SUPER HEROES RPG
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Ricardo Sato
Scorpion
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Mensagem  Scorpion Dom Ago 07, 2016 12:21 am

CENA 1 Hotel-del-salto-tequendama-falls-museum
Galford Hotel

O Galford Hotel fica localizado há 7,5km da saída da cidade de Arkham, subindo o sopé da região montanhosa, há pouco mais de 100m do nível do mar. Acessível somente por carros e charretes por conta da estrada ruim e de parca iluminação, o local é mais procurado por pessoas que desejam fugir do ambiente semi-urbano de Arkham, procurando o ar puro das montanhas e o atendimento de primeira classe proporcionado aos seus hóspedes.
Os heróis foram recebidos um a um pelo gerente do hotel. Eles foram acomodados em seus quartos, tomaram banho, fizeram a barba, prepararam algum equipamento ou visitaram algum hóspede (vejam abaixo a motivação de cada um de vocês estarem aqui). Pouco depois das 19h, uma chuva bem forte começou e a neblina das montanhas cobriu toda a região, fazendo com que o lado de fora do Hotel ficasse tão ruim de se enxergar quanto estar dentro de um saco de farinha. O último carro daquela noite já havia partido, mas não havia problema, afinal... esta era a primeira noite de vocês no Galford.

Aproveitem a estadia...

LOUISE COLBERT:

Havia mesmo um furo ali? Louise Colbert foi informada por um de seus contatos da rádio local que sim, a grande estrela da música de Chicago, Nina Santino estaria naquele hotel. Não obstante... ela estaria com um amante, visto que o seu marido estava numa viagem à Europa. O termo paparazzi ainda não existia, mas se existisse... Louise faria jus à ele ali mesmo.
Armada com uma câmera e disfarçada de ornitóloga, Louise hospedou-se no hotel, no quarto 501 para tentar flagrar a sra. Santino com a boca na botija... ou em outro lugar. Ela levou sua pistola escondida no fundo da mala, esperando não precisar usá-la...

Equipamento inicial: Colt .38 (6 balas) e Câmera fotográfica.

ASH REAGAN:

O que traria alguém como você aí, Ash? A resposta era simples: sua casa estava sob avaliação do governo. Nesta época, fraude nos impostos era algo grave, podendo tirar até gente como Capone de sua cama macia. Entretanto, Ash, você não era um criminoso. O problema é que você não tinha dinheiro para manter todo o luxo que a mansão de sua família valia. Sendo assim, você teve de sair por uns dias para que o pessoal da receita viesse avaliar tudo e te dar o troco.
Você poderia ter ficado em um hotel no centro de Arkham, mas todos estavam meio que lotados e, além disso, ter você por lá traria perguntas às mentes das pessoas. Você não quer ver o nome dos "Reagan" jogado na lama, não era? Era melhor manter a discrição e ficar fora do radar dos jornais... até lá, você resolveu ficar no 502

Equipamento inicial: Faca de Sobrevivência, Bússola, Mapas e alguns artefatos de valor.

DR. GREGORY KING:

Retornou há pouco tempo para Arkham, mas já era bem falado. Afinal, Arkham era uma cidade muito pequena e sem importância e a presença de alguém de Stanford certamente chamaria a atenção. Logo, os holofotes da comunidade médica de Arkham estavam apontados para o médico manco... e foi exatamente isso que o levou para o Hotel Galford, no quarto 503.
Neste mesmo dia, um homem foi até o seu consultório e pediu que você o acompanhasse, pois o seu patrão estava muito doente. O velho estava hospedado no Hotel Galford e logo após analisá-lo, você podia perceber que ele estava com Tuberculose... uma doença fatal até aquele momento. Após receitar tudo o que tinha de receitar, você achou melhor se hospedar por uns dias ali e acompanhar o quadro do seu paciente, mesmo acreditando que ele não tivesse muito mais tempo.

Equipamento inicial: instrumentos médicos, kit para pequenas cirurgias, equipamento de primeiros socorros (aproximadamente 2 doses) e clorofórmio.

JACK WALKERS:

Você dirigiu o carro e levou seu chefe até o Hotel Galford, mesmo sendo péssimo motorista. Depois, ele pediu que você buscasse sem violência o médico de Sanford para analisá-lo. Seu chefe estava fraco e você teve de trazê-lo na surdina, pois ele temia que o resto da gangue ou os outros chefes de família vissem o estado do senhor Copolla. Porque o seu chefe escolheu você? Bem... Além de ser um dos mais aptos a protegê-lo, as pessoas tendiam a não gostar de você. Então, seria mais difícil você dar com a língua nos dentes.
Depois de buscar o médico e ele analisar seu chefe, o resultado era de que o velho talvez morresse logo. Porém, o Sr. Copolla podia contar com poucas pessoas para substituí-lo e... você certamente não seria um deles. O velho tinha dois filhos, Lui e Andres... e ele sabia que s dois poderiam começar uma guerra dentro da família para tomar o poder. Enquanto isso, sua missão era simples: proteger o chefe.
Você foi alocado num quarto menor, que ficava dentro do apartamento alugado pelo Senhor Copolla e seus equipamentos estavam escondidos... bem escondidos no quarto 504.

Equipamento inicial: Soco inglês, Garrote, Metralhadora Thompson (tambor de 50).

JOHN SMITH:

A vida de detetive nesta época era bem mais tranquila do que no mundo contemporâneo. Especialmente porque não existiam ainda câmeras de vigilância e nem rastreadores por satélite... então quando você queria pegar a sua mulher te traindo, você tinha que chamar um "Private Eye" para fazer o trabalho. Era mais caro, mais demorado e com menos garantias, mas... se você achasse alguém com talento, a "vadia" estava ferrada.
E você foi contratado por um homem rico chamado Santino para seguir a sua esposa. O homem era um rico empresário em Arkham e estava viajando a negócios para algum lugar na Europa. Ele já desconfiava da infidelidade de sua esposa, a cantora Nina Santino e dessa vez queria ter certeza.
Você seguiu Nina até o local e viu que ela se encontrou com um homem ali... mas só se encontrar não configurava nada. Você precisava de provas, de mais coisas para mostrar ao Sr. Santino e garantir a sua reputação e os outros 50%. Então você se hospedou para se preparar, no 505...

