[Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
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Leo Rocha
Scorpion
Pedro H. Oliveira
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[Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
Prólogo 1: Aquele que carrega o legado
"Quando eu era criança, meus pais e familiares falavam que minha geração seria aquela que iria salvar o mundo, destinados a corrigir os erros que os demais cometeram, nós éramos a esperança! Mas adivinha... vocês fuderam o mundo o suficiente para ninguém conseguir salvar! Ao longo dos anos, começamos a sermos chamados de 'Geração acomodada' e achando que não teríamos a capacidade de fazer nada, vocês pegaram a responsabilidade e conseguiram piorar as coisas ai mais! Vocês são egoístas, convencidos, acham que por serem mais velhos se tornam os donos de toda a verdade e que não sabemos de nada por isso não temos o direito de dar opiniões e se gostamos de algo que vocês não gostam? Bem... estamos errados!
Esse sou eu, Carlos Hernandez. Americano, nascido e criado em Nova York, porém meus pais são latinos e por isso sou descriminado, perseguido, olham torto pra mim e dificilmente me dão um emprego que não esteja relacionado a uma vassoura ou rodo! Posso piorar minha situação? Sou um mutante! Pois é, por causa de uma modificação no meu código genético sou considerado um lixo pela sociedade e se não tomar cuidado, posso apanhar até morte num beco da cidade pelos chamados 'cidadãos de bem'.
Mas então, posso contar um segredo para vocês? Eu vou mudar o mundo, vou salva-lo do jeito que todos esperavam que eu fizesse quando criança e sabe porque? Eu encontrei alguém que acreditava em mim, uma pessoa que conhece meu potencial e que vai me ajudar a atingir limites até então desconhecidos para mim. Vocês vão perceber que o erro de vocês foi em acreditar em nos e agora vão pagar o preço por isso!
Meu poder mutante? Vou deixar para vocês descobrirem ele em breve... Mas o cara que acreditou em mim e que vai me ajudar a atingir toda a minha capacidade, ele eu posso falar quem foi.
Pedro H. Oliveira- Número de Mensagens : 908
Idade : 33
Data de inscrição : 25/06/2011
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
"Meu nome é Warren Worrington III... ao menos, é isso que o meu seguro social diz..."
Não é fácil ser um mutante bilionário neste país. Na verdade, não é fácil ser um mutante de forma alguma neste mundo. Desde que minha pele voltou a ficar azulada, as relações públicas da Worrington têm trabalhado dobrado.
Mesmo assim, o meu real interesse é outro. Até porque, eu tenho que tentar evitar o stress e os meus constantes ataques de raiva que podem fazer com que as pessoas à minha volta terminem partidas ao meio.
Neste exato momento, eu estou numa das minhas casas de campo, nas rochosas, desfrutando da minha própria companhia. O mesmo chalé que eu e Betsy nos retiramos depois que nos casamos. Falando nela, eu e Betsy não temos dado muito certo. Na verdade, nossa relação nunca foi nem um pouco saudável, com seus altos e baixos. Já perdi as contas de quantas vezes nos separamos e nos juntamos, mas quem sabe, este é o real charme dessa relação.
Estou usando um roupão caro como um carro e chinelos almofadados macios como nuvens. Sentado no terceiro andar da minha casa de campo, eu estou de frente para a lareira, circundando a taça de vinho para poder atacar de sommelier. À minha frente, um enorme aparelho de fondue pegando fogo e queijos dos mais variados tipos... nem sei porquê... afinal, eu nem estou com muita fome. O crepitar do fogo reluz no meu rosto azulado e nas hastes metálicas das minhas asas sobre os meus ombros. A cena é um misto de tédio e de pena. Já faz um bom tempo que eu não entro em ação. Na verdade, eu já estou sentindo realmente falta disso...
Não é fácil ser um mutante bilionário neste país. Na verdade, não é fácil ser um mutante de forma alguma neste mundo. Desde que minha pele voltou a ficar azulada, as relações públicas da Worrington têm trabalhado dobrado.
