Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
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SUPER HEROES RPG :: UNIVERSO DC :: LJA
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Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Central City. Avenida Waid. 19:59 horas.
Ted: 'Cê viu o jogo ontem, Bill? - O primeiro guarda perguntou distraidamente.
Bill: Infelizmente, vi. - Havia bastante desgosto em sua voz. - Metrópolis acabou com a gente.
Os dois caminhavam lentamente pela avenida, passando a lanterna por entre as ruas laterais, observando o movimento calmo da noite que começava a caminhar para o final.
Ted: E não é? - Concordou. - Alguém precisa dar um jeito de parar aquele tal de Vic Stone. Ele tá com tudo esse ano!
Foi quando ouviu-se um grito. Instintivamente os dois sacaram as armas e correram na direção em que ele vinha. Não foi difícil de descobrir sua origem: Virando a esquina havia um aglomerado de pessoas, todas se empurrando na direção de uma viela lateral. Os dois guardas empurraram para abrir caminho, com as armas travadas para evitar acidentes. "Polícia de Central City, abram caminho", eles gritavam. Finalmente eles conseguiram transpor a multidão.
Ted: Puta merda--
Diante dos dois, havia uma figura humanoide. Ela estava sentada em posição de lótus. Era apenas um borrão disforme, sem foco, mas dava para ver que era um homem. Pequenas descargas azuis estalavam ocasionalmente, e um som de estática elétrica ecoava pelas paredes do beco. Bill avançou, apontando a arma na direção do Homem na Posição de Lótus.
Bill: Você aí! CCPD! - Ele gritou. - Mãos para cima!
Mas nada aconteceu.
Ted: Não ouviu o homem?! - Gritou, mas sua voz estava tão arrastada pelo medo que foi quase cômico. - Seja lá o que estiver fazendo, pare agora mesmo! Esse é nosso último aviso.
Nada aconteceu. Os guardas se olharam, e olharam para o aglomerado de pessoas que se acumulava. Bill acenou positivamente para o parceiro, que levantou a arma, respirou fundo e mirou no peito do borrão sentado diante deles.
Ted: Você quem pediu, amigão!
Ele disparou.
A bala atingiu a parede atrás do Homem na Posição de Lótus, atravessando-o como se ele nem estivesse lá. O homem, entretanto, nem reagiu.
Bill e Ted se olharam.
Bill: Ted... - Ele engoliu em seco. - Chama a central. Seja lá o que for isso aqui, essa merda não é da nossa conta.
Entrevistador: Candidato Mikey Malanaro, uma perguntinha por favor? - O repórter corria na direção do candidato Republicano, vislumbrando a chance de uma entrevista.
Mikey Malanaro: Claro... - Ele se aproximou do repórter trazendo um sorriso simpático.
Entrevistador: O senhor soube da figura misteriosa que surgiu em Central City? - O candidato fez que "sim" com a cabeça. - Acha que isso tem ligação com as histórias de vigilantes mascarados que tem se multiplicado pelo país?
Mikey Malanaro: Ora, eu tenho certeza que sim! - Ele respondeu enfaticamente. - Nosso país está sofrendo uma crise, e essa crise está sendo agravada pela proliferação desses ideais liberais. Nós bem sabemos como a situação lá na Síria está delicada, mas ao invés disso, esse povinho aí fica dando atenção para essas histórias de gente que voa. Onde já se viu isso? E eu digo mais... Pra mim, homem que saí por aí vestindo collant com capinha no pescoço... Eu não sei, não, viu?
Entrevistador: Muito obrigado pela sua atenção, candidato. - O candidato se afastou, e o repórter virou para a câmera. - Seja lá o que for, a figura misteriosa que surgiu em Central City está despertando dúvidas e questionamento por todo o país, mas, até agora, nada se sabe sobre o que ele quer, ou de onde ele veio.
Era tarde da noite e uma atmosfera sombria cobria as docas, como uma neblina espessa e semi palpável. Com seus olhos treinados, Thomas Wayne, o homem que assumiu a alcunha de Batman, esquadrinhava todos os pontos importantes, identificando rotas de fugas, pontos em que ele teria vantagem de combate e todas as possibilidades que só ele conseguia antecipar.
Nos últimos meses, desde que surgiu das trevas para ser aquele que traria medo ao coração dos criminosos de sua cidade, ele vinha forçando os limites do crime organizado, se aproximando cada vez mais de suas entranhas. Até que, das tripas imundas do mundo do crime, surgiu um nome. Um nome que mais soou como uma lenda urbana, no início, mas que foi sendo repetido com consistência: Pinguim.
Era por causa dele que o Homem Morcego estava ali naquela noite. Um carregamento de armas estava chegando da Síria, e ele soube que seriam compradas pela organização criminosa liderada pelo Pinguim. Dinheiro americano financiando os extremistas. A ironia cruel fez o estômago de Thomas revirar. Estar ali era uma chance de conseguir mais uma peça daquele quebra-cabeças.
O que Thomas não sabia, era que do outro lado, outro homem se esgueirava entre as sombras das docas. Dick Grayson, o Agente 37. Ele vinha perseguindo o rastro dos comércio de armas dos extremistas há um tempo, e interceptou essa transação. Por isso, nesse momento, ele aguardava em silêncio observando cuidadosamente o desenrolar dos fatos. Descobrir como as armas entram no país era um passo importante. Principalmente, cortar a principal fonte de renda dos extremistas poderia adiar em muito tempo uma guerra que parecia inevitável. Claro, ele não era inocente, sabia que eles encontrariam outra fonte, mas daria tempo para as coisas se estruturarem melhor.
Dick foi arrancado de seus pensamentos quando o som de carros se aproximou. Em seu canto escuro, Batman sentiu os músculos retesarem. Chegou a hora. Dois grupos de homens desceram dos carros. Não havia nada de incomum neles, num primeiro momento. Até o último deles sair do carro. Ele usava um impecável terno negro, com gravata borboleta. Era baixinho e atarracado, e mancou pesadamente conforme caminhava, com os pés comicamente apontando para fora... Parecia um--
Batman: Pinguim... - Sussurrou.
A voz das ruas era real afinal.
Metrópolis, 3 dias após o incidente em Central City
Repórter: Estamos ao vivo diretamente do local onde algo sem precedentes está para acontecer! - O repórter caminhava empolgado, sem tirar os olhos da câmera. - Em poucas hora terão início das obras do prédio que promete mudar a silhueta de Metrópolis para sempre. A nova central da LexCorp. Mas porque essa obra vai entrar para a história? Porque, acreditem se quiser, ela não será feita por humanos! Sim! A LexCorp estará realizando a obra inteiramente com seus novos lexWorkers. O projeto ousado da LexCorp de automação, que foi anunciado como uma alternativa mais rápida, segura e eficiente para as obras. Os lexWorkers estavam sendo desenvolvidos há muitos anos pela empresa, e parecem que estão finalmente prontos para entrar no mercado.
O repórter parou de caminhar e ficou de frente para um pátio com longas fileiras de robôs humanoides, todos estampando o inconfundível logo da LexCorp.
Repórter: Os lexWorkers foram alardeados como o projeto mais ousado da LexCorp, e vinham sendo desenvolvidos juntos com o carro que se pilota sozinho. O próprio CEO da empresa, o sr. Lex Luthor, disse que é normal as pessoas estarem um pouco desconfiadas dessa empreitada da empresa em relação à automação, afinal o nome da empresa sempre foi associado à softwares, mas que o seu objetivo é facilitar as vidas das pessoas em todos os aspectos. Isso inclui--
????: Bom dia, cidadãos de Metrópolis. - A imagem do repórter desapareceu repentinamente, dando lugar à uma imagem escura e sem foto de um homem sentado no meio de dezenas de monitores. - Espero que estejam aproveitando bem os momentos que separam vocês dessa maravilhosa revolução tecnológica. Todos vocês... Como baratas se regozijando nas entranhas do capitalismo selvagem encabeçado por grandes corporações. Deveriam se envergonhar! Essas aberrações da LexCorp vão causar o desemprego de milhares de trabalhadores da área da construção civil, e ninguém se importa com isso porque o próximo Starbucks vai poder ser feito uma semana mais rápido!
Uma bandeira desfraldou atrás da figura sombria. O "A" de Anarquia em vermelho sangue, em meio ao negro.
????: Corporações como a LexCorp são o que há de pior no mundo, mas nós abrimos nossas portas para tudo que tenha "lex" no nome! - A voz era carregada de desprezo. - "lexAspirador-de-Pó", como pude viver sem isso? - Falava em tom de zombaria. - Não hoje. Hoje eu vou mostrar para o sr. Lex Luthor que ele não é o dono do país. Hoje eu vou dar voz para os 9.9 milhões de empregados da construção civil que vão ver seus empregos ameaçados por conta dessas máquinas do Lex. Hoje eu lhes dou a voz da anarquia!
A imagem na TV imediatamente voltou para a área da construção.
Repórter: --loucas. - O repórter gritava desesperadamente de trás de um carro. - As máquinas ficaram loucas. Estão atacando e destruindo tudo que se aproxima. Não posso confirmar, mas já vejo pessoas pelo chão, o que pode significar que já existem vítimas! A polícia está tentando controlar a situação, mas até agora seus esforços foram completamente neutralizados pela força dos lexWorkers!
Nesse exato momento, uma máquina saltou e pousou diante das câmeras. Tremendo, o câmera man filmou o lexWorker enquanto este veio com o punho em sua direção. A câmera foi destruída e, imediatamente, a mensagem de "Estamos com Problemas Técnicos" foi ao ar.
Ted: 'Cê viu o jogo ontem, Bill? - O primeiro guarda perguntou distraidamente.
Bill: Infelizmente, vi. - Havia bastante desgosto em sua voz. - Metrópolis acabou com a gente.
Os dois caminhavam lentamente pela avenida, passando a lanterna por entre as ruas laterais, observando o movimento calmo da noite que começava a caminhar para o final.
Ted: E não é? - Concordou. - Alguém precisa dar um jeito de parar aquele tal de Vic Stone. Ele tá com tudo esse ano!
Foi quando ouviu-se um grito. Instintivamente os dois sacaram as armas e correram na direção em que ele vinha. Não foi difícil de descobrir sua origem: Virando a esquina havia um aglomerado de pessoas, todas se empurrando na direção de uma viela lateral. Os dois guardas empurraram para abrir caminho, com as armas travadas para evitar acidentes. "Polícia de Central City, abram caminho", eles gritavam. Finalmente eles conseguiram transpor a multidão.
Ted: Puta merda--
Diante dos dois, havia uma figura humanoide. Ela estava sentada em posição de lótus. Era apenas um borrão disforme, sem foco, mas dava para ver que era um homem. Pequenas descargas azuis estalavam ocasionalmente, e um som de estática elétrica ecoava pelas paredes do beco. Bill avançou, apontando a arma na direção do Homem na Posição de Lótus.
Bill: Você aí! CCPD! - Ele gritou. - Mãos para cima!
Mas nada aconteceu.
Ted: Não ouviu o homem?! - Gritou, mas sua voz estava tão arrastada pelo medo que foi quase cômico. - Seja lá o que estiver fazendo, pare agora mesmo! Esse é nosso último aviso.
Nada aconteceu. Os guardas se olharam, e olharam para o aglomerado de pessoas que se acumulava. Bill acenou positivamente para o parceiro, que levantou a arma, respirou fundo e mirou no peito do borrão sentado diante deles.
Ted: Você quem pediu, amigão!
Ele disparou.
A bala atingiu a parede atrás do Homem na Posição de Lótus, atravessando-o como se ele nem estivesse lá. O homem, entretanto, nem reagiu.
Bill e Ted se olharam.
Bill: Ted... - Ele engoliu em seco. - Chama a central. Seja lá o que for isso aqui, essa merda não é da nossa conta.
***
Entrevistador: Candidato Mikey Malanaro, uma perguntinha por favor? - O repórter corria na direção do candidato Republicano, vislumbrando a chance de uma entrevista.
Mikey Malanaro: Claro... - Ele se aproximou do repórter trazendo um sorriso simpático.
Entrevistador: O senhor soube da figura misteriosa que surgiu em Central City? - O candidato fez que "sim" com a cabeça. - Acha que isso tem ligação com as histórias de vigilantes mascarados que tem se multiplicado pelo país?
Mikey Malanaro: Ora, eu tenho certeza que sim! - Ele respondeu enfaticamente. - Nosso país está sofrendo uma crise, e essa crise está sendo agravada pela proliferação desses ideais liberais. Nós bem sabemos como a situação lá na Síria está delicada, mas ao invés disso, esse povinho aí fica dando atenção para essas histórias de gente que voa. Onde já se viu isso? E eu digo mais... Pra mim, homem que saí por aí vestindo collant com capinha no pescoço... Eu não sei, não, viu?
Entrevistador: Muito obrigado pela sua atenção, candidato. - O candidato se afastou, e o repórter virou para a câmera. - Seja lá o que for, a figura misteriosa que surgiu em Central City está despertando dúvidas e questionamento por todo o país, mas, até agora, nada se sabe sobre o que ele quer, ou de onde ele veio.
***
"Asas de Gotham"
Era tarde da noite e uma atmosfera sombria cobria as docas, como uma neblina espessa e semi palpável. Com seus olhos treinados, Thomas Wayne, o homem que assumiu a alcunha de Batman, esquadrinhava todos os pontos importantes, identificando rotas de fugas, pontos em que ele teria vantagem de combate e todas as possibilidades que só ele conseguia antecipar.
Nos últimos meses, desde que surgiu das trevas para ser aquele que traria medo ao coração dos criminosos de sua cidade, ele vinha forçando os limites do crime organizado, se aproximando cada vez mais de suas entranhas. Até que, das tripas imundas do mundo do crime, surgiu um nome. Um nome que mais soou como uma lenda urbana, no início, mas que foi sendo repetido com consistência: Pinguim.
Era por causa dele que o Homem Morcego estava ali naquela noite. Um carregamento de armas estava chegando da Síria, e ele soube que seriam compradas pela organização criminosa liderada pelo Pinguim. Dinheiro americano financiando os extremistas. A ironia cruel fez o estômago de Thomas revirar. Estar ali era uma chance de conseguir mais uma peça daquele quebra-cabeças.
O que Thomas não sabia, era que do outro lado, outro homem se esgueirava entre as sombras das docas. Dick Grayson, o Agente 37. Ele vinha perseguindo o rastro dos comércio de armas dos extremistas há um tempo, e interceptou essa transação. Por isso, nesse momento, ele aguardava em silêncio observando cuidadosamente o desenrolar dos fatos. Descobrir como as armas entram no país era um passo importante. Principalmente, cortar a principal fonte de renda dos extremistas poderia adiar em muito tempo uma guerra que parecia inevitável. Claro, ele não era inocente, sabia que eles encontrariam outra fonte, mas daria tempo para as coisas se estruturarem melhor.
Dick foi arrancado de seus pensamentos quando o som de carros se aproximou. Em seu canto escuro, Batman sentiu os músculos retesarem. Chegou a hora. Dois grupos de homens desceram dos carros. Não havia nada de incomum neles, num primeiro momento. Até o último deles sair do carro. Ele usava um impecável terno negro, com gravata borboleta. Era baixinho e atarracado, e mancou pesadamente conforme caminhava, com os pés comicamente apontando para fora... Parecia um--
Batman: Pinguim... - Sussurrou.
A voz das ruas era real afinal.
***
"Construindo a Cidade do Amanhã"
Metrópolis, 3 dias após o incidente em Central City
Repórter: Estamos ao vivo diretamente do local onde algo sem precedentes está para acontecer! - O repórter caminhava empolgado, sem tirar os olhos da câmera. - Em poucas hora terão início das obras do prédio que promete mudar a silhueta de Metrópolis para sempre. A nova central da LexCorp. Mas porque essa obra vai entrar para a história? Porque, acreditem se quiser, ela não será feita por humanos! Sim! A LexCorp estará realizando a obra inteiramente com seus novos lexWorkers. O projeto ousado da LexCorp de automação, que foi anunciado como uma alternativa mais rápida, segura e eficiente para as obras. Os lexWorkers estavam sendo desenvolvidos há muitos anos pela empresa, e parecem que estão finalmente prontos para entrar no mercado.
O repórter parou de caminhar e ficou de frente para um pátio com longas fileiras de robôs humanoides, todos estampando o inconfundível logo da LexCorp.