Equipamento inicial: Máquina fotográfica e Colt M1911 .45 automatica (7 tiros)

TODOS:

Todos estavam fazendo o que vieram ali para fazer. Era por volta de 20h15 quando o jantar foi anunciado. Todos desceram para o salão de jantar... além de vocês, a Sra. Santino e um cavalheiro também estavam na sala, além de um outro casal que sentou-se no centro e um outro sujeito reservado que serviu-se de salada e sentou-se no canto.

CENA 1 Restaurante

O jantar parecia delicioso. Muitas opções eram ofertadas pelo buffet, além de o à la carte possuir excelentes opções. Os personagens então decidiram começar a comer...
Foi quando um barulho veio da cozinha. O barulho de uma bandeja caindo e quebrando diversos cristais caros... aquilo seria apenas ordinário se logo após, um relâmpago caísse e as luzes todas se apagassem.

Os garçons logo se apressaram a trazer isqueiros e acender as velas que ficavam no centro da mesa, se desculpando pelo infortúnio. Então, outra coisa macabra aconteceu...

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!

Um grito grutual veio da cozinha! Como se alguém tivesse dado o último grito por sua vida ou algo assim... e aquilo provocou o grito da Sra. Santino também, que assustada, se abraçava no braço do amante...

As luzes não voltavam... e algo dizia que não voltariam tão cedo...

Nota: Nenhum de vocês se encontra com equipamento nenhum, muito menos armas. Todos os seus pertences estão nos seus quartos.

O jogo começou...
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Mensagem  Ricardo Sato Dom Ago 07, 2016 8:33 am

Arkhan,Ashton sabia que a família de sua mulher tinha ligações ali,seu sogro trabalhou por muitos anos no museu mas ele mesmo tinha passado por ali poucas vezes.Depois de entregar o livro ele havia ligado para casa para saber notícias e teve uma péssima.

Alô,Paltin está cortando um pouco repita por favor.....

Senhor temos agentes da receita federal aqui,eles estão checando a casa.

Mas que droga....sabia que a insistência de meu pai em usar a propriedade ainda ia me causar problemas,por mim teria me mudado para aquele apartamento mais ao sul,mas nãããoooo "tenho muitos amigos em Nova York,seria um escânda-lo".
Sabia que aceitar isso me traria problemas depois,mas não tenho nada a esconder,pegue meus contra-cheques e os documentos das coisas de maior valor que são de meu pai,aproveite e ligue pra ele.

Claro senhor,mas não seria melhor o senhor ligar?

Não,vai ser a desculpa perfeita pra ele tentar resolver meus problemas com uma vaga em seus negócios...já tenho problemas demais com ele sem ser meu chefe.
Vou ficar por aqui mesmo,se lembra daquele hotel que fiquei a alguns anos...Galford,acho que o número dele deve estar na minha agenda,se algo mais acontecer me ligue.


Sim senhor,até logo.

------------------------------------------------------------------------------------------

Chego ao hotel,ele me lembra um pouco minha estadia na Romênia,penso se não é hora de voltar a viajar pelo mundo,posso traduzir em muitos lugares,ou mesmo voltar as aventuras...ainda há tanto a ser descoberto.
O tempo enevoado me lembra de casa também e isso não me incomoda mais,entro e vejo que o recepcionista não é mais o mesmo,promovido,demitido?
Era um bom rapaz,espero que seja o primeiro,largo minhas coisas no quarto,ainda pensando em minhas velhas viagens olho para minha faca me lembrando das selvas da índia e ponho a leitura em dia,Dickens.

Logo já era hora de jantar,passo por alguns hóspedes e os cumprimento sem nada falar antes de me sentar,a cozinha continua boa como sempre,penso em fumar um charuto,só faço isso raramente mas a situação me parece apropriada.
É quando vem o primeiro grito e as luzes se apagam,acendo a vela e me levanto enquanto os funcionários fazem o mesmo.

Quando as luzes tremeluzentes banham o local um novo grito urge no ambiente,primeiro pensei que fosse um acidente leve mas esse segundo grito eu conheço muito bem,já ouvi muitas vezes...alguém lutando para se agarrar a vida.
Tomo a faca da mesa,não é muito mas ao menos é algo,e sigo naquela direção,alguém poderia ter se queimado ou cortado gravemente e cada segundo contava...mais que um cavalheiro,eu sou um cavaleiro,era melhor ajudar.


Última edição por Ricardo Sato em Seg Ago 08, 2016 8:55 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lib Seg Ago 08, 2016 8:15 am

Impossível seria, para mim, negar a grande excitação que tinha em meu peito quando finalmente avistei as paisagens pitorescas de Arkham, minha cidade natal. Embora a tenha deixado com júbilo há alguns anos, ansioso por aventurar-me nas estradas desafiadoras da medicina, o mesmo júbilo agora me assola. A saudade de casa é, creio eu, uma doença tão debilitante que deveria ser igualmente estudada por meus colegas e eu. Talvez pior, pois não há para essa remédio que lhe aplaque totalmente. Por isso, a alegria transbordava de meu ser quando finalmente cheguei ao meu lar.

***

Já habituava-me aos ares do Arkham quando a figura carrancuda entrou em meu consultório médico. Ele me convidou a segui-lo, algo que relutei em aceitar. Ele disse que seu patrão estava acamado e que fora designado para buscar minha ajuda profissional. Notei as queloides acentuadas nos nós dos dedos de sua mão, e não pude deixar de cogitar que aquele homem, de aparência fechada e com a boca puxada em escárnio, era do tipo inclinado à violência. Por tanto, ainda que temesse pela minha vida, apanhei minha valise, tomei-me de minha bengala de carvalho escuro, e manquei dolorosamente até seu carro.

