Decisões

Mais alguns mafiosos e traficantes eliminados. Gotham deve ter um imã pra atrair tantas pessoas desse tipo.
Mas ao contrário do Batman e sua equipe de vigilantes, Capuz Vermelho não perde tempo em prendê-los, já que logo estarão nas ruas novamente.

Jason chega em um de seus esconderijos, um pequeno apartamento em um bairro do subúrbio de Gotham, derrama o dinheiro que “ganhou” dos traficantes sobra a mesa, senta no sofá, liga a TV e enquanto bebe uma cerveja seus pensamentos vagueiam no passado. Ele lembra do tempo em que era Robin, e de que Bruce sempre falava que a vida vale mais do que tudo, pode até ser verdade, mas não a vida desses marginais, ladrões, estupradores, malucos e por aí afora.

Desde que retornou da morte e viu que o Coringa ainda fazia o mesmo que fez com ele anos atrás, percebeu que os métodos do Bruce eram inúteis, e um dia ele vai perceber isso, e daí quem sabe possam trabalhar lado á lado novamente.

De repente Jason sente um cheiro diferente dentro do apartamento, e sabe que não é de comida estragada, o cheiro começa á deixá-lo sonolento, a porta que ele entrara seria o mais óbvio para uma armadilha caso alguém queira que ele saia, fora que a porta tem três travas, o que daria segundos importantes de vantagem á quem quer que seja.
As duas janelas que tem no pequeno apartamento, são de vidro simples, uma dá pra escada de incêndio, que dá para os fundos do prédio, já a outra dá para um vão entre um edifíco e outro.
Mas nem todos os ensinamentos do Bruce foram em vão, todos os esconderijos que Jason tem, possuem uma saída secreta.
Agora Jason tem que decidir, por onde sairá antes que o efeito do cheiro o faça desmaiar...

"Algum cretino está tentando me desentocar, como se desentoca uma barata... o problema é que o idiota não sabe que o capacete vermelho que eu uso não serve simplesmente pra me fazer parecer o cara mais estiloso da Bat-família, mas também por várias outras funções... como o filtro de ar que eu instalei pra filtrar o gás do riso do Coringa.
Entretanto, porquê bancar o estraga-prazeres? Eu não sou esse tipo de cara. Então, eu vou tornar a festa um pouco mais interessante..."
Jason veste rapidamente a sua máscara, acionando o filtro de ar dentro dela.
Ele então pega uma barra de explosivo plástico caseiro e o instala em sua porta, ligando o fio à parede. Assim, quando alguém a abrisse, a porta explodiria.
Ele então uma metralhadora e finge um desmaio, longe, mas na mira da porta, fazendo um barulho oco quando cai no chão.
Então, Capuz iria esperar quem quer que tentasse entrar pela porta. Se quem quer que fosse sobrevivesse, iria ter de aguentar uma chuva de balas de AK-47 no meio do peito.

Capuz: Diga oi para o meu amiguinho aqui!!!

Capuz Vermelho fica esperando com sua arma alguém entrar pela porta, mas nada acontece, em seguida ele ouve sons como de crianças chorando. Então ao se virar e olhar pra janela que dá para o vão entre dois edifícios, ele vê um casal de criança que aparentavam ter mais ou menos uns sete anos cada, amarradas e dependuradas, cada uma em uma corda separada.

Chorando muito e desesperadas, as crianças gritam. Jason consegue ver um tipo de laser na corda que segura a menina, e aos poucos a corda vai se arrebentando.

Quem está fazendo isso, obviamente quer Jason lá fora, e mesmo para o Capuz Vermelho não seria uma boa visão ver duas crianças morrerem, resta saber se Jason ainda se importa com vidas inocentes...

Jason podia ter muitos defeitos, mas definitivamente não era um cara que podia ter o sangue de crianças inocentes em suas mãos.
Quem quer que fosse aquele que estava ameaçando o capuz, era alguém com algum tipo de acesso de visão dentro do esconderijo de Todd, afinal, como ele poderia saber da arapuca de Jason?
Uma coisa que Jason havia aprendido com Bruce era de nunca deixar vestígios para os inimigos. Bruce tinha o hábito de instalar firewalls no Batcomputador, caso a caverna fosse invadida, como quando Silêncio apareceu pela primeira vez. Jason não tinha computadores, mas tinha bombas pra dar e vender. Esta era sua forma de não deixar vestígios.
Todos os seus esconderijos contavam com explosivos muito bem localizados, normalmente nos sistemas de gás do prédio, que o faria ruir, caso seu esconderijo fosse descoberto...
Sendo assim, Jason aciona o explosivo que deveria dar cabo do prédio em poucos segundos.
Capuz salta pela janela, se agarrando em uma das crianças e enroscando as pernas na outra, fazendo com que o peso de um forte adult arrebentasse a corda e os três caíssem. Com a mão livre, Jason joga o gancho no prédio do lado, fazendo com que ele possa pousar com as crianças em segurança.

Capuz: Caiam fora daqui agora, pirralhos! Isso aqui vai ficar muito perigoso.