Repórter: Os lexWorkers foram alardeados como o projeto mais ousado da LexCorp, e vinham sendo desenvolvidos juntos com o carro que se pilota sozinho. O próprio CEO da empresa, o sr. Lex Luthor, disse que é normal as pessoas estarem um pouco desconfiadas dessa empreitada da empresa em relação à automação, afinal o nome da empresa sempre foi associado à softwares, mas que o seu objetivo é facilitar as vidas das pessoas em todos os aspectos. Isso inclui--
????: Bom dia, cidadãos de Metrópolis. - A imagem do repórter desapareceu repentinamente, dando lugar à uma imagem escura e sem foto de um homem sentado no meio de dezenas de monitores. - Espero que estejam aproveitando bem os momentos que separam vocês dessa maravilhosa revolução tecnológica. Todos vocês... Como baratas se regozijando nas entranhas do capitalismo selvagem encabeçado por grandes corporações. Deveriam se envergonhar! Essas aberrações da LexCorp vão causar o desemprego de milhares de trabalhadores da área da construção civil, e ninguém se importa com isso porque o próximo Starbucks vai poder ser feito uma semana mais rápido!
Uma bandeira desfraldou atrás da figura sombria. O "A" de Anarquia em vermelho sangue, em meio ao negro.
????: Corporações como a LexCorp são o que há de pior no mundo, mas nós abrimos nossas portas para tudo que tenha "lex" no nome! - A voz era carregada de desprezo. - "lexAspirador-de-Pó", como pude viver sem isso? - Falava em tom de zombaria. - Não hoje. Hoje eu vou mostrar para o sr. Lex Luthor que ele não é o dono do país. Hoje eu vou dar voz para os 9.9 milhões de empregados da construção civil que vão ver seus empregos ameaçados por conta dessas máquinas do Lex. Hoje eu lhes dou a voz da anarquia!
A imagem na TV imediatamente voltou para a área da construção.
Repórter: --loucas. - O repórter gritava desesperadamente de trás de um carro. - As máquinas ficaram loucas. Estão atacando e destruindo tudo que se aproxima. Não posso confirmar, mas já vejo pessoas pelo chão, o que pode significar que já existem vítimas! A polícia está tentando controlar a situação, mas até agora seus esforços foram completamente neutralizados pela força dos lexWorkers!
Nesse exato momento, uma máquina saltou e pousou diante das câmeras. Tremendo, o câmera man filmou o lexWorker enquanto este veio com o punho em sua direção. A câmera foi destruída e, imediatamente, a mensagem de "Estamos com Problemas Técnicos" foi ao ar.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ter uma vida dupla parece muito mais legal nos filmes de heróis. Na vida real? Olheiras e incontáveis bocejos.
Junte isso a uma aula chata e terá a equação do tédio.
A garota loira observava o professor, sem entender muito bem do que ele falava. Sua mente estava em outro lugar: na sua cama confortável. Tinha sido uma noite daquelas, mas não no sentido normal que "noite daquelas" teria para uma garota da idade de Courtney. A verdade é que a garota fugira pela janela e havia passado uma boa parte da noite ajudando as pessoas num prédio que estava pegando fogo. Chegou em casa a tempo de dormir duas horas antes de vir para a aula. Ah, esqueci de mencionar o fato de que seus cabelos estavam fedendo fumaça.
Com o queixo apoiado em uma das mãos, esforçava-se para manter os olhos abertos conforme eles involuntariamente fechavam. Não via a hora de ir para casa, dormir por algumas horas. Talvez nessa noite ela ficasse quieta e não passando horas na internet em sites de noticias para tentar encontrar alguma ocorrência.
Quem estou querendo enganar?
----
Algumas horas depois, já em casa, Courtney tentava relaxar enquanto assistia TV jogada no sofá.
Pantufas cor de rosa.
A reportagem dizia algo sobre Lex Luthor estar iniciando um novo projeto. O cara tinha um monte deles, era fato, a própria possuía um LexPhone, embora fosse um modelo antigo e com a tela quebrada por ter caído no chão algumas vezes.
Mas... sabia que a marca dele estava presente em diversos lugares.
Não parecia uma ideia muito legal isso de LexWorkers, quer dizer, isso ia tirar os empregos de muita gente e... ao ver aquelas fileiras de robôs, sentiu um leve calafrio. Era muito estranho.
Foi quando aquele cara apareceu fazendo algumas críticas ao trabalho da LexCorp. Ok, não deveria ser algo tão impossível para um nerd hackear o sinal e sobrepor ao da emissora, a garota pensou, mas quando a imagem voltou ao lugar da construção, viu que ali estava um caos, e os robôs atacavam pessoas.
Courtney não pensou muito no que deveria ter acontecido ali, se o homem misterioso estava controlando, de alguma forma, aquelas máquinas. Saiu correndo até seu quarto, no meio do caminho já arrancando a camiseta, vestiu o uniforme.
Logo Sideral estava voando na maior velocidade que conseguia até o lugar onde, há algum tempo, estavam os tapumes anunciando que em breve seria a nova sede da LexCorp.
Apesar do sono que estava algumas horas atrás, a adrenalina e o vento batendo em seus cabelos quando ela voava, fez com que a garota se sentisse mais desperta do que nunca. A verdade é que, isso fazia Courtney ficar extremamente feliz. Era quase como se ela tivesse sido feita para isso.
Junte isso a uma aula chata e terá a equação do tédio.
A garota loira observava o professor, sem entender muito bem do que ele falava. Sua mente estava em outro lugar: na sua cama confortável. Tinha sido uma noite daquelas, mas não no sentido normal que "noite daquelas" teria para uma garota da idade de Courtney. A verdade é que a garota fugira pela janela e havia passado uma boa parte da noite ajudando as pessoas num prédio que estava pegando fogo. Chegou em casa a tempo de dormir duas horas antes de vir para a aula. Ah, esqueci de mencionar o fato de que seus cabelos estavam fedendo fumaça.
Com o queixo apoiado em uma das mãos, esforçava-se para manter os olhos abertos conforme eles involuntariamente fechavam. Não via a hora de ir para casa, dormir por algumas horas. Talvez nessa noite ela ficasse quieta e não passando horas na internet em sites de noticias para tentar encontrar alguma ocorrência.
Quem estou querendo enganar?
----
Algumas horas depois, já em casa, Courtney tentava relaxar enquanto assistia TV jogada no sofá.
Pantufas cor de rosa.
A reportagem dizia algo sobre Lex Luthor estar iniciando um novo projeto. O cara tinha um monte deles, era fato, a própria possuía um LexPhone, embora fosse um modelo antigo e com a tela quebrada por ter caído no chão algumas vezes.
Mas... sabia que a marca dele estava presente em diversos lugares.
Não parecia uma ideia muito legal isso de LexWorkers, quer dizer, isso ia tirar os empregos de muita gente e... ao ver aquelas fileiras de robôs, sentiu um leve calafrio. Era muito estranho.
Foi quando aquele cara apareceu fazendo algumas críticas ao trabalho da LexCorp. Ok, não deveria ser algo tão impossível para um nerd hackear o sinal e sobrepor ao da emissora, a garota pensou, mas quando a imagem voltou ao lugar da construção, viu que ali estava um caos, e os robôs atacavam pessoas.
Courtney não pensou muito no que deveria ter acontecido ali, se o homem misterioso estava controlando, de alguma forma, aquelas máquinas. Saiu correndo até seu quarto, no meio do caminho já arrancando a camiseta, vestiu o uniforme.
Logo Sideral estava voando na maior velocidade que conseguia até o lugar onde, há algum tempo, estavam os tapumes anunciando que em breve seria a nova sede da LexCorp.
Apesar do sono que estava algumas horas atrás, a adrenalina e o vento batendo em seus cabelos quando ela voava, fez com que a garota se sentisse mais desperta do que nunca. A verdade é que, isso fazia Courtney ficar extremamente feliz. Era quase como se ela tivesse sido feita para isso.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
Idade : 39
Data de inscrição : 27/08/2014
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Alfred: Mestre Thomas, o senhor não deseja.... oh! Está de uniforme?
Thomas Wayne estava sentado no Batcomputador. Ele estava terminando de analisar pistas sobre uma lenda urbana do crime de Gotham, conhecido como O Pinguim. Pelo que havia conseguido observar, o tal Pinguim, se existisse, era um sujeito tão perigoso quanto poderoso. Todo cuidado era pouco ao lidar com aquele tipo de criminoso.
Thomas: Eu grampeei o celular de um dos capangas desse tal... Pinguim, Alfred. Há algo acontecendo nas docas e vai ser hoje.
Alfred: Não seria melhor avisar as autoridades competentes, mestre?
Batman se levantou, indo até o arsenal de equipamentos e munindo o cinto de utilidades com toda sorte de equipamentos.
Thomas: Não há muito que a polícia possa fazer. Se forem alertados, o tal Pinguim pode sumir e preparar um contra-golpe. Eu preciso agir. Quando eu amortizar a situação, só então eu deixarei ele nas mãos da polícia.
O homem-morcego caminhou até o Batmóvel. Era uma obrade arte do ponto de vista automobilístico! Sequer ainda havia sido estreado, mas não haveria noite melhor para isso. A capota abriu e Thomas entrou, vestindo finalmente o capuz.
Alfred: Eu quase me esqueci, senhor. O senhor Fox ligou e...
Thomas: Ele terá de esperar. Mantenha-me informado pelo batcomputador.
A capota fechou e o batmóvel partiu em direção às docas.
Chegando nas docas, Batman posicionou o batmóvel em um local estratégico e ativou sua camuflagem. Ele depois subiu no alto de um dos contâiners e ficou escondido. Ativou a visão térmica para contar os alvos que estavam ali. Todos homens armados e perigosos e finalmente... Pinguim.
Thomas ativou o auricular em seu capacete para ampliar sua audição e ouvir o que estavam conversando. Então, a porta do carro abriu e o sujeito desprezível surgiu. Batman não pôde deixar de apertar o cenho, como se estivesse com raiva. Aquele tipo de criminoso era um dos mais desprezíveis possíveis. Traficantes acabavam com tantas vidas quantas armas e drogas eles espalhavam. Pinguim encontraria seu destino hoje: no fundo de uma cela!
Desde o seu treinamento com a Liga dos Assassinos, Batman aprendeu muito bem o valor da surpresa e da teatralidade... da distração! Então, ele correu furtivamente pelo local, colocando explosivos de gás em torno de onde estava acontecendo a reunião. Se ele ativasse o controle remoto em sua luva, os explosivos soltariam gás em quem estivesse próximo deles. Aquilo foi feito para caso eles resolvessem fugir. Ele também disparou em silêncio com uma zarabatana de seu cinto nos dois pneus traseiros do carro que o Pinguim havia saído, para caso ele resolvesse tentar fugir por ele.
Por último, era a hora de eles perceberem o que estava acontecendo. Como Sun Tzu citava... quem controla o ambiente, controla o resultado da batalha. Então, Batman jogou batrangues nas lâmpadas, quebrando-as e deixando tudo escuro, ao mesmo tempo em que jogava duas bombas de fumaça no meio da multidão e saltava para lá, ativando a visão térmica para ter a vantagem no combate.
Agora estavam cegos como morcegos... e seriam presas do morcego!
Thomas Wayne estava sentado no Batcomputador. Ele estava terminando de analisar pistas sobre uma lenda urbana do crime de Gotham, conhecido como O Pinguim. Pelo que havia conseguido observar, o tal Pinguim, se existisse, era um sujeito tão perigoso quanto poderoso. Todo cuidado era pouco ao lidar com aquele tipo de criminoso.
Thomas: Eu grampeei o celular de um dos capangas desse tal... Pinguim, Alfred. Há algo acontecendo nas docas e vai ser hoje.
Alfred: Não seria melhor avisar as autoridades competentes, mestre?
Batman se levantou, indo até o arsenal de equipamentos e munindo o cinto de utilidades com toda sorte de equipamentos.
Thomas: Não há muito que a polícia possa fazer. Se forem alertados, o tal Pinguim pode sumir e preparar um contra-golpe. Eu preciso agir. Quando eu amortizar a situação, só então eu deixarei ele nas mãos da polícia.
O homem-morcego caminhou até o Batmóvel. Era uma obrade arte do ponto de vista automobilístico! Sequer ainda havia sido estreado, mas não haveria noite melhor para isso. A capota abriu e Thomas entrou, vestindo finalmente o capuz.
Alfred: Eu quase me esqueci, senhor. O senhor Fox ligou e...
Thomas: Ele terá de esperar. Mantenha-me informado pelo batcomputador.
A capota fechou e o batmóvel partiu em direção às docas.
Chegando nas docas, Batman posicionou o batmóvel em um local estratégico e ativou sua camuflagem. Ele depois subiu no alto de um dos contâiners e ficou escondido. Ativou a visão térmica para contar os alvos que estavam ali. Todos homens armados e perigosos e finalmente... Pinguim.
Thomas ativou o auricular em seu capacete para ampliar sua audição e ouvir o que estavam conversando. Então, a porta do carro abriu e o sujeito desprezível surgiu. Batman não pôde deixar de apertar o cenho, como se estivesse com raiva. Aquele tipo de criminoso era um dos mais desprezíveis possíveis. Traficantes acabavam com tantas vidas quantas armas e drogas eles espalhavam. Pinguim encontraria seu destino hoje: no fundo de uma cela!
Desde o seu treinamento com a Liga dos Assassinos, Batman aprendeu muito bem o valor da surpresa e da teatralidade... da distração! Então, ele correu furtivamente pelo local, colocando explosivos de gás em torno de onde estava acontecendo a reunião. Se ele ativasse o controle remoto em sua luva, os explosivos soltariam gás em quem estivesse próximo deles. Aquilo foi feito para caso eles resolvessem fugir. Ele também disparou em silêncio com uma zarabatana de seu cinto nos dois pneus traseiros do carro que o Pinguim havia saído, para caso ele resolvesse tentar fugir por ele.
Por último, era a hora de eles perceberem o que estava acontecendo. Como Sun Tzu citava... quem controla o ambiente, controla o resultado da batalha. Então, Batman jogou batrangues nas lâmpadas, quebrando-as e deixando tudo escuro, ao mesmo tempo em que jogava duas bombas de fumaça no meio da multidão e saltava para lá, ativando a visão térmica para ter a vantagem no combate.
Agora estavam cegos como morcegos... e seriam presas do morcego!
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Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Complexo Militar George Washington – Instalação III
Localização desconhecida
- Está querendo que eu tenha calma?!? É isso mesmo, filho? Pessoas morrem e eu devo ficar de braços cruzados aqui? É ISSO MESMO?!?!
~ Nathaniel não apenas gritava com o soldado, como também parecia carregar uma forte carga de raiva em seus olhos, que lentamente passaram a carregar-se de energia. O furor apenas parecia crescer enquanto dirigia-se firmemente contra o pequeno homem.
O soldado estava tão intimidado pela postura do Capitão Nathaniel que sentira as pernas tremerem como nunca haviam tremido antes. Ele desequilibrou-se e, por um breve momento, temeu pela própria vida.
A gritaria acabou chamando a atenção de alguns dos poucos funcionários que tinham acesso ao Complexo, porém ninguém se atreveu a chegar perto de ambos, capitão e soldado. ~
- Isso termina agora!
~ O punho era erguido para cima e um estouro seco e ensurdecedor, como se fosse um tiro de bazuca, tomava conta do local. O teto do Complexo fora arrancado como papel e a figura do Capitão já não mais encontrava-se sob jurisdição militar. ~
- ...
~ Sentia uma vez mais o vento tocar seu rosto. A sensação de liberdade era praticamente palpável ao ser que cruzava os céus em uma velocidade incalculável à olhos nus.
Ele agora era um fugitivo. Um desertor. O lado ordeiro e disciplinado havia sido deixado de lado no momento em que a televisão mostrara os autômatos da LexCorp atacando pessoas sem qualquer tipo de razão em um canteiro de obras localizado em Metrópolis.
Agitado, sua primeira reação fora a de agir, mas o soldado que o acompanhava insistiu para que o Capitão mantivesse a calma.
Dado como morto para o mundo, aquela era a única vez, em mais de dois anos em que estivera recluso no Complexo, auxiliando cientistas a descobrir mais sobre ele, que se sentia literalmente vivo. Depois de tanto tempo sem ter mais a certeza se de fato ainda era um homem ou algo ainda não classificado, desprendido de qualquer sentimento para com outro, ele agora tinha mais certeza do que nunca: ele ainda era Nathaniel Christopher Adam. ~
- ...