No caminho, sentado confortavelmente no banco de trás, sacudindo-me pelo balançar do veículo, fiz tentativas infrutíferas de iniciar contato com o estranho. Mas ele nada me disse e, admito, não insisti.

***

"Temo que não tenho boas notícias, Sr. Copolla". - Minha voz soou excessivamente lutuosa naquele quarto de hotel. Guardei meu estetoscópio de madeira na minha bolsa enquanto revirava alguns de meus frascos médicos. - "O sr tem tuberculose". - Falei de forma direta.

Notei, de forma discreta enquanto insistentemente buscava o medicamento em minha valise, que o homem abriu um sorriso leve. Talvez, penso eu, apreciando a ironia que a vida lhe presenteou. Talvez estivesse pensando que "entre todas as coisas que já tentaram me matar, vai ser a doença quem finalmente fará o serviço". Não me apeguei a tais conjecturas inúteis. Coloquei o pequeno frasco na mesa e me dirigi ao homem que havia me buscado em meu escritório, supondo que este seja o responsável pelo bem estar do enfermo.

"Faça com que ele tome esse medicamento. Vai abrir-lhe o apetite. Ele precisa se alimentar. Bem. E precisará de repouso absoluto." - Suspirei. - "Permita-me ser realista, sr. Copolla, o prognóstico não é bom. Em seu lugar, eu faria os arranjos necessários..."

Levantei-me, agarrei minha bengala, e retirei-me mancando apressadamente, temendo que aquele homem de aspecto desagradável resolvesse punir o mensageiro.

***

Dado a hora avançada optei por ficar hospedado no hotel. Deitei na cama, massageando a perna com um unguento para aliviar a dor. Ao badalar da oitava hora da noite, vesti-me e preparei minha vestimenta para o jantar. Durante o jantar, tentei puxar assunto com os outros presentes. A maioria deles eram pessoas interessantes e amistosas, com as quais teria prazer em passar longas horas debatendo. Mas fomos interrompidos pelo apagar das luzes. E, logo depois, pelo grito.

Apanhei minha bengala e manquei até a cozinha. Alguém pode ter se ferido, e minhas habilidades médicas poderiam ser necessárias.
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Mensagem  Leo Rocha Seg Ago 08, 2016 3:31 pm

Arrow E então o senhor quer que eu a siga e comprove o adultério, certo? Eu estou apenas confirmando o serviço para que não haja mal entendidos. Eu não vou ferir a sua senhora, tampouco o "amigo" dela. Eu não faço esse tipo de serviço. Também não o ajudarei a fazer, caso decida cometer alguma besteira. Dito isto, aqui está a minha proposta de pagamento para um trabalho deste tipo e com a discrição necessária para um homem em sua posição.

Ele concordou com os termos e eu me vi iniciando mais um trabalho de comprovação de adultério. O que me chamava a atenção neste trabalho, em especial, era o fato dele envolver a cantora Nina Santino e seu rico marido. Eu confesso que não tinha expectativas de que esse trabalho me traria mais dor de cabeça do que qualquer outro, mas se fosse algo fácil provavelmente não iria aparecer para mim...

Eu comecei o trabalho de acordo com o padrão. Levantei a agenda da investigada e fui ao encontro dela. Mantive uma distância segura e busquei acompanhar os passos dela discretamente.

Ás 13h ela esteve em um programa da rádio nacional, onde cantou algumas músicas e respondeu a algumas perguntas. Isso durou até umas 15:30h, quando ela desceu e entrou em um carro que a aguardava na entrada do prédio.

O carro seguiu cautelosamente pelas estradas vicinais, até sair da cidade e adentrar no espaço de uma imponente construção no sopé da região montanhosa da cidade. Assim que alcança a portaria do hotel, o carro para e a Sra. Santino desce agradecendo ao motorista pelo transporte. Em seguida, ela se dirige a um homem que fumava na entrada do hotel. Ela se aproxima e pede que ele acenda seu cigarro. O homem o acende e ela agradece antes de seguir adiante.

Simples, não?

Na verdade, é preciso olhos treinados pra perceber algumas coisas... A Sra. Santino não desceu procurando alguém para acender seu cigarro. Na verdade, ela sacou o cigarro dentro do carro ainda, se preocupando em deixá-lo aparente ao se aproximar do homem. O homem, com um porte atraente para uma mulher no nível dela e com um marido velho e rico, fumava ansioso na porta. Quando o carro estacionou ele já tocou o bolso esquerdo, de onde depois retirou o fósforo. Durante o tempo em que ele acendeu o cigarro, ela o olhava nos olhos, sendo retribuída por ele, que parecia pouco se importar com o fato de quase queimar os dedos no fósforo.

Mas isso tudo é pouco concreto em um tribunal e eu não vivo de deduções.

Desci do carro e segui rumo à recepção. Parei no vasto lobby um pouco para reparar na arquitetura e dar um tempo para que ela não me notasse tão próximo. Me aproximei displicentemente da recepção e tentei ouvir qual era seu quarto enquanto aguardava o meu atendimento. Por fim, sabendo que o Sr. Santino havia se comprometido a pagar as contas da investigação, pedi um quarto, sendo acomodado no 505.

Eu não queria chamar muito a atenção, então deixei que o Bellboy subisse com a bagagem (uma mala pequena, onde estavam a minha câmera e arma, além de algumas roupas) e fiquei circulando casualmente pelos pavimentos do lugar, mapeando áreas interessantes para pegar algum flagrante e pessoas que talvez soutassem a língua ou facilitassem um pequeno processo de investigação.

No horário do jantar, eu me acomodei em uma mesa no canto do salão de jantar e me mantive usando o tom que condizia com a história que contei desde que cheguei ali: um homem de negócios que procurava avaliar algumas propriedades na área e que estava ali verificando como era o tempo naquele período. Isso serviria, inclusive, como justificativa para quando eu passasse a andar com minha máquina fotográfica.

