "fingindo" que procuravam a Caçadora, mas deixando-a livre para fazer o seu trabalho, desde que ela não pisasse na bola.
E era isso que a mulher tentava fazer naquele instante!
Porque naquele exato momento, Kate Spencer estava investigando um caso intrigante. Um jovem, de aproximadamente 19 anos, com um futuro promissor... cursando faculdade, havia acabado de reformar seu primeiro carro, estagiando em um escritório de contabilidade... havia atropelado e matado 4 pessoas há menos de 2 horas. De acordo com o arquivo do rapaz, todos os atropelados tinham ou tiveram algum tipo de relação com ele. Dois haviam estudado no mesmo colégio que ele, mas em uma série acima, outro trabalhava com ele e a última era uma garota que trabalhava na cafeteria que ele sempre frequentava de manhã.
O carro do crime estava lá... na garagem, como se nada tivesse acontecido. Mas não havia um amassado sequer... muito estranho, tendo em vista a velocidade dos atropelamentos. O garoto era rápido para tentar apagar as pistas... mas não tão preciso, afinal, a luz negra revelou que sangue foi limpo do pára-choque.
Kate invadiu com facilidade a casa do garoto e ele parecia ser um sujeito levemente desorganizado... e para sua surpresa, o garoto estava ali, dormindo o sono dos justos no sofá, com a tv ligada no canal do tempo e roncando como se não tivesse acabado de matar 4 pessoas há poucas horas.
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
Idade : 38
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
Não, eu não gosto nada da ideia de trabalhar nesse tal "grupo" do Lord. Quando ele veio falar comigo, dizendo da importância do que estava fazendo e de tudo que tinha a oferecer, eu disse que ia pensar a respeito. Então quando ele disse que "não havia tempo pra isso" eu acabei aceitando, meio a contragosto, claro. Mas nos dias seguintes tudo que passou pela minha cabeça quando eu pensava no grupo de Lord foi...
Droga! Era isso que devia ter respondido a ele.
Sabe, se as pessoas pudessem ler os meus pensamentos, veriam que tenho a mentalidade de uma adolescente e não da respeitável promotora.
Respeitável promotora que inclusive tem roubado o próprio departamento. Ainda bem que me adaptei com o bastão-taser, porque acho que ele vai ter que ser minha arma principal por um bom tempo.
O que claro, nos leva a um ponto importante, que talvez não tenha sido uma idiotice completa aceitar fazer parte do grupo dele. Um pouco de apoio e a possibilidade de agir como Caçadora mais livremente não seria nada mal.
Logo após um dia de trabalho comum, Kate dirigia até sua casa e descansava por algumas horas antes de... ir para o segundo emprego.
Acordava e levava até as mãos até o criado mudo, puxando o maço de Camel e em seguida tateando pelo móvel como se procurasse algo.
Sempre. O. Maldito. Isqueiro.
Após um gole de café vestia o seu traje vermelho e estava pronta para agir. Kate frequentemente tinha acesso a casos por conta do seu trabalho, e também por saber a frequência do rádio da polícia, era mais fácil conseguir esse tipo de informação. E hoje ela estava atrás do rapaz que havia matado 4 pessoas, atropelando-as. As pistas levavam até um jovem de 19 anos, que parecia ter relação com todas as vítimas.
Logo que chegou ao local onde o rapaz morava, estranhou o fato do carro estar impecável. Pensou no fato de que na ficha dizia que era o seu primeiro carro. Havia a probabilidade de alguém ter incriminado o rapaz? Não era uma possibilidade a se descartar, mas a luz negra revelava que houvera sangue ali antes. Difícil dizer que todas as evidências não apontavam para o rapaz.
Invadir o apartamento dele foi relativamente fácil. Confesso que encontrar ele ali, dormindo tranquilamente, me surpreendeu. Quer tipo de sociopata faz isso?
De qualquer forma, preciso ter cautela.
Logo Kate estava sentada na cadeira do computador do rapaz, em frente ao sofá, com as pernas cruzadas e os olhos atentos nele. O bastão estava apoiado ao lado da cadeira. Essa seria a primeira visão que ele teria ao acordar.
- Sabe Joshua, com os últimos acontecimentos, confesso que não imaginava te encontrar aqui, dormindo tranquilamente... - a voz de Kate era incisiva, e se não fosse suficiente para acordá-lo, um cutucão com o bastão (com o taser desligado, por enquanto, claro) daria conta do recado.