~ A figura metálica, por fim, aterrissava furiosamente em meio a selvageria provocada pelos LexWorks. Punhos flamejavam como se tomados por brasa, enquanto sua imponente figura, próxima dos dois metros de altura, endireitava-se e encarava todo aquele que seria o seu campo de batalha.
O mundo, por fim, conheceria o Capitão Átomo. ~
Localização desconhecida
- Está querendo que eu tenha calma?!? É isso mesmo, filho? Pessoas morrem e eu devo ficar de braços cruzados aqui? É ISSO MESMO?!?!
~ Nathaniel não apenas gritava com o soldado, como também parecia carregar uma forte carga de raiva em seus olhos, que lentamente passaram a carregar-se de energia. O furor apenas parecia crescer enquanto dirigia-se firmemente contra o pequeno homem.
O soldado estava tão intimidado pela postura do Capitão Nathaniel que sentira as pernas tremerem como nunca haviam tremido antes. Ele desequilibrou-se e, por um breve momento, temeu pela própria vida.
A gritaria acabou chamando a atenção de alguns dos poucos funcionários que tinham acesso ao Complexo, porém ninguém se atreveu a chegar perto de ambos, capitão e soldado. ~
- Isso termina agora!
~ O punho era erguido para cima e um estouro seco e ensurdecedor, como se fosse um tiro de bazuca, tomava conta do local. O teto do Complexo fora arrancado como papel e a figura do Capitão já não mais encontrava-se sob jurisdição militar. ~
- ...
~ Sentia uma vez mais o vento tocar seu rosto. A sensação de liberdade era praticamente palpável ao ser que cruzava os céus em uma velocidade incalculável à olhos nus.
Ele agora era um fugitivo. Um desertor. O lado ordeiro e disciplinado havia sido deixado de lado no momento em que a televisão mostrara os autômatos da LexCorp atacando pessoas sem qualquer tipo de razão em um canteiro de obras localizado em Metrópolis.
Agitado, sua primeira reação fora a de agir, mas o soldado que o acompanhava insistiu para que o Capitão mantivesse a calma.
Dado como morto para o mundo, aquela era a única vez, em mais de dois anos em que estivera recluso no Complexo, auxiliando cientistas a descobrir mais sobre ele, que se sentia literalmente vivo. Depois de tanto tempo sem ter mais a certeza se de fato ainda era um homem ou algo ainda não classificado, desprendido de qualquer sentimento para com outro, ele agora tinha mais certeza do que nunca: ele ainda era Nathaniel Christopher Adam. ~
- ...
~ A figura metálica, por fim, aterrissava furiosamente em meio a selvageria provocada pelos LexWorks. Punhos flamejavam como se tomados por brasa, enquanto sua imponente figura, próxima dos dois metros de altura, endireitava-se e encarava todo aquele que seria o seu campo de batalha.
O mundo, por fim, conheceria o Capitão Átomo. ~
El Cabron- Número de Mensagens : 206
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Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Val estava cortando alguns legumes para as guarnições. O horário do almoço estava quase chegando e era bom poder ajudar seus pais na preparação dos pratos. Ele se sentia bem naquela cozinha, ali podia misturar os elementos mais simples e conseguir dar sabor e magia ao paladar.
Ao fundo a televisão mostrava a matéria sobre a inauguração da nova Lex-empreitada...
Seu pai falava:
Nossa! Esse Lex inventa uma coisa nova a cada segundo!
Tito, seu irmão é quem responde:
E parece não ter nenhuma responsabilidade com o que faz.
Por que, filho?
O senhor já parou pra pensar em quantos empregos essas máquinas irão tirar? Em como ficam esses pais e mães de família?
Muita fala e pouca comida... Os senhores vão deixar o trabalho todo pra mim e pro Valentim?
Engraçadinha... Claro que não.. Mas, falando nisso, o que você acha disso, Valentim?
Ele levanta a cabeça por um instante, olhando para sua família e então diz:
Bom, isso deve economizar bastante em encargos trabalhistas, férias, licenças médicas... Apesar de ser vendido como um avanço para os trabalhadores, isso está com toda a cara de ser o contrário. Tô com o Tito nessa.
Nessa hora a imagem do Anarquia proferindo seu discurso aparece. Val fica paralisado por um instante, enquanto Tito deixa escapar:
Merda...
Olha a boca...
A imagem então volta para as máquinas, que desta vez estão atacando os presentes. Val se levanta e diz:
Eu preciso ir.
Filho, use o uniforme... Ele ajuda a distrair as pessoas de quem está debaixo dele.
Sem falar que é a sua marca. É o samaritano do guetto.
Não. É mais que isso. Isso não é um trabalho pra um samaritano... É, como eles disseram no jornal? Ah! É um trabalho para o Superman!
Rapidamente, Val retira suas lentes de contato e sua roupas civis, dando lugar ao uniforme que o tornava um símbolo do homem comum: o Superman.
Ele então começa a voar o mais rápido que pode na direção do lugar.
Ele não podia deixar que as máquinas matassem e ferissem inocentes.
Ao fundo a televisão mostrava a matéria sobre a inauguração da nova Lex-empreitada...
Seu pai falava:
Nossa! Esse Lex inventa uma coisa nova a cada segundo!
Tito, seu irmão é quem responde:
E parece não ter nenhuma responsabilidade com o que faz.
Por que, filho?
O senhor já parou pra pensar em quantos empregos essas máquinas irão tirar? Em como ficam esses pais e mães de família?
Muita fala e pouca comida... Os senhores vão deixar o trabalho todo pra mim e pro Valentim?
Engraçadinha... Claro que não.. Mas, falando nisso, o que você acha disso, Valentim?
Ele levanta a cabeça por um instante, olhando para sua família e então diz:
Bom, isso deve economizar bastante em encargos trabalhistas, férias, licenças médicas... Apesar de ser vendido como um avanço para os trabalhadores, isso está com toda a cara de ser o contrário. Tô com o Tito nessa.
Nessa hora a imagem do Anarquia proferindo seu discurso aparece. Val fica paralisado por um instante, enquanto Tito deixa escapar:
Merda...
Olha a boca...
A imagem então volta para as máquinas, que desta vez estão atacando os presentes. Val se levanta e diz:
Eu preciso ir.
Filho, use o uniforme... Ele ajuda a distrair as pessoas de quem está debaixo dele.
Sem falar que é a sua marca. É o samaritano do guetto.
Não. É mais que isso. Isso não é um trabalho pra um samaritano... É, como eles disseram no jornal? Ah! É um trabalho para o Superman!
Rapidamente, Val retira suas lentes de contato e sua roupas civis, dando lugar ao uniforme que o tornava um símbolo do homem comum: o Superman.
Ele então começa a voar o mais rápido que pode na direção do lugar.
Ele não podia deixar que as máquinas matassem e ferissem inocentes.
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
Idade : 45
Data de inscrição : 14/10/2007
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Eu não gosto desse lugar.
Gotham City, a cidade que me tirou tudo. Não venho aqui desde que eu e Helena fugimos do orfanato. Abandonei todas as memórias que tinha dessa cidade e nunca mais coloquei os pés nela, segui em frente. Infelizmente isso que dizer também que nunca visitei os túmulos de meus pais e que não me vinguei de Tony Zucco. Iriamos atrás dele após nos vingarmos pelos pais da Helena, mas nunca tivemos a oportunidade de ir atrás do mafioso que assassinou minha família. Porém, não fiquei preso nesse sentimento, sei que cedo ou tarde Zucco terá o que lhe aguarda.
Dr. Minos me mandou até aqui para investigar sobre o carregamento de armas que os extremistas sírios estão contrabandeando para a cidade. Armas que ajudariam numa guerra pelo controle dessa cidade, e o dinheiro que ajudaria a financiar uma guerra ainda maior na Síria. Estamos atrás deles faz tempo e se pudermos acabar com uma de suas principais fontes de renda será uma vitória.
Escuto sons de carro se aproximando, minha pista estava correta. Dois grupos de homens descem do carro e então foi a vez de um baixinho muito bem vestido e com problemas para caminhar sair do veículo. Certamente é o dono do dinheiro. Vou esperar, talvez consiga mais informações sobre aquele indivíduo.
Mas algo acontece.
De repente uma bomba de fumaça é jogada por alguém no centro de onde os homens se reuniam. Vejo um vulto se jogar no meio deles. É em momentos como esses que ser um agente secreto tem suas vantagens. Ativo a visão térmica do meu Hypnos.
Hypnos 2.0 é um implante ocular que todos os agentes da Spyral recebem. Ele tem uma variedade de habilidades, mas a principal é a mais usada é a de hipnotizar o seu alvo para que ele siga os comandos do usuário. Também é muito útil para proteger a identidade, fazendo que qualquer um que olhe para o rosto do usuário veja apenas uma forma espiralada.
Vejo atentamente o que aquele homem faz enquanto luta com os bandidos. Vou aguardar, ele pode ser alguém que foi mandado ali por algum grupo rival ao baixinho. Se ele tentar mata-lo, irei interferir.
Gotham City, a cidade que me tirou tudo. Não venho aqui desde que eu e Helena fugimos do orfanato. Abandonei todas as memórias que tinha dessa cidade e nunca mais coloquei os pés nela, segui em frente. Infelizmente isso que dizer também que nunca visitei os túmulos de meus pais e que não me vinguei de Tony Zucco. Iriamos atrás dele após nos vingarmos pelos pais da Helena, mas nunca tivemos a oportunidade de ir atrás do mafioso que assassinou minha família. Porém, não fiquei preso nesse sentimento, sei que cedo ou tarde Zucco terá o que lhe aguarda.
Dr. Minos me mandou até aqui para investigar sobre o carregamento de armas que os extremistas sírios estão contrabandeando para a cidade. Armas que ajudariam numa guerra pelo controle dessa cidade, e o dinheiro que ajudaria a financiar uma guerra ainda maior na Síria. Estamos atrás deles faz tempo e se pudermos acabar com uma de suas principais fontes de renda será uma vitória.
Escuto sons de carro se aproximando, minha pista estava correta. Dois grupos de homens descem do carro e então foi a vez de um baixinho muito bem vestido e com problemas para caminhar sair do veículo. Certamente é o dono do dinheiro. Vou esperar, talvez consiga mais informações sobre aquele indivíduo.
Mas algo acontece.
De repente uma bomba de fumaça é jogada por alguém no centro de onde os homens se reuniam. Vejo um vulto se jogar no meio deles. É em momentos como esses que ser um agente secreto tem suas vantagens. Ativo a visão térmica do meu Hypnos.
Hypnos 2.0 é um implante ocular que todos os agentes da Spyral recebem. Ele tem uma variedade de habilidades, mas a principal é a mais usada é a de hipnotizar o seu alvo para que ele siga os comandos do usuário. Também é muito útil para proteger a identidade, fazendo que qualquer um que olhe para o rosto do usuário veja apenas uma forma espiralada.
Vejo atentamente o que aquele homem faz enquanto luta com os bandidos. Vou aguardar, ele pode ser alguém que foi mandado ali por algum grupo rival ao baixinho. Se ele tentar mata-lo, irei interferir.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ravena não estava muito ligada a tecnologia, de onde viera, lidavam somente com espírito, "eu" interior.
Acompanhando pelos jornais o dia-a-dia e os problemas cotidianos, Ravena já ouvira falar dos LexWorkers, realmente era um absurdo os deixar tomar lugar das pessoas.
Era incrível, tudo que ela queria, era sentir-se mais humana, enquanto os humanos mais queriam trocar seus sentimentos por máquinas.
Desde que viera para a Terra, tudo que mais queria, era poder ajudar, só não sabia por onde começar, até que...
Repórter: --loucas. - O repórter gritava desesperadamente de trás de um carro. - As máquinas ficaram loucas. Estão atacando e destruindo tudo que se aproxima. Não posso confirmar, mas já vejo pessoas pelo chão, o que pode significar que já existem vítimas! A polícia está tentando controlar a situação, mas até agora seus esforços foram completamente neutralizados pela força dos lexWorkers!
Destino, ou sorte.... Era a hora de agir.
Em teleporte dentre as sombras Ravena vai para o local o mais rápido possível.
Acompanhando pelos jornais o dia-a-dia e os problemas cotidianos, Ravena já ouvira falar dos LexWorkers, realmente era um absurdo os deixar tomar lugar das pessoas.
Era incrível, tudo que ela queria, era sentir-se mais humana, enquanto os humanos mais queriam trocar seus sentimentos por máquinas.
Desde que viera para a Terra, tudo que mais queria, era poder ajudar, só não sabia por onde começar, até que...
Repórter: --loucas. - O repórter gritava desesperadamente de trás de um carro. - As máquinas ficaram loucas. Estão atacando e destruindo tudo que se aproxima. Não posso confirmar, mas já vejo pessoas pelo chão, o que pode significar que já existem vítimas! A polícia está tentando controlar a situação, mas até agora seus esforços foram completamente neutralizados pela força dos lexWorkers!
Destino, ou sorte.... Era a hora de agir.
Em teleporte dentre as sombras Ravena vai para o local o mais rápido possível.
Convidado- Convidado
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ao que parece temos um problema de um homem imutável.
E pelo que contam os dados em meu computador, a imprensa disse que um sujeito apareceu em Central City há três dias. Por alguma razão de disputa política, que não sei ainda qual, isso foi levado a um congressista republicano que rapidamente acusou os partidos democratas ou seus simpatizantes disso. Ele usa o termo liberal, que só na América do Norte é um tipo de sinônimo para o que os humanos chamam de "esquerda"... Os humanos tem muitos problemas, não se reconhecem como uma espécie e constantemente estão lutando entre si por motivos tolos e se tratando como inferiores com certa frequência e no decorrer do meu tempo entre eles isso é uma das coisas em suas sociedades que mais me preocupa.
Na Síria a violência é bem grave, há décadas os donos do lugar onde eu vivo tem abastecido o conflito de lá. Eles tem armas poderosas e eu bem que gostaria de ajudar, mas infelizmente tudo que vim fazer é para tentar achar o motivo de meu planeta ter sido irradiado pela experiência do Doutor que nunca encontrei.
A vibração de um sujeito imune à balas me faz pensar se é um outro marciano ou que tipo de capacidade pode ter para me ajudar a descobrir o que há quase setenta anos terrestres tento achar.
Invisível e voando até o local, tento ler algum pensamento próximo e ir aos poucos ouvindo o que acham da história do "homem na posição de Lotus". Tenho de descobrir mais sobre ele, talvez haja uma cura através dele... ainda que acho que é só uma outra esperança vã...
Mas qual não é?
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Carter estava em Metropolis a poucos dias. Ia ministrar uma palestra sobre tesouros antigos e cultura egípcia no Museu de Historia de Metropolis. E como todo turista, Carter estava embabascado com a cidade. Metropolis sem duvida merecia o titulo de cidade do amanhã, ela funcionava com mais pontualidade e precisão do que um relogio suiço. Nem Londres era tão organizada quanto Metropolis. E até Carter, que estava mais acostumado com templos e cidades antigas, admirou a tecnologia que a cidade do amanhã proporcionava aos cidadãos.
Nesta manhã Carter acordara cedo como de costume e deixou o hotel onde estava hospedado e procurou uma lanchonete nas proximidades para tomar seu café da manhã. Quando chegou no local, pediu um pingado e pão com manteiga na chapa... Pediu também um exemplar do planeta diário para acompanhar as noticias da cidade. O jornal matutino apresentava as noticias mas mesmo assim Carter preferia acompanha-las no impresso. Quando o café chegou Carter pos o jornal de lado e pos-se a observar a televisão que transmitia uma reportagem sobre trabalhadores roboticos criados pela LexCorp que iriam construir a nova sede da industria de Luthor. De imediato, aquela chamada não chamava a atenção de Carter, mas antes de desviar a atenção da noticia, algo estranho aconteceu... a transmissão parecia ter sido invadida por algum Hacker ou coisa parecida. Ele protestava contra essa nova tecnologia dizendo que isso traria desemprego e novamente a transmissão volta para o seu local de origem e os LexWorkers pareciam ter enlouquecidos e começaram a atacar os transeuntes e os civis. Televisionando aquela contenda os repórteres diziam que nem a força policial estavam conseguindo lidar com a ameaça. Carter serra os olhos e sai correndo do local, indo em direção ao hotel em que estava hospedado. No quarto ele abre rapidamente a bolsa que carregava a armadura e a maça de metal enesimo, juntamente com as asas... Em minutos Carter sai de cena dando lugar ao Gavião Negro.