Eu jantava tranquilamente, observando a afinidade entre a Sra Santino quando um barulho surgiu na cozinha. Nada demais, não? Eu também pensei isso até que trovões e a luz apagando me fizeram sentir a mesma sensação de anos atrás, quando eu parei em frente a uma casa macabra em Nova York... Um segundo grito, desta vez parecendo alguém em seu último momento de vida, me fez perceber que eu não estaria em um serviço simples.

O sujeito manco que chegara mais cedo acompanhado de um homem com pinta de capanga foi o primeiro a reagir, correndo na direção do grito. Eu fico entre o trabalho e o antigo hábito policial de me jogar no meio de um pedido de socorro.

Mas a pior coisa pra um detetive é ganhar visibilidade demais, então, eu me mantenho sentado apenas tentando observar o que irá ocorrer.
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Mensagem  Renata C. Ter Ago 09, 2016 10:01 am

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Bem.. não havia sido da forma como imaginara... Mas ainda assim, Louise tinha a sua primeira pauta! Não era muito atenta às fofocas sobre os famosos, nunca lhe chamou atenção, assim como as revistas de fotonovelas.

Na verdade Louise sonhava poder fazer matérias mais interessantes, que pudessem levar informações relevantes para as pessoas.

Mas, como ainda era uma simples secretária no jornal, ter sua primeira pauta era algo fantástico!

Arrumou suas coisas e partiu em direção ao hotel.

Como sempre, uma mulher viajando sozinha atraía olhares de desaprovação de todos os lados. Mas ela já era acostumada a ter eles a sua volta por onde passava. Tanto pela sua maneira de vestir, de usar os cabelos, como se portar...

Naquele momento que descia do taxi, arrumava os cabelos que ficavam em sua maior parte escondidos por chapéu. Já não era mais Louise Coulbert, e sim Catharine Jackson, ornitóloga. E foi assim que ela se apresentou. Estava ali somente de passagem, pois dali a alguns dias partiria em expedição.

Não iria mentir, estava extremamente ansiosa.

A arma estava no fundo da mala mais por hábito, andar sozinha tinha seus perigos. Mas não era como se Louise pretendesse usá-la.

----

E naquela noite, ao descer pro jantar, estava mais interessada em olhar tudo ao seu redor do que no jantar propriamente dito, embora tudo parecesse delicioso.

Já ensaiava aproximar-se de Nina depois do jantar, dizendo ser uma grande fã, quando.. as luzes se apagaram.

E, depois disso, veio um grito horrível. Alguém tinha se machucado na cozinha?

Louise não levantou de imediato, pois ainda tentava entender o que havia acontecido. Tentava enxergar à luz fraca das velas as pessoas que estavam ali.

Ela não se moveu do lugar onde estava, apenas aguardou.
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Mensagem  Gláucio "Speedy" Gonzales Qui Ago 11, 2016 1:39 pm

Mais uma noite calma em Arkham, sorrateira e doentia cidade. Meu sonho se realiza nesse lugar, meramente pelo fato de quem é proibido beber. Hoje, eu dirijo. Não sou nenhum piloto de fuga... Mas é melhor me manter sempre alerta. Sempre é o que faço, dirigir, proteger e descontar tudo em homens que desagradam o Sr. Copolla.

Família, é isso que a máfia representa.

***

Eu precisava de um médico, alguém que pudesse realmente verificar o que ele tinha, o sujeito parecia ser gentil e um tanto frágil e debilitado de uma das pernas quando o convidei. Ele parecia um sujeito esperto, olhou para mim e sabia que teria problemas se não me seguisse.

-Sr. Copolla esta muito doente e precisa de ajuda.

Ele parecia um sujeito até gentil. Mas não é meu ramo, não vim aqui conversar. Sou apenas o motorista. Eu via pelo retrovisor que o pobre e fraco doutor não conseguia se manter muito tempo ajeitado no banco. Preciso aprender a dirigir melhor e era mais um motivo para eu não conversar.

***

O pequeno médico examinou, quantas coisas ele media por ali? Ouvia o coração e de repente ele sabia o que o meu chefe tinha.

Incrível, o sujeito também trazia más notícias, ao que parece meu chefe estava para morrer.

Ele me entregou um frasco em seguida, dizia que isso faria ele comer melhor. Guardei em meu bolso enquanto ouvia o comentário com pesar do doutor. Se ele estava morrendo, nós temos um problema.

Me sentei ao lado dele, em uma cadeira.

-Chefe... Acho que vai precisar tomar isso e irei te trazer o jantar.

***

Desci as escadas, meio tenso. Pensei muito o quanto esse lugar seria diferente se legalizassem as bebidas. Me disseram uma vez que se ela é ilegal, fica mais cara. Não entendi exatamente como isso funciona, mas é o que dizem que amplia os lucros. Leis... Eu realmente não sei como funciona e não me importa, só tenho uma missão de um bom soldado.

Dei o remédio do chefe, depois desci para jantar e levar comida para ele na cama. Algo que parecia ser simples, mas que nessa hora se complicou. As luzes apagaram, ouvimos um grito.

Eu rapidamente peguei uma faca, na hora que escutei, prontamente eu me abaixo perto da mesa e penso que talvez Lui e Andres queriam terminar mais cedo com a vida do velho antes de assumirem e já fizeram uma vítima... covardes. Eu me amaldiçoo por não ter descido com a Thompson!

Se aquele médico teve algo haver com isso, eu juro que vai mancar das duas pernas...
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Mensagem  Scorpion Sex Ago 12, 2016 1:30 am

Ora, ora... parece que temos heróis aqui, não é? Sendo assim, Jack e Ash se armam com... facas de prataria(?) que não apresentavam lá um grande corte. Afinal, o hotel era um local chique e vocês certamente não comiam com cutelos ou facas de carne. Junto de vocês vai o bom médico, mancando com a sua bengala elegante e o gerente.

Gerente: Senhores, creio que não há necessidade... apenas o Doutor, talvez...