Mesmo assim, o meu real interesse é outro. Até porque, eu tenho que tentar evitar o stress e os meus constantes ataques de raiva que podem fazer com que as pessoas à minha volta terminem partidas ao meio.
Neste exato momento, eu estou numa das minhas casas de campo, nas rochosas, desfrutando da minha própria companhia. O mesmo chalé que eu e Betsy nos retiramos depois que nos casamos. Falando nela, eu e Betsy não temos dado muito certo. Na verdade, nossa relação nunca foi nem um pouco saudável, com seus altos e baixos. Já perdi as contas de quantas vezes nos separamos e nos juntamos, mas quem sabe, este é o real charme dessa relação.
Estou usando um roupão caro como um carro e chinelos almofadados macios como nuvens. Sentado no terceiro andar da minha casa de campo, eu estou de frente para a lareira, circundando a taça de vinho para poder atacar de sommelier. À minha frente, um enorme aparelho de fondue pegando fogo e queijos dos mais variados tipos... nem sei porquê... afinal, eu nem estou com muita fome. O crepitar do fogo reluz no meu rosto azulado e nas hastes metálicas das minhas asas sobre os meus ombros. A cena é um misto de tédio e de pena. Já faz um bom tempo que eu não entro em ação. Na verdade, eu já estou sentindo realmente falta disso...
Scorpion- Número de Mensagens : 2547
Idade : 38
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
Unser Vater im Himmel...
O homem ajoelhado em um dos bancos da igreja vazia começava a sua oração, quando se deu conta que a estava fazendo em sua língua materna. Desde que mudara para os EUA, já há alguns anos, ele se via alternando entre os idiomas, principalmente em momentos de maior concentração. tais como ao rezar sua oração favorita.
... E livrai-nos de todo mal. Amém.
Hoje ele sentia que uma alegria em seu coração que lhe trazia a necessidade de agradecer. Ele havia conseguido ajudar a dois jovens mutantes que estavam em apuros naquela manhã e havia conseguido apresentar a eles a filosofia que aprendera com o professor X e seus amigos.
Sim.
Ele não é um homem comum. Se o indutor de imagens não fizesse qualquer um que olhasse pra ele enxergar um jovem porto-riquenho, seria possível enxergar a tonalidade azul que lhe é característica, bem como o rabo e todo o aspecto que corresponde à sua mutação e consequente identidade.
Seu nome é Kurt Wagner. Mas muitos o conhecem como Noturno.
Assim que sai da igreja, ele pega o telefone e, após discar um número diz:
Logan, mein Freund, bom ouvir sua voz hoje! Andei tendo notícias boas hoje e estava procurando alguma companhia para uma boa cerveja alemã. Que tal nós nos encontrarmos para comemorar as boas novas? Podemos chamar o Piort, também. Sabe se ele está na cidade?
O homem ajoelhado em um dos bancos da igreja vazia começava a sua oração, quando se deu conta que a estava fazendo em sua língua materna. Desde que mudara para os EUA, já há alguns anos, ele se via alternando entre os idiomas, principalmente em momentos de maior concentração. tais como ao rezar sua oração favorita.
... E livrai-nos de todo mal. Amém.
Hoje ele sentia que uma alegria em seu coração que lhe trazia a necessidade de agradecer. Ele havia conseguido ajudar a dois jovens mutantes que estavam em apuros naquela manhã e havia conseguido apresentar a eles a filosofia que aprendera com o professor X e seus amigos.
Sim.
Ele não é um homem comum. Se o indutor de imagens não fizesse qualquer um que olhasse pra ele enxergar um jovem porto-riquenho, seria possível enxergar a tonalidade azul que lhe é característica, bem como o rabo e todo o aspecto que corresponde à sua mutação e consequente identidade.
Seu nome é Kurt Wagner. Mas muitos o conhecem como Noturno.
