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Ato 2 - A casa da Luxúria, o caminho da perdição.

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Mensagem  Drako Qua Mar 12, 2014 10:37 pm

Ato 2 - A casa da Luxúria, o caminho da perdição.  Ixha50

Dick Grayson, o primeiro Robin e atual Asa Noturna, seguia velozmente para o Hospital de Gotham, ponderando sobre o que estaria acontecendo. Não demorou muito para chegar ao local, foram cinco minutos, como havia previsto. Saltou de sua Asa delta, usando de seus movimentos acrobáticos para chegar até terraço. Pós seu veiculo em espera e seguiu em frente.

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Frente ao Hospital, não notou nada errado. As luzes estavam acesas na recepção, os pedestres seguiam seu caminho normalmente e não percebeu nenhuma reação estranha do lado de fora. Obviamente não deixaria de investigar. Não sabia muito bem o que iria encontrar, mas julgando pelas informações deixadas pelo Batman, algum inimigo estaria lá dentro, e levando em consideração as explosões que ouviu minutos mais cedo, uma bomba também era algo a se ponderar.

Como todo vigilante treinado pelo Homem Morcego, seguiu sorrateiramente pelo recinto. Novamente não viu nada estranho, ou pior, não viu absolutamente nada. Não vira ninguém pelos locais da qual passou. Continuou seguindo até que ouviu um som. Não um som qualquer, mais algo rítmico. Uma musica, na verdade.

Seguiu o rastro sonoro até chegar a porta do refeitório, que ficava no andar mais baixo. Era uma musica eletrônica, como a de uma raive, rítmica, tocava alto o bastante para passar pela grande porta do aposento. Uma festa, em um hospital, aquela hora da noite? Só de ser uma festa em um local da qual o silêncio devia predominar já era estranho o bastante.

Não esperou mais e abriu a porta. O que veria a seguir faria com que Sodoma e Gomorra parecessem cidades pudicas.

A cena era descrita como uma orgia bizarra, entre todas as pessoas que estavam no local. Médicos, enfermeiras, pacientes, funcionários, de todas as idades, de todos os sexos. Homens com mulheres, Homens com Homens, Mulheres com Mulheres. Jovens com Idosos, com pessoas enfermas, com pessoas mutiladas, etc. Eles faziam sexo pelo chão do refeitório, que tinha uma luz azul meio escura, como se tivesse pouca potência. Era tudo muito sujo, e muito imundo, como se eles já estivessem nessa loucura há horas seguidas sem parar. Seus rostos eram um misto de satisfação e exaustão.

Asa Noturna ficou perplexo por um bom tempo, até que finalmente notou um homem sentando, em um palco montado de forma improvisada. Acompanhado de uma linda mulher e com um drink na mão, ele assistia a tudo, com uma clara satisfação estampada em seu rosto.

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Mensagem  Convidado Sex Mar 14, 2014 10:35 am

Chegar no hospital foi relativamente rápido. Saio da asa delta usando alguns movimentos acrobáticos e paro na fachada do hospital. Parece tão calmo, tudo funcionando. Nem parece que esse lugar tá sendo ameaçado por um sociopata. Mas não dá pra chegar na recepção e dizer:
-Oi. Eu sou o Asa Noturna. Talvez tenha uma bomba nesse hospital, mas fique calma, pois um cara de colante vai salvar o dia.
No mínimo, eu provocaria o panico. Por isso faço algo que eu nunca gostei muito de fazer, mas é necessário: ser sorrateiro. O estranho é que ,ao passar pelos corredores, eu não vejo nada nem ninguém. Mas como? As luzes estão ligadas e tudo parece estar funcionando. Isso não me impede de andar com calma e preparado para qualquer coisa. 
De repente, eu escuto um som: música eletrônica. Eu reconheceria em qualquer lugar. Por anos eu e Bruce invadimos casas noturnas para interrogar criminosos. Essa porcaria tocava direto. Até hoje eu não posso escutar um tustus sem ficar com raiva e pronto pra quebrar a cara de alguém. 
Me aproximo com calma, pois parece ser a única parte do hospital com alguma atividade. Preparo meus bastões para um eventual confronto. Até que eu abro a porta e me deparo com uma cena bizarra: uma orgia indescritível. Sabe qual a pior parte? Não é a cena mais bizarra que eu já vi. Chega perto, mas para alguém que, poucas semanas atrás, foi envolvido numa rede psicótica pelo irmão da ex, isso não é algo incomum. 
O pior é que essas pessoas estão cada vez mais exaustas, pela expressão em seus rostos. Algumas estão mutiladas. E tem um cara olhando sem fazer nada. Ele deve ter, no mínimo, alguma influencia sobre isso. Mas não posso permitir que essas pessoas continuem nessa festa doentia. Elas vão morrer de exaustão nesse ritmo. Rapidamente coloco uma máscara para me proteger dos efeitos das minhas bombas de gás que vou jogando enquanto salto pela sala, para permitir que o máximo de pessoas sejam atingidas em cheio. O anestésico deve nocauteá-los por algumas horas. 
Em seguida, olho para o filho da mãe, já sabendo que alguém capaz de fazer isso deve aguentar um pouco de gás anestésico. Pergunto, em um tom bem mais alto que o meu tradicional, com os bastões a mão:
-Quem é você? E o que quer?

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