Mas isso não impediria vocês, não é mesmo? Então os quatro entraram na cozinha pela porta dupla no estilo velho-oeste. As luzes estavam todas apagadas e era muito difícil enxergar lá dentro. A trupe contava apenas com uma vela, trazida pelo próprio gerente.

Quando entraram na cozinha, vocês podiam ver as bancadas de metal, com diversos artifícios de cozinha pendurados, como conhas e escorredores de espaguete, tudo em metal. Havia também uma porta ao fundo e uma ao lado.

Gerente: Se as luzes não voltarem logo, teremos de pegar algumas lanternas. Acredito que na sala de caça tenhamos algumas e... o que foi isso?

O que era aquilo? O primeiro a pisar foi Ash. Fez um certo barulho gosmento. Quando olhou para o chão e o gerente abaixou um pouco a vela, os heróis podiam ver... um líquido escuro que formava uma poça sob o sapato de Ash e depois seguia, como se algo tivesse sido arrastado dali, fazendo uma curva para trás de uma bancada. O médico e o capanga já haviam visto daquilo o suficiente para saber o que aquele líquido era... sangue. Humano e fresco... e muito sangue para um simples corte do dedão...

Os heróis então podiam ouvir um barulho estranho... como se algo estivesse rasgando carne e mastigando... e vinha do pórtico à direita na cozinha...

**********************************************************

Enquanto isso, no Salão, John Smith e a srta. Colbert permaneciam quietos em seus lugares. Curioso, pois ambos estavam ali para investigar a mesma pessoa, porém, com objetivos diferentes.

Eles podiam ouvir que a Sra. Santino parecia bem nervosa com tudo aquilo e eles conversavam aos cochichos.

Nina: Por Deus, Michael... o que será que aconteceu?

Michael: Eu não sei, Nina. Mas você não deveria se preocupar tanto.

Nina: Eu estou com medo. Locais assim me assustam! Eu não sei porque você me convenceu a vir até aqui.

Michael: Este local é especial. Bem... vamos subir, então? Já que você está com tanto medo, nós podemos...

Nina: Eu não quero transar, Michael! Como você pode pensar nisso com o que ouvimos agora há pouco?

Michael: Porque não deixamos que o clima lá em cima decida por nós? Hoje você está com uma cara de quem está...

Nina: Você é um porco, sabia?!

A srta. Santino levantou-se, pegou sua echarpe e saiu a passos firmes. Quando Michael pensou em se levantar, ela apenas fez um sinal com a mão...

Nina: Não! Eu não quero falar com você hoje! Estou indo ao bar e minha única companhia será o garçom. E você pode dormir no divã, se quiser... até aprender alguns modos!

Então ela saiu e Michael deu de ombros, levantando o dedo e pedindo outra dose de whiskey ao garçom.
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Mensagem  Ricardo Sato Sex Ago 12, 2016 2:01 am

Assim que piso na cozinha meu pé toca algo viscoso no chão,faço sinal para os outros pararem enquanto a luz da vela chega ao chão...sangue,muito sangue.
O rastro é fácil de seguir mas sem mais luz não da pra saber se a pessoa se arrastou ou se foi arrastada,é quando nos calamos porém que percebemos o barulho....um animal talvez?Estranho,a menos que fosse algo raivoso ou treinado era improvável que atacasse um homem.

Busco rapidamente com o olhar pelas bancadas,por um rolo de macarrão ou mesmo uma frigideira pesada qualquer coisa que funcionasse melhor para afastar um animal descontrolado,se fosse um ataque de animal teria sido algo como um cão grande ou quem sabe um leão da montanha,infelizmente não sei que tipo de animais vivem nessa área.
Faço sinal para que fiquemos em silêncio e começo a circundar lentamente a bancada,apontando ao homem mais forte que vá pelo outro lado,ao passar pelo gerente porém sussuro.

...acho que vamos precisar daquelas lanternas e provavelmente de uma arma.
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Mensagem  Lib Sex Ago 12, 2016 8:09 am

Empertiguei-me ao ouvir do gerente que, talvez, meu auxílio fazer-se-ia necessário. Tomado pelo fulgor inebriante do orgulho juvenil, manquei para dentro da cozinha, convicto de que não estaríamos lidando com nenhuma mazela demasiada complexa. Mas, assim que meus pés foram prostrados firmemente no recinto, meus olhos, ainda pouco adaptados à escuridão do lugar parcamente iluminado pelas velas, pouco puderam ver. Mas minhas narinas? Ah, o cheiro! A familiaridade cruel do odor que tantas horas passei em contato durante meus estudos. A repugnância fascinante do aroma indescritivelmente familiar, como ferro. Como ferrugem. A cruel ironia de que as máquinas mais perfeitas que caminham nesse planeta tenham, em suas veias, lubrificantes tão férreos quanto qualquer automóvel das vielas imundas.

Tão familiarizado estava eu com tal aroma que não fui pego de surpresa em absoluto quando o gerente baixo as velas e se deu conta de que estavam pisando em rastro de uma poça de sangue. A poça, entretanto, seguia padrões obtusos. Alguém fora arrastado implacavelmente, deixando no piso o rastro que escarnecia de nossa humanidade, tal qual as existências ruderais escarnecem de nossos conceitos de civilidade.

Manquei mais um passo a frente, mas o fui logo impedido pelo homem que primeiro havia se lançado até os obscuros e desconhecidos perigos da cozinha, pois havia, também, ao fundo, o som hipnótico e aterrador de carne sendo rasgada e mastigada. Não o som familiar, que temos ao sentarmos na mesa de jantar, mas um som oriundo de profundezas obscuras da imaginação. "Acho que vamos precisar daquelas lanternas e provavelmente de uma arma", disse o homem, e essa ideia fez encolher-me e senti um arrepiar na espinha.