Assim que sai da igreja, ele pega o telefone e, após discar um número diz:
Logan, mein Freund, bom ouvir sua voz hoje! Andei tendo notícias boas hoje e estava procurando alguma companhia para uma boa cerveja alemã. Que tal nós nos encontrarmos para comemorar as boas novas? Podemos chamar o Piort, também. Sabe se ele está na cidade?
Leo Rocha- Número de Mensagens : 4297
Idade : 45
Data de inscrição : 14/10/2007
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
3 da manhã,escritório vazio,Madrox estava sozinho....mais ou menos.
Jaime Madrox fazia café...e revisava o último caso...e jogava cartas....com jaime e jaime e depois do muito tempo viajando pela europa e acabando de voltar(ainda com dores de cabeça por causa do fuso-horário)...Jaime(o original...provavelmente),tempos turbulentos para os mutantes...e pacatos demais pro escritório fizeram cada um tirar um tempo de "férias".
-Querem falar mais baixo?....e me dá um pouco de café,nunca mais viajo de madrugada...especialmente de United.
Foi quando antes mesmo de ouvir a batida na porta Jaime o sentiu lá fora,Madrox largou a caneca de café e foi até lá,e lá estava ele....literalmente.Poderia tê-lo absorvido ali parado,mas achou que seria mais interessante ouvir o que ele tinha a dizer em uma noite tão entediante.
(dupe)-É,sobre ..."aquele" assunto,espero que tenha um tempo.
Madrox então olhou para trás e deu de ombros.
-Claro,é sempre bom ter um tempinho pra si mesmo...e parece que todo mundo ta interessado.
Jaime Madrox fazia café...e revisava o último caso...e jogava cartas....com jaime e jaime e depois do muito tempo viajando pela europa e acabando de voltar(ainda com dores de cabeça por causa do fuso-horário)...Jaime(o original...provavelmente),tempos turbulentos para os mutantes...e pacatos demais pro escritório fizeram cada um tirar um tempo de "férias".
-Querem falar mais baixo?....e me dá um pouco de café,nunca mais viajo de madrugada...especialmente de United.
Foi quando antes mesmo de ouvir a batida na porta Jaime o sentiu lá fora,Madrox largou a caneca de café e foi até lá,e lá estava ele....literalmente.Poderia tê-lo absorvido ali parado,mas achou que seria mais interessante ouvir o que ele tinha a dizer em uma noite tão entediante.
(dupe)-É,sobre ..."aquele" assunto,espero que tenha um tempo.
Madrox então olhou para trás e deu de ombros.
-Claro,é sempre bom ter um tempinho pra si mesmo...e parece que todo mundo ta interessado.
Ricardo Sato- Número de Mensagens : 1508
Idade : 40
Data de inscrição : 06/03/2013
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
-Essa é a mão que tenho, mon ami... Ah, vai ser assim? Je savais
Enfrentar assassinos não é algo de que eu me gabe, na verdade é esse o maior problema da minha vida isso. Quando eu mesmo não levei assassinos...
Maldito Sinistro... Sou apenas mais um peão e joguete em suas mãos, assim como os X-men.
E por conta disso é que eles são minha única esperança contra ele.
Enquanto meu coração for dela, eu terei aquilo que me faltava.
É ela a razão da minha! Não o medo de ser cortado pelo Wolverine.
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
Bar Princesa, Madripoor; 3:40 AM, Dois dias atrás
- Desce mais uma rodada aqui.
Mesmo sem gritar, a voz áspera do homem sentado sozinho num canto escuro do bar se faz ouvir sobre o burburinho que tomava conta do lugar. Escondido atrás de uma pilha de garrafas de cerveja, Logan (ou James, ou Wolverine, ou ainda o Caolho) fazia a segunda coisa na qual era o melhor: beber. Muita coisa havia se passado em sua longa vida e, em momento como aquele, Logan queria apenas esquecer. Quando se vive tanto quanto o Wolverine, os momentos ruins as vezes acabam sobrepujando os bons. Com sua memória restaurada, Logan se pergunta se isso foi de fato o melhor que lhe aconteceu. O peso dos anos, das perdas, dos amores já vividos se acumulavam sobre seus ombros... Seraph, Raposa Prateada, Itsu, Tai, O'Donnel, Daken... todos haviam cruzado seu caminho, se envolvido com ele de alguma forma e agora estavam mortos. Tomando outro gole, Logan amaldiçoa seu fator de cura, já que este impedia que o álcool cumprisse seu papel. Nesse momento, quando Logan termina seu copo ele percebe que a luminosidade ao redor da mesa havia diminuído. Estava tã distraído, absorto em seus pensamentos que nem notou que cerca de dez homens o haviam cercado e agora falavam com ele.