Alçando voo pelos ceus de Metropolis, o Gavião avança na direção do patio de construção da LexCorp onde os LexWorkers estavam causando o caos. Com sua maça em punho, num rasante ele golpeia um dos LexWorkers com força extrema impulsionado pelo voo.
Nesta manhã Carter acordara cedo como de costume e deixou o hotel onde estava hospedado e procurou uma lanchonete nas proximidades para tomar seu café da manhã. Quando chegou no local, pediu um pingado e pão com manteiga na chapa... Pediu também um exemplar do planeta diário para acompanhar as noticias da cidade. O jornal matutino apresentava as noticias mas mesmo assim Carter preferia acompanha-las no impresso. Quando o café chegou Carter pos o jornal de lado e pos-se a observar a televisão que transmitia uma reportagem sobre trabalhadores roboticos criados pela LexCorp que iriam construir a nova sede da industria de Luthor. De imediato, aquela chamada não chamava a atenção de Carter, mas antes de desviar a atenção da noticia, algo estranho aconteceu... a transmissão parecia ter sido invadida por algum Hacker ou coisa parecida. Ele protestava contra essa nova tecnologia dizendo que isso traria desemprego e novamente a transmissão volta para o seu local de origem e os LexWorkers pareciam ter enlouquecidos e começaram a atacar os transeuntes e os civis. Televisionando aquela contenda os repórteres diziam que nem a força policial estavam conseguindo lidar com a ameaça. Carter serra os olhos e sai correndo do local, indo em direção ao hotel em que estava hospedado. No quarto ele abre rapidamente a bolsa que carregava a armadura e a maça de metal enesimo, juntamente com as asas... Em minutos Carter sai de cena dando lugar ao Gavião Negro.
Alçando voo pelos ceus de Metropolis, o Gavião avança na direção do patio de construção da LexCorp onde os LexWorkers estavam causando o caos. Com sua maça em punho, num rasante ele golpeia um dos LexWorkers com força extrema impulsionado pelo voo.
- Parem com essa insanidade já, ou não restará robôs para contar história. Assim fala o Gavião Negro.
Grita Carter, Rodopiando sua maça de metal enésimo pela alça do punho
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ontem: Coast City
Sob recomendação do Mestres do Templo dos Lordes Dragões, eu viajei para Coast City, uma cidade que a princípio era apenas uma base da Força Aérea próxima a região costeira da Califórnia. Mas conforme as famílias dos militares foram sendo instaladas, surgiram novas demandas de infraestrutura e serviços básicos. Não tardou para que surgissem também comerciantes, em especial, imigrantes chineses e hispânicos, que fundaram suas respectivas comunidades, preservando seus costumes culturais.
Em Chinatown, eu procurei a mulher que, segundo os monges me informaram, detinha o poder para ampliar a minha compreensão. O nome dela era Jade Yifei. Tida como vidente, Jade também atendia pela alcunha de "Portadora da Revelação Esmeralda". Ela era proprietária de um estabelecimento esotérico em Chinatown, mas vivia de modo relativamente simples. Uma assistente chamada Kari me conduziu até a presença de Jade. Qual foi minha surpresa então ao perceber que Jade era cega. E embora não pudesse me ver, ela percebeu minha reação.
Jade Yifei: - Você parece surpreso! Pelo visto, eu não sou o que você esperava.
Jong Li: - Bom, eu não imaginei que a Portadora da Revelação Esmeralda seria cega. Como você vê o destino, exatamente? Em sua mente?
Jade Yifei: - Eu não vejo as teias do destino. Apenas ouço suas oscilações. Os Lordes Dragões sussurram a verdade universal em meus ouvidos.
Jong Li: - E o que eles dizem sobre mim? Qual o melhor modo de atender os desígnios dos Lordes Dragões? Como combaterei o mal?
Jade Yifei: - Os Lordes Dragões me disseram que existe um homem em Metrópolis. E você tem a intenção de buscar o auxílio dele.
Jong Li: - Sim, o nome dele é Lex. Ele afirmou que tem a intenção de ajudar indivíduos como eu a fazer o bem.
Jade Yifei: - Mas agora que é o campeão da Lanterna Verde, você tem dúvidas de que esse é o melhor curso de ação.
Jong Li: - Sim. Não sei onde meu poder será melhor aproveitado. O que eu deveria realmente fazer com a dádiva que me foi concedida?
Jade Yifei: - Eu poderia te poupar do mistério e revelar o que Metrópolis tem para te oferecer. Mas como campeão dos Lordes Dragões, você terá de tomar suas próprias decisões. Esse é o seu fardo. Saiba que só é possível obter sabedoria ao completar todo o percurso de uma jornada. Apenas os tolos pulam etapas. Até mesmo os momentos mais desagradáveis de uma viagem são recompensadores. Se você for para Metrópolis, terá tanto o que comemorar quanto o que lamentar. Não deixe que a insegurança abale sua vontade.
Então a assistente de Jade Yifei apareceu para indicar que meu tempo havia terminado. Aparentemente, Jade tinha de repousar. Embora eu tenha saído de lá com mais perguntas do que respostas, minha convicção foi fortalecida. Não temerei o futuro.
Hoje: Metrópolis
Minha estadia na Cidade do Amanhã foi decepcionante. Para alguém que construiu renome como benfeitor, Lex Luthor não tem um legado tangível. É possível dizer que Metrópolis é, na verdade, duas cidades em uma. A desigualdade social é notável. A grande maioria dos serviços básicos são fornecidos pelo intermédio de subsidiárias da LexCorp mediante licitações públicas. No entanto, em determinadas áreas, os avanços ofertados pela LexCorp não estão disponíveis. É uma cidade monumental, mas desprovida de alma.
Definitivamente, Luthor não tem nada a oferecer a alguém como eu. Um indivíduo incapaz de reconhecer o valor da força de trabalho do homem é indigno de confiança. Na sociedade em que vivemos, as condições de trabalho estão cada vez mais alienantes. O trabalhador não tem seu valor reconhecido socialmente e como consequência não valoriza a si mesmo. O mal que permeia Metrópolis tem uma natureza que nem mesmo meu anel energético teria como remover. Ele já está enraizado nos corações e mentes. Para lidar com tal vileza, eu teria de ser como um símbolo, instigando o melhor na humanidade. Mas ainda não estou em posição de agir desse modo. Por enquanto, me dedicarei a enfrentar ameaças mais palpáveis. Iniciarei minha trajetória longe dessa cidade estéril.
Eu estava em um restaurante chinês, já disposto a partir, quando o noticiário local divulgou uma contenda na sede da LexCorp. Aparentemente, os operários robôs promovidos pela LexCorp foram sabotados e agora ameaçavam as pessoas ao redor. Não tardei para agir. Usei meu anel para voar até o local. Uma vez lá, conjurei muralhas para proteger os inocentes. Então apareceram outros indivíduos para conter os robôs. Foi estranho, mas igualmente reconfortante, perceber que eu não era o único intencionado em praticar o bem. No fim, vir a Metrópolis foi válido.
Sob recomendação do Mestres do Templo dos Lordes Dragões, eu viajei para Coast City, uma cidade que a princípio era apenas uma base da Força Aérea próxima a região costeira da Califórnia. Mas conforme as famílias dos militares foram sendo instaladas, surgiram novas demandas de infraestrutura e serviços básicos. Não tardou para que surgissem também comerciantes, em especial, imigrantes chineses e hispânicos, que fundaram suas respectivas comunidades, preservando seus costumes culturais.
Em Chinatown, eu procurei a mulher que, segundo os monges me informaram, detinha o poder para ampliar a minha compreensão. O nome dela era Jade Yifei. Tida como vidente, Jade também atendia pela alcunha de "Portadora da Revelação Esmeralda". Ela era proprietária de um estabelecimento esotérico em Chinatown, mas vivia de modo relativamente simples. Uma assistente chamada Kari me conduziu até a presença de Jade. Qual foi minha surpresa então ao perceber que Jade era cega. E embora não pudesse me ver, ela percebeu minha reação.
Jade Yifei: - Você parece surpreso! Pelo visto, eu não sou o que você esperava.
Jong Li: - Bom, eu não imaginei que a Portadora da Revelação Esmeralda seria cega. Como você vê o destino, exatamente? Em sua mente?
Jade Yifei: - Eu não vejo as teias do destino. Apenas ouço suas oscilações. Os Lordes Dragões sussurram a verdade universal em meus ouvidos.
Jong Li: - E o que eles dizem sobre mim? Qual o melhor modo de atender os desígnios dos Lordes Dragões? Como combaterei o mal?
Jade Yifei: - Os Lordes Dragões me disseram que existe um homem em Metrópolis. E você tem a intenção de buscar o auxílio dele.
Jong Li: - Sim, o nome dele é Lex. Ele afirmou que tem a intenção de ajudar indivíduos como eu a fazer o bem.
Jade Yifei: - Mas agora que é o campeão da Lanterna Verde, você tem dúvidas de que esse é o melhor curso de ação.
Jong Li: - Sim. Não sei onde meu poder será melhor aproveitado. O que eu deveria realmente fazer com a dádiva que me foi concedida?
Jade Yifei: - Eu poderia te poupar do mistério e revelar o que Metrópolis tem para te oferecer. Mas como campeão dos Lordes Dragões, você terá de tomar suas próprias decisões. Esse é o seu fardo. Saiba que só é possível obter sabedoria ao completar todo o percurso de uma jornada. Apenas os tolos pulam etapas. Até mesmo os momentos mais desagradáveis de uma viagem são recompensadores. Se você for para Metrópolis, terá tanto o que comemorar quanto o que lamentar. Não deixe que a insegurança abale sua vontade.
Então a assistente de Jade Yifei apareceu para indicar que meu tempo havia terminado. Aparentemente, Jade tinha de repousar. Embora eu tenha saído de lá com mais perguntas do que respostas, minha convicção foi fortalecida. Não temerei o futuro.
Hoje: Metrópolis
Minha estadia na Cidade do Amanhã foi decepcionante. Para alguém que construiu renome como benfeitor, Lex Luthor não tem um legado tangível. É possível dizer que Metrópolis é, na verdade, duas cidades em uma. A desigualdade social é notável. A grande maioria dos serviços básicos são fornecidos pelo intermédio de subsidiárias da LexCorp mediante licitações públicas. No entanto, em determinadas áreas, os avanços ofertados pela LexCorp não estão disponíveis. É uma cidade monumental, mas desprovida de alma.
Definitivamente, Luthor não tem nada a oferecer a alguém como eu. Um indivíduo incapaz de reconhecer o valor da força de trabalho do homem é indigno de confiança. Na sociedade em que vivemos, as condições de trabalho estão cada vez mais alienantes. O trabalhador não tem seu valor reconhecido socialmente e como consequência não valoriza a si mesmo. O mal que permeia Metrópolis tem uma natureza que nem mesmo meu anel energético teria como remover. Ele já está enraizado nos corações e mentes. Para lidar com tal vileza, eu teria de ser como um símbolo, instigando o melhor na humanidade. Mas ainda não estou em posição de agir desse modo. Por enquanto, me dedicarei a enfrentar ameaças mais palpáveis. Iniciarei minha trajetória longe dessa cidade estéril.
Eu estava em um restaurante chinês, já disposto a partir, quando o noticiário local divulgou uma contenda na sede da LexCorp. Aparentemente, os operários robôs promovidos pela LexCorp foram sabotados e agora ameaçavam as pessoas ao redor. Não tardei para agir. Usei meu anel para voar até o local. Uma vez lá, conjurei muralhas para proteger os inocentes. Então apareceram outros indivíduos para conter os robôs. Foi estranho, mas igualmente reconfortante, perceber que eu não era o único intencionado em praticar o bem. No fim, vir a Metrópolis foi válido.
Convidado- Convidado
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Jefferson estava em Metrópoles já a alguns meses. Embora ainda sentisse falta de alguns aspectos de Londres (como a neblina, o clima mais frio e úmido e, principalmente, sua família), já tinha se habituado com a cidade, bem como com duas "esquisitices". Como a mania do tal Luthor em querer modernizar tudo. Como o tal projeto "Lexworkers".
Pierce tinha olhado aquela inovação com maus olhos desde o início. Não que fosse contra o progresso ou coisa do tipo. Só nao conseguia deixar de pensar nos inúmeros trabalhadores da construção civil que perderiam seus empregos por conta da novidade. Como historiador, vinha-lhe à mente o que os trabalhadores passaram durante a Revolução Industrial e se perguntava para onde iria a mão de obra excedente da construção civil. Muito provavelmente acabariam se entregando à criminalidade caso não conseguissem se reciclar e se organizar. E o verdadeiro culpado por esse aumento na criminalidade, mesmo que inadvertidamente, continuaria sorrindo na tv e reinventando o mundo. Agora, meses depois do anúncio, Pierce assiste à maravilha tomar forma na tv enquanto come alguma coisa e revisão seus textos. Distraído, ele pensa na palestra sobre Tesouros Arqueológicos que seria ministrada pelo Dr. Hall... embora egiptologia não fosse o foco de sua tese de mestrado, a metodologia de um arqueólogo renomado como ele seria muito interessante para sua formação.
Sua atenção é despertada quando o repórter pronúncia as palavras "fora de conrrole".
Pierce vê com horror o maior medo dos críticos de Luthor tomar forma: as máquinas fugiam ao controle e atacar a tudo e todos em seu caminho.
Imediatamente, Jefferson Pierce veste seu uniforme e a figura reluzente do Raio Negro corta os céus de forma rápida, na direção do incidente.
Não demora pra Raio Negro chegue ao local e se defronte com uma cena que parecia saída de um famoso filme de Will Smith. Inúmeros robôs atacavam e destruíam, enquanto alguns heróis tentavam lidar com a situação. Então, um plano se forma na mente de Pierce.
Independente de qualquer fosse a fonte, era eletricidade que fazia com que aquelas máquinas funcionassem. Se Pierce se concentrasse o bastante, poderia impedir o fluxo energético dos robôs. Não havia tempo para tentar qualquer diálogo: era preciso agir antes que mais pessoas se ferisse.
Assim, as mãos de Raio Negro brilham tão intensamente quanto seus olhos, enquanto o herói tentava acesso à fonte de eletricidade dos robôs. Ele sabia que isso poderia gerar uma sobrecarga explosiva, então avisa aos demais:
- Todos vocês, afastem-se! Vou tentar algo pra parar esses robôs...
Pierce se concentra ao máximo para tentar parar o máximo de robôs que conseguisse. Esperava que isso fosse o bastante...
Pierce tinha olhado aquela inovação com maus olhos desde o início. Não que fosse contra o progresso ou coisa do tipo. Só nao conseguia deixar de pensar nos inúmeros trabalhadores da construção civil que perderiam seus empregos por conta da novidade. Como historiador, vinha-lhe à mente o que os trabalhadores passaram durante a Revolução Industrial e se perguntava para onde iria a mão de obra excedente da construção civil. Muito provavelmente acabariam se entregando à criminalidade caso não conseguissem se reciclar e se organizar. E o verdadeiro culpado por esse aumento na criminalidade, mesmo que inadvertidamente, continuaria sorrindo na tv e reinventando o mundo. Agora, meses depois do anúncio, Pierce assiste à maravilha tomar forma na tv enquanto come alguma coisa e revisão seus textos. Distraído, ele pensa na palestra sobre Tesouros Arqueológicos que seria ministrada pelo Dr. Hall... embora egiptologia não fosse o foco de sua tese de mestrado, a metodologia de um arqueólogo renomado como ele seria muito interessante para sua formação.
Sua atenção é despertada quando o repórter pronúncia as palavras "fora de conrrole".
Pierce vê com horror o maior medo dos críticos de Luthor tomar forma: as máquinas fugiam ao controle e atacar a tudo e todos em seu caminho.
Imediatamente, Jefferson Pierce veste seu uniforme e a figura reluzente do Raio Negro corta os céus de forma rápida, na direção do incidente.
Não demora pra Raio Negro chegue ao local e se defronte com uma cena que parecia saída de um famoso filme de Will Smith. Inúmeros robôs atacavam e destruíam, enquanto alguns heróis tentavam lidar com a situação. Então, um plano se forma na mente de Pierce.
Independente de qualquer fosse a fonte, era eletricidade que fazia com que aquelas máquinas funcionassem. Se Pierce se concentrasse o bastante, poderia impedir o fluxo energético dos robôs. Não havia tempo para tentar qualquer diálogo: era preciso agir antes que mais pessoas se ferisse.