Então tentaria ler as reações dele. Naquele momento, apesar de estar atenta, não o considerava uma ameaça iminente. Por isso queria ouvir o que ele tinha a dizer.
Droga! Era isso que devia ter respondido a ele.
Sabe, se as pessoas pudessem ler os meus pensamentos, veriam que tenho a mentalidade de uma adolescente e não da respeitável promotora.
Respeitável promotora que inclusive tem roubado o próprio departamento. Ainda bem que me adaptei com o bastão-taser, porque acho que ele vai ter que ser minha arma principal por um bom tempo.
O que claro, nos leva a um ponto importante, que talvez não tenha sido uma idiotice completa aceitar fazer parte do grupo dele. Um pouco de apoio e a possibilidade de agir como Caçadora mais livremente não seria nada mal.
Logo após um dia de trabalho comum, Kate dirigia até sua casa e descansava por algumas horas antes de... ir para o segundo emprego.
Acordava e levava até as mãos até o criado mudo, puxando o maço de Camel e em seguida tateando pelo móvel como se procurasse algo.
Sempre. O. Maldito. Isqueiro.
Após um gole de café vestia o seu traje vermelho e estava pronta para agir. Kate frequentemente tinha acesso a casos por conta do seu trabalho, e também por saber a frequência do rádio da polícia, era mais fácil conseguir esse tipo de informação. E hoje ela estava atrás do rapaz que havia matado 4 pessoas, atropelando-as. As pistas levavam até um jovem de 19 anos, que parecia ter relação com todas as vítimas.
Logo que chegou ao local onde o rapaz morava, estranhou o fato do carro estar impecável. Pensou no fato de que na ficha dizia que era o seu primeiro carro. Havia a probabilidade de alguém ter incriminado o rapaz? Não era uma possibilidade a se descartar, mas a luz negra revelava que houvera sangue ali antes. Difícil dizer que todas as evidências não apontavam para o rapaz.
Invadir o apartamento dele foi relativamente fácil. Confesso que encontrar ele ali, dormindo tranquilamente, me surpreendeu. Quer tipo de sociopata faz isso?
De qualquer forma, preciso ter cautela.
Logo Kate estava sentada na cadeira do computador do rapaz, em frente ao sofá, com as pernas cruzadas e os olhos atentos nele. O bastão estava apoiado ao lado da cadeira. Essa seria a primeira visão que ele teria ao acordar.
- Sabe Joshua, com os últimos acontecimentos, confesso que não imaginava te encontrar aqui, dormindo tranquilamente... - a voz de Kate era incisiva, e se não fosse suficiente para acordá-lo, um cutucão com o bastão (com o taser desligado, por enquanto, claro) daria conta do recado.
Então tentaria ler as reações dele. Naquele momento, apesar de estar atenta, não o considerava uma ameaça iminente. Por isso queria ouvir o que ele tinha a dizer.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
Idade : 39
Data de inscrição : 27/08/2014
Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
[DIÁLOGO INTERPRETADO COM A JOGADORA PELO FACEBOOK, ANTES QUE DIGAM QUE TÔ INTERPRETANDO OS PC'S]
Kate viu que Joshua não ia acordar. O garoto continuava roncando e babando... e dizendo o nome de alguma garota, provavelmente da faculdade, enquanto dava uma coçada marota na bunda pra afrouxar a cueca e chutava como um cachorro se coçando.
Então, a paciência de Kate foi para o espaço e ela deu um cutucão na costela do garoto, mas sem o choque... o pobre rapaz era tão raquítico que morreria se tomasse um choque de chuveiro. Ele acordou de um susto, coçando as costelas.
Joshua: O-ouch!!!
Kate: Sabe Joshua, com os últimos acontecimentos, confesso que não imaginava te encontrar aqui, dormindo tranquilamente...
Joshua parecia bem assustado. Ele se encolheu no canto da cama, se protegendo com um lençol.
Joshua: Q-q-quem eh você? O que quer aqui?!
Kate: Eu sou alguém que quer entender o que aconteceu, Joshua. As pessoas que morreram, John Dewey, Matt Fretner, Ken Coates e Molly Yates, elas tinham ligação com você. Os vestígios de sangue no seu carro. Você acha mesmo que é uma boa ideia se fazer de surpreso?
Joshua: Pessoas que morreram? Eu não sei do que você tá falando! Eu... eu passei a noite aqui! Eu nunca fiz mal pra uma mosca!! Você... você vai me matar?