- A gente sabe quem é você, Gaijin. Ouvimos histórias... chegamos à conclusão que sua cabeça pode nos garantir um bom lugar junto às famílias locais... Afinal, que não gostaria de poder se gabar de ter matado o Caolho...
A garçonete, que trazia sua nova cerveja é firmemente agarrada pelo braço e obrigada a fazer meia volta.
Sem se voltar, Logan grunhe e olha para os homens com o canto dos olhos. Era uma noite melancólica, Logan não queria que acabasse em mortes. Com os braços apoiados sobre a mesa, Logan sem abalar responde aos homens:
- Vou falar uma vez só, xará... vai embora. Pica a mula enquanto ce ainda consegue sair daqui andando. Se prestou atenção nas histórias que te contaram, guri, sabe muito bem o que acontece com quem me tira do sério...
Sem dar atenção aos avisos de Logan, o homem tenta agarra-lo pelo casaco... apenas para perceber, segundos depois que sua mão não lhe pertencia mais, estava agora ali, caída aos pés de Wolverine. Os homens não sabiam dizer como Wolverine havia se levantado sem que eles vissem nem quando havia cortado a mão de seu amigo, que agora gritava horrorizado olhando para o toco sangrento que até poucos momentos atrás era sua mão. Aterrorizados, eles percebem que tinham cometido um grande erro aquela noite...
- Deviam ter ido quando tiveram a chance...
Minutos depois, Logan deixava o bar que agora mais lembrava um abatedouro que qualquer outra coisa. Enquanto caminhava calmamente pelas ruas, cruzando com os policiais que atendiam ao chamado do bar, Logan reflete que não deveria ter vindo aqui. Não pertencia mais a Madripoor, não havia nada para ele ali. Especialmente nesta noite, aniversário do dia em que havia matado seu próprio filho... o melhor a fazer era voltar aos Estados Unidos e tentar dar algum sentido à sua vida...
Cidade de Nova York, Agora
Mais uma vez, Logan estava em um velho bar de motoqueiros num dos bairros mais complicados de NY. Sentado no balcão do bar, Logan tomava uma cerveja quando seu celular vibra, chamando sua atenção. Ao atender, não consegue deixar de sorrir quando uma conhecida voz com sotaque alemão o convida pra tomar uma cerveja:
- Ei Elfo, bom te ouvir também... soube que o grandão ta na cidade sim, me diz onde ce ta que passo aí. Quem sou eu pra negar uma boa cerva alemã...
Assim que Kurt passasse sua localização, Logan iria ao seu encontro. Seria bom ver alguém que cruzou seu caminho e não morreu, pra variar...
- Desce mais uma rodada aqui.
Mesmo sem gritar, a voz áspera do homem sentado sozinho num canto escuro do bar se faz ouvir sobre o burburinho que tomava conta do lugar. Escondido atrás de uma pilha de garrafas de cerveja, Logan (ou James, ou Wolverine, ou ainda o Caolho) fazia a segunda coisa na qual era o melhor: beber. Muita coisa havia se passado em sua longa vida e, em momento como aquele, Logan queria apenas esquecer. Quando se vive tanto quanto o Wolverine, os momentos ruins as vezes acabam sobrepujando os bons. Com sua memória restaurada, Logan se pergunta se isso foi de fato o melhor que lhe aconteceu. O peso dos anos, das perdas, dos amores já vividos se acumulavam sobre seus ombros... Seraph, Raposa Prateada, Itsu, Tai, O'Donnel, Daken... todos haviam cruzado seu caminho, se envolvido com ele de alguma forma e agora estavam mortos. Tomando outro gole, Logan amaldiçoa seu fator de cura, já que este impedia que o álcool cumprisse seu papel. Nesse momento, quando Logan termina seu copo ele percebe que a luminosidade ao redor da mesa havia diminuído. Estava tã distraído, absorto em seus pensamentos que nem notou que cerca de dez homens o haviam cercado e agora falavam com ele.