Assim, as mãos de Raio Negro brilham tão intensamente quanto seus olhos, enquanto o herói tentava acesso à fonte de eletricidade dos robôs. Ele sabia que isso poderia gerar uma sobrecarga explosiva, então avisa aos demais:
- Todos vocês, afastem-se! Vou tentar algo pra parar esses robôs...
Pierce se concentra ao máximo para tentar parar o máximo de robôs que conseguisse. Esperava que isso fosse o bastante...
Nasinbene- Número de Mensagens : 1350
Data de inscrição : 29/05/2008
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
""Construindo a Cidade do Amanhã - Parte 2""
Courtney Whitmore foi a primeira a chegar no local, com o coração palpitando de antecipação. lexWorkers avançavam em todas as direções destruindo tudo o que conseguiam tocar. A policia tentava um cerco, mas as pessoas estavam desorientadas e correndo para todos os lados. Havia sons de disparos, gritos, alarmes de carros. O pacote completo.
Em meio a esse turbilhão de coisas acontecendo, a Sideral pode ver quando um lexWorker avançou ameaçadoramente na direção de uma garotinha que estava sentada no chão chorando. O monstro mecânico se aproximou e ergueu os braços para um golpe fatal. Felizmente ela estava ali para intervir. Ela voou em rasante, e tirou a menina do alcance do golpe, um segundo antes de ser tarde. A manina chorou e a abraçou forte, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Courtney se viu cercada por dois lexWorkers que avançaram correndo em sua direção.
Foi nessa hora que ela pode ver o homem metálico que pousou no meio do pátio de construção. Seu punhos flamejavam ferozmente, o que era absolutamente impressionante em todos os sentidos. O Capitão Átomo pousou, e todo seu treinamento militar passou a avaliar a situação. Não era nada boa, mas isso ele já presumiu só pela forma como a notícia se espalhava. O numero de feridos aumentava conforme os lexWorkers iam forçando o cordão policial, e em breve, o número de mortos ia alcançar os dois dígitos. Um lexWorker saltou em sua direção. Mas uma rajada em cheio no peito evitou o golpe que mirava sua cabeça e fez com que a criatura metálica tombasse ao seu lado. Apesar disso, a criatura simplesmente se levantou, emitiu um ruído estranho, e o Capitão viu o momento em que a mão da criatura mudou para um maçarico. Novamente a criatura lançou-se em sua direção.
Uma sombra negra se materializa, ela tem a forma de um grande pássaro sombrio. De dentro dela, a Ravena emerge, e ela é atingida por toda carga psíquica do caos e do medo. Havia dor, desespero e agonia por toda parte. E ela havia se colocado bem no meio disso tudo.
Courtney não teve tempo para ver o desdobramento do combate entre o lexWorker e o homem prateado que acabara de chegar. Ela precisou desviar de um golpe de um dos lexWorkers que veio com tudo em sua direção. Ela não duvidava que poderia lidar com aquela coisa, mas com a garotinha no colo, ela tinha a movimentação bem limitada. Por isso ela se jogou entre os escombros tentando evitar mais um golpe dos monstros metálicos aos seu redor. A menina gritava de medo, o que fazia sua cabeça girar e ela não conseguia pensar em muita coisa. Um dos lexWorkers emitiu um novo ruído, e suas mãos mudaram, de cada dedo um buraco surgiu, e uma saraivada de disparos veio em sua direção. A Sideral conseguiu se proteger atrás de uma porta de carro. E ela viu quando os disparos atravessaram a janela à poucos centímetros de sua cabeça. Eram pregos! Os lexWorkes estavam atirando saraivadas de pregos em sua direção.
A porta que servia de proteção precária foi violentamente arrancada. O som do metal se retorcendo nas mãos de um lexWorker foi quase ensurdecedor. Gritos ecoavam ininterruptamente, e o choro da menina no seu colo foi desesperador. Mesmo assim, Courtney conseguiu uma finta habilidosa, e teve ângulo para um disparo certeiro no peito do lexWorker com seu cajado, o que atirou a criatura para longe. Ela tentou levantar, mas se viu cercada por outras três daquelas coisas, que já apontavam para ela. Seria atingida por uma saraivada de pregos. Ela virou de costas e cobriu o máximo o corpo da menina em seu colo, disposta a protegê-la até o fim.
Sideral: Vai ficar tudo bem. - Sorriu olhando ela nos olhos. - Não se preocupe.
Depois ela fechou os olhos e se preparou para o impacto dos pregos.
***
Uma viga de metal pendia zombeteira nas alturas no pátio de construção. Ela oscilava conforme a agitação dos lexWorkers balançava violentamente a precária estrutura que já vinha sendo levantada da estrutura da nova LexCorp. Mais um tremor. Ela oscilou ainda mais... E então... Caiu. Imediatamente foi envolta em uma luminescência verde. Jong Li, o Lanterna Verde, havia chego ao local. Ele observava a agitação lá em baixo. Várias pessoas extraordinárias começavam a surgir. Entretanto, ele parece ter sido o único a notar que o esqueleto do prédio pendia ameaçadoramente. Não demoraria a estrutura iria cair.
***
Courtney escutou o zunido dos pregos sendo disparados. Mas, logo depois, ouviu o som de metal se chocando contra metal. Levou um segundo para que ela realmente se desse conta de que não foi atingida. Ergueu os olhos para ver o que tinha acontecido.
Superman: Está tudo bem... Você fez um bom trabalho! - Ele disse olhando no fundo de seus olhos.
Superman oferece a mão para ajudar a jovem à sua frente a levantar. Tudo parece girar num tom um pouco mais calmo. Sem nem entender bem o motivo, Courtney sentia que tudo ficaria bem, apenas por estar na presença daquele homem. Era uma sensação estranha que a fez sorrir.
Superman golpeia um dos lexWorkers e sua cabeça voa a metros de distância. Um outro monstro vem em sua direção e ele esquiva sem dificuldade, revidando com um golpe poderoso que atravessa o peito da criatura, fazendo faíscas estalarem no ar. Ainda com a mão no peito do monstro mecânico, ele arranca o braço do lexWorker e o usa para atingir o terceiro dos lexWorkers que havia cercado Sideral, reduzindo-o à um monte retorcido de metal. O caminho agora estava livre.
Mas não por muito tempo. Seis novos lexWorkers se aproximaram. Os seis emitiram um som em uníssono:
lexWorker: Modo heavy worker!
O que aconteceu diante dos olhos de Val foi quase surreal. Duas criaturas abriram seu corpo metálico, enquanto as outras quatro foram se desmontando. O corpo das duas primeiras foi assimilando as outras duas. Onde haviam seis, agora apenas duas estavam de pé. Maiores e, evidentemente, mais poderosas.
***
Dos céus, o Gavião Negro voava como uma ave de rapina. Ele mergulhou em um ataque preciso, atingindo a cabeça de um dos lexWorkers com sua maça. A cabeça voou longe e se perdeu no horizonte. O corpo deu uns paços cambaleantes e caiu e, glorioso e imponente, Carter pousou sobre sua presa abatida e bradou:
Gavião Negro: Parem com essa insanidade já, ou não restará robôs para contar história. Assim fala o Gavião Negro.
Foi nesse momento que Carter notou nos céus - porque esse era seu campo de batalha - o helicóptero que se aproximava. Em sua lateral, o logo inconfundível da lexCorp.
***
O Raio Negro chega e sente no estômago toda a tensão do local. A vibração elétrica dos lexWorkers arrepia os seus braços. Ele vê, incrédulo, toda sorte de seres incríveis lutando contra as máquinas. Homens de metal, homens com asas... Que mundo estranho é esse, afinal? Era quase reconfortante ver que ele não estava sozinho.
Mas, não era tempo para ficar admirado com nada disso. Ele precisava dar um jeito de neutralizar as máquinas. Três delas já avançavam em sua direção e outras muitas se espalhavam por todo o pátio.
Raio Negro: Todos vocês, afastem-se! Vou tentar algo pra parar esses robôs...
Sentindo a vibração elétrica das criaturas, Raio Negro pode identificar exatamente que carga poderia ser efetiva contra elas. Então, uma onda eletromagnética deixou seu corpo. Os três lexWorkers que vinham em sua direção oscilaram e tombara, com os olhos piscando defeituosamente até apagarem. Outras duas, mais próximas, vacilaram e também caíram, mas Raio Negro viu que seus sistemas estavam apenas dando reboot. Elas logo se levantaram. As outras, entretanto, não pareceram sentir o impacto de seu golpe.
Ele não demorou para concluir que as criaturas tinham seu núcleo mecânico protegidos contra pulsos eletromagnéticos. Porque operários de construção civil mecânicos precisariam de uma carapaça tão responsável, entretanto, foi uma pergunta que não passou por sua cabeça naquele momento.
"Asas de Gotham - Parte 2"
Dick Grayson viu quando o homem se lançou no meio do caos de fumaça e escuridão. Ele deu um golpe certeiro no queixo do primeiro dos capangas, que caiu de costas rolando de dor. Um segunda capanga tentou golpear às cegas, mas o homem vestido de morcego evitou o golpe com facilidade, dando um chute em cheio no peito do inimigo. Quando foi cercado por um terceiro adversário, o homem morcego aparou o golpe, torceu o braço do atacante pelas costas e o golpeou na nuca.
Era um combate feroz e visualmente impressionante. Dick nunca vira ninguém lutar daquele jeito antes em todos os seus anos como agente. Em meio ao caos, ele viu que alguns do homens tentavam fugir em direção ao carro. Mas o homem morcego disparou uma especie de arpão no momento exato em que alguém tentava abrir a porta do automóvel. Disparos começaram a ser efetuados, mas a habilidade com que o homem evitava as armas era impar. Ele socava e golpeava com naturalidade, destreza e força. E, logo não havia ninguém de pé.
A fumaça começou a dissipar. Todos os capangas estavam desacordados, mas Thomas guardou um para o final: O homem que ele acreditava ser o Pinguim. Ele se encolhia diante da figura ameaçadora que caminhava em sua direção.
Pinguim: Você tá morto, seu maluco. - Ele gaguejou em sua direção. - Você tá muito morto. - Depois ele tentou se levantar e deixou escapar uma risadinha cínica. - Acha que um homem na minha posição se colocaria numa posição tão expostas sem garantias?
De sua posição escondida, Dick vislumbrou o leve reflexo do vidro refletindo algo luminoso. Quando olhou na direção, ele visualizou nitidamente um homem oculto nos telhados, fazendo mira para um disparo potencialmente fatal.
O Mistério de Central City - Parte 1
J'onn J'onzz chegou ao beco. Havia uma faixa policial dizendo "proibida a entrada de pessoal não autorizado". Um guarda obeso vigiava o local. Ele comia uma rosquinha enquanto lambia os dedos. Ao fundo, vibrando, estava o homem na posição de lotus.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ao chegar ao lugar fica evidente que as forças das autoridades terrestres não estão se esforçando muito para descobrir o que esta acontecendo...
...ou talvez já saibam a resposta e entendam que não precisam se preocupar muito.
A falta de preocupação tanto com calorias quanto com o que tem de vigiar do protetor do beco me leva a ignora-lo, apenas alguém designado a fazer seu trabalho.
Preciso saber, qual a razão desse homem ter vindo para cá. Seriam os mesmos motivos que eu? Ou por alguma razão específica.
A vibração era dele ou induzida pela mesma radiação que fortaleceu o vírus que matou meu povo?
Eu só poderia obter essas informações se pudesse falar com ele. Mas se ele tivesse algum tipo de proteção contra minha telepatia eu poderia ficar vulnerável e ser pego até mesmo pelo displicente guarda do local.
Tendo essa preocupação, a primeira coisa que faço é atravessar invisível uma das paredes do beco e só depois de achar um quarto ao lado, com alguma vista para onde esta o homem meditando de forma vibrante, projetar minha mente para tentar abrir comunicação por pensamentos com o ser em posição.
Para começar, transmitindo simples perguntas.
-Esta conseguindo me ouvir? Quem é você? O que quer aqui?
...ou talvez já saibam a resposta e entendam que não precisam se preocupar muito.
A falta de preocupação tanto com calorias quanto com o que tem de vigiar do protetor do beco me leva a ignora-lo, apenas alguém designado a fazer seu trabalho.
Preciso saber, qual a razão desse homem ter vindo para cá. Seriam os mesmos motivos que eu? Ou por alguma razão específica.
A vibração era dele ou induzida pela mesma radiação que fortaleceu o vírus que matou meu povo?
Eu só poderia obter essas informações se pudesse falar com ele. Mas se ele tivesse algum tipo de proteção contra minha telepatia eu poderia ficar vulnerável e ser pego até mesmo pelo displicente guarda do local.
Tendo essa preocupação, a primeira coisa que faço é atravessar invisível uma das paredes do beco e só depois de achar um quarto ao lado, com alguma vista para onde esta o homem meditando de forma vibrante, projetar minha mente para tentar abrir comunicação por pensamentos com o ser em posição.
Para começar, transmitindo simples perguntas.
-Esta conseguindo me ouvir? Quem é você? O que quer aqui?
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Val segue a toda velocidade até o local onde estava acontecendo a confusão. Em uma olhada rápida, ele pôde constatar que não era o único com habilidades especiais no local. Isso lhe deu um certo alívio e ao mesmo tempo uma certa apreensão, devido a concentração de poderes e o que eles poderiam fazer caso alguém cometesse um erro ou resolvesse agir de forma mais drástica. Mas ele não tinha tempo para pensar muito nestas coisas: ele observou com sua visão de raio-x através de algumas paredes que uma das metahumanas (era assim que a imprensa os chamava, não era?) estava encurralada. Uma jovem que parecia estar empenhada em proteger uma criança. Um vôo rápido o coloca na frente dos pregos atirados pela criatura contra as duas garotas. Val não sabia os poderes da heroína adolescente, mas temia que entre eles não houvesse nada que pudesse parar os disparos com velocidade suficiente mas ele podia. Afinal, ele era o Superman.
Quando a jovem percebe que não fora atingida, ela abre os olhos e encara Val. Ele fica um pouco sem graça com a forma como as duas garotas o olham e ao mesmo tempo se sente esperançoso ao saber que uma garota tão jovem já arriscava a vida pelos outros com tamanho afinco. Ele então diz:
Está tudo bem... Você fez um bom trabalho!
Em seguida ele ajudava as garotas a levantarem e acabava com dois dos robôs.
No entanto, rapidamente ele percebe que outros seis robôs se aproximavam correndo e que eles se convertiam em dois maiores e melhor equipados. Ao perceber o quanto a situação se complicava, ele apenas diz à jovem:
Leve-a para um lugar seguro. Eu vou segurar esses dois.
Os super-sentidos de Val estavam a mil. Ele podia ouvir o barulho do helicóptero e das asas do Homem-pássaro que voavam logo acima. Senti o estalar da estrutura do prédio, que era suportada agora pelo construto do homem esmeralda. O homem prateado que parecia feito de energia pura, disparando contra as criaturas. A estranha garota que saíra de uma sombra e agora contemplava tudo que estava acontecendo. Via a garota a quem ajudara levando a menina para o local seguro. Via herói recém-chegado, que disparava a descarga elétrica nas criaturas. Eram tantas coisas acontecendo que ele podia sentir o mundo em suas cores mais vívidas. Podia sentir também o golpe do robô....
O segundo de distração lhe valeu a primeira pancada. Ele não daria uma segunda chance à máquina. Punhos potentes acertam o robô numa sequência de jeb e direto, com a intenção de ganhar espaço entre eles. Em seguida, Val usaria sua visão de raios x para encontrar um ponto fraco ou uma central de controle do segundo robô, onde dispararia uma rajada de raios calor (caso na ache o centro, ele tentará partir o robô ao meio com a rajada).
Quando a jovem percebe que não fora atingida, ela abre os olhos e encara Val. Ele fica um pouco sem graça com a forma como as duas garotas o olham e ao mesmo tempo se sente esperançoso ao saber que uma garota tão jovem já arriscava a vida pelos outros com tamanho afinco. Ele então diz:
Está tudo bem... Você fez um bom trabalho!
Em seguida ele ajudava as garotas a levantarem e acabava com dois dos robôs.
No entanto, rapidamente ele percebe que outros seis robôs se aproximavam correndo e que eles se convertiam em dois maiores e melhor equipados. Ao perceber o quanto a situação se complicava, ele apenas diz à jovem:
Leve-a para um lugar seguro. Eu vou segurar esses dois.