Kate: Eu não costumo usar força letal.. A menos que você me dê um bom motivo.
O jovem parecia extremamente assustado. Kate era uma boa detectora de mentiras e o rapaz parecia não estar mentindo... ou então ele era bom mesmo!
Joshua: EU?! Mas... mas eu dormi a noite inteira! Eu não saí! Não faço a menor idéia do que você tá falando, moça! Sério... você está me deixando assustado! Pera... essas pessoas que você disse! Esses nomes... eu conheço eles! Eles... eles morreram? Oh, Deus! Morreram mesmo?!
Kate: Joshua, se você estiver falando a verdade, e eu estou dando a você o benefício da dúvida, eu preciso que me ajude a entender o que aconteceu. Porque tem vestígios de sangue no seu carro?
O moleque chorava e balbuciava...
Joshua: Eu não... eu não sei de...
Então, Kate viu luzes bem fortes se acendendo do lado de fora da casa, pela janela do quarto de Joshua! Um ronco de motor... bem alto! Alguém havia ligado o carro do rapaz e...
Joshua: Meu carro... TÃO ROUBANDO O MEU CARRO!!!
O pneu cantou e Kate viu que alguém estava tirando o carro em alta velocidade do gramado e derrapando na rua... com muita... muita habilidade!
Kate viu que Joshua não ia acordar. O garoto continuava roncando e babando... e dizendo o nome de alguma garota, provavelmente da faculdade, enquanto dava uma coçada marota na bunda pra afrouxar a cueca e chutava como um cachorro se coçando.
Então, a paciência de Kate foi para o espaço e ela deu um cutucão na costela do garoto, mas sem o choque... o pobre rapaz era tão raquítico que morreria se tomasse um choque de chuveiro. Ele acordou de um susto, coçando as costelas.
Joshua: O-ouch!!!
Kate: Sabe Joshua, com os últimos acontecimentos, confesso que não imaginava te encontrar aqui, dormindo tranquilamente...
Joshua parecia bem assustado. Ele se encolheu no canto da cama, se protegendo com um lençol.
Joshua: Q-q-quem eh você? O que quer aqui?!
Kate: Eu sou alguém que quer entender o que aconteceu, Joshua. As pessoas que morreram, John Dewey, Matt Fretner, Ken Coates e Molly Yates, elas tinham ligação com você. Os vestígios de sangue no seu carro. Você acha mesmo que é uma boa ideia se fazer de surpreso?
Joshua: Pessoas que morreram? Eu não sei do que você tá falando! Eu... eu passei a noite aqui! Eu nunca fiz mal pra uma mosca!! Você... você vai me matar?
Kate: Eu não costumo usar força letal.. A menos que você me dê um bom motivo.
O jovem parecia extremamente assustado. Kate era uma boa detectora de mentiras e o rapaz parecia não estar mentindo... ou então ele era bom mesmo!
Joshua: EU?! Mas... mas eu dormi a noite inteira! Eu não saí! Não faço a menor idéia do que você tá falando, moça! Sério... você está me deixando assustado! Pera... essas pessoas que você disse! Esses nomes... eu conheço eles! Eles... eles morreram? Oh, Deus! Morreram mesmo?!
Kate: Joshua, se você estiver falando a verdade, e eu estou dando a você o benefício da dúvida, eu preciso que me ajude a entender o que aconteceu. Porque tem vestígios de sangue no seu carro?
O moleque chorava e balbuciava...
Joshua: Eu não... eu não sei de...
Então, Kate viu luzes bem fortes se acendendo do lado de fora da casa, pela janela do quarto de Joshua! Um ronco de motor... bem alto! Alguém havia ligado o carro do rapaz e...
Joshua: Meu carro... TÃO ROUBANDO O MEU CARRO!!!
O pneu cantou e Kate viu que alguém estava tirando o carro em alta velocidade do gramado e derrapando na rua... com muita... muita habilidade!
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
Idade : 38
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
Se tem uma coisa que a minha experiência como advogada me treinou, foi saber quando alguém está mentindo. Sério, saber os princípios básicos de leitura de linguagem corporal é FUNDAMENTAL neste campo. E minha experiência me diz que ou o garoto pode ganhar um Oscar, ou ele está dizendo a verdade.