- A gente sabe quem é você, Gaijin. Ouvimos histórias... chegamos à conclusão que sua cabeça pode nos garantir um bom lugar junto às famílias locais... Afinal, que não gostaria de poder se gabar de ter matado o Caolho...
A garçonete, que trazia sua nova cerveja é firmemente agarrada pelo braço e obrigada a fazer meia volta.
Sem se voltar, Logan grunhe e olha para os homens com o canto dos olhos. Era uma noite melancólica, Logan não queria que acabasse em mortes. Com os braços apoiados sobre a mesa, Logan sem abalar responde aos homens:
- Vou falar uma vez só, xará... vai embora. Pica a mula enquanto ce ainda consegue sair daqui andando. Se prestou atenção nas histórias que te contaram, guri, sabe muito bem o que acontece com quem me tira do sério...
Sem dar atenção aos avisos de Logan, o homem tenta agarra-lo pelo casaco... apenas para perceber, segundos depois que sua mão não lhe pertencia mais, estava agora ali, caída aos pés de Wolverine. Os homens não sabiam dizer como Wolverine havia se levantado sem que eles vissem nem quando havia cortado a mão de seu amigo, que agora gritava horrorizado olhando para o toco sangrento que até poucos momentos atrás era sua mão. Aterrorizados, eles percebem que tinham cometido um grande erro aquela noite...
- Deviam ter ido quando tiveram a chance...
Minutos depois, Logan deixava o bar que agora mais lembrava um abatedouro que qualquer outra coisa. Enquanto caminhava calmamente pelas ruas, cruzando com os policiais que atendiam ao chamado do bar, Logan reflete que não deveria ter vindo aqui. Não pertencia mais a Madripoor, não havia nada para ele ali. Especialmente nesta noite, aniversário do dia em que havia matado seu próprio filho... o melhor a fazer era voltar aos Estados Unidos e tentar dar algum sentido à sua vida...
Cidade de Nova York, Agora
Mais uma vez, Logan estava em um velho bar de motoqueiros num dos bairros mais complicados de NY. Sentado no balcão do bar, Logan tomava uma cerveja quando seu celular vibra, chamando sua atenção. Ao atender, não consegue deixar de sorrir quando uma conhecida voz com sotaque alemão o convida pra tomar uma cerveja:
- Ei Elfo, bom te ouvir também... soube que o grandão ta na cidade sim, me diz onde ce ta que passo aí. Quem sou eu pra negar uma boa cerva alemã...
Assim que Kurt passasse sua localização, Logan iria ao seu encontro. Seria bom ver alguém que cruzou seu caminho e não morreu, pra variar...
Nasinbene- Número de Mensagens : 1350
Data de inscrição : 29/05/2008
Re: [Prólogos] Filhos do Átomo - Ano 1
Estou decepcionado com as escolhas que fiz nos últimos anos da minha vida. Talvez teria sido melhor não aceitar o convite do Professor Xavier e ter ficado naquela fazenda comunitária na extinta União Soviética junto de meus pais e meus irmãos. Talvez tudo teria sido diferente...Talvez hoje estaria jantando ao lado deles, MiKhail e Iliyana e toda historia seria diferente. Estaria vivendo o meu sonho simples de estar em familia e ser apenas um fazendeiro russo, usando sua força de trabalho em prol do seu país.