Com cuidado, evitando o que poderia vir a ser um acidente tragicamente cômico caso minha bengala escorregasse no sangue fresco, contornei o bloqueio do homem a minha frente e coloquei-me de cócoras na região onde a poça de sangue se acumulava. O local do ataque, não seria difícil deduzir. Buscava, mesmo sob tão parca luz, algo que denunciasse o agressor. Ataques animais tão violentos deixam pelos, pegadas, garras ou mesmo dentes para trás. Se eu conseguisse encontrar algo do tipo, saberia que animal poderia ser o responsável por tal bestialidade irracional.
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Mensagem  Renata C. Qua Ago 17, 2016 9:33 am

Louise observava o casal, tentando disfarçar. Eles pareciam entrar em uma discussão.

A jovem tentava analisar a situação, pelo que conseguiu ouvir, Nina parecia furiosa.

Aquele sujeito era estranho. Apesar do que acabara de acontecer, parecia completamente calmo.

Logo a sra Santino saía, e mencionava que iria ao bar.

Louise respirou profundamente. Parte dela queria ir ver o que aconteceu na cozinha, visto que até então, as pessoas que estavam jantando e foram até lá ainda não haviam voltado.

Tinha mais a cara de... um furo de reportagem de verdade, por assim dizer.


Por outro, Nina era o motivo dela estar ali. Seu chefe estava pagando sua estadia para que tivesse uma reportagem do escândalo de Nina, não.. seja lá do que estava acontecendo ali na cozinha.

Ajeitou a roupa ao se levantar, e caminhou na direção do bar. Pensava se deveria ir buscar a câmera fotográfica, mas primeiro tentaria falar com a Nina.
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Mensagem  Leo Rocha Qui Ago 18, 2016 9:21 pm

Está escuro no salão de jantar, mas um bom detetive consegue fazer boa parte de seu trabalho em condições como essa.
Eu percebo a discussão entre o "casal" e o que escuto confirma minhas suspeitas. Parece que terei que dar más notícias a mais um marido enganado.
Pior pra ele.

A Sra. Santino se levanta e veta a intenção de seu "amigo" em acompanhá-la.
Quase ao mesmo tempo, uma jovem que tentava disfarçar o interesse na conversa do casal se levanta e segue atrás dela.
Seria uma concorrente? Uma fã? Ou outra coisa?
Fosse oque fosse, a garota não tinha tanta experiência pela forma como levantou correndo e como a percebi logo de cara.
Eu só espero que ela e esse blackout não atrapalhem o meu trabalho.

Por falar nisso, os homens que seguiram até a fonte do barulho não retornaram ainda.
Será que alguém teve uma síncope na cozinha e gerou um acidente?
Como eu não sou mais um policial, não tenho mais a obrigação de ir atrás e prestar qualquer auxílio.
Eu não tenho mais que ver crianças mortas.
Eu agora só tenho que seguir mulheres adúlteras e contar sobre seus amantes para homens velhos e ricos que sabem que já são traídos.
Pensando nisso, eu levanto calmamente, seguindo em direção ao quarto da Sra. Santino.
Seria interessante encontrar algumas evidências lá de que o casal está hospedado no mesmo quarto.
No caminho, passarei em meu quarto para pegar a máquina e a arma e registrar tudo.
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Mensagem  Gláucio "Speedy" Gonzales Sex Ago 19, 2016 1:30 am

"Vão precisar do médico?"

Hum... Isso não é nada bom...

Me levanto devagar, alguém pode estar mirando o chefe e tentando me distrair cortando as luzes. Melhor eu subir e ver como estão as coisas.

Tento me esgueirar até a escada, antes de deixar a mesa ao notar que a faca é praticamente uma versão para crianças e velhos eu me ajeito pegando um garfo que não falharia se eu precisar.

Vou ficando bem atento às janelas enquanto me aproximo da escada e especialmente da entrada da cozinha. Tenho de chegar até os quartos de novo, com cuidado.

Ando atento para subir.

Minha preocupação é com o médico entrando na cozinha também, seria uma armadilha? Teriam eles me visto mais cedo?

Vou subindo, de costas para parede e pronto para correr se eles chegarem atirando.

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Mensagem  Scorpion Sáb Ago 20, 2016 7:03 pm

NA COZINHA:

Ash e o Doutor ainda continuavam ali, enquanto o grandalhão se esgueirava para fora, passando pela porta dupla. Os dois então continuavam ali na companhia do gerente. Ash sugere que eles deveriam pegar armas na sala de caça.

Gerente: Por Deus, senhor! Tanta coisa pode ter acontecido aqui! Não acha que está sendo muito precipitado? Hóspedes andando armados pelos corredores como se fôssemos um bando de gângsters? Não creio ser uma boa idéia...

Enquanto Ash sofria com as explicações do gerente de que aquilo não era um filme de Frank Capra, o médico concentrava mais da sua atenção em descobrir indícios sobre o que poderia ter passado por ali. De fato, não havia pêlo ou garradas no chão... e pelo ângulo que o sangue espirrara, o ataque só poderia partir de um lugar...

Uma substância gosmenta e meio clara cai sob a mão que o médico se apoiava em sua bengala. Ele olha para cima e pode ver marcas de garras no teto e uma espécie de muco onde as garras foram colocadas. O espaçamento entre as garras sugeria algo aproximadamente do tamanho de um aligátor da Flórida... mas não haviam aligátores nas montanhas... e aligátores não subiam pelas paredes, subiam?

O barulho de mastigação cessou e uma espécie de som, como se algo estivesse se arrastando, mas de maneira rápida surgiu! Os três só não sabiam de onde vinha e para onde ia...

********************************************************************
NO BAR:

CENA 1 The-Library-Bar-High-Res-680uw

No bar, a jornalista adentrou, poucos minutos depois da Senhorita Santino. A cantora estava sentada num dos bancos do balcão bebendo uma algum destilado transparente e fumando um cigarro com uma longa e charmosa piteira. Quando viu a morena entrando, ela apenas olhou de lado e voltou-se para frente, fitando o nada e curtindo o seu cigarro.