Ele realmente parecia chocado em saber que aquelas pessoas morreram... Mas quem tinha sido então? Ele estava confuso e assustado, era difícil tirar dele alguma explicação lógica. Kate tentava ligar as informações, elaborar outra teoria, analisar as possibilidades, como quem analisa os argumentos da defesa num julgamento. Mas as vezes a lógica não bastava. Talvez ela estivesse perdendo tempo ali.
Através da máscara que escondia seus olhos, era difícil "ler" a expressão de Kate, somente os lábios contraídos davam a entender que ela não estava nada feliz. Por outro lado, ao menos estava conseguindo manter a calma, coisa que para ela requeria um certo esforço.
Quando ela já pensava em deixar o rapaz ali dizendo que ficaria de olho nele até descobrir quem era o assassino, ouviu o barulho do carro. De Joshua, sendo ligado e cantando pneu.
- Cacete! - num sobressalto, levantava-se, pegando o bastão que estava apoiado ao lado da cadeira, e corria em direção a porta - Joshua, tranque as portas, e tente se esconder em um lugar seguro! Não abra pra ninguém até eu voltar. Podem estar tentando armar para você!
Sabe, se eu fosse milionária e tivesse um veículo fodão a minha disposição seria bem mais fácil, mas como meu único carro está registrado no nome de Kate Spencer, advogada, eu vim a pé. PORRA.
Kate corria tentando manter o carro em seu campo de visão. Rapidamente, ela subia num dos prédios baixos que haviam na volta, tentando localizar o veículo. O bastão era resistente o suficiente para que ela utilizasse como apoio para saltar entre um prédio e outro, como faria um atleta de salto com vara, num parkour desajeitado e inexperiente. Bem, é o que temos pra hoje.
Caso ela tivesse a sorte de ter o carro ao seu alcance, não hesitaria em pular sobre ele. SE TIVESSE A SORTE DE ALCANÇA-LO.
Puta que o pariu.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
Idade : 39
Data de inscrição : 27/08/2014
Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
Joshua: Por favor, não arranhe o meu carro!!!
O jovem gritava enquanto Kate sumia da casa dele numa corrida desenfreada para ir atrás do carro. A Caçadora subiu em um prédio e foi correndo por cima, tentando cortar caminho.
Sempre olhando pelos parapeitos, ela podia ver o carro seguindo em direção e.... caramba! Vin Diesel devia estar dirigindo aquele carro! O motorista fazia manobras tão arriscadas e surpreendentes que impressionariam qualquer dublê de drift. O carro se enfiava em becos que quase não passariam uma moto e ele mal arranhava sua pintura.
Então, a Caçadora encontrou uma brecha. Usando seu bastão, ela fez um salto com vara arriscado e por pouco se deu bem mal. Ela caiu por cima do capô do veículo, que começou a zigue-zaguear tentando derrubá-la, mas Kate conseguia se segurar por pouco! Quando tentava enfiar a mão na porta para se segurar, a porta se abria! Se tentasse se segurar pela janela, a janela era fechada mais rápido do que o normal!
Por um relance, Kate jurava que o carro não tinha um motorista! Foi quando o veículo arrebentou as grades de um local proibido, fazendo o barulho corriqueiro de correntes partindo. Era um ferro-velho que estava há um bom tempo fechado. O carro derrapou por entre pilhas de carros e finalmente deu uma brecada brusca, fazendo Kate finalmente voar e cair pelo chão, rolando e batendo as costas numa pilha de carros.
O farol do carro apontava para Kate enquanto ela se levantava e o motor roncava ameaçadoramente.... Havia pouco ou nenhum espaço para fugir...
Então, o rádio do ligou, bem alto, passando gravações...
"??: Olha, Greg! Se não é o babaca do Joshua Stevens! Ele tá falando com uma garota!
??: Quem?
??: Joshua "cueca-suja Stevens! Lembra? Fizemos ele se cagar todo no colegial!
??: Ahhh! Lembro demais! Ei! Cueca-Suja! Hahaha!
??: Que babaca..."
Outra gravação começou... Era a voz de uma garota.
"??: Deus me livre de sair com o Joshua! Esse doente vem aqui toda semana me pedir o meu telefone, Meg!
??: Já experimentou chamar a polícia? Ele parece perigoso!
??: Nah! Ele é inofensivo... mas eu me divirto iludindo ele..."
Então, uma terceira.
"??: Loomis, você nem sabe! Sabe o Joshua, do financeiro?
??: O que tem?
??: Acho que vai ser demitido!