Mas não, decidi seguir os passos de um homem e depois disso tudo o que me aconteceu foi só tristeza. Não posso negar que o sonho de coexistência pacifica de Xavier me agrada, sei que quando fui um X-Men eu lutei em prol de uma causa justa... mas o que ganhei? Só tristezas e lagrimas. Eu não pude suportar as perdas...afinal meu corpo é de aço mas minha alma não. Na ultima batalha dos X-Men contra Magneto e seus acólitos, quando Xavier rasgou a mente de Magneto em retalhos eu me questionei sobre o homem do qual decidi seguir. Então decidi mudar de lado, não de maneira literal, mas da mesma maneira que cuidei do meus amigos, achei que minha obrigação era cuidar de Magneto. Meus amigos não entenderam minha decisão mas eu não os culpo...Eu tinha que fazer aquilo. Por mim.
Depois quando Magneto se recuperou e seus planos de destruição humana ainda o inflamavam eu o abandonei também... E decidi voltar ao mundo, mas não como X-Men ou um Acólito, mas como alguem comum... Trabalhei como desenhista Freelance... Trabalhei em construções, principalmente na parte de demolição mas eu ainda não tinha descoberto meu lugar ao mundo.
Quando Katya me encontrou dizendo que Ilyiana estava doente devido ao vírus Legado, voltei para os X-Men imediatamente para cuidar de floquinho de neve, mas infelizmente o destino a levou e fiquei sozinho no mundo, uma vez que anos antes descobri que meus pais também haviam morrido na Russia... A morte de minha irmã mais nova foi demais para mim. Meu coração pesou de um tanto que não importa a força que eu tenho essa é uma dor que eu jamais irei suportar...
Hoje estou na minha terra Natal... Nas terras das fazendas que trabalhei junto da minha família por tantos anos. Aqui eu posso ser Piotr Nikolaievitch Rasputin. Trabalhar com a terra me traz um certo conforto, uma certa paz. Aqui posso honra-los com o devido respeito, ajudando e defendendo as familias que aqui moram e trabalham, como eu deveria ter feito no passado.
Mas não, decidi seguir os passos de um homem e depois disso tudo o que me aconteceu foi só tristeza. Não posso negar que o sonho de coexistência pacifica de Xavier me agrada, sei que quando fui um X-Men eu lutei em prol de uma causa justa... mas o que ganhei? Só tristezas e lagrimas. Eu não pude suportar as perdas...afinal meu corpo é de aço mas minha alma não. Na ultima batalha dos X-Men contra Magneto e seus acólitos, quando Xavier rasgou a mente de Magneto em retalhos eu me questionei sobre o homem do qual decidi seguir. Então decidi mudar de lado, não de maneira literal, mas da mesma maneira que cuidei do meus amigos, achei que minha obrigação era cuidar de Magneto. Meus amigos não entenderam minha decisão mas eu não os culpo...Eu tinha que fazer aquilo. Por mim.
Depois quando Magneto se recuperou e seus planos de destruição humana ainda o inflamavam eu o abandonei também... E decidi voltar ao mundo, mas não como X-Men ou um Acólito, mas como alguem comum... Trabalhei como desenhista Freelance... Trabalhei em construções, principalmente na parte de demolição mas eu ainda não tinha descoberto meu lugar ao mundo.
Quando Katya me encontrou dizendo que Ilyiana estava doente devido ao vírus Legado, voltei para os X-Men imediatamente para cuidar de floquinho de neve, mas infelizmente o destino a levou e fiquei sozinho no mundo, uma vez que anos antes descobri que meus pais também haviam morrido na Russia... A morte de minha irmã mais nova foi demais para mim. Meu coração pesou de um tanto que não importa a força que eu tenho essa é uma dor que eu jamais irei suportar...
Hoje estou na minha terra Natal... Nas terras das fazendas que trabalhei junto da minha família por tantos anos. Aqui eu posso ser Piotr Nikolaievitch Rasputin. Trabalhar com a terra me traz um certo conforto, uma certa paz. Aqui posso honra-los com o devido respeito, ajudando e defendendo as familias que aqui moram e trabalham, como eu deveria ter feito no passado.
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