Os super-sentidos de Val estavam a mil. Ele podia ouvir o barulho do helicóptero e das asas do Homem-pássaro que voavam logo acima. Senti o estalar da estrutura do prédio, que era suportada agora pelo construto do homem esmeralda. O homem prateado que parecia feito de energia pura, disparando contra as criaturas. A estranha garota que saíra de uma sombra e agora contemplava tudo que estava acontecendo. Via a garota a quem ajudara levando a menina para o local seguro. Via herói recém-chegado, que disparava a descarga elétrica nas criaturas. Eram tantas coisas acontecendo que ele podia sentir o mundo em suas cores mais vívidas. Podia sentir também o golpe do robô....
O segundo de distração lhe valeu a primeira pancada. Ele não daria uma segunda chance à máquina. Punhos potentes acertam o robô numa sequência de jeb e direto, com a intenção de ganhar espaço entre eles. Em seguida, Val usaria sua visão de raios x para encontrar um ponto fraco ou uma central de controle do segundo robô, onde dispararia uma rajada de raios calor (caso na ache o centro, ele tentará partir o robô ao meio com a rajada).
Última edição por Leo Rocha em Sex maio 05, 2017 6:18 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Derrotar os capangas do tal Pinguim não foi difícil, mas me manteve focado no combate o tempo todo. Eu tenho que levar em consideração que sempre estarei em desvantagem numérica e em desvantagem mortal... porque eu não uso armas. Nunca. Armas mataram meu filho e minha esposa... e eu as odeio. Então, sempre que pego alguém com uma, é uma razão a mais para não pegar leve. Ossos calcificam, feridas cicatrizam, mas a morte... como médico poso afirmar que esta não conhece seu remédio.
Quando termino de eliminar os capangas, me viro para o Pinguim e vou andando em sua direção... Ele se arrasta de costas. Uma criatura deformada e grotesca como ele tem ainda mais razões para temer um homem do meu tamanho, no auge de sua forma física. Meus passos estalam nas poças que vou pisando enquanto o pobre diabo tenta em vão se levantar... mas você quer se levantar? Eu te ajudo...
Pego o Pinguim pelo colarinho e o ergo na altura de meu rosto com uma mão. Uma mera demonstração de força que ele não deve estar acostumado. Não que ele não seja pesado, mas eu aguento. Minha boca curvada para baixo demonstra que eu não estou de bom humor. Então, ele solta as suas bravatas, dizendo que não veio sem estar preparado... em pouquíssimos segundos, eu percebo que a pulsação acelerada dele pelo medo de mim dá uma bela diminuída, ou seja: ele está mais tranquilo! Significa que não está blefando!
Eu não faço a menor ideia do que está por vir, mas preciso mudar o ambiente! De novo: quem controla o ambiente, controla o resultado da batalha! Então, com a minha mão livre eu aperto o controle na luva que detona todas as bombas de gás que coloquei em volta do porto, gerando uma enorme nuvem de fumaça que vai desmaiar qualquer um que esteja dentro da área dos contâiners. Porém, eu não posso ficar aqui... eu não coloquei a máscara de gás e nem o Pinguim... se ele desmaiar, até que ele acorde e tenha a conversa que eu vim aqui pra ter, a polícia já terá chegado.
Aponto o arpéu para um dos guindastes de empilhar contâiners e disparo!
Batman: Você vem comigo, Pinguim!
Digo com a voz assustadora que um dia assolará o coração dos criminosos de Gotham.
O arpéu nos puxa, fazendo com que decolemos do meio da nuvem de fumaça e finalmente respiro livremente, enquanto carrego o Pinguim com o outro braço, num passeio aéreo que ele certamente não esperava.
Lá de cima, seguro-o pendurado com uma mão e uns 40m de queda-livre...
Batman: Agora... você vai me dizer o quero saber, ou nós dois vamos provar que Pinguins não sabem voar!
E isso é máximo do meu senso de humor...
Quando termino de eliminar os capangas, me viro para o Pinguim e vou andando em sua direção... Ele se arrasta de costas. Uma criatura deformada e grotesca como ele tem ainda mais razões para temer um homem do meu tamanho, no auge de sua forma física. Meus passos estalam nas poças que vou pisando enquanto o pobre diabo tenta em vão se levantar... mas você quer se levantar? Eu te ajudo...
Pego o Pinguim pelo colarinho e o ergo na altura de meu rosto com uma mão. Uma mera demonstração de força que ele não deve estar acostumado. Não que ele não seja pesado, mas eu aguento. Minha boca curvada para baixo demonstra que eu não estou de bom humor. Então, ele solta as suas bravatas, dizendo que não veio sem estar preparado... em pouquíssimos segundos, eu percebo que a pulsação acelerada dele pelo medo de mim dá uma bela diminuída, ou seja: ele está mais tranquilo! Significa que não está blefando!
Eu não faço a menor ideia do que está por vir, mas preciso mudar o ambiente! De novo: quem controla o ambiente, controla o resultado da batalha! Então, com a minha mão livre eu aperto o controle na luva que detona todas as bombas de gás que coloquei em volta do porto, gerando uma enorme nuvem de fumaça que vai desmaiar qualquer um que esteja dentro da área dos contâiners. Porém, eu não posso ficar aqui... eu não coloquei a máscara de gás e nem o Pinguim... se ele desmaiar, até que ele acorde e tenha a conversa que eu vim aqui pra ter, a polícia já terá chegado.
Aponto o arpéu para um dos guindastes de empilhar contâiners e disparo!
Batman: Você vem comigo, Pinguim!
Digo com a voz assustadora que um dia assolará o coração dos criminosos de Gotham.
O arpéu nos puxa, fazendo com que decolemos do meio da nuvem de fumaça e finalmente respiro livremente, enquanto carrego o Pinguim com o outro braço, num passeio aéreo que ele certamente não esperava.
Lá de cima, seguro-o pendurado com uma mão e uns 40m de queda-livre...
Batman: Agora... você vai me dizer o quero saber, ou nós dois vamos provar que Pinguins não sabem voar!
E isso é máximo do meu senso de humor...
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
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Data de inscrição : 04/07/2009
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Desde que completei os testes no Templo dos Lordes Dragões para provar que era merecedor da Lanterna Verde, eu julguei que fosse o único ser no planeta dotado de alguma habilidade sobre-humana. Ao me dirigir para a torre da LexCorp, me deparei com indivíduos que também ostentam poderes miraculosos. Aparentemente, o fardo deles era similar ao meu. Todos estavam ali com o intuito de defender os inocentes. Eu não teria sido capaz de socorrer todas as pessoas e ao mesmo tempo enfrentar os robôs. O auxílio que todos prestaram foi bastante proveitoso.
Enquanto alguns concentravam seus esforços em desabilitar os robôs, outros arriscavam suas vidas para proteger as pessoas indefesas, como a garota vestindo traje patriótico. Não fosse a intervenção do rapaz estampando o "S" no peito, ela provavelmente estaria morta agora.
Mas num ambiente tão caótico, é difícil prestar a devida atenção a todos os detalhes e acontecimentos. Todos os samaritanos no local estavam muito ocupados. Por sorte, eu notei que a sede da LexCorp começava a desabar. Tomei uma providência imediata diante do perigo iminente.
Utilizando o anel energético, eu conjurei três budas gordinhos em formato gigante para manter as fundações da instalação de pé. Um feito assim demandava muita força de vontade. Portanto, eu sabia que não teria muito tempo até sofrer o inevitável desgaste.
Felizmente, eu não estava sozinho. Embora todos os super-humanos presentes fossem completos desconhecidos, ambos demonstravam boas intenções. Então eu solicitei o suporte dos demais para que um desastre não ocorresse:
- ATENÇÃO! A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
Enquanto alguns concentravam seus esforços em desabilitar os robôs, outros arriscavam suas vidas para proteger as pessoas indefesas, como a garota vestindo traje patriótico. Não fosse a intervenção do rapaz estampando o "S" no peito, ela provavelmente estaria morta agora.
Mas num ambiente tão caótico, é difícil prestar a devida atenção a todos os detalhes e acontecimentos. Todos os samaritanos no local estavam muito ocupados. Por sorte, eu notei que a sede da LexCorp começava a desabar. Tomei uma providência imediata diante do perigo iminente.
Utilizando o anel energético, eu conjurei três budas gordinhos em formato gigante para manter as fundações da instalação de pé. Um feito assim demandava muita força de vontade. Portanto, eu sabia que não teria muito tempo até sofrer o inevitável desgaste.
Felizmente, eu não estava sozinho. Embora todos os super-humanos presentes fossem completos desconhecidos, ambos demonstravam boas intenções. Então eu solicitei o suporte dos demais para que um desastre não ocorresse:
- ATENÇÃO! A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
Convidado- Convidado
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
No seu teleporte por entre as sombras, tudo ficou escuro, e todo escuro era tão vazio e sem emoção, era quase como se sentir em paz.
Chegando ao local.... Ravena pensa:
** Quando decidi vir para terra, para poder fazer algo de melhor, eu simplesmente queria fazer o bem, eu só não imaginava que era isso que me esperava**
E uma avalanche de dor, desespero, medo, raiva, sofrimento... desabou sobre seu espírito... quase insuportável....
Luta, destruição por toda parte... Pessoas ou seres com habilidades surpreendentes fazendo o seu melhor.
Ravena tinha de pensar rápido, então ela ouviu:
- ATENÇÃO! A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
Foi então que decidiu canalizar toda aquela energia negativa para que seu “manto” negro adentrasse pelo local e removesse o maior número de pessoas lá dentro, trazendo elas para fora e em proteção.
Isso poderia causar mais alvoroço, mas ela tentaria os acalmar:
- Calma, eu vim para ajudar.
Chegando ao local.... Ravena pensa:
** Quando decidi vir para terra, para poder fazer algo de melhor, eu simplesmente queria fazer o bem, eu só não imaginava que era isso que me esperava**
E uma avalanche de dor, desespero, medo, raiva, sofrimento... desabou sobre seu espírito... quase insuportável....
Luta, destruição por toda parte... Pessoas ou seres com habilidades surpreendentes fazendo o seu melhor.
Ravena tinha de pensar rápido, então ela ouviu:
- ATENÇÃO! A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
Foi então que decidiu canalizar toda aquela energia negativa para que seu “manto” negro adentrasse pelo local e removesse o maior número de pessoas lá dentro, trazendo elas para fora e em proteção.
Isso poderia causar mais alvoroço, mas ela tentaria os acalmar:
- Calma, eu vim para ajudar.
Convidado- Convidado
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Ok, o maluco é bom.
Ele luta muito bem e acabou com os capangas em alguns segundos. Tenho que colocar os dados dele no computador e comparar com os outros artistas marciais que a Sypral encontrou durante os séculos. Capaz de ele estar no top 10 no quesito combate desarmado.
Mas apesar de lutar como um ninja, ele parece ser impaciente. Ao ver o algo ele se jogou sem hesitação e partiu para o combate. Talvez ele não seja impaciente, mas sim arrogante. Achou que conhecia todo o local e que não existia nenhuma outra ameaça fora aquela no centro. Porém, ele não me achou aqui, o que dá a chance de existir mais alguém espreitando a gen—Vejo um reflexo de vidro refletindo algo luminoso, olho mais de perto e vejo um sniper pronto para o ataque. Pego minha arma, coloco o silenciador rapidamente, troco a munição do carregador para dardos tranquilizantes. Vou coloca-lo para dormir. Quero continuar nas sombras o máximo possível e conseguir o tanto de informações que eu puder.
Atiro. Se conseguir acertá-lo efetivamente, vou voltar a ver o que o maluco está fazendo.
Enquanto eu espero, ligo meu comunicador e sussurro para a Helena, na base.
Grayson: 36, veja se encontra alguma informação sobre um homem vestido de morcego aqui em Gotham e me envie. Esse sujeito está em contato com o alvo, preciso saber com o que estou lidando. Estou enviando a gravação do que eu vi até agora pelo Hypnos. Guarde todos os dados, algo me diz que essa não vai ser a última vez que vou trombar com ele.
Ele luta muito bem e acabou com os capangas em alguns segundos. Tenho que colocar os dados dele no computador e comparar com os outros artistas marciais que a Sypral encontrou durante os séculos. Capaz de ele estar no top 10 no quesito combate desarmado.
Mas apesar de lutar como um ninja, ele parece ser impaciente. Ao ver o algo ele se jogou sem hesitação e partiu para o combate. Talvez ele não seja impaciente, mas sim arrogante. Achou que conhecia todo o local e que não existia nenhuma outra ameaça fora aquela no centro. Porém, ele não me achou aqui, o que dá a chance de existir mais alguém espreitando a gen—Vejo um reflexo de vidro refletindo algo luminoso, olho mais de perto e vejo um sniper pronto para o ataque. Pego minha arma, coloco o silenciador rapidamente, troco a munição do carregador para dardos tranquilizantes. Vou coloca-lo para dormir. Quero continuar nas sombras o máximo possível e conseguir o tanto de informações que eu puder.
Atiro. Se conseguir acertá-lo efetivamente, vou voltar a ver o que o maluco está fazendo.
Enquanto eu espero, ligo meu comunicador e sussurro para a Helena, na base.
Grayson: 36, veja se encontra alguma informação sobre um homem vestido de morcego aqui em Gotham e me envie. Esse sujeito está em contato com o alvo, preciso saber com o que estou lidando. Estou enviando a gravação do que eu vi até agora pelo Hypnos. Guarde todos os dados, algo me diz que essa não vai ser a última vez que vou trombar com ele.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Quando viu aquela garotinha cercada, Sideral não pensou duas vezes antes de se lançar com uma rasante na direção dela. Courtney se deslocava com rapidez, bem próximo ao solo, com o cajado que lhe possibilitava voar seguro em uma das mãos, até que conseguiu alcançar a menina, e com ela em seus braços, ir para longe do seu atacante.
Mas... Não é tão fácil quanto parece, sabe. Pelas batalhas ao seu redor, podia ver que haviam outras pessoas com poderes aqui. Mas será que todos são "amadores" como eu?
A garotinha chorava enquanto Courtney tentava acalmá-la, sem sucesso. A verdade era que ela também estava assustada. Havia destruição e mortes ao redor. Não era como se algum dia tivesse se preparado para isso. Protegendo a garotinha, sua mobilidade ficava drasticamente reduzida. Ao lançar o corpo para o lado, para escapar do ataque de um dos LexWorkers, se protegeu da maneira que pode em meio ao cenário destruído.
Muitas coisas passavam pela sua cabeça, mas não conseguia bolar um plano, com os gritos da garotinha tomando todo o seu pensamento.
Era assim na prática? Tão difícil de manter a calma!
Ainda mais quando aqueles LexWorkers mostravam que tinham outras maneiras de atacá-las. Pregos foram lançados perigosamente próximos a elas, sendo que somente se salvaram por conta da porta de carro que as protegiam. Porta essa que logo foi arrancada por um dos robôs, que preparava um novo ataque. Mas desta vez Sideral conseguiu se esquivar e revidou, acertando-o com uma rajada de estrelas que fez com que ele fosse lançado para longe.
Mas foi apenas um deles, e logo Sideral percebeu que estava cercada por três outros. Não havia tempo para fazer nada, não havia para onde correr. Mas.. protegeria a garota, nem que custasse sua vida. Verdade que ainda não sabia da extensão dos poderes do cinto, mas nada indicava que ele seria capaz de protegê-la do que estava por vir. E se não fosse, essa provavelmente seria a carreira de super-heroína mais curta da história, meus amigos.
Apenas olhou para a garotinha, e prometeu que tudo ficaria bem. Courtney, você é uma péssima mentirosa. E esse sorriso falso provavelmente deve estar mais assustando a garota que... Ao ouvir o barulho do ataque, fechou os olhos, mas não sentiu dor alguma. O barulho era como se os pregos tivessem se chocado em algo.
Ao abrir os olhos, notou um rapaz diante dela, que bloqueara os ataques. Ele a ajudava a se levantar, e ela, meio tímida, aceitava.
- Obrigada... - foi tudo que ela disse, quando ele a ajudou. Não podia deixar de olhar a figura, um tanto admirada. Até a garotinha parecia mais calma agora.
Sabia bem que sentimento era esse, que parecia deixar tudo mais calmo e dar a Sideral a impressão de que tudo daria certo.
Esperança.
Logo os LexWorkers preparavam um novo ataque, e o rapaz pedia para ela para levar a menina até um local seguro, enquanto ele dava conta dos robôs. Mas eram muitos. De qualquer forma, Courtney sabia que proteger a menininha era prioridade, e tentar lutar com ela ali seria cometer de novo o mesmo erro...