Jason então saca uma pistola e sua faca, olhando para seu antigo esconderijo explodindo. Ele procurava quem quer que tivesse feito isso.

Capuz: Muito bem, cretino! Você tem minha atenção! Apareça, pra eu poder meter uma bala na tua fuça e pregar a minha faca nas tuas tripas! Cadê você?!?!?!

Jason então saca uma pistola e sua faca, olhando para seu antigo esconderijo explodindo. Ele procurava quem quer que tivesse feito isso.

Capuz: Muito bem, cretino! Você tem minha atenção! Apareça, pra eu poder meter uma bala na tua fuça e pregar a minha faca nas tuas tripas! Cadê você?!?!?!

Jason estava com uma vontade louca de ver sangue, desde que não fosse o seu, mas ao olhar em volta não acha ninguém. Quem quer que tenha feito aquilo, foi embora antes de Jason ter salvo as crianças.
Com isso, ficara bem óbvio que o oponente o queria fora do apartamento, mas pra que propósito? E quem poderia saber da armadilha que ele tinha colocado na porta? Seria algum meta á mando de alguém?

Mas os pensamentos de Jason foram interrompidos quando recebeu informações no seu comunicador que todos os outros quatro esconderijos que ele tinha espalhados por Gotham, também foram explodidos.

Agora fica esclarecido, mesmo que Jason não estivesse explodido o próprio esconderijo, provavelmente alguém o teria explodido, mas não queriam que Jason estivesse dentro, mas por quê? E quem poderia saber de todos os seus esconderijos, ele fora treinado pelo melhor detetive do mundo e talvez nem mesmo Bruce poderia achar tais esconderijos.

Ele odeia se sentir assim, sem ter uma resposta para o que está acontecendo, mas quem quer que esteja fazendo isso com ele, irá se arrepender e muito.



Jason tira seu capuz expressando muita raiva pela situação, quando sente algo atingir seu pescoço. Ao tirar o objeto que o atingira, viu que era um dardo com algum tipo de substância e que começa á deixá-lo muito fraco, se nada for feito e rápido, ele desmaiará...

Onde eu posto agora, narrador?

Gladiador Dourado escreveu:Onde eu posto agora, narrador?

Por enquanto nesse tópico mesmo. Dependendo da sua ação, te direciono pra outro tópico.

Não havia muito que Jason pudesse fazer naquela situação, mas uma coisa era certa: Ele queria chegar ao fundo de tudo aquilo.
Se o seu atacante quisesse matá-lo ele não teria usado um dardo de longa distância ali, mas sim teria metido uma bala de um rifle de longo alcance em seu pescoço. Quem quer que estivesse atrás de Jason, o queria vivo. Este seria o seu último erro mortal, fosse quem fosse o palhaço.
Desta forma, Jason permitiu-se ser capturado.
Ele queria saber quem estava atrás dele e algo o dizia que ser capturado o levaria diretamente para este maldito.
Jason caminhou e tropeçou pelo beco, até que caiu de cara no chão, mas não antes e colocar a sua máscara bem presa ao rosto.
Quando alguém tentasse tirá-la, haveria uma boa chance de que Jason acordasse e pudesse reagir.
Era um movimento arriscado, mas Jason Todd não conhecia outra maneira de chegar até a raiz daquela caçada...

Jason cai desacordado esperando descobrir quem é o filho da mãe que está por trás disso.

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Algumas horas depois ele acorda algum prédio em Metrópolis. Seu capuz foi tirado mas ele não acordou como esperava. Ao se levantar Jason percebe que estava numa mesa de cirurgia, olha em volta e percebe vários instrumentos cirúrgicos, alguns ainda sujos de sangue.
Ao movimentar a cabeça de um lado para o outro para analisar a sala em que está, ele sente uma pequena dormência no lado esquerdo um pouco acima do olho, ao tatear percebe que foi feito um pequeno corte cirúrgico ali.

Cada vez mais, Jason fica fulo com o que está acontecendo. Seria hora de pedir ajuda de um velho amigo e mentor? Ou alguém de fora da Batfamíla? Ou ainda é melhor ele agir sozinho?

Ainda meio tonto, ele começa á vasculhar as coisas e vê uma maleta com suporte pra dois chips, mas somente um chip ainda estava ali. E o que mais lhe perturba é ver a origem da maleta... LexCorp...

Jason acorda um pouco decepcionado em não ter conseguido acordar com o canalha que o sequestrou por perto... o que o deixa ainda mais nervoso.
Ao perceber que alguma coisa foi colocada sobre seu olho, ele agarra um dos objetos cirúrgicos e se prepara para arrancar o que quer que estivesse ali. Chegou a cogitar pedir ajuda a alguém da Batfamília, mas era melhor não envolve-los nisso. Possivelmente aquilo terminaria em um banho de sangue e ele teria que lutar com um dos seus irmãozinhos ou mentor que tentariam impedí-lo de arrancar a cabeça dos culpados. Melhor deixar o fair-play fora disso...
Ele enfia o bisturi onde o corte foi feito e procura arrancar o tal chip da LexCorp que deveria estar ali.
Depois disso, ele sairia da sala em busca de respostas, agindo furtivamente e com muita cautela.