??: Porque você diz isso?
??: Ele sem querer acabou me mandando um email que era pra ter ido pro Johnson, o outro estranho... e eles estavam falando mal do senhor Pimmal... Eu, como um bom funcionário, tive de repassar pro senhor Pimmal, né?
??: Cara, porque você só não deletou?
??: E perder a oportunidade de tirar o lixo da empresa? Jeez... nem a pau!"
Então as gravações pararam e quando o carro foi avançar para cima da Caçadora, um jovem de uns 14 anos entrou na frente. Ele estendeu um dos braços e uma luz muito clara se fez sobre o carro, meio que impedindo-o de avançar. O carro tentava ir, mas recuava um pouco... tentava... e recuava... o motor roncando como louco! A Caçadora podia ver que não havia ninguém no volante...
??: Eu a impeço de avançar! Pelo poder concedido a mim, eu digo que você...
Ele olhou para a Caçadora. Era um garoto de 14 anos, usando um sobretudo marrom que era maior do que suas medidas franzinas. Usava uma gravata vermelha frouxa e camisa branca entreaberta.
??: Moça... eu não vou conseguir segurar este demônio por muito tempo...
O jovem gritava enquanto Kate sumia da casa dele numa corrida desenfreada para ir atrás do carro. A Caçadora subiu em um prédio e foi correndo por cima, tentando cortar caminho.
Sempre olhando pelos parapeitos, ela podia ver o carro seguindo em direção e.... caramba! Vin Diesel devia estar dirigindo aquele carro! O motorista fazia manobras tão arriscadas e surpreendentes que impressionariam qualquer dublê de drift. O carro se enfiava em becos que quase não passariam uma moto e ele mal arranhava sua pintura.
Então, a Caçadora encontrou uma brecha. Usando seu bastão, ela fez um salto com vara arriscado e por pouco se deu bem mal. Ela caiu por cima do capô do veículo, que começou a zigue-zaguear tentando derrubá-la, mas Kate conseguia se segurar por pouco! Quando tentava enfiar a mão na porta para se segurar, a porta se abria! Se tentasse se segurar pela janela, a janela era fechada mais rápido do que o normal!
Por um relance, Kate jurava que o carro não tinha um motorista! Foi quando o veículo arrebentou as grades de um local proibido, fazendo o barulho corriqueiro de correntes partindo. Era um ferro-velho que estava há um bom tempo fechado. O carro derrapou por entre pilhas de carros e finalmente deu uma brecada brusca, fazendo Kate finalmente voar e cair pelo chão, rolando e batendo as costas numa pilha de carros.
O farol do carro apontava para Kate enquanto ela se levantava e o motor roncava ameaçadoramente.... Havia pouco ou nenhum espaço para fugir...
Então, o rádio do ligou, bem alto, passando gravações...
"??: Olha, Greg! Se não é o babaca do Joshua Stevens! Ele tá falando com uma garota!
??: Quem?
??: Joshua "cueca-suja Stevens! Lembra? Fizemos ele se cagar todo no colegial!
??: Ahhh! Lembro demais! Ei! Cueca-Suja! Hahaha!
??: Que babaca..."
Outra gravação começou... Era a voz de uma garota.
"??: Deus me livre de sair com o Joshua! Esse doente vem aqui toda semana me pedir o meu telefone, Meg!
??: Já experimentou chamar a polícia? Ele parece perigoso!
??: Nah! Ele é inofensivo... mas eu me divirto iludindo ele..."
Então, uma terceira.
"??: Loomis, você nem sabe! Sabe o Joshua, do financeiro?
??: O que tem?
??: Acho que vai ser demitido!
??: Porque você diz isso?
??: Ele sem querer acabou me mandando um email que era pra ter ido pro Johnson, o outro estranho... e eles estavam falando mal do senhor Pimmal... Eu, como um bom funcionário, tive de repassar pro senhor Pimmal, né?
??: Cara, porque você só não deletou?
??: E perder a oportunidade de tirar o lixo da empresa? Jeez... nem a pau!"
Então as gravações pararam e quando o carro foi avançar para cima da Caçadora, um jovem de uns 14 anos entrou na frente. Ele estendeu um dos braços e uma luz muito clara se fez sobre o carro, meio que impedindo-o de avançar. O carro tentava ir, mas recuava um pouco... tentava... e recuava... o motor roncando como louco! A Caçadora podia ver que não havia ninguém no volante...