O barman então se prontificou a atender a jornalista.

Barman: O que deseja, madame? Nós ficamos abertos até as 4 horas.

Então Nina se meteu na conversa.

Nina: Martini pra ela também, pode ser? Eu pago...

Olhou de volta para a jornalista.

Nina: Se ela está sozinha num hotel de Lua-de-Mel como estes, deve estar com o mesmo problema que eu. O que o idiota aprontou, honey?

*************************************************************
NO 5º ANDAR:

John subiu antes de Jack. Ele foi até o seu quarto, pegou o seu revólver e a sua câmera fotográfica para poder ir até o quarto da senhorita Santino. No caminho, ele cruzou com Jack, que estava indo em direção ao quarto do seu chefe.
Quando Jack finalmente entrou, John conseguiu chegar até a porta da senhorita Santino para destrancá-la e...

"A porta já estava destrancada".

Coincidência, sorte ou algo estranho? Aquilo dependia de John decidir.
O quarto da srta. Santino era bem mais espaçoso que o dele. Uma verdadeira suíte presidencial. Havia uma enorme banheira no canto, além de um guarda-roupas que ia de ponta a ponta do quarto. A cama poderiam dormir quatro pessoas tranquilamente... Havia uma garrafa de champagne dentro duma bacia de gelo. Quatro malas enormes estavam no chão do quarto, 3 trancadas com cadeados e só uma aberta, com roupas espalhadas.

Entretanto... algo estava muito estranho ali... John tinha aquela sensação de que alguém... ou algo... o observava...

Algumas portas ao lado, Jack entrava no quarto. Tudo escuro, como era de se esperar, mas ele não ouvia o barulho do seu patrão. Ao entrar no quarto, podia ver que o velho estava deitado na cama... mas havia algo de... macabro?
O velho estava bem mais pálido que o normal e... frio... como um cadáver.

A boca entreaberta e a cabeça tombada para o lado...

Jack então percebeu que a porta estava destrancada quando ele chegou... mas não se lembrava se chegou a ter trancado quando saiu, ou não...
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Mensagem  Leo Rocha Seg Ago 22, 2016 11:35 am

Sabe aquela sensação de que vem merda grande por aí?

Pois é... Essa é a sensação que eu tenho quando eu entro no meu quarto e carrego a minha arma. Coloco mais algumas balas nos bolsos e pego minha câmera repetindo pra mim que é um trabalho como qualquer outro e que agora não é hora pra ficar com medo do escuro.
Eu saio do meu quarto e encontro o homem com cara de capanga. Ele consegue a incrível façanha de destoar tanto daquele lugar quanto um tubarão no derby.
Eu o cumprimento:

Arrow Boa noite, senhor. Cuidado com as armadilhas que o escuro nos impõe. Eu não estou enxergando quase nada à frente do meu nariz.

Após o breve encontro, eu sigo ao quarto da Sra. Santino e começo a fazer uma revista, tirando fotos de tudo que posso.

Sabe a sensação que eu falei antes?

Pois é... Ela aumentou agora e eu tenho a impressão de que alguma coisa vai saltar da escuridão em cima de nós.
Eu pego a arma no bolso e torço para que seja uma camareira, mas torcer por isto não apaga meu lado racional que diz que nem a pau alguém está arrumando um quarto no escuro.
Eu me mantenho em silêncio, atento.
Dê seu movimento meu amigo. Apareça e diga que é um colega concorrente em busca da mesma coisa que eu...
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Mensagem  Lib Seg Ago 22, 2016 2:03 pm

Enquanto meus distintos companheiros digladiavam-se sobre a necessidade de armas, minha mente científica se ocupava na busca pelo agressor. Abaixado da forma mais confortável que minha perna enferma permitia, via os padrões desenhados pelo carmesim do sangue se abrirem como um pictograma diante de meus olhos, de forma que a direção do agressor se tornou bem conclusiva. Entretanto, ainda que minha análise não tivesse rendido frutos, tornar-se-ia claro no momento em que tivesse sido tocado pela gosma de textura repugnante.

Levantei-me, e me deparei com algo que me fugiu à lógica: Marcas, tal qual garras, marcavam o teto. Que criatura, de tamanho tão imponente era capaz de tal feito? Essa era uma pergunta que não saberia responder, ainda que várias noites tenha adormecido debruçado sobre livros de biologia. Em nenhum dos recantos de minha memória vinha a vaga lembrança da existência de uma criatura, de tal tamanho e porte, que possuísse a peculiar vantagem de andar pelas paredes e tetos, assemelhando-se ao inofensivo lagarto comum.

Manquei, e a dor em minha coxa cortou-me como navalha, o que me fez levar a mão ao local da ferida, e desejar estar na banheira quente, numa vã tentativa de aliviar a dor. Foi nesse momento, durante meus delírios de uma vida sem dor, que o som da mastigação se encerrara. 0 silêncio abismal assolou o local por um segundo que pareceu durar pelo infinito, e mais uma vez eu manquei pelo corredor da cozinha. O som do rastejar começou, e fui tomado de assalto por tal som que saltei em recuo.

"Temos, ao que parece, um ataque de animal selvagem aqui, sr. Gerente..." Eu disse sem tirar os olhos do teto. "Apesar de não ser um doutorando na fauna local, não me ocorre nenhum animal que ande pelo teto--" Aponto com a bengala as marcas de garras. "e que tenha porte o suficiente para atacar um homem adulto." Mantenho minha atenção redobrada, tentando antever um possível ataque. "Não vamos fazer nenhum movimento brusco, cavalheiros. Se esse animal se alimentou de nosso desafortunado cozinheiro, ele não terá motivos para nos atacar se não por se sentir ameaçado. Qual besta atacaria um homem eu não sei, mas não há no nosso reino animal besta que mantenha o apetite com tamanha voracidade após abater sua preza."