- Ok. Eu volto o mais rápido que conseguir. - respondia a ele com a expressão séria. Logo a garotinha estava em seus braços e Sideral voava com ela para longe de toda aquela confusão, procurando um lugar seguro onde pudesse deixá-la. E assim voltar o mais rápido possível para a luta, para ajudar aquele cara tinha um S no peito, mas ela nem sabia o nome. Aquele cara que havia salvado sua vida.
Mas... Não é tão fácil quanto parece, sabe. Pelas batalhas ao seu redor, podia ver que haviam outras pessoas com poderes aqui. Mas será que todos são "amadores" como eu?
A garotinha chorava enquanto Courtney tentava acalmá-la, sem sucesso. A verdade era que ela também estava assustada. Havia destruição e mortes ao redor. Não era como se algum dia tivesse se preparado para isso. Protegendo a garotinha, sua mobilidade ficava drasticamente reduzida. Ao lançar o corpo para o lado, para escapar do ataque de um dos LexWorkers, se protegeu da maneira que pode em meio ao cenário destruído.
Muitas coisas passavam pela sua cabeça, mas não conseguia bolar um plano, com os gritos da garotinha tomando todo o seu pensamento.
Era assim na prática? Tão difícil de manter a calma!
Ainda mais quando aqueles LexWorkers mostravam que tinham outras maneiras de atacá-las. Pregos foram lançados perigosamente próximos a elas, sendo que somente se salvaram por conta da porta de carro que as protegiam. Porta essa que logo foi arrancada por um dos robôs, que preparava um novo ataque. Mas desta vez Sideral conseguiu se esquivar e revidou, acertando-o com uma rajada de estrelas que fez com que ele fosse lançado para longe.
Mas foi apenas um deles, e logo Sideral percebeu que estava cercada por três outros. Não havia tempo para fazer nada, não havia para onde correr. Mas.. protegeria a garota, nem que custasse sua vida. Verdade que ainda não sabia da extensão dos poderes do cinto, mas nada indicava que ele seria capaz de protegê-la do que estava por vir. E se não fosse, essa provavelmente seria a carreira de super-heroína mais curta da história, meus amigos.
Apenas olhou para a garotinha, e prometeu que tudo ficaria bem. Courtney, você é uma péssima mentirosa. E esse sorriso falso provavelmente deve estar mais assustando a garota que... Ao ouvir o barulho do ataque, fechou os olhos, mas não sentiu dor alguma. O barulho era como se os pregos tivessem se chocado em algo.
Ao abrir os olhos, notou um rapaz diante dela, que bloqueara os ataques. Ele a ajudava a se levantar, e ela, meio tímida, aceitava.
- Obrigada... - foi tudo que ela disse, quando ele a ajudou. Não podia deixar de olhar a figura, um tanto admirada. Até a garotinha parecia mais calma agora.
Sabia bem que sentimento era esse, que parecia deixar tudo mais calmo e dar a Sideral a impressão de que tudo daria certo.
Esperança.
Logo os LexWorkers preparavam um novo ataque, e o rapaz pedia para ela para levar a menina até um local seguro, enquanto ele dava conta dos robôs. Mas eram muitos. De qualquer forma, Courtney sabia que proteger a menininha era prioridade, e tentar lutar com ela ali seria cometer de novo o mesmo erro...
- Ok. Eu volto o mais rápido que conseguir. - respondia a ele com a expressão séria. Logo a garotinha estava em seus braços e Sideral voava com ela para longe de toda aquela confusão, procurando um lugar seguro onde pudesse deixá-la. E assim voltar o mais rápido possível para a luta, para ajudar aquele cara tinha um S no peito, mas ela nem sabia o nome. Aquele cara que havia salvado sua vida.
Renata C.- Número de Mensagens : 595
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Data de inscrição : 27/08/2014
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
~ A situação era tão caótica quanto aparentava. Os ditos LexWorkers, possivelmente vítimas de alguma avaria, estavam descontroladamente atirando-se contra tudo e todos que estavam ali presentes.
Poucos instantes após pousar, dispersava um dos robóticos da LexCorp com suas rajadas térmicas. Embora julgasse que pudesse ir em busca de sobreviventes e feridos, demonstrou total surpresa ao ver que o mesmo LexWork que havia sido “derrotado” levantava-se, transformando sua mão em um maçarico. ~
- Idiota!
~ O Capitão alçou voo a meia altura, ficando a pouco mais que cinco metros do solo, os punhos mais uma vez tornaram-se incandescentes, como se fossem consumidos por brasa. Nos instantes seguintes, uma grande rajada de energia térmica era lançada contra o robô.
Por estar voando, o Capitão tinha uma possibilidade de enxergar ainda melhor o campo de batalha. Não muito longe dali, Nathaniel avistava dois grandes LexWorkers, que não havia notado quando chegou. ~
- Bem... vamos ver se funciona!
~ Nathaniel lançava-se furiosamente contra um dos robôs, enquanto o outro era acertado por uma segunda figura que, aparentemente, também procurava ajudar naquela situação.
Durante o voo, enquanto dirigia-se rapidamente contra o corpo do robô, o corpo do Capitão Átomo era completamente tomado pela mesma energia que emanava de seus punhos. Com as mãos em riste, buscava atingir sua maior velocidade para acertar e transpassar furiosamente o LexWorker, despedaçando e neutralizando o inimigo sem que ele sequer saiba o que o atingiu. ~
Poucos instantes após pousar, dispersava um dos robóticos da LexCorp com suas rajadas térmicas. Embora julgasse que pudesse ir em busca de sobreviventes e feridos, demonstrou total surpresa ao ver que o mesmo LexWork que havia sido “derrotado” levantava-se, transformando sua mão em um maçarico. ~
- Idiota!
~ O Capitão alçou voo a meia altura, ficando a pouco mais que cinco metros do solo, os punhos mais uma vez tornaram-se incandescentes, como se fossem consumidos por brasa. Nos instantes seguintes, uma grande rajada de energia térmica era lançada contra o robô.
Por estar voando, o Capitão tinha uma possibilidade de enxergar ainda melhor o campo de batalha. Não muito longe dali, Nathaniel avistava dois grandes LexWorkers, que não havia notado quando chegou. ~
- Bem... vamos ver se funciona!
~ Nathaniel lançava-se furiosamente contra um dos robôs, enquanto o outro era acertado por uma segunda figura que, aparentemente, também procurava ajudar naquela situação.
Durante o voo, enquanto dirigia-se rapidamente contra o corpo do robô, o corpo do Capitão Átomo era completamente tomado pela mesma energia que emanava de seus punhos. Com as mãos em riste, buscava atingir sua maior velocidade para acertar e transpassar furiosamente o LexWorker, despedaçando e neutralizando o inimigo sem que ele sequer saiba o que o atingiu. ~
El Cabron- Número de Mensagens : 206
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Data de inscrição : 05/02/2015
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Após ter destruido um dos LexWorker sem nenhuma dificuldade, Carter notou a aproximação de um helicoptero que continha o logo inconfundível da LexCorp, a corporação do "praticamente" dono da cidade Lex Luthor. Com certeza, o problema dos LexWorkers tinha a ver com Luthor e ele teria que dar algum tipo de satisfação por aquela onda de insanidade robótica. As intenções do empresario milionário pareciam boas, porém nada justifica essa "rebelião de maquinas".
Sem pensar duas vezes, Carter alçou aos céus graças as suas asas de metal enésimo e decidiu seguir o helicóptero tomando cuidado para não ser visto. Talvez o helicóptero da LexCorp pudesse leva-lo para algum lugar importante onde ele poderia obter respostas sobre o ocorrido.
Caso seja visto pela tripulação do Helicoptero, Carter diria:
Gavião Negro:Eu espero que vocês tenham boas explicações sobre o que está acontecendo. Caso contrario essa será a ultima vez que este Helicóptero levantará voo.
Sem pensar duas vezes, Carter alçou aos céus graças as suas asas de metal enésimo e decidiu seguir o helicóptero tomando cuidado para não ser visto. Talvez o helicóptero da LexCorp pudesse leva-lo para algum lugar importante onde ele poderia obter respostas sobre o ocorrido.
Caso seja visto pela tripulação do Helicoptero, Carter diria:
Gavião Negro:Eu espero que vocês tenham boas explicações sobre o que está acontecendo. Caso contrario essa será a ultima vez que este Helicóptero levantará voo.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Asas de Gotham - Parte 3
Thomas agarrou o homem conhecido como Pinguim pelo colarinho. Era um homem franzino e magricela, com um nariz torto e um cabelo ridículo. Seus dentes eram meio tortos e um irônico hálito de sanduíche de atum que faria Thomas rir do apelido do sujeito. Havia algo quase digno de pena no sujeito. Mas Thomas não deixou-se enganar... Havia um detalhe... No olhar...
Era um olhar sádico. Cruel. Um olhar afiado e letal. O tipo de olhar que Thomas aprendeu a identificar nos piores criminosos. Não aqueles que querem apenas roubar para sustentar a família, ou para conseguir a próxima dose. Mas um olhar que só era visto nos verdadeiro psicopatas. Quando ele abriu um sorriso cruel, Thomas percebeu que o homem não estava blefando.
***
Com uma destreza quase sobre humana, Dick Grayson saca o silenciador e atarraxa em sua arma, trocando sua munição para dardos tranquilizantes. Ele faz mira. Vai ser um tiro difícil. A distância é muito grande, e a visibilidade é limitada. Seja lá que fosse o atirador, era bom. Mais do que bom. Era um profissional. Se posicionou de forma que quase nada do seu corpo estivesse exposta, ele tinha uma linha de tiro aberta para todo o ambiente.
Mesmo assim, Dick consegui fazer a mira. Ele dispara. Quase foi possível ver o dardo girando em seu próprio eixo, viajando na direção do alvo. O silenciador abafa o som, mas Dick quase pode ouvir o zumbido que o dardo faz em sua viajem, como uma vespa viajando à quase 150 metros por segundo. E, felizmente, uma besta precisa. Atingindo o alvo bem no meio das omoplatas. Dick vê quando o alvo gira em sua direção, procurando-o em meio à escuridão. Tudo em um segundo. Ele, aparentemente, decide que não tem tempo para lidar com isso naquele momento, e volta novamente sua atenção para os dois homens no meio das docas.
Mas, tudo já havia mudado.
***
Thomas acionou as bombas de gás que havia espalhado pelo local. Não sabia o que estava por vir, por isso se preparou para tudo. Estar sempre um passo à frente de qualquer um era sua forma de lidar com o mundo. Quando ele sentiu o fedor da fumaça soube que teria pouco tempo para agir. Como médico, ele sabia que aquele tipo de fumaça era carregada de monóxido de carbono, e ele sabia que o monóxido de carbono que se forma a partir da queima de materiais entra pelo pulmão e cai na corrente sanguínea, ocupando espaço nos glóbulos vermelhos onde deveria estar o oxigênio. Significa que nenhum dos dois tinha muito tempo antes de perder a consciência.
Batman: Você vem comigo, Pinguim! - Ele segura firme a camisa do homem que olhava para os lados assustado.
Um solavanco e eles estavam subindo, elevando-se além da coluna de fumaça. Qualquer um que olhasse de longe veria um morcego gigante, com asas ameaçadoramente abertas na direção do luar. Uma criatura oriunda dos pesadelos mais sombrios do mundo do crime. O que eles não veriam, foi o momento exato em que esse mesmo morcego sentiu que foi atingido.
***
Ele fora atingido. Como pôde ser atingido?! Ele não contava que o maluco vestido de morcego tinha uma parceiro. Se expôs demais. Esse mundo estava perdendo completamente o rumo. Ali, em cima do telhado, o Pistoleiro lutava para se manter consciente. Foi atingido por um dardo tranquilizante. Já estava reconhecendo os efeitos. A visão turva, a dor de cabeça. Não tinha dúvidas. Tinha pouco mais de 15 segundos de consciência. Mas ele era um profissional. O maior de todos os profissionais. E se foi pago para realizar um disparo. Ele iria realizar esse disparo. 15 segundo era tempo de sobra pra isso.
A vista já estava completamente embaçada. Ele não poderia contar muito com ela. Felizmente um profissional poderia contar com as ferramentas adequadas. A máscara tinha os auxiliares necessários, e ele confiaria na sua tecnologia. Mesmo vendo um borrão à sua frente, o Pistoleiro respirou fundo. Seus braços estavam fracos. Suas pernas tremiam, e ele se considerou com sorte por ter guardado o alvo deitado. O maldito morcego havia obstruído o campo com fumaça. Faltavam 8 segundos. Sua cabeça doeu. E então, surgiu a criatura, subindo aos céus. Em meio ao seu estado semi-lúcido, o Pistoleiro acreditou mesmo que o sujeito estava voando, como um maldito morcego gigante. Sua mente tentou convencê-lo de que era impossível, mas ele estava vendo o que estava vendo, merda!
Não deixou que o assombro afetasse seu trabalho. Faltavam 4 segundos. Ele puxou o gatilho.
***
Thomas sentiu o impacto do projétil que o atingiu pelas costas. Imediatamente, sentiu a força no braço vacilar. Como médico, entretanto, Thomas soube que não foi atingido em um local letal. Mas o tiro foi à poucos centímetros do seu coração. Sua cabeça somou tudo. A fumaça, a velocidade com que seu arpel se projetava, a forma repentina e hábil como preparou o terreno. Mesmo assim ele foi atingido. O atirador deveria ser um bom. Mais do que bom. Deveria ser um homem excepcional. Alguém de habilidade quase sobrenatural. Como conseguiu atingir um alvo móvel àquela velocidade?!
Não havia tempo para se surpreender com isso. Não ainda. Com a força ainda oscilando pelo disparo, ele acionou um dos botões em seu cinto de utilidades. Era um botão de emergência. Quando acionado, foi injetado em sua corrente sanguínea um composto médico desenvolvido por ele mesmo que misturava uma dose potente de analgésicos, coagulantes hemorrágicos que impediriam que ele sangrasse até a morte, e uma mistura totalmente experimental de anti-toxinas que neutralizariam os efeitos de qualquer veneno mais conhecido do mercado. E, claro, o toque final: Alertaria Alfred em sua bat-caverna de que ele fora atingido, o local onde ele estava e da necessidade de preparar a mesa de cirurgia para uma emergência cirúrgica.
Esse composto daria ao Batman mais uma hora de combate em plenas condições físicas, e ele iria aproveitar bem essa hora.
***
Pistoleiro: Merda! - Ele sabia que havia errado. Isso nunca tinha acontecido antes. Um tiro não letal era um tiro desperdiçado. - MeRdA, mErDa... - Sua voz estava se arrastando e embriagada. Ele cambaleou para o parapeito de onde estava. Sacou de um bolso uma capsula com uma siringa. - moooorceego deesgraaaçaaadooo.
Ele aplicou a seringa em sí mesmo. Adrenalina. Não iria suprimir os efeitos do dardo, mas iria mantê-lo acordado. Ofegou. Não havia tempo a perder.
Pistoleiro: MaLdIto, dEsGrAçAdO...
Ele cambaleou, tentou descer da escada até o local onde sua van estava escondida. Não conseguiu lá de cima. Três andares em queda livre. Felizmente a caçamba cheia de lixo amorteceu sua queda. Tentou se mover. Pelo menos uma costela havia se partido. Quis ficar ali e dormir. Dormir por um dia inteiro. Sabia que não podia. Se arrastou para fora da caçamba. Caiu pela sua beirada. Cambaleou para a van e abriu sua porta. Havia um desfibrilador lá dentro. Tudo que ele precisava era se bombear umas duas vezes e teria energia o suficiente para escapar.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
"Construindo a Cidade do Amanhã - Parte 3"
O Gavião Negro lançou-se aos céus como uma ave de rapina, diretamente na direção do alvo: o helicóptero da lexCorp. De lá ele escuta a voz do piloto berrando.
Piloto: Senhor, Luthor! - Ele grita. - Tem algo vindo na nossa direção. E vindo rápido.
Gavião Negro: Eu espero que vocês tenham boas explicações sobre o que está acontecendo. - O heróis alado brado, ao perceber que já tinha sido visto. - Caso contrario essa será a ultima vez que este helicóptero levantará voo.
Uma portinhola lateral se abre, e lá de dentro o rosto inconfundível de Lex Luthor surge. Segurando uma fivela ele se pendura para fora. Ele olha para o caos que se desenrola lá em baixo, depois volta o olhar para o Gavião Negro.