??: Eu a impeço de avançar! Pelo poder concedido a mim, eu digo que você...
Ele olhou para a Caçadora. Era um garoto de 14 anos, usando um sobretudo marrom que era maior do que suas medidas franzinas. Usava uma gravata vermelha frouxa e camisa branca entreaberta.
??: Moça... eu não vou conseguir segurar este demônio por muito tempo...
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
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Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
Quem estava dirigindo o carro daquela forma?
Não havia muito tempo para pensar nisso enquanto corria por cima do prédio e tentava alcança-lo, mas a forma como ele se locomovia por becos estreitos, sem muita dificuldade ou sem reduzir a velocidade.. não era normal.
Mas, como eu disse, Kate não tinha tempo para maiores especulações. Num momento "tudo ou nada", a vigilante utilizou o bastão que carregava consigo para saltar, caindo em cima do carro.
E estar em cima do carro era uma coisa, mas permanecer em cima dele era bem diferente. Mas, esperar da pessoa ali dentro aparentemente estar fazendo tudo para derrubá-la, ela conseguiu se manter por algum tempo, até que com uma freada brusca, a vigilante foi arremessada, com uma pilha de outros carros para "amortecer" sua queda.
Logo Kate se levantada, sentindo suas costas doerem devido a ter sido arremessada por aquele carro.
A parte boa é que ela estava tão puta que a dor ficava em segundo plano, queria ver quem estava dirigindo, mas os faróis altos acesos embaçavam sua vista. Ela podia jurar que.. não havia motorista.
Puta merda.
Com um dos braços fazendo uma barreira e evitando que a luz a cegasse, Kate ouviu vozes, como se alguém tivesse ligado o rádio. Todas conversas referentes ao garoto que havia considerado culpado. E não era exatamente algo amigável que diziam sobre ele.
Frustrada, Kate constatava que não fazia a menor ideia do que acontecia, até que o carro acelerou em sua direção. Simplesmente não havia para onde correr.
Era um destino bem miserável, ser morta pelo remake de Cristine, o carro assassino.
Quando já fechou os olhos e esperou o choque deu de cara com um garoto. Que de alguma forma, parecia impedir o carro de avançar.
De novo, que sensação miserável não ter ideia do que acontecia.
... ele disse "demônio"?
Argh.
Olhava ao seu redor como quem procurava uma rota de fuga. Além do mais, não podia deixar o garoto ali. Ao menos ele parecia fazer uma ideia do que acontecia.
Sem dizer mais uma palavra, Kate segurou o garoto por um dos braços e praticamente o arrastou o mais rápido que pode na direção da pilha de carros, escalando e tentando sair do alcance daquele.. bom, daquilo.
Não havia muito tempo para pensar nisso enquanto corria por cima do prédio e tentava alcança-lo, mas a forma como ele se locomovia por becos estreitos, sem muita dificuldade ou sem reduzir a velocidade.. não era normal.
Mas, como eu disse, Kate não tinha tempo para maiores especulações. Num momento "tudo ou nada", a vigilante utilizou o bastão que carregava consigo para saltar, caindo em cima do carro.
E estar em cima do carro era uma coisa, mas permanecer em cima dele era bem diferente. Mas, esperar da pessoa ali dentro aparentemente estar fazendo tudo para derrubá-la, ela conseguiu se manter por algum tempo, até que com uma freada brusca, a vigilante foi arremessada, com uma pilha de outros carros para "amortecer" sua queda.
Logo Kate se levantada, sentindo suas costas doerem devido a ter sido arremessada por aquele carro.
A parte boa é que ela estava tão puta que a dor ficava em segundo plano, queria ver quem estava dirigindo, mas os faróis altos acesos embaçavam sua vista. Ela podia jurar que.. não havia motorista.
Puta merda.
Com um dos braços fazendo uma barreira e evitando que a luz a cegasse, Kate ouviu vozes, como se alguém tivesse ligado o rádio. Todas conversas referentes ao garoto que havia considerado culpado. E não era exatamente algo amigável que diziam sobre ele.
Frustrada, Kate constatava que não fazia a menor ideia do que acontecia, até que o carro acelerou em sua direção. Simplesmente não havia para onde correr.
Era um destino bem miserável, ser morta pelo remake de Cristine, o carro assassino.
Quando já fechou os olhos e esperou o choque deu de cara com um garoto. Que de alguma forma, parecia impedir o carro de avançar.
De novo, que sensação miserável não ter ideia do que acontecia.
... ele disse "demônio"?
Argh.
Olhava ao seu redor como quem procurava uma rota de fuga. Além do mais, não podia deixar o garoto ali. Ao menos ele parecia fazer uma ideia do que acontecia.
Sem dizer mais uma palavra, Kate segurou o garoto por um dos braços e praticamente o arrastou o mais rápido que pode na direção da pilha de carros, escalando e tentando sair do alcance daquele.. bom, daquilo.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Data de inscrição : 27/08/2014
Re: CAP.1.1 - CAÇADORA CAÇADA
A situação finalmente começava a sorrir a favor de Kate e do rapaz ali. Enquanto ele tentava segurar o carro com uma luz que emanava de suas mãos, Kate o puxou para que pudessem escalar uma pilha de carros do ferro-velho.
O carro já estava cantando os pneus por conta de estar tentando acelerar para cima da dupla, então, ele foi a toda velocidade para cima da pilha de carros, acertando-a com tudo o que tinha. Diversos carros começaram a desmoronar... Graças às habilidades atléticas de Kate, ela conseguiu fazer uma acrobacia e se livrar. O jovem já conseguiu se safar mais por pura sorte, caindo e rolando pelo chão, como um saco de lixo, enquanto reclamava de dor a cada quicada que dava no chão.
O carro não teve tanta sorte... a pilha de carros caiu sobre ele, amassando toda a sua lataria e esmagando-o. Então, uma luz forte se fez e o pouco que se dava para ver do carro brilhou e sumiu, fazendo a pilha de carros ceder mais um pouco.
O jovem se levantou e bateu no seu sobretudo, espantando a sujeira... então, enfiou a mão dentro do buraco onde o carro estava, ocmo quem procura algo... e finalmente achou.
Johnny: Bloody Hell.... eu sabia que estava aqui. O Doutor tinha razão!
Ele tirou uma página rasgada e a leu em voz alta.
Johnny: "...Então, o carro decidiu se vingar de todos os que faziam mal ao seu dono, ao seu grande amor. Todos os que o maltrataram, que judiaram de seu bom coração, sentiriam a ira daquele carro, construído com tanto carinho... a única coisa que o jovem realmente amou... e que realmente amou o jovem."
Ele guardou a página no bolso.
Johnny: Doente... Bem... eu acho que seria bom você vir comigo. O Doutor disse que eu esbarraria com um dos "fantasiados" que o governo está reunindo. Você vem?
Ele pegou um cigarro e o acendeu, dando uma tossida e mostrando que tinha pulmões ainda bem virgens para a nicotina.
O carro já estava cantando os pneus por conta de estar tentando acelerar para cima da dupla, então, ele foi a toda velocidade para cima da pilha de carros, acertando-a com tudo o que tinha. Diversos carros começaram a desmoronar... Graças às habilidades atléticas de Kate, ela conseguiu fazer uma acrobacia e se livrar. O jovem já conseguiu se safar mais por pura sorte, caindo e rolando pelo chão, como um saco de lixo, enquanto reclamava de dor a cada quicada que dava no chão.
O carro não teve tanta sorte... a pilha de carros caiu sobre ele, amassando toda a sua lataria e esmagando-o. Então, uma luz forte se fez e o pouco que se dava para ver do carro brilhou e sumiu, fazendo a pilha de carros ceder mais um pouco.
O jovem se levantou e bateu no seu sobretudo, espantando a sujeira... então, enfiou a mão dentro do buraco onde o carro estava, ocmo quem procura algo... e finalmente achou.
Johnny: Bloody Hell.... eu sabia que estava aqui. O Doutor tinha razão!
Ele tirou uma página rasgada e a leu em voz alta.
Johnny: "...Então, o carro decidiu se vingar de todos os que faziam mal ao seu dono, ao seu grande amor. Todos os que o maltrataram, que judiaram de seu bom coração, sentiriam a ira daquele carro, construído com tanto carinho... a única coisa que o jovem realmente amou... e que realmente amou o jovem."
Ele guardou a página no bolso.
Johnny: Doente... Bem... eu acho que seria bom você vir comigo. O Doutor disse que eu esbarraria com um dos "fantasiados" que o governo está reunindo. Você vem?
Ele pegou um cigarro e o acendeu, dando uma tossida e mostrando que tinha pulmões ainda bem virgens para a nicotina.
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