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Mensagem  Ricardo Sato Seg Ago 22, 2016 11:35 pm

Ouço ao gerente e ao médico e enquanto meus olhos e ouvidos se deslocam por todo o local em busca daquilo que até então só poderíamos chamar de criatura.Já tendo sido percebidos não havia mais motivos para ficar em total silêncio,em um sussuro minha voz ainda com um leve sotaque inglês apesar de meus anos aqui soa no ambiente.

Senhor gerente,jamais disse que estaria armado,se possuem uma arma alguém do staff deve ser capaz de usá-la não?...De qualquer forma as lanternas serão necessárias caso a luz não volte,se houver uma caixa ou gerador você devia mandar alguém até lá,não sozinho é claro.

E meu caro doutor,viajei boa parte do mundo e tão pouco ouvi falar de um animal assim,mas já que claramente fomos percebídos seguirei seu conselho....a propósito,me chamo Ashton Reagan.


Me desloco deixando minhas costas protegidas pela parede que já chequei estar vazia,me aproximo do fogão onde o funcionário foi atacado evitando o sangue no chão e me preparo para abrir e acender a boca maior com meu isqueiro caso algo realmente avance sobre nós.
O gás ainda deve estar ligado.....aproveito para verificar se a boca já não está aberta,seria um problema acender meu isqueiro se o gás estivesse vazando.
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Mensagem  Gláucio "Speedy" Gonzales Ter Ago 23, 2016 11:39 am

Copolla esta mal...

Os remédios... Será que demorei para dar algum?

Triste... Mas não tenho tempo para isso, não lembro de ter destrancado a porta!

Com isso em mente penso se o velho não foi envenenado.

Então eu ando até onde deixei a minha Thompson.

Faço isso com cuidado para não esbarrar em algum invasor furtivo nessa escuridão, mas se esbarrar fazer questão de não deixa-lo viver.

Alguém deve ter nos seguido, desligado a luz e destrancado a porta! Eu preciso garantir que o médico fique a salvo para me ajudar a salvar o chefe, se ainda restar tempo.

Será que foi um dos filhos dele? Eu rapidamente vou pegar todas as arma e me preparo para resolver isso do jeito que eu puder...

Na verdade da única forma que eu sei, a mais violenta possível para proteger a família.
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Mensagem  Scorpion Qua Set 14, 2016 12:52 am

QUARTO DA SRA. SANTINO

John entrou com a arma em punho. De fato, seu faro de detetive dizia que havia algo de muito errado e estranho ali. Ele podia ouvir o barulho de madeira caindo contra o assoalho e de uma porta de armário sendo aberta.
Ao observar furtivamente, ele podia ver que haviam dois homens no quarto dela e que estavam revirando tudo. Jogavam gavetas no chão e começavam a abrir os guarda-roupas e atirar tudo contra o chão.

???: Mas que droga! Onde está?

???: Se ele nos informou errado, ele é um sujeito morto!

???: Pare de dizer o óbvio e ache logo essa maldita chave! Lembre-se que o tempo corre!

-------------------------------------------------------------------------

QUARTO DO SR. COPOLLA

Jack fica frustrado ao ver que seu chefe está morto, a ponto de ainda se agarrar a fios de esperança que o médico pudesse fazer algum tipo de milagre de ressucitação.

Ele pega as armas que trouxe e fará o quê em seguida?

--------------------------------------------------------------------------

COZINHA

As conclusões do médico assustam o gerente, a ponto de suas pupilas se dilatarem e uma gota de suor escorrer por sua têmpora. De fato, o gerente não parecia ser muito capaz de lidar com aquele nível de estresse. Ele engoliu em seco e então concordou com o que Ash disse.

Gerente: Muito bem... se temos algum tipo de animal aqui, então os mais aptos devem tentar ao menos afugentar a besta. Infelizmente nosso segurança Carl Michaels não se encontra, mas nosso guarda-caças, Pete deve estar em sua cabana. Eu posso tentar entrar em contato com ele. Enquanto isso...

Ele pega um molho de chaves, retira uma e a entrega para Ash.

Gerente: Esta é a chave da sala de caça. Há um rifle para convidados lá e as munições estão no armarinho de trás. Peço que tomem cuidado... no mais, eu irei trancar a cozinha e pedir ao Julian que tranque a saída dos fundos da cozinha.

Dizendo isso, o gerente saiu, um pouco apressado pelo medo.

O barulho do que quer que estivesse ali, não mais existia...
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Mensagem  Ricardo Sato Qua Set 14, 2016 1:50 am

Apanho a chave e a coloco no bolso enquanto tento escutar qualquer movimento,fico algum tempo para me certificar do silêncio.

O som parou mas não acho que o animal esteja espreitando,deve ter saído mas não vi a outra porta se mexer,cuidado pode haver entradas de ventilação ou para o esgoto em algum lugar perto.
Vou me certificar se o cozinheiro está mesmo morto e depois seguir até a sala de caça se quiser me acompanhe doutor,se não o deixarei na sala de jantar antes de ir.

Acendo meu isqueiro e ainda atento ao redor sigo a mancha até onde o corpo estaria,se ele estiver vivo o arrasterei até onde o doutor possa fazer algo,se estiver morto (ou não estiver lá) apenas sigo em minha intensão de pegar o que achar útil e o rifle da sala de caça e me juntar ao guarda-caça quando ele chegar.
Antes de ir porém me certifico de que o gerente realmente trancou a cozinha...ele me parece muito nervoso.
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Mensagem  Gláucio "Speedy" Gonzales Sex Set 16, 2016 2:10 pm

Vi o esguio Doutor caminhar até a cozinha, retorno armado para lá, ele não pode se machucar, se não que irá se ferir sou eu.

Meus olhos se acostumando um pouco mais com a escuridão avanço mais rápido em direção à cozinha, o médico tem de estar bem!

Por favor... Que ele esteja bem!

Desço... o suor na minha testa enquanto imagino minhas unhas serem arrancadas.

Esses malditos devem estar atacando, talvez um dos filhos dele descobriu sobre a doença dele

Estamos perdidos... perdidos...

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