Lex Luthor: Suas explicações vão ter que esperar! - Ele gritou para que sua voz se sobressaísse em meio ao som das hélices. - Eu vim aqui salvar a minha cidade!
Lanterna Verde: ATENÇÃO! - Ele anunciou enquanto Budas se materializavam para segurar a estrutura. - A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
A primeira a ouvir seu clamor foi a Ravena, que usando seus poderes conjurou um manto negro, esse manto ia envolvendo as pessoas ao alcance dos seus olhos. Cada pessoa que era envolvida era transportada para um local longe dali, em segurança. Ela canaliza as energias de Azarath, busca as forças de Metrion e encontra seu centro em Zinthos. E essa combinação mística lhe da força. Mais do que isso. Lhe concede a vontade de ser. Nascida das trevas. Filha de Trigon. Como ela gostava de tripudiar sobre o espírito de seu pai ao usar seus poderes para o bem maior. E com esse deleite no olhar, ela salvou vida após vida naquele momento, enquanto envolvia cada um dos inocentes ali em seu abraço negro, para levá-lo ao acalento seguro.
Enquanto isso, Superman se digladiava com os dois lexWorkers em modo pesado. Eram criaturas de resistência magnífica, feitas para ambientes de trabalho hostil, haviam sido projetadas para trabalhar em pedreiras, ou em construções submarinas, por isso tinham uma resistência incomum e uma força descomunal. Mas, claro, Val não sabia disso. E, para ser honesto, não fazia diferença.
Quando um dos lexWorkers o atingiu no peito e ele deu uma cambaleada. Ele encarou a criatura fixamente, aquele golpe foi o suficiente para que ele tivesse a noção real da força das criaturas. O monstro mecânico se preparou para um segundo golpe, mas ele evitou com facilidade com uma finta rápida. O segundo lexWorker o socou, e ele simplesmente aparou o golpe, segurando o punho da máquina. Ele apertou forte, o que fez com que estalos e faíscas se desprendessem, e o poderoso punho da criatura amassou sob a força de seus dedos como uma latinha de refrigerante. Então, Val puxou o lexWorker com um solavanco, o que tirou a máquina de seu centro de equilíbrio. Exposto, o peito da criatura se tornou alvo fácil, e Val socou. Um golpe tão poderoso que algumas janelas ao redor se estilhaçaram.
Ao mesmo tempo, ele pode ver, como um foguete, um homem prateado atravessar o peito do segundo lexWorker, diminuindo a criatura mecânica à meros pedaços de metal retorcidos e derretidos.
Sideral se afastou. Ela ia conversando com a menina enquanto ia procurando um local seguro para deixá-lo. Assim, descobriu que ela se chamava Mandy, estava na terceira série e tinha um gatinho chamado Sr. Bigodes. Finalmente, a Sideral encontrou uma viatura policial, posicionada em local seguro. Ela deixou a menina com um policial e virou para se lançar de volta ao combate. Porém... No segundo ante de alçar voo, uma voz chamou sua atenção.
Mandy: Moça... - A pequenina chamou por ela. Quando a Sideral se virou, mal teve tempo de reagir, porque a garotinha já havia pulado em seu pescoço em um abraço forte e apertado. - Obrigada.
Courtney sorriu pra ela e sentiu um bolo subir sua garganta. Sentiu como se fosse chorar e, naquele momento, todo o perrengue, as dúvidas e as incertezas pareceram sumir da sua cabeça. Por coisas assim, ela sentiu que correria muito mais riscos. Que tudo valia a pena.
A estrutura não ia aguentar muito. O Lanterna Verde sentia o braço latejar enquanto mantinha sua concentração para que o prédio permanecesse de pé. Os Budas seguravam as estruturas precárias, mas se algo mais permanente não fosse feito, tudo viria à baixo. Ele olhou para o chão. Não haviam mais lexWorkers no local, todos já haviam sido abatidos. E mesmo os inocentes pareciam ter simplesmente sumido da área.
Agora só faltava dar um jeito de evitar que o prédio todo fosse ao chão.
Piloto: Senhor, Luthor! - Ele grita. - Tem algo vindo na nossa direção. E vindo rápido.
Gavião Negro: Eu espero que vocês tenham boas explicações sobre o que está acontecendo. - O heróis alado brado, ao perceber que já tinha sido visto. - Caso contrario essa será a ultima vez que este helicóptero levantará voo.
Uma portinhola lateral se abre, e lá de dentro o rosto inconfundível de Lex Luthor surge. Segurando uma fivela ele se pendura para fora. Ele olha para o caos que se desenrola lá em baixo, depois volta o olhar para o Gavião Negro.
Lex Luthor: Suas explicações vão ter que esperar! - Ele gritou para que sua voz se sobressaísse em meio ao som das hélices. - Eu vim aqui salvar a minha cidade!
***
Lanterna Verde: ATENÇÃO! - Ele anunciou enquanto Budas se materializavam para segurar a estrutura. - A estrutura do edifício está para ruir! Tenho poder para sustentar a construção durante algum tempo. Mas é necessário retirar os populares das imediações o quanto antes!
A primeira a ouvir seu clamor foi a Ravena, que usando seus poderes conjurou um manto negro, esse manto ia envolvendo as pessoas ao alcance dos seus olhos. Cada pessoa que era envolvida era transportada para um local longe dali, em segurança. Ela canaliza as energias de Azarath, busca as forças de Metrion e encontra seu centro em Zinthos. E essa combinação mística lhe da força. Mais do que isso. Lhe concede a vontade de ser. Nascida das trevas. Filha de Trigon. Como ela gostava de tripudiar sobre o espírito de seu pai ao usar seus poderes para o bem maior. E com esse deleite no olhar, ela salvou vida após vida naquele momento, enquanto envolvia cada um dos inocentes ali em seu abraço negro, para levá-lo ao acalento seguro.
Enquanto isso, Superman se digladiava com os dois lexWorkers em modo pesado. Eram criaturas de resistência magnífica, feitas para ambientes de trabalho hostil, haviam sido projetadas para trabalhar em pedreiras, ou em construções submarinas, por isso tinham uma resistência incomum e uma força descomunal. Mas, claro, Val não sabia disso. E, para ser honesto, não fazia diferença.
Quando um dos lexWorkers o atingiu no peito e ele deu uma cambaleada. Ele encarou a criatura fixamente, aquele golpe foi o suficiente para que ele tivesse a noção real da força das criaturas. O monstro mecânico se preparou para um segundo golpe, mas ele evitou com facilidade com uma finta rápida. O segundo lexWorker o socou, e ele simplesmente aparou o golpe, segurando o punho da máquina. Ele apertou forte, o que fez com que estalos e faíscas se desprendessem, e o poderoso punho da criatura amassou sob a força de seus dedos como uma latinha de refrigerante. Então, Val puxou o lexWorker com um solavanco, o que tirou a máquina de seu centro de equilíbrio. Exposto, o peito da criatura se tornou alvo fácil, e Val socou. Um golpe tão poderoso que algumas janelas ao redor se estilhaçaram.
Ao mesmo tempo, ele pode ver, como um foguete, um homem prateado atravessar o peito do segundo lexWorker, diminuindo a criatura mecânica à meros pedaços de metal retorcidos e derretidos.
***
Sideral se afastou. Ela ia conversando com a menina enquanto ia procurando um local seguro para deixá-lo. Assim, descobriu que ela se chamava Mandy, estava na terceira série e tinha um gatinho chamado Sr. Bigodes. Finalmente, a Sideral encontrou uma viatura policial, posicionada em local seguro. Ela deixou a menina com um policial e virou para se lançar de volta ao combate. Porém... No segundo ante de alçar voo, uma voz chamou sua atenção.
Mandy: Moça... - A pequenina chamou por ela. Quando a Sideral se virou, mal teve tempo de reagir, porque a garotinha já havia pulado em seu pescoço em um abraço forte e apertado. - Obrigada.
Courtney sorriu pra ela e sentiu um bolo subir sua garganta. Sentiu como se fosse chorar e, naquele momento, todo o perrengue, as dúvidas e as incertezas pareceram sumir da sua cabeça. Por coisas assim, ela sentiu que correria muito mais riscos. Que tudo valia a pena.
***
A estrutura não ia aguentar muito. O Lanterna Verde sentia o braço latejar enquanto mantinha sua concentração para que o prédio permanecesse de pé. Os Budas seguravam as estruturas precárias, mas se algo mais permanente não fosse feito, tudo viria à baixo. Ele olhou para o chão. Não haviam mais lexWorkers no local, todos já haviam sido abatidos. E mesmo os inocentes pareciam ter simplesmente sumido da área.
Agora só faltava dar um jeito de evitar que o prédio todo fosse ao chão.
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Os robôs haviam sido derrotados. Val se sentia aliviado por ter conseguido evitar que aquelas coisas ferissem mais inocentes. No entanto, ele não tem muito tempo para comemorar: o homem com o poder de criar figuras verdes avisava que o prédio iria ruir.
Val precisava fazer algo, apesar de não saber o que...
Eu não sou engenheiro, mas vou tentar ajudar no que for possível. O que você precisa?
Ele ouviria o homem, mas se ele não tivesse nenhuma idéia, Val usaria a visão de raio-x para localizar as vigas mestras da estrutura e solda-las com a visão de calor.
Val precisava fazer algo, apesar de não saber o que...
Eu não sou engenheiro, mas vou tentar ajudar no que for possível. O que você precisa?
Ele ouviria o homem, mas se ele não tivesse nenhuma idéia, Val usaria a visão de raio-x para localizar as vigas mestras da estrutura e solda-las com a visão de calor.
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
Idade : 45
Data de inscrição : 14/10/2007
Re: Ato 1 - O Homem na Posição de Lótus
Eu não estou neste ramo de herói há muito tempo... e se dependesse de Alfred, eu não estaria. Porém, eu sei que algo precisa ser feito por esta cidade e como um simples médico e maior colaborador da cidade, eu não posso fazer isso. Esta foi a razão de eu desenvolver tantos equipamentos e trabalhar tanto minhas habilidades para me tornar o que sou hoje.
Quando subo com o Pinguim, o solavanco do arpéu é muito forte. Porém, eu fui prepotente... não, não prepotente. Tolo! Tolo por não acreditar que alguém seria capaz de um disparo tão rápido! Meu arpéu é projetado para me puxar há mais de 90km/h e reduzir somente nos 10m finais... Eu saí de um monte de fumaça e mesmo assim o atirador me acertou. Eu não ouvi o disparo... isso significa duas coisas: Ou ele está há mais de 1km de distância, o que torna um tiro quase impossível, ou ele está com um silenciador, o que atrapalharia em muito o tiro. Mesmo assim... ele me acertou em cheio! Isso torna ele não somente um atirador fenomenal... mas alguém digno da minha atenção. E se eu sair dessa... o Pinguim vai me entregar este cara!
Estou à uns 15m do chão quando a bala me atinge! Por mais que eu queira, eu fraquejo e não consigo segurar o Pinguim, largando-o em meio à toda aquela fumaça de gás sonífero! Eu não posso ser idiota a ponto de chegar ao ponto final! Quando eu chegasse até o final do arpéu, eu seria um alvo mais do que fácil. Não posso me dar a este luxo!
Enquanto me solto para cair dentro da fumaça, aperto o botão de pânico no meu cinto de utilidades, me dando uma chance de sobreviver a isso. Neste momento, Alfred já deve estar desesperado e preparando a enfermaria.
No meio do ar, eu abro minha capa, formando uma espécie de paraglide, que me impede de estatelar no chão e saco um respirador no meu cinto. O Pinguim caiu de uns 16m e não deve ter a mesma constituição que eu... além disso, a queda de pé deve ter fraturado sua tíbia, o que não vai favorecer aquele seu andar medonho... possivelmente pelo resto da vida, se não arrumar um bom cirurgião e fisioterapeuta!
Caio no meio da fumaça, respirando pelo respirador e boto o Pinguim no meu ombro. A fumaça não vai durar muito e o atirador ainda deve estar por lá... Então eu aperto o botão no meu cinto que faz com que o batmóvel venha até 2m de distância de mim. Abro a capota e jogo o Pinguim no banco de passageiro, entrando no de motorista e fechando a capota.
Dou apenas o comando...
Batman: Para a caverna!
Enquanto o batmóvel dirige no automático eu começo a fazer os preparativos para agilizar o trabalho de Alfred, como cortar a parte do uniforme que está com a bala e colocar mais coagulante.
Me comunico com ele pelo comunicador.
Batman: Al... Prepare a enfermaria. Ferimento de bala de grosso calibre na escápula esquerda. Letal em poucas horas...
No meio do caminho, o batmóvel verifica se não existe qualquer corpo estranho na lataria do carro... o atirador pode ter colocado um localizador no batmóvel e eu não pretendo ter minha identidade descoberta assim. Se tiver, um PEM vai fritar qualquer rastreador...
Quando chego à batcaverna, antes de me deitar na maca para auxiliar Alfred a fazer a cirurgia, eu prendo o Pinguim pelas pernas e de ponta-cabeça sobre o grande fosso da batcaverna. Vai ser bom ele me dizer tudo o que quero saber... principalmente quem é esse atirador tão digno da minha atenção solto em Gotham...
A noite vai ser longa... e eu não estou com sono!
Quando subo com o Pinguim, o solavanco do arpéu é muito forte. Porém, eu fui prepotente... não, não prepotente. Tolo! Tolo por não acreditar que alguém seria capaz de um disparo tão rápido! Meu arpéu é projetado para me puxar há mais de 90km/h e reduzir somente nos 10m finais... Eu saí de um monte de fumaça e mesmo assim o atirador me acertou. Eu não ouvi o disparo... isso significa duas coisas: Ou ele está há mais de 1km de distância, o que torna um tiro quase impossível, ou ele está com um silenciador, o que atrapalharia em muito o tiro. Mesmo assim... ele me acertou em cheio! Isso torna ele não somente um atirador fenomenal... mas alguém digno da minha atenção. E se eu sair dessa... o Pinguim vai me entregar este cara!
Estou à uns 15m do chão quando a bala me atinge! Por mais que eu queira, eu fraquejo e não consigo segurar o Pinguim, largando-o em meio à toda aquela fumaça de gás sonífero! Eu não posso ser idiota a ponto de chegar ao ponto final! Quando eu chegasse até o final do arpéu, eu seria um alvo mais do que fácil. Não posso me dar a este luxo!
Enquanto me solto para cair dentro da fumaça, aperto o botão de pânico no meu cinto de utilidades, me dando uma chance de sobreviver a isso. Neste momento, Alfred já deve estar desesperado e preparando a enfermaria.
No meio do ar, eu abro minha capa, formando uma espécie de paraglide, que me impede de estatelar no chão e saco um respirador no meu cinto. O Pinguim caiu de uns 16m e não deve ter a mesma constituição que eu... além disso, a queda de pé deve ter fraturado sua tíbia, o que não vai favorecer aquele seu andar medonho... possivelmente pelo resto da vida, se não arrumar um bom cirurgião e fisioterapeuta!
Caio no meio da fumaça, respirando pelo respirador e boto o Pinguim no meu ombro. A fumaça não vai durar muito e o atirador ainda deve estar por lá... Então eu aperto o botão no meu cinto que faz com que o batmóvel venha até 2m de distância de mim. Abro a capota e jogo o Pinguim no banco de passageiro, entrando no de motorista e fechando a capota.
Dou apenas o comando...
Batman: Para a caverna!
Enquanto o batmóvel dirige no automático eu começo a fazer os preparativos para agilizar o trabalho de Alfred, como cortar a parte do uniforme que está com a bala e colocar mais coagulante.
Me comunico com ele pelo comunicador.
Batman: Al... Prepare a enfermaria. Ferimento de bala de grosso calibre na escápula esquerda. Letal em poucas horas...
No meio do caminho, o batmóvel verifica se não existe qualquer corpo estranho na lataria do carro... o atirador pode ter colocado um localizador no batmóvel e eu não pretendo ter minha identidade descoberta assim. Se tiver, um PEM vai fritar qualquer rastreador...
Quando chego à batcaverna, antes de me deitar na maca para auxiliar Alfred a fazer a cirurgia, eu prendo o Pinguim pelas pernas e de ponta-cabeça sobre o grande fosso da batcaverna. Vai ser bom ele me dizer tudo o que quero saber... principalmente quem é esse atirador tão digno da minha atenção solto em Gotham...
A noite vai ser longa... e eu não estou com